Jornalista, escritor e palestrante. Escreve às quintas

Opinião|Selo azul do Twitter não quer dizer mais nada


Quando o Twitter lançou o selo de verificação, a ideia foi logo adotada por outras redes sociais

Por Pedro Doria

Na semana passada, o Twitter anunciou que começaria a retirar o selo de verificação das contas que optaram por não pagar a assinatura do Twitter Blue, que sai por R$ 42 ao mês. A retirada aconteceu apenas parcialmente.

O jornal americano The New York Times, que publicamente anunciou que optaria por não pagar por uma assinatura por não enxergar valor nela, teve o selo retirado. Na própria segunda, já havia contas falsas do diário com o logo do Times e o selo azul.

Não há critério. A rede social do bilionário Elon Musk parece ter escolhido retirar a verificação do maior jornal americano, que lhe é crítico, por ter publicamente dito que não via motivos para pagar pelo serviço. A maioria dos verificados das antigas não viu qualquer diferença em suas contas. O selo ali continuou.

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Twitter escolheu regredir e implementar um sistema que torna a rede um caos  Foto: EFE/ John G. Mabanglo

Mais do que qualquer outra rede, o Twitter vive do debate sobre notícias, da discussão sobre os temas que interessam à sociedade. Isso não é suficiente para extirpar mentiras do ambiente virtual. Mas o selo azul tinha utilidade: a identidade do dono de uma conta azul havia sido confirmada.

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Políticos, jornalistas, cientistas, professores, aquilo que diziam no Twitter todos compreendiam como sendo original. Mesmo que dissesse mentira, era uma mentira dita pelo presidente da República, e isso é relevante. Quando o Twitter lançou o selo azul, a ideia foi logo adotada por outras redes sociais. Num ambiente de caos, a certeza de que a palavra vinha realmente da pessoa ou instituição dava credibilidade às redes sociais.

Isso criou também um poderoso símbolo de status virtual. Ter o selo de verificação, em qualquer rede, queria dizer de alguma forma que sua voz era relevante em alguma área.

Ao decidir explorar um serviço de assinatura para o Twitter, fazia sentido que Elon Musk apostasse no selo azul. Era algo cobiçado. Mas cobiçado por quê? Pela credibilidade ancorada na certificação de identidade. O primeiro erro do Twitter Blue foi vender o selo sem exigir um documento capaz de manter esse significado íntegro. Hoje, o selo azul não quer dizer mais nada.

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Em um momento no qual a Europa já tem uma regulamentação para exigir mais credibilidade e responsabilidade das plataformas, e Brasil e até mesmo EUA seguem o mesmo curso, o Twitter escolheu regredir: implementar um sistema que torna a rede um caos no qual ninguém saberá ao certo se a palavra ali foi realmente dita e por quem.

Nada justifica. Por que Musk decidiu destruir aquilo de maior valor na plataforma? É difícil imaginar.

Na semana passada, o Twitter anunciou que começaria a retirar o selo de verificação das contas que optaram por não pagar a assinatura do Twitter Blue, que sai por R$ 42 ao mês. A retirada aconteceu apenas parcialmente.

O jornal americano The New York Times, que publicamente anunciou que optaria por não pagar por uma assinatura por não enxergar valor nela, teve o selo retirado. Na própria segunda, já havia contas falsas do diário com o logo do Times e o selo azul.

Não há critério. A rede social do bilionário Elon Musk parece ter escolhido retirar a verificação do maior jornal americano, que lhe é crítico, por ter publicamente dito que não via motivos para pagar pelo serviço. A maioria dos verificados das antigas não viu qualquer diferença em suas contas. O selo ali continuou.

Twitter escolheu regredir e implementar um sistema que torna a rede um caos  Foto: EFE/ John G. Mabanglo

Mais do que qualquer outra rede, o Twitter vive do debate sobre notícias, da discussão sobre os temas que interessam à sociedade. Isso não é suficiente para extirpar mentiras do ambiente virtual. Mas o selo azul tinha utilidade: a identidade do dono de uma conta azul havia sido confirmada.

Políticos, jornalistas, cientistas, professores, aquilo que diziam no Twitter todos compreendiam como sendo original. Mesmo que dissesse mentira, era uma mentira dita pelo presidente da República, e isso é relevante. Quando o Twitter lançou o selo azul, a ideia foi logo adotada por outras redes sociais. Num ambiente de caos, a certeza de que a palavra vinha realmente da pessoa ou instituição dava credibilidade às redes sociais.

Isso criou também um poderoso símbolo de status virtual. Ter o selo de verificação, em qualquer rede, queria dizer de alguma forma que sua voz era relevante em alguma área.

Ao decidir explorar um serviço de assinatura para o Twitter, fazia sentido que Elon Musk apostasse no selo azul. Era algo cobiçado. Mas cobiçado por quê? Pela credibilidade ancorada na certificação de identidade. O primeiro erro do Twitter Blue foi vender o selo sem exigir um documento capaz de manter esse significado íntegro. Hoje, o selo azul não quer dizer mais nada.

Em um momento no qual a Europa já tem uma regulamentação para exigir mais credibilidade e responsabilidade das plataformas, e Brasil e até mesmo EUA seguem o mesmo curso, o Twitter escolheu regredir: implementar um sistema que torna a rede um caos no qual ninguém saberá ao certo se a palavra ali foi realmente dita e por quem.

Nada justifica. Por que Musk decidiu destruir aquilo de maior valor na plataforma? É difícil imaginar.

Na semana passada, o Twitter anunciou que começaria a retirar o selo de verificação das contas que optaram por não pagar a assinatura do Twitter Blue, que sai por R$ 42 ao mês. A retirada aconteceu apenas parcialmente.

O jornal americano The New York Times, que publicamente anunciou que optaria por não pagar por uma assinatura por não enxergar valor nela, teve o selo retirado. Na própria segunda, já havia contas falsas do diário com o logo do Times e o selo azul.

Não há critério. A rede social do bilionário Elon Musk parece ter escolhido retirar a verificação do maior jornal americano, que lhe é crítico, por ter publicamente dito que não via motivos para pagar pelo serviço. A maioria dos verificados das antigas não viu qualquer diferença em suas contas. O selo ali continuou.

Twitter escolheu regredir e implementar um sistema que torna a rede um caos  Foto: EFE/ John G. Mabanglo

Mais do que qualquer outra rede, o Twitter vive do debate sobre notícias, da discussão sobre os temas que interessam à sociedade. Isso não é suficiente para extirpar mentiras do ambiente virtual. Mas o selo azul tinha utilidade: a identidade do dono de uma conta azul havia sido confirmada.

Políticos, jornalistas, cientistas, professores, aquilo que diziam no Twitter todos compreendiam como sendo original. Mesmo que dissesse mentira, era uma mentira dita pelo presidente da República, e isso é relevante. Quando o Twitter lançou o selo azul, a ideia foi logo adotada por outras redes sociais. Num ambiente de caos, a certeza de que a palavra vinha realmente da pessoa ou instituição dava credibilidade às redes sociais.

Isso criou também um poderoso símbolo de status virtual. Ter o selo de verificação, em qualquer rede, queria dizer de alguma forma que sua voz era relevante em alguma área.

Ao decidir explorar um serviço de assinatura para o Twitter, fazia sentido que Elon Musk apostasse no selo azul. Era algo cobiçado. Mas cobiçado por quê? Pela credibilidade ancorada na certificação de identidade. O primeiro erro do Twitter Blue foi vender o selo sem exigir um documento capaz de manter esse significado íntegro. Hoje, o selo azul não quer dizer mais nada.

Em um momento no qual a Europa já tem uma regulamentação para exigir mais credibilidade e responsabilidade das plataformas, e Brasil e até mesmo EUA seguem o mesmo curso, o Twitter escolheu regredir: implementar um sistema que torna a rede um caos no qual ninguém saberá ao certo se a palavra ali foi realmente dita e por quem.

Nada justifica. Por que Musk decidiu destruir aquilo de maior valor na plataforma? É difícil imaginar.

Na semana passada, o Twitter anunciou que começaria a retirar o selo de verificação das contas que optaram por não pagar a assinatura do Twitter Blue, que sai por R$ 42 ao mês. A retirada aconteceu apenas parcialmente.

O jornal americano The New York Times, que publicamente anunciou que optaria por não pagar por uma assinatura por não enxergar valor nela, teve o selo retirado. Na própria segunda, já havia contas falsas do diário com o logo do Times e o selo azul.

Não há critério. A rede social do bilionário Elon Musk parece ter escolhido retirar a verificação do maior jornal americano, que lhe é crítico, por ter publicamente dito que não via motivos para pagar pelo serviço. A maioria dos verificados das antigas não viu qualquer diferença em suas contas. O selo ali continuou.

Twitter escolheu regredir e implementar um sistema que torna a rede um caos  Foto: EFE/ John G. Mabanglo

Mais do que qualquer outra rede, o Twitter vive do debate sobre notícias, da discussão sobre os temas que interessam à sociedade. Isso não é suficiente para extirpar mentiras do ambiente virtual. Mas o selo azul tinha utilidade: a identidade do dono de uma conta azul havia sido confirmada.

Políticos, jornalistas, cientistas, professores, aquilo que diziam no Twitter todos compreendiam como sendo original. Mesmo que dissesse mentira, era uma mentira dita pelo presidente da República, e isso é relevante. Quando o Twitter lançou o selo azul, a ideia foi logo adotada por outras redes sociais. Num ambiente de caos, a certeza de que a palavra vinha realmente da pessoa ou instituição dava credibilidade às redes sociais.

Isso criou também um poderoso símbolo de status virtual. Ter o selo de verificação, em qualquer rede, queria dizer de alguma forma que sua voz era relevante em alguma área.

Ao decidir explorar um serviço de assinatura para o Twitter, fazia sentido que Elon Musk apostasse no selo azul. Era algo cobiçado. Mas cobiçado por quê? Pela credibilidade ancorada na certificação de identidade. O primeiro erro do Twitter Blue foi vender o selo sem exigir um documento capaz de manter esse significado íntegro. Hoje, o selo azul não quer dizer mais nada.

Em um momento no qual a Europa já tem uma regulamentação para exigir mais credibilidade e responsabilidade das plataformas, e Brasil e até mesmo EUA seguem o mesmo curso, o Twitter escolheu regredir: implementar um sistema que torna a rede um caos no qual ninguém saberá ao certo se a palavra ali foi realmente dita e por quem.

Nada justifica. Por que Musk decidiu destruir aquilo de maior valor na plataforma? É difícil imaginar.

Na semana passada, o Twitter anunciou que começaria a retirar o selo de verificação das contas que optaram por não pagar a assinatura do Twitter Blue, que sai por R$ 42 ao mês. A retirada aconteceu apenas parcialmente.

O jornal americano The New York Times, que publicamente anunciou que optaria por não pagar por uma assinatura por não enxergar valor nela, teve o selo retirado. Na própria segunda, já havia contas falsas do diário com o logo do Times e o selo azul.

Não há critério. A rede social do bilionário Elon Musk parece ter escolhido retirar a verificação do maior jornal americano, que lhe é crítico, por ter publicamente dito que não via motivos para pagar pelo serviço. A maioria dos verificados das antigas não viu qualquer diferença em suas contas. O selo ali continuou.

Twitter escolheu regredir e implementar um sistema que torna a rede um caos  Foto: EFE/ John G. Mabanglo

Mais do que qualquer outra rede, o Twitter vive do debate sobre notícias, da discussão sobre os temas que interessam à sociedade. Isso não é suficiente para extirpar mentiras do ambiente virtual. Mas o selo azul tinha utilidade: a identidade do dono de uma conta azul havia sido confirmada.

Políticos, jornalistas, cientistas, professores, aquilo que diziam no Twitter todos compreendiam como sendo original. Mesmo que dissesse mentira, era uma mentira dita pelo presidente da República, e isso é relevante. Quando o Twitter lançou o selo azul, a ideia foi logo adotada por outras redes sociais. Num ambiente de caos, a certeza de que a palavra vinha realmente da pessoa ou instituição dava credibilidade às redes sociais.

Isso criou também um poderoso símbolo de status virtual. Ter o selo de verificação, em qualquer rede, queria dizer de alguma forma que sua voz era relevante em alguma área.

Ao decidir explorar um serviço de assinatura para o Twitter, fazia sentido que Elon Musk apostasse no selo azul. Era algo cobiçado. Mas cobiçado por quê? Pela credibilidade ancorada na certificação de identidade. O primeiro erro do Twitter Blue foi vender o selo sem exigir um documento capaz de manter esse significado íntegro. Hoje, o selo azul não quer dizer mais nada.

Em um momento no qual a Europa já tem uma regulamentação para exigir mais credibilidade e responsabilidade das plataformas, e Brasil e até mesmo EUA seguem o mesmo curso, o Twitter escolheu regredir: implementar um sistema que torna a rede um caos no qual ninguém saberá ao certo se a palavra ali foi realmente dita e por quem.

Nada justifica. Por que Musk decidiu destruir aquilo de maior valor na plataforma? É difícil imaginar.

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