Jornalista, escritor e palestrante. Escreve às quintas

Opinião|O que falta ao Brasil


O crescimento do PIB, cada vez mais, estará ancorado em crescimento do digital

Evento aconteceu no auditório principal do Computer History Museum Foto: Cátia Luz/Estadão

Quando subiu ao placo para encerrar a conferência Brazil at Silicon Valley, na última terça, Rodrigo Xavier demonstrava um misto de entusiasmo e angústia. No auditório principal do Computer History Museum, a cinco minutos do campus do Google, em Mountain View, Califórnia, o ex-CEO do UBS Pactual e do Bank of America Merrill Lynch falou ao público sobre a impressão que tem do Brasil enquanto passa um sabático estudando na Universidade de Stanford, coração do Vale. “Temos falado muito do passado”, afirmou. “E como precisamos olhar para o futuro.”

Organizada por alunos brasileiros de Stanford da mesma forma que a Brazil Conference é montada faz uns anos em Harvard, esta nova reunião tem duas notáveis diferenças. É um quê menor, o que pode mudar na segunda edição, ano que vem. Mas, principalmente, tem foco específico: a nova economia. O digital. É a economia do século 21, que outros BRICs como China, Índia e até a Rússia conseguiram desenvolver bastante melhor do que o Brasil.

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A angústia percebida no tom de Xavier não é à toa.

Veja-se um dos slides apresentados pela McKinsey sobre a economia digital brasileira. As dez maiores empresas no Brasil, China e EUA, 2010 e 2018. As cinco maiores americanas, hoje, são digitais. As duas maiores chinesas, idem. Nenhuma das dez brasileiras é, as cinco maiores incluem uma petroleira, uma mineradora, três bancos. Mais século 20, impossível. 

(É até pior: as maiores empresas brasileiras perderam metade do seu valor de mercado nos últimos oito anos.)

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Entre representantes de algumas famílias, investidores e executivos, na conferência estava algo como 10% do PIB. E, no início do segundo dia, ouviram um puxão de orelhas do apresentador Luciano Huck. “Não dá para planejar construir unicórnios e não perceber um país desigual como o que temos”, falou. “A elite brasileira tem de ser parte da solução deste problema. Com as reformas teremos dinheiro para investimento, mas vai faltar capital humano.”

Unicórnio é o jargão do Vale para startups que passam de US$ 1 bilhão. Huck segue falando como candidato, mas de outras formas sua mensagem foi repetida, inúmeras vezes, por importantes investidores, empreendedores e executivos da Califórnia. Passaram pelo palco Doug Leone, da Sequoia, Hans Tung, que pôs dinheiro na Xiaomi e na AirBNB, assim como o brasileiros Jorge Paulo Lemann e Carlos Brito, da 3G, David Vélez, do NuBank, o mineiro Hugo Barra, vice-presidente de Realidade Virtual do Facebook, e até Mike Krieger que, apesar do nome, é paulistano. Um dos dois fundadores do Instagram. Ou, como ele prefere, sem nunca tirar um sorriso do rosto enquanto fala do Brasil, Insta.

São empresas digitais que terão real poder de gerar riqueza, empregar, produzir crescimento e expandir de fato o Brasil para o exterior. Crescimento do PIB, cada vez mais, estará ancorado em crescimento do digital. A fórmula é conhecida. Aplicada no Vale, replicada na China, permanecerá a mesma.

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Começa com empreendedores com gana de testar suas ideias. Há cinco anos, eram raros. Hoje, brotam das ruas de São Paulo e Rio, Belo Horizonte e Recife. Passa pelo investimento. Eram raros, começam a aparecer, caso reformas da Previdência e Tributária passem deverão vir de fora, e em quantidade. A Califórnia está saturada, a China começa a ficar cara.

O pé de barro do Brasil é falta de engenheiros. Ou, nas palavras de Luciano Huck, capital humano. O fato de que o Brasil não consegue sequer alfabetizar e ensinar as quatro operações aos brasileiros mais pobres custa muito caro. Em drama humano e em dinheiro. Precisaremos de gente que conhece matemática em quantidade.

É o que falta. Isso – e descobrir que marxismo cultural não é nem de perto o grande drama da educação brasileira.

Evento aconteceu no auditório principal do Computer History Museum Foto: Cátia Luz/Estadão

Quando subiu ao placo para encerrar a conferência Brazil at Silicon Valley, na última terça, Rodrigo Xavier demonstrava um misto de entusiasmo e angústia. No auditório principal do Computer History Museum, a cinco minutos do campus do Google, em Mountain View, Califórnia, o ex-CEO do UBS Pactual e do Bank of America Merrill Lynch falou ao público sobre a impressão que tem do Brasil enquanto passa um sabático estudando na Universidade de Stanford, coração do Vale. “Temos falado muito do passado”, afirmou. “E como precisamos olhar para o futuro.”

Organizada por alunos brasileiros de Stanford da mesma forma que a Brazil Conference é montada faz uns anos em Harvard, esta nova reunião tem duas notáveis diferenças. É um quê menor, o que pode mudar na segunda edição, ano que vem. Mas, principalmente, tem foco específico: a nova economia. O digital. É a economia do século 21, que outros BRICs como China, Índia e até a Rússia conseguiram desenvolver bastante melhor do que o Brasil.

A angústia percebida no tom de Xavier não é à toa.

Veja-se um dos slides apresentados pela McKinsey sobre a economia digital brasileira. As dez maiores empresas no Brasil, China e EUA, 2010 e 2018. As cinco maiores americanas, hoje, são digitais. As duas maiores chinesas, idem. Nenhuma das dez brasileiras é, as cinco maiores incluem uma petroleira, uma mineradora, três bancos. Mais século 20, impossível. 

(É até pior: as maiores empresas brasileiras perderam metade do seu valor de mercado nos últimos oito anos.)

Entre representantes de algumas famílias, investidores e executivos, na conferência estava algo como 10% do PIB. E, no início do segundo dia, ouviram um puxão de orelhas do apresentador Luciano Huck. “Não dá para planejar construir unicórnios e não perceber um país desigual como o que temos”, falou. “A elite brasileira tem de ser parte da solução deste problema. Com as reformas teremos dinheiro para investimento, mas vai faltar capital humano.”

Unicórnio é o jargão do Vale para startups que passam de US$ 1 bilhão. Huck segue falando como candidato, mas de outras formas sua mensagem foi repetida, inúmeras vezes, por importantes investidores, empreendedores e executivos da Califórnia. Passaram pelo palco Doug Leone, da Sequoia, Hans Tung, que pôs dinheiro na Xiaomi e na AirBNB, assim como o brasileiros Jorge Paulo Lemann e Carlos Brito, da 3G, David Vélez, do NuBank, o mineiro Hugo Barra, vice-presidente de Realidade Virtual do Facebook, e até Mike Krieger que, apesar do nome, é paulistano. Um dos dois fundadores do Instagram. Ou, como ele prefere, sem nunca tirar um sorriso do rosto enquanto fala do Brasil, Insta.

São empresas digitais que terão real poder de gerar riqueza, empregar, produzir crescimento e expandir de fato o Brasil para o exterior. Crescimento do PIB, cada vez mais, estará ancorado em crescimento do digital. A fórmula é conhecida. Aplicada no Vale, replicada na China, permanecerá a mesma.

Começa com empreendedores com gana de testar suas ideias. Há cinco anos, eram raros. Hoje, brotam das ruas de São Paulo e Rio, Belo Horizonte e Recife. Passa pelo investimento. Eram raros, começam a aparecer, caso reformas da Previdência e Tributária passem deverão vir de fora, e em quantidade. A Califórnia está saturada, a China começa a ficar cara.

O pé de barro do Brasil é falta de engenheiros. Ou, nas palavras de Luciano Huck, capital humano. O fato de que o Brasil não consegue sequer alfabetizar e ensinar as quatro operações aos brasileiros mais pobres custa muito caro. Em drama humano e em dinheiro. Precisaremos de gente que conhece matemática em quantidade.

É o que falta. Isso – e descobrir que marxismo cultural não é nem de perto o grande drama da educação brasileira.

Evento aconteceu no auditório principal do Computer History Museum Foto: Cátia Luz/Estadão

Quando subiu ao placo para encerrar a conferência Brazil at Silicon Valley, na última terça, Rodrigo Xavier demonstrava um misto de entusiasmo e angústia. No auditório principal do Computer History Museum, a cinco minutos do campus do Google, em Mountain View, Califórnia, o ex-CEO do UBS Pactual e do Bank of America Merrill Lynch falou ao público sobre a impressão que tem do Brasil enquanto passa um sabático estudando na Universidade de Stanford, coração do Vale. “Temos falado muito do passado”, afirmou. “E como precisamos olhar para o futuro.”

Organizada por alunos brasileiros de Stanford da mesma forma que a Brazil Conference é montada faz uns anos em Harvard, esta nova reunião tem duas notáveis diferenças. É um quê menor, o que pode mudar na segunda edição, ano que vem. Mas, principalmente, tem foco específico: a nova economia. O digital. É a economia do século 21, que outros BRICs como China, Índia e até a Rússia conseguiram desenvolver bastante melhor do que o Brasil.

A angústia percebida no tom de Xavier não é à toa.

Veja-se um dos slides apresentados pela McKinsey sobre a economia digital brasileira. As dez maiores empresas no Brasil, China e EUA, 2010 e 2018. As cinco maiores americanas, hoje, são digitais. As duas maiores chinesas, idem. Nenhuma das dez brasileiras é, as cinco maiores incluem uma petroleira, uma mineradora, três bancos. Mais século 20, impossível. 

(É até pior: as maiores empresas brasileiras perderam metade do seu valor de mercado nos últimos oito anos.)

Entre representantes de algumas famílias, investidores e executivos, na conferência estava algo como 10% do PIB. E, no início do segundo dia, ouviram um puxão de orelhas do apresentador Luciano Huck. “Não dá para planejar construir unicórnios e não perceber um país desigual como o que temos”, falou. “A elite brasileira tem de ser parte da solução deste problema. Com as reformas teremos dinheiro para investimento, mas vai faltar capital humano.”

Unicórnio é o jargão do Vale para startups que passam de US$ 1 bilhão. Huck segue falando como candidato, mas de outras formas sua mensagem foi repetida, inúmeras vezes, por importantes investidores, empreendedores e executivos da Califórnia. Passaram pelo palco Doug Leone, da Sequoia, Hans Tung, que pôs dinheiro na Xiaomi e na AirBNB, assim como o brasileiros Jorge Paulo Lemann e Carlos Brito, da 3G, David Vélez, do NuBank, o mineiro Hugo Barra, vice-presidente de Realidade Virtual do Facebook, e até Mike Krieger que, apesar do nome, é paulistano. Um dos dois fundadores do Instagram. Ou, como ele prefere, sem nunca tirar um sorriso do rosto enquanto fala do Brasil, Insta.

São empresas digitais que terão real poder de gerar riqueza, empregar, produzir crescimento e expandir de fato o Brasil para o exterior. Crescimento do PIB, cada vez mais, estará ancorado em crescimento do digital. A fórmula é conhecida. Aplicada no Vale, replicada na China, permanecerá a mesma.

Começa com empreendedores com gana de testar suas ideias. Há cinco anos, eram raros. Hoje, brotam das ruas de São Paulo e Rio, Belo Horizonte e Recife. Passa pelo investimento. Eram raros, começam a aparecer, caso reformas da Previdência e Tributária passem deverão vir de fora, e em quantidade. A Califórnia está saturada, a China começa a ficar cara.

O pé de barro do Brasil é falta de engenheiros. Ou, nas palavras de Luciano Huck, capital humano. O fato de que o Brasil não consegue sequer alfabetizar e ensinar as quatro operações aos brasileiros mais pobres custa muito caro. Em drama humano e em dinheiro. Precisaremos de gente que conhece matemática em quantidade.

É o que falta. Isso – e descobrir que marxismo cultural não é nem de perto o grande drama da educação brasileira.

Evento aconteceu no auditório principal do Computer History Museum Foto: Cátia Luz/Estadão

Quando subiu ao placo para encerrar a conferência Brazil at Silicon Valley, na última terça, Rodrigo Xavier demonstrava um misto de entusiasmo e angústia. No auditório principal do Computer History Museum, a cinco minutos do campus do Google, em Mountain View, Califórnia, o ex-CEO do UBS Pactual e do Bank of America Merrill Lynch falou ao público sobre a impressão que tem do Brasil enquanto passa um sabático estudando na Universidade de Stanford, coração do Vale. “Temos falado muito do passado”, afirmou. “E como precisamos olhar para o futuro.”

Organizada por alunos brasileiros de Stanford da mesma forma que a Brazil Conference é montada faz uns anos em Harvard, esta nova reunião tem duas notáveis diferenças. É um quê menor, o que pode mudar na segunda edição, ano que vem. Mas, principalmente, tem foco específico: a nova economia. O digital. É a economia do século 21, que outros BRICs como China, Índia e até a Rússia conseguiram desenvolver bastante melhor do que o Brasil.

A angústia percebida no tom de Xavier não é à toa.

Veja-se um dos slides apresentados pela McKinsey sobre a economia digital brasileira. As dez maiores empresas no Brasil, China e EUA, 2010 e 2018. As cinco maiores americanas, hoje, são digitais. As duas maiores chinesas, idem. Nenhuma das dez brasileiras é, as cinco maiores incluem uma petroleira, uma mineradora, três bancos. Mais século 20, impossível. 

(É até pior: as maiores empresas brasileiras perderam metade do seu valor de mercado nos últimos oito anos.)

Entre representantes de algumas famílias, investidores e executivos, na conferência estava algo como 10% do PIB. E, no início do segundo dia, ouviram um puxão de orelhas do apresentador Luciano Huck. “Não dá para planejar construir unicórnios e não perceber um país desigual como o que temos”, falou. “A elite brasileira tem de ser parte da solução deste problema. Com as reformas teremos dinheiro para investimento, mas vai faltar capital humano.”

Unicórnio é o jargão do Vale para startups que passam de US$ 1 bilhão. Huck segue falando como candidato, mas de outras formas sua mensagem foi repetida, inúmeras vezes, por importantes investidores, empreendedores e executivos da Califórnia. Passaram pelo palco Doug Leone, da Sequoia, Hans Tung, que pôs dinheiro na Xiaomi e na AirBNB, assim como o brasileiros Jorge Paulo Lemann e Carlos Brito, da 3G, David Vélez, do NuBank, o mineiro Hugo Barra, vice-presidente de Realidade Virtual do Facebook, e até Mike Krieger que, apesar do nome, é paulistano. Um dos dois fundadores do Instagram. Ou, como ele prefere, sem nunca tirar um sorriso do rosto enquanto fala do Brasil, Insta.

São empresas digitais que terão real poder de gerar riqueza, empregar, produzir crescimento e expandir de fato o Brasil para o exterior. Crescimento do PIB, cada vez mais, estará ancorado em crescimento do digital. A fórmula é conhecida. Aplicada no Vale, replicada na China, permanecerá a mesma.

Começa com empreendedores com gana de testar suas ideias. Há cinco anos, eram raros. Hoje, brotam das ruas de São Paulo e Rio, Belo Horizonte e Recife. Passa pelo investimento. Eram raros, começam a aparecer, caso reformas da Previdência e Tributária passem deverão vir de fora, e em quantidade. A Califórnia está saturada, a China começa a ficar cara.

O pé de barro do Brasil é falta de engenheiros. Ou, nas palavras de Luciano Huck, capital humano. O fato de que o Brasil não consegue sequer alfabetizar e ensinar as quatro operações aos brasileiros mais pobres custa muito caro. Em drama humano e em dinheiro. Precisaremos de gente que conhece matemática em quantidade.

É o que falta. Isso – e descobrir que marxismo cultural não é nem de perto o grande drama da educação brasileira.

Evento aconteceu no auditório principal do Computer History Museum Foto: Cátia Luz/Estadão

Quando subiu ao placo para encerrar a conferência Brazil at Silicon Valley, na última terça, Rodrigo Xavier demonstrava um misto de entusiasmo e angústia. No auditório principal do Computer History Museum, a cinco minutos do campus do Google, em Mountain View, Califórnia, o ex-CEO do UBS Pactual e do Bank of America Merrill Lynch falou ao público sobre a impressão que tem do Brasil enquanto passa um sabático estudando na Universidade de Stanford, coração do Vale. “Temos falado muito do passado”, afirmou. “E como precisamos olhar para o futuro.”

Organizada por alunos brasileiros de Stanford da mesma forma que a Brazil Conference é montada faz uns anos em Harvard, esta nova reunião tem duas notáveis diferenças. É um quê menor, o que pode mudar na segunda edição, ano que vem. Mas, principalmente, tem foco específico: a nova economia. O digital. É a economia do século 21, que outros BRICs como China, Índia e até a Rússia conseguiram desenvolver bastante melhor do que o Brasil.

A angústia percebida no tom de Xavier não é à toa.

Veja-se um dos slides apresentados pela McKinsey sobre a economia digital brasileira. As dez maiores empresas no Brasil, China e EUA, 2010 e 2018. As cinco maiores americanas, hoje, são digitais. As duas maiores chinesas, idem. Nenhuma das dez brasileiras é, as cinco maiores incluem uma petroleira, uma mineradora, três bancos. Mais século 20, impossível. 

(É até pior: as maiores empresas brasileiras perderam metade do seu valor de mercado nos últimos oito anos.)

Entre representantes de algumas famílias, investidores e executivos, na conferência estava algo como 10% do PIB. E, no início do segundo dia, ouviram um puxão de orelhas do apresentador Luciano Huck. “Não dá para planejar construir unicórnios e não perceber um país desigual como o que temos”, falou. “A elite brasileira tem de ser parte da solução deste problema. Com as reformas teremos dinheiro para investimento, mas vai faltar capital humano.”

Unicórnio é o jargão do Vale para startups que passam de US$ 1 bilhão. Huck segue falando como candidato, mas de outras formas sua mensagem foi repetida, inúmeras vezes, por importantes investidores, empreendedores e executivos da Califórnia. Passaram pelo palco Doug Leone, da Sequoia, Hans Tung, que pôs dinheiro na Xiaomi e na AirBNB, assim como o brasileiros Jorge Paulo Lemann e Carlos Brito, da 3G, David Vélez, do NuBank, o mineiro Hugo Barra, vice-presidente de Realidade Virtual do Facebook, e até Mike Krieger que, apesar do nome, é paulistano. Um dos dois fundadores do Instagram. Ou, como ele prefere, sem nunca tirar um sorriso do rosto enquanto fala do Brasil, Insta.

São empresas digitais que terão real poder de gerar riqueza, empregar, produzir crescimento e expandir de fato o Brasil para o exterior. Crescimento do PIB, cada vez mais, estará ancorado em crescimento do digital. A fórmula é conhecida. Aplicada no Vale, replicada na China, permanecerá a mesma.

Começa com empreendedores com gana de testar suas ideias. Há cinco anos, eram raros. Hoje, brotam das ruas de São Paulo e Rio, Belo Horizonte e Recife. Passa pelo investimento. Eram raros, começam a aparecer, caso reformas da Previdência e Tributária passem deverão vir de fora, e em quantidade. A Califórnia está saturada, a China começa a ficar cara.

O pé de barro do Brasil é falta de engenheiros. Ou, nas palavras de Luciano Huck, capital humano. O fato de que o Brasil não consegue sequer alfabetizar e ensinar as quatro operações aos brasileiros mais pobres custa muito caro. Em drama humano e em dinheiro. Precisaremos de gente que conhece matemática em quantidade.

É o que falta. Isso – e descobrir que marxismo cultural não é nem de perto o grande drama da educação brasileira.

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