Jornalista, escritor e palestrante. Escreve às quintas

Opinião|O que Elon Musk quer ao processar a OpenAI


Bilionário tenta correr atrás do rival na corrida da inteligência artificial

Por Pedro Doria

Elon Musk, que até semana passada era o homem mais rico do mundo e agora tem de amargar ser o número dois na lista da Forbes, está processando a OpenAI. Ele foi um dos fundadores da empresa. Uma empresa, sim, mas criada para não ter fins lucrativos com o objetivo de desenvolver inteligência artificial para o benefício da humanidade. A intenção era até mais arrojada: chegar antes de todos os outros à inteligência artificial geral (AGI na sigla em inglês). Ou seja, equivalente à inteligência humana. Musk acusa a companhia dirigida de trair o princípio de não ter fins lucrativos. Há muito para desempacotar nessa história.

Começa pelo fato de que Musk tem razão. Criada sem fins lucrativos, a OpenAI traiu este princípio. Mas existe uma razão para isto ter ocorrido e ela não se explica apenas pela ganância que o olhar simplista sugere.

Musk processa a OpenAI atrás do tempo perdido  Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters
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Os problemas são dois e eles obrigam a OpenAI se tornar uma companhia que gera muito valor. O primeiro é que desenvolver inteligência artificial (IA) é muito caro. Treinar um algoritmo exige um dispêndio de energia imenso, uma quantidade de processamento não usada em mais nenhuma função digital, tudo em chips de última geração. Sem muito recurso à mão não se desenvolve inteligência artificial. O acordo da OpenAI com a Microsoft é, em essência, este. A companhia fundada por Bill Gates paga os bilhões de dólares que investiu não em dinheiro mas em uso das suas máquinas.

O segundo problema é tão delicado quanto. Não tem muito cientista da computação com doutorado em IA no mundo. Eles estão sendo formados todos os anos, mas não são tantos assim. A demanda é farta e a oferta diminuta. Sem esse tipo de cérebro não se desenvolve IA e, ali no Vale do Silício, tem uma meia dúzia de companhias querendo contratá-los às dezenas, se possível for às centenas. Gente com este tipo de valor não se contrata, no Vale, com salário. Porque salário nenhuma paga o tipo de valor em bilhões de dólares que estas pessoas geram para quem as contrata. O que vale, na proposta de contratação, é quanto em participação acionária cada cientista ganha.

São estas ações a garantia de que trabalharão por cinco ou dez anos gerando uma quantidade abissal de valor de mercado para uma companhia e, ao fim, se tornarão milionários. Empregador que não faz oferta neste nível não tem por que achar que vai atrair ninguém.

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A OpenAI foi criada em 2015. Quando a empresa nasceu ONG, não estava tão claro o quanto processamento pesado e expectativa de riqueza dos matemáticos seriam as forças motrizes desta indústria.

Musk disputou poder para ter controle da OpenAI lá atrás e perdeu. Criou agora uma empresa nova para concorrer nesse mercado. Está muito atrasado na briga de trilhões enquanto se distrai com o ex-Twitter de milhões e vê os chineses se aproximando nos carros elétricos. Seu problema é outro.

Elon Musk, que até semana passada era o homem mais rico do mundo e agora tem de amargar ser o número dois na lista da Forbes, está processando a OpenAI. Ele foi um dos fundadores da empresa. Uma empresa, sim, mas criada para não ter fins lucrativos com o objetivo de desenvolver inteligência artificial para o benefício da humanidade. A intenção era até mais arrojada: chegar antes de todos os outros à inteligência artificial geral (AGI na sigla em inglês). Ou seja, equivalente à inteligência humana. Musk acusa a companhia dirigida de trair o princípio de não ter fins lucrativos. Há muito para desempacotar nessa história.

Começa pelo fato de que Musk tem razão. Criada sem fins lucrativos, a OpenAI traiu este princípio. Mas existe uma razão para isto ter ocorrido e ela não se explica apenas pela ganância que o olhar simplista sugere.

Musk processa a OpenAI atrás do tempo perdido  Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters

Os problemas são dois e eles obrigam a OpenAI se tornar uma companhia que gera muito valor. O primeiro é que desenvolver inteligência artificial (IA) é muito caro. Treinar um algoritmo exige um dispêndio de energia imenso, uma quantidade de processamento não usada em mais nenhuma função digital, tudo em chips de última geração. Sem muito recurso à mão não se desenvolve inteligência artificial. O acordo da OpenAI com a Microsoft é, em essência, este. A companhia fundada por Bill Gates paga os bilhões de dólares que investiu não em dinheiro mas em uso das suas máquinas.

O segundo problema é tão delicado quanto. Não tem muito cientista da computação com doutorado em IA no mundo. Eles estão sendo formados todos os anos, mas não são tantos assim. A demanda é farta e a oferta diminuta. Sem esse tipo de cérebro não se desenvolve IA e, ali no Vale do Silício, tem uma meia dúzia de companhias querendo contratá-los às dezenas, se possível for às centenas. Gente com este tipo de valor não se contrata, no Vale, com salário. Porque salário nenhuma paga o tipo de valor em bilhões de dólares que estas pessoas geram para quem as contrata. O que vale, na proposta de contratação, é quanto em participação acionária cada cientista ganha.

São estas ações a garantia de que trabalharão por cinco ou dez anos gerando uma quantidade abissal de valor de mercado para uma companhia e, ao fim, se tornarão milionários. Empregador que não faz oferta neste nível não tem por que achar que vai atrair ninguém.

A OpenAI foi criada em 2015. Quando a empresa nasceu ONG, não estava tão claro o quanto processamento pesado e expectativa de riqueza dos matemáticos seriam as forças motrizes desta indústria.

Musk disputou poder para ter controle da OpenAI lá atrás e perdeu. Criou agora uma empresa nova para concorrer nesse mercado. Está muito atrasado na briga de trilhões enquanto se distrai com o ex-Twitter de milhões e vê os chineses se aproximando nos carros elétricos. Seu problema é outro.

Elon Musk, que até semana passada era o homem mais rico do mundo e agora tem de amargar ser o número dois na lista da Forbes, está processando a OpenAI. Ele foi um dos fundadores da empresa. Uma empresa, sim, mas criada para não ter fins lucrativos com o objetivo de desenvolver inteligência artificial para o benefício da humanidade. A intenção era até mais arrojada: chegar antes de todos os outros à inteligência artificial geral (AGI na sigla em inglês). Ou seja, equivalente à inteligência humana. Musk acusa a companhia dirigida de trair o princípio de não ter fins lucrativos. Há muito para desempacotar nessa história.

Começa pelo fato de que Musk tem razão. Criada sem fins lucrativos, a OpenAI traiu este princípio. Mas existe uma razão para isto ter ocorrido e ela não se explica apenas pela ganância que o olhar simplista sugere.

Musk processa a OpenAI atrás do tempo perdido  Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters

Os problemas são dois e eles obrigam a OpenAI se tornar uma companhia que gera muito valor. O primeiro é que desenvolver inteligência artificial (IA) é muito caro. Treinar um algoritmo exige um dispêndio de energia imenso, uma quantidade de processamento não usada em mais nenhuma função digital, tudo em chips de última geração. Sem muito recurso à mão não se desenvolve inteligência artificial. O acordo da OpenAI com a Microsoft é, em essência, este. A companhia fundada por Bill Gates paga os bilhões de dólares que investiu não em dinheiro mas em uso das suas máquinas.

O segundo problema é tão delicado quanto. Não tem muito cientista da computação com doutorado em IA no mundo. Eles estão sendo formados todos os anos, mas não são tantos assim. A demanda é farta e a oferta diminuta. Sem esse tipo de cérebro não se desenvolve IA e, ali no Vale do Silício, tem uma meia dúzia de companhias querendo contratá-los às dezenas, se possível for às centenas. Gente com este tipo de valor não se contrata, no Vale, com salário. Porque salário nenhuma paga o tipo de valor em bilhões de dólares que estas pessoas geram para quem as contrata. O que vale, na proposta de contratação, é quanto em participação acionária cada cientista ganha.

São estas ações a garantia de que trabalharão por cinco ou dez anos gerando uma quantidade abissal de valor de mercado para uma companhia e, ao fim, se tornarão milionários. Empregador que não faz oferta neste nível não tem por que achar que vai atrair ninguém.

A OpenAI foi criada em 2015. Quando a empresa nasceu ONG, não estava tão claro o quanto processamento pesado e expectativa de riqueza dos matemáticos seriam as forças motrizes desta indústria.

Musk disputou poder para ter controle da OpenAI lá atrás e perdeu. Criou agora uma empresa nova para concorrer nesse mercado. Está muito atrasado na briga de trilhões enquanto se distrai com o ex-Twitter de milhões e vê os chineses se aproximando nos carros elétricos. Seu problema é outro.

Elon Musk, que até semana passada era o homem mais rico do mundo e agora tem de amargar ser o número dois na lista da Forbes, está processando a OpenAI. Ele foi um dos fundadores da empresa. Uma empresa, sim, mas criada para não ter fins lucrativos com o objetivo de desenvolver inteligência artificial para o benefício da humanidade. A intenção era até mais arrojada: chegar antes de todos os outros à inteligência artificial geral (AGI na sigla em inglês). Ou seja, equivalente à inteligência humana. Musk acusa a companhia dirigida de trair o princípio de não ter fins lucrativos. Há muito para desempacotar nessa história.

Começa pelo fato de que Musk tem razão. Criada sem fins lucrativos, a OpenAI traiu este princípio. Mas existe uma razão para isto ter ocorrido e ela não se explica apenas pela ganância que o olhar simplista sugere.

Musk processa a OpenAI atrás do tempo perdido  Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters

Os problemas são dois e eles obrigam a OpenAI se tornar uma companhia que gera muito valor. O primeiro é que desenvolver inteligência artificial (IA) é muito caro. Treinar um algoritmo exige um dispêndio de energia imenso, uma quantidade de processamento não usada em mais nenhuma função digital, tudo em chips de última geração. Sem muito recurso à mão não se desenvolve inteligência artificial. O acordo da OpenAI com a Microsoft é, em essência, este. A companhia fundada por Bill Gates paga os bilhões de dólares que investiu não em dinheiro mas em uso das suas máquinas.

O segundo problema é tão delicado quanto. Não tem muito cientista da computação com doutorado em IA no mundo. Eles estão sendo formados todos os anos, mas não são tantos assim. A demanda é farta e a oferta diminuta. Sem esse tipo de cérebro não se desenvolve IA e, ali no Vale do Silício, tem uma meia dúzia de companhias querendo contratá-los às dezenas, se possível for às centenas. Gente com este tipo de valor não se contrata, no Vale, com salário. Porque salário nenhuma paga o tipo de valor em bilhões de dólares que estas pessoas geram para quem as contrata. O que vale, na proposta de contratação, é quanto em participação acionária cada cientista ganha.

São estas ações a garantia de que trabalharão por cinco ou dez anos gerando uma quantidade abissal de valor de mercado para uma companhia e, ao fim, se tornarão milionários. Empregador que não faz oferta neste nível não tem por que achar que vai atrair ninguém.

A OpenAI foi criada em 2015. Quando a empresa nasceu ONG, não estava tão claro o quanto processamento pesado e expectativa de riqueza dos matemáticos seriam as forças motrizes desta indústria.

Musk disputou poder para ter controle da OpenAI lá atrás e perdeu. Criou agora uma empresa nova para concorrer nesse mercado. Está muito atrasado na briga de trilhões enquanto se distrai com o ex-Twitter de milhões e vê os chineses se aproximando nos carros elétricos. Seu problema é outro.

Elon Musk, que até semana passada era o homem mais rico do mundo e agora tem de amargar ser o número dois na lista da Forbes, está processando a OpenAI. Ele foi um dos fundadores da empresa. Uma empresa, sim, mas criada para não ter fins lucrativos com o objetivo de desenvolver inteligência artificial para o benefício da humanidade. A intenção era até mais arrojada: chegar antes de todos os outros à inteligência artificial geral (AGI na sigla em inglês). Ou seja, equivalente à inteligência humana. Musk acusa a companhia dirigida de trair o princípio de não ter fins lucrativos. Há muito para desempacotar nessa história.

Começa pelo fato de que Musk tem razão. Criada sem fins lucrativos, a OpenAI traiu este princípio. Mas existe uma razão para isto ter ocorrido e ela não se explica apenas pela ganância que o olhar simplista sugere.

Musk processa a OpenAI atrás do tempo perdido  Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters

Os problemas são dois e eles obrigam a OpenAI se tornar uma companhia que gera muito valor. O primeiro é que desenvolver inteligência artificial (IA) é muito caro. Treinar um algoritmo exige um dispêndio de energia imenso, uma quantidade de processamento não usada em mais nenhuma função digital, tudo em chips de última geração. Sem muito recurso à mão não se desenvolve inteligência artificial. O acordo da OpenAI com a Microsoft é, em essência, este. A companhia fundada por Bill Gates paga os bilhões de dólares que investiu não em dinheiro mas em uso das suas máquinas.

O segundo problema é tão delicado quanto. Não tem muito cientista da computação com doutorado em IA no mundo. Eles estão sendo formados todos os anos, mas não são tantos assim. A demanda é farta e a oferta diminuta. Sem esse tipo de cérebro não se desenvolve IA e, ali no Vale do Silício, tem uma meia dúzia de companhias querendo contratá-los às dezenas, se possível for às centenas. Gente com este tipo de valor não se contrata, no Vale, com salário. Porque salário nenhuma paga o tipo de valor em bilhões de dólares que estas pessoas geram para quem as contrata. O que vale, na proposta de contratação, é quanto em participação acionária cada cientista ganha.

São estas ações a garantia de que trabalharão por cinco ou dez anos gerando uma quantidade abissal de valor de mercado para uma companhia e, ao fim, se tornarão milionários. Empregador que não faz oferta neste nível não tem por que achar que vai atrair ninguém.

A OpenAI foi criada em 2015. Quando a empresa nasceu ONG, não estava tão claro o quanto processamento pesado e expectativa de riqueza dos matemáticos seriam as forças motrizes desta indústria.

Musk disputou poder para ter controle da OpenAI lá atrás e perdeu. Criou agora uma empresa nova para concorrer nesse mercado. Está muito atrasado na briga de trilhões enquanto se distrai com o ex-Twitter de milhões e vê os chineses se aproximando nos carros elétricos. Seu problema é outro.

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