Serviço de streaming Apple Music chega ao Brasil dia 30


O evento é sempre palco de novidades da empresa, que anuncia desta vez o novo iOS 9, OS X El Capitan e seu serviço de música Apple Music

Por Redação Link

AP

 

A Apple anunciou o serviço de streaming de música por assinatura Apple Music durante sua conferência anual para desenvolvedores, ontem em São Francisco. nos Estados Unidos. Ainda no evento, foram anunciadas atualizações dos sistemas operacionais para iPhone e iPad (iOS, agora na versão 9) e para Mac (OS X, intitulado El Capitan).

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Apple Music

O aguardado serviço de streaming de música por assinatura da Apple foi revelado após um ano e um mês da compra da Beats, fabricante de fones de ouvido e acessórios criada pelo produtor Jimmy Iovine e o produtor e rapper Dr. Dre, que também respondia pelo serviço Beats Music, agora incorporado pelo Apple Music. “Nós temos um longo relacionamento com música”, disse o presidente executivo da Apple, Tim Cook, relembrando o passado da empresa, que revoluciou o mercado de música digital com o lançamento da loja virtual iTunes e do reprodutor de mp3 iPod, em 2001.

O novo serviço – que combinará download de música, rádio online e streaming de música em um único aplicativo – entra no mercado competindo com outros já bem estabelecidos como os apps Pandora, Spotify e Deezer. Seguindo uma tendência, o serviço da Apple irá também, de forma inteligente, “aprender” sobre os gostos do usuário e, assim, recomendar novos artistas e álbuns.

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O Apple Music, apesar de lançar como serviço de assinatura, permitirá um acesso a um catálogo menor de forma gratuita.Já para liberar o catálogo completo, a Apple anunciou planos de assinatura de US$ 9,99 mensais ou US$ 14,99 sob um plano familiar, para até seis pessoas – os concorrentes Spotify, de 2006, e Deezer, de 2007, oferecem assinaturas mensais pelo mesmo valor.

O serviço passa a funcionar a partir do próximo dia 30 em 100 países, entre eles o Brasil. Por aqui, os concorrentes Spotify e Deezer – presentes no País há um e dois anos, respectivamente – oferecem sua assinaturas por R$ 14,90 mensais.

Segundo o diretor do Spotify para a América Latina, Gustavo Diament, o mercado brasileiro é o terceiro que mais cresce no mundo para a empresa, líder do setor.

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Rádio e social. Além do serviço de streaming de música, na qual o usuário escolhe músicas do catálogo para tocar, o Music oferece ainda rádio online, que tomará o lugar do antigo iTunes Radio, e que agora passa a contar com alguns artistas célebres – como Will.i.am, Pharrell, Drake, além do próprio Dr. Dre – comandando as trilhas tocadas em algumas das estações.

O serviço chega ainda com um lado “social”, por meio de uma área chamada Connect (conecte-se, em inglês) que cria uma espécie de rede social, mas que privilegia o artista. Através dela, os músicos poderão ter um perfil e colocar músicas e fotos na rede, além de publicar mensagens para seus fãs – que poderão interagir, assinando perfis de artistas para receber suas atualizações, e ainda comentar e curtir publicações. Mas a interação para por aí.

Music no Android

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Com o Music, a Apple colocará pela primeira vez um serviço seu na loja de aplicativos do concorrente Android, do Google. O atual Beats Music, presente em celulares e tablets Android, será substituído pelo novo serviço, que fará a migração automática das contas dos seus atuais usuários. A única diferença é que o lançamento na plataforma rival se dará apenas no terceiro trimestre.

iOS 9

AFP

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A Apple começou a falar da nova versão do seu iOS exibindo uma diferença que consideram fundamental entre a plataforma móvel deles e do Google. Segundo a empresa, 83% dos usuários de iPhone usam o iOS 8, ou seja, a versão mais atualizada do software na qual os celulares da empresa rodam. Enquanto isso, apenas 12% dos usuários de celulares Android usam a última versão do sistema do Google (Android 5).

Assim, os usuários da Apple “não apenas estão recebendo os recursos mais novos, mas estão atualizados em termos de segurança”.

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A estrela da apresentação foi a assistente virtual da plataforma, chamada Siri. Segundo a Apple, ela está sendo de fato utilizada por seus usuários e está ficando mais inteligente com o tempo. Neste último ano, foram 1 bilhão de requisições recebidas pela Siri toda semana, que agora tem enviado respostas 40% mais precisas.

A Siri, assim como o Now on Tap do Google, pode “ver” dentro dos aplicativos e, com isso, entender comandos como “me lembre disso quando eu chegar em casa” enquanto estiver vendo um app de eventos ou mensagens.

Com tudo isso, a Siri dá uma passo à frente e fica, no que a Apple chamou, “proativa”. A Apple afirma que agora a assistente pode interpretar sua rotina e se antecipar às ações dos usuários. Como exemplo, se o usuário se exercita toda manhã enquanto escuta música, ao começar a correr, por exemplo, a assistente já inicia a aplicação de música, de forma automática.

Ela pode enviar lembretes com o horário mais aconselhável para o usuário sair de casa se quiser chegar a tempo de um evento marcado no Calendário, tomando como base as condições de trânsito até lá.

Pagamento

O serviço de pagamentos Apple Pay também foi assunto na conferência. A Apple anunciou que o serviço agora passa a funcionar no Reino Unido e, lá, terá parceiros com bancos e operadoras de cartão de crédito locais. Além disso, o app que reunia informações de cartões de crédito e cartões fidelidade chamado Passbook foi rebatizado, passando-se a chamar Wallet (carteira).

Buscas

Tanto no novo OS X quanto no iOS, a Apple deixou o sistema de buscas interno (Spotlight) mais inteligente e integrado com todos os elementos que rodam no celular. Agora, é possível que se busque não só aplicativos, mas também notícias, eventos ou até referências dentro de aplicativos (a notícia de que a busca teria uma API foi bem recebido pelos presentes).

De acordo com o horário, a Siri pode inclusive sugerir contatos para ligar em uma tela que se abre à esquerda da inicial do iPhone.

Notícias

Outra novidade no iOS 9 é um app chamado News, que assume o lugar do antigo Newsstand. O aplicativo, um agregador de notícias, cumpre o que se espera deles: distribui notícias de fontes variadas de informação. A Apple avança na mesma direção que o Facebook com o seu Instant Articles e passa a oferecer notícias com “cara de mobile”, com imagens animadas e rápido carregamento, com veículos de mídia parceiros, inicialmente CNN, Time, ESPN, Buzzfeed, Wired e The Verge. Mas o app abre links de qualquer site na web, embora não se garanta a mesma “experiência”. O app chega inicialmente para usuários nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.

Tamanho, bateria e data

Se você faz parte do grupo de pessoas que já teve que adiar a atualização do iOS simplesmente porque não tinha espaço suficiente no iPhone, aqui vai uma boa notícia: o novo iOS 9 ocupará menos da metade do espaço ocupado pelo antecessor: serão 1,8 GB frente aos antigos 4,6 GB.

Sobre bateria, tema sempre presente nessas ocasiões, a Apple disse que o novo iOS contará um modo econômico (“low power mode”) que conseguirá prolongar em até três horas a vida da última barrinha de bateria do celular.

O iOS 9 estará disponível para desenvolvedores hoje, sua versão beta pública chega em julho e, finalmente, a atualização chegará para usuários finais no terceiro trimestre. Donos de iPhones 4s, iPad 2 ou versões mais recentes de dispositivos poderão atualizar o software.

OS X El Capitan

Macs poderão rodar ainda neste ano com um sistema mais inteligente, rápido e mais seguro. A atualização do OS X, agora chamado El Capitan, terá sua versão beta (voltada exclusivamente para desenvolvedores) liberada hoje; o beta público chega em julho e a atualização gratuita para usuários em geral chega no terceiro trimestre.

Na lista de melhorias, o navegador nativo Safari ficou mais inteligente (ganhou um sistema de marcação de de sites, que podem ser acessados em uma nova guia mais facilmente; possui agora um recurso para silenciar todas as abas com som de uma vez, etc).

O serviço de e-mail nativo ganhou a possibilidade de fazer buscas em linguagem natural (permitindo pesquisas como “documentos que enviei em junho” ou “emails que ignorei do João”).

O novo OS X ganhou ainda a possibilidade de auto-organizar janelas de forma automática: enquanto usa uma principal que ocupa meia tela à esquerda, outras ficam “voando” à direita, menores, mas visíveis.

Outra novidade é a vinda do Metal, API voltada para criadores de games, para a plataforma Mac – ela havia sido anunciada no ano passado para iOS) – em uma tentativa de atrair desenvolvedores de jogos para o OS X.

watchOS 2

Jim Wilson/New York Times

 

Da gama de dispositivos da Apple, agora mais um passa a fazer parte da conferência de desenvolvedores: o relógio Apple Watch. A empresa lançou uma nova versão do sistema operacional (watchOS) do pequeno aparelho que vem com algumas melhorias interessantes para quem aposta no formato. Entre elas:

• A possibilidade de criar telas iniciais personalizadas com informações que pareçam mais úteis ao usuário. Assim, além do relógio, podem aparecer na tela dados sobre horários de evento, clima e nível de bateria do carro elétrico (uma realidade mais próxima nos EUA).

• A qualquer momento do dia, basta girar a coroa lateral do relógio para frente para saber eventos futuros ou informações sobre o clima ao longo do dia. O recurso se chama Time Travel (viagem no tempo).

• A possibilidade de adicionar contatos, buscar direções para se locomover na cidade (inclusive através da Siri), usar o áudio do Facetime e responder e-mails diretamente pelo relógio.

• Desenvolvedores podem ter acesso a diversas funcionalidades do Watch, como microfone, áudio, acelerômetro, à coroa lateral, e às informações obtidas através do HomeKit e do HealthKit.

AP

 

A Apple anunciou o serviço de streaming de música por assinatura Apple Music durante sua conferência anual para desenvolvedores, ontem em São Francisco. nos Estados Unidos. Ainda no evento, foram anunciadas atualizações dos sistemas operacionais para iPhone e iPad (iOS, agora na versão 9) e para Mac (OS X, intitulado El Capitan).

Apple Music

O aguardado serviço de streaming de música por assinatura da Apple foi revelado após um ano e um mês da compra da Beats, fabricante de fones de ouvido e acessórios criada pelo produtor Jimmy Iovine e o produtor e rapper Dr. Dre, que também respondia pelo serviço Beats Music, agora incorporado pelo Apple Music. “Nós temos um longo relacionamento com música”, disse o presidente executivo da Apple, Tim Cook, relembrando o passado da empresa, que revoluciou o mercado de música digital com o lançamento da loja virtual iTunes e do reprodutor de mp3 iPod, em 2001.

O novo serviço – que combinará download de música, rádio online e streaming de música em um único aplicativo – entra no mercado competindo com outros já bem estabelecidos como os apps Pandora, Spotify e Deezer. Seguindo uma tendência, o serviço da Apple irá também, de forma inteligente, “aprender” sobre os gostos do usuário e, assim, recomendar novos artistas e álbuns.

O Apple Music, apesar de lançar como serviço de assinatura, permitirá um acesso a um catálogo menor de forma gratuita.Já para liberar o catálogo completo, a Apple anunciou planos de assinatura de US$ 9,99 mensais ou US$ 14,99 sob um plano familiar, para até seis pessoas – os concorrentes Spotify, de 2006, e Deezer, de 2007, oferecem assinaturas mensais pelo mesmo valor.

O serviço passa a funcionar a partir do próximo dia 30 em 100 países, entre eles o Brasil. Por aqui, os concorrentes Spotify e Deezer – presentes no País há um e dois anos, respectivamente – oferecem sua assinaturas por R$ 14,90 mensais.

Segundo o diretor do Spotify para a América Latina, Gustavo Diament, o mercado brasileiro é o terceiro que mais cresce no mundo para a empresa, líder do setor.

Rádio e social. Além do serviço de streaming de música, na qual o usuário escolhe músicas do catálogo para tocar, o Music oferece ainda rádio online, que tomará o lugar do antigo iTunes Radio, e que agora passa a contar com alguns artistas célebres – como Will.i.am, Pharrell, Drake, além do próprio Dr. Dre – comandando as trilhas tocadas em algumas das estações.

O serviço chega ainda com um lado “social”, por meio de uma área chamada Connect (conecte-se, em inglês) que cria uma espécie de rede social, mas que privilegia o artista. Através dela, os músicos poderão ter um perfil e colocar músicas e fotos na rede, além de publicar mensagens para seus fãs – que poderão interagir, assinando perfis de artistas para receber suas atualizações, e ainda comentar e curtir publicações. Mas a interação para por aí.

Music no Android

Com o Music, a Apple colocará pela primeira vez um serviço seu na loja de aplicativos do concorrente Android, do Google. O atual Beats Music, presente em celulares e tablets Android, será substituído pelo novo serviço, que fará a migração automática das contas dos seus atuais usuários. A única diferença é que o lançamento na plataforma rival se dará apenas no terceiro trimestre.

iOS 9

AFP

 

A Apple começou a falar da nova versão do seu iOS exibindo uma diferença que consideram fundamental entre a plataforma móvel deles e do Google. Segundo a empresa, 83% dos usuários de iPhone usam o iOS 8, ou seja, a versão mais atualizada do software na qual os celulares da empresa rodam. Enquanto isso, apenas 12% dos usuários de celulares Android usam a última versão do sistema do Google (Android 5).

Assim, os usuários da Apple “não apenas estão recebendo os recursos mais novos, mas estão atualizados em termos de segurança”.

A estrela da apresentação foi a assistente virtual da plataforma, chamada Siri. Segundo a Apple, ela está sendo de fato utilizada por seus usuários e está ficando mais inteligente com o tempo. Neste último ano, foram 1 bilhão de requisições recebidas pela Siri toda semana, que agora tem enviado respostas 40% mais precisas.

A Siri, assim como o Now on Tap do Google, pode “ver” dentro dos aplicativos e, com isso, entender comandos como “me lembre disso quando eu chegar em casa” enquanto estiver vendo um app de eventos ou mensagens.

Com tudo isso, a Siri dá uma passo à frente e fica, no que a Apple chamou, “proativa”. A Apple afirma que agora a assistente pode interpretar sua rotina e se antecipar às ações dos usuários. Como exemplo, se o usuário se exercita toda manhã enquanto escuta música, ao começar a correr, por exemplo, a assistente já inicia a aplicação de música, de forma automática.

Ela pode enviar lembretes com o horário mais aconselhável para o usuário sair de casa se quiser chegar a tempo de um evento marcado no Calendário, tomando como base as condições de trânsito até lá.

Pagamento

O serviço de pagamentos Apple Pay também foi assunto na conferência. A Apple anunciou que o serviço agora passa a funcionar no Reino Unido e, lá, terá parceiros com bancos e operadoras de cartão de crédito locais. Além disso, o app que reunia informações de cartões de crédito e cartões fidelidade chamado Passbook foi rebatizado, passando-se a chamar Wallet (carteira).

Buscas

Tanto no novo OS X quanto no iOS, a Apple deixou o sistema de buscas interno (Spotlight) mais inteligente e integrado com todos os elementos que rodam no celular. Agora, é possível que se busque não só aplicativos, mas também notícias, eventos ou até referências dentro de aplicativos (a notícia de que a busca teria uma API foi bem recebido pelos presentes).

De acordo com o horário, a Siri pode inclusive sugerir contatos para ligar em uma tela que se abre à esquerda da inicial do iPhone.

Notícias

Outra novidade no iOS 9 é um app chamado News, que assume o lugar do antigo Newsstand. O aplicativo, um agregador de notícias, cumpre o que se espera deles: distribui notícias de fontes variadas de informação. A Apple avança na mesma direção que o Facebook com o seu Instant Articles e passa a oferecer notícias com “cara de mobile”, com imagens animadas e rápido carregamento, com veículos de mídia parceiros, inicialmente CNN, Time, ESPN, Buzzfeed, Wired e The Verge. Mas o app abre links de qualquer site na web, embora não se garanta a mesma “experiência”. O app chega inicialmente para usuários nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.

Tamanho, bateria e data

Se você faz parte do grupo de pessoas que já teve que adiar a atualização do iOS simplesmente porque não tinha espaço suficiente no iPhone, aqui vai uma boa notícia: o novo iOS 9 ocupará menos da metade do espaço ocupado pelo antecessor: serão 1,8 GB frente aos antigos 4,6 GB.

Sobre bateria, tema sempre presente nessas ocasiões, a Apple disse que o novo iOS contará um modo econômico (“low power mode”) que conseguirá prolongar em até três horas a vida da última barrinha de bateria do celular.

O iOS 9 estará disponível para desenvolvedores hoje, sua versão beta pública chega em julho e, finalmente, a atualização chegará para usuários finais no terceiro trimestre. Donos de iPhones 4s, iPad 2 ou versões mais recentes de dispositivos poderão atualizar o software.

OS X El Capitan

Macs poderão rodar ainda neste ano com um sistema mais inteligente, rápido e mais seguro. A atualização do OS X, agora chamado El Capitan, terá sua versão beta (voltada exclusivamente para desenvolvedores) liberada hoje; o beta público chega em julho e a atualização gratuita para usuários em geral chega no terceiro trimestre.

Na lista de melhorias, o navegador nativo Safari ficou mais inteligente (ganhou um sistema de marcação de de sites, que podem ser acessados em uma nova guia mais facilmente; possui agora um recurso para silenciar todas as abas com som de uma vez, etc).

O serviço de e-mail nativo ganhou a possibilidade de fazer buscas em linguagem natural (permitindo pesquisas como “documentos que enviei em junho” ou “emails que ignorei do João”).

O novo OS X ganhou ainda a possibilidade de auto-organizar janelas de forma automática: enquanto usa uma principal que ocupa meia tela à esquerda, outras ficam “voando” à direita, menores, mas visíveis.

Outra novidade é a vinda do Metal, API voltada para criadores de games, para a plataforma Mac – ela havia sido anunciada no ano passado para iOS) – em uma tentativa de atrair desenvolvedores de jogos para o OS X.

watchOS 2

Jim Wilson/New York Times

 

Da gama de dispositivos da Apple, agora mais um passa a fazer parte da conferência de desenvolvedores: o relógio Apple Watch. A empresa lançou uma nova versão do sistema operacional (watchOS) do pequeno aparelho que vem com algumas melhorias interessantes para quem aposta no formato. Entre elas:

• A possibilidade de criar telas iniciais personalizadas com informações que pareçam mais úteis ao usuário. Assim, além do relógio, podem aparecer na tela dados sobre horários de evento, clima e nível de bateria do carro elétrico (uma realidade mais próxima nos EUA).

• A qualquer momento do dia, basta girar a coroa lateral do relógio para frente para saber eventos futuros ou informações sobre o clima ao longo do dia. O recurso se chama Time Travel (viagem no tempo).

• A possibilidade de adicionar contatos, buscar direções para se locomover na cidade (inclusive através da Siri), usar o áudio do Facetime e responder e-mails diretamente pelo relógio.

• Desenvolvedores podem ter acesso a diversas funcionalidades do Watch, como microfone, áudio, acelerômetro, à coroa lateral, e às informações obtidas através do HomeKit e do HealthKit.

AP

 

A Apple anunciou o serviço de streaming de música por assinatura Apple Music durante sua conferência anual para desenvolvedores, ontem em São Francisco. nos Estados Unidos. Ainda no evento, foram anunciadas atualizações dos sistemas operacionais para iPhone e iPad (iOS, agora na versão 9) e para Mac (OS X, intitulado El Capitan).

Apple Music

O aguardado serviço de streaming de música por assinatura da Apple foi revelado após um ano e um mês da compra da Beats, fabricante de fones de ouvido e acessórios criada pelo produtor Jimmy Iovine e o produtor e rapper Dr. Dre, que também respondia pelo serviço Beats Music, agora incorporado pelo Apple Music. “Nós temos um longo relacionamento com música”, disse o presidente executivo da Apple, Tim Cook, relembrando o passado da empresa, que revoluciou o mercado de música digital com o lançamento da loja virtual iTunes e do reprodutor de mp3 iPod, em 2001.

O novo serviço – que combinará download de música, rádio online e streaming de música em um único aplicativo – entra no mercado competindo com outros já bem estabelecidos como os apps Pandora, Spotify e Deezer. Seguindo uma tendência, o serviço da Apple irá também, de forma inteligente, “aprender” sobre os gostos do usuário e, assim, recomendar novos artistas e álbuns.

O Apple Music, apesar de lançar como serviço de assinatura, permitirá um acesso a um catálogo menor de forma gratuita.Já para liberar o catálogo completo, a Apple anunciou planos de assinatura de US$ 9,99 mensais ou US$ 14,99 sob um plano familiar, para até seis pessoas – os concorrentes Spotify, de 2006, e Deezer, de 2007, oferecem assinaturas mensais pelo mesmo valor.

O serviço passa a funcionar a partir do próximo dia 30 em 100 países, entre eles o Brasil. Por aqui, os concorrentes Spotify e Deezer – presentes no País há um e dois anos, respectivamente – oferecem sua assinaturas por R$ 14,90 mensais.

Segundo o diretor do Spotify para a América Latina, Gustavo Diament, o mercado brasileiro é o terceiro que mais cresce no mundo para a empresa, líder do setor.

Rádio e social. Além do serviço de streaming de música, na qual o usuário escolhe músicas do catálogo para tocar, o Music oferece ainda rádio online, que tomará o lugar do antigo iTunes Radio, e que agora passa a contar com alguns artistas célebres – como Will.i.am, Pharrell, Drake, além do próprio Dr. Dre – comandando as trilhas tocadas em algumas das estações.

O serviço chega ainda com um lado “social”, por meio de uma área chamada Connect (conecte-se, em inglês) que cria uma espécie de rede social, mas que privilegia o artista. Através dela, os músicos poderão ter um perfil e colocar músicas e fotos na rede, além de publicar mensagens para seus fãs – que poderão interagir, assinando perfis de artistas para receber suas atualizações, e ainda comentar e curtir publicações. Mas a interação para por aí.

Music no Android

Com o Music, a Apple colocará pela primeira vez um serviço seu na loja de aplicativos do concorrente Android, do Google. O atual Beats Music, presente em celulares e tablets Android, será substituído pelo novo serviço, que fará a migração automática das contas dos seus atuais usuários. A única diferença é que o lançamento na plataforma rival se dará apenas no terceiro trimestre.

iOS 9

AFP

 

A Apple começou a falar da nova versão do seu iOS exibindo uma diferença que consideram fundamental entre a plataforma móvel deles e do Google. Segundo a empresa, 83% dos usuários de iPhone usam o iOS 8, ou seja, a versão mais atualizada do software na qual os celulares da empresa rodam. Enquanto isso, apenas 12% dos usuários de celulares Android usam a última versão do sistema do Google (Android 5).

Assim, os usuários da Apple “não apenas estão recebendo os recursos mais novos, mas estão atualizados em termos de segurança”.

A estrela da apresentação foi a assistente virtual da plataforma, chamada Siri. Segundo a Apple, ela está sendo de fato utilizada por seus usuários e está ficando mais inteligente com o tempo. Neste último ano, foram 1 bilhão de requisições recebidas pela Siri toda semana, que agora tem enviado respostas 40% mais precisas.

A Siri, assim como o Now on Tap do Google, pode “ver” dentro dos aplicativos e, com isso, entender comandos como “me lembre disso quando eu chegar em casa” enquanto estiver vendo um app de eventos ou mensagens.

Com tudo isso, a Siri dá uma passo à frente e fica, no que a Apple chamou, “proativa”. A Apple afirma que agora a assistente pode interpretar sua rotina e se antecipar às ações dos usuários. Como exemplo, se o usuário se exercita toda manhã enquanto escuta música, ao começar a correr, por exemplo, a assistente já inicia a aplicação de música, de forma automática.

Ela pode enviar lembretes com o horário mais aconselhável para o usuário sair de casa se quiser chegar a tempo de um evento marcado no Calendário, tomando como base as condições de trânsito até lá.

Pagamento

O serviço de pagamentos Apple Pay também foi assunto na conferência. A Apple anunciou que o serviço agora passa a funcionar no Reino Unido e, lá, terá parceiros com bancos e operadoras de cartão de crédito locais. Além disso, o app que reunia informações de cartões de crédito e cartões fidelidade chamado Passbook foi rebatizado, passando-se a chamar Wallet (carteira).

Buscas

Tanto no novo OS X quanto no iOS, a Apple deixou o sistema de buscas interno (Spotlight) mais inteligente e integrado com todos os elementos que rodam no celular. Agora, é possível que se busque não só aplicativos, mas também notícias, eventos ou até referências dentro de aplicativos (a notícia de que a busca teria uma API foi bem recebido pelos presentes).

De acordo com o horário, a Siri pode inclusive sugerir contatos para ligar em uma tela que se abre à esquerda da inicial do iPhone.

Notícias

Outra novidade no iOS 9 é um app chamado News, que assume o lugar do antigo Newsstand. O aplicativo, um agregador de notícias, cumpre o que se espera deles: distribui notícias de fontes variadas de informação. A Apple avança na mesma direção que o Facebook com o seu Instant Articles e passa a oferecer notícias com “cara de mobile”, com imagens animadas e rápido carregamento, com veículos de mídia parceiros, inicialmente CNN, Time, ESPN, Buzzfeed, Wired e The Verge. Mas o app abre links de qualquer site na web, embora não se garanta a mesma “experiência”. O app chega inicialmente para usuários nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.

Tamanho, bateria e data

Se você faz parte do grupo de pessoas que já teve que adiar a atualização do iOS simplesmente porque não tinha espaço suficiente no iPhone, aqui vai uma boa notícia: o novo iOS 9 ocupará menos da metade do espaço ocupado pelo antecessor: serão 1,8 GB frente aos antigos 4,6 GB.

Sobre bateria, tema sempre presente nessas ocasiões, a Apple disse que o novo iOS contará um modo econômico (“low power mode”) que conseguirá prolongar em até três horas a vida da última barrinha de bateria do celular.

O iOS 9 estará disponível para desenvolvedores hoje, sua versão beta pública chega em julho e, finalmente, a atualização chegará para usuários finais no terceiro trimestre. Donos de iPhones 4s, iPad 2 ou versões mais recentes de dispositivos poderão atualizar o software.

OS X El Capitan

Macs poderão rodar ainda neste ano com um sistema mais inteligente, rápido e mais seguro. A atualização do OS X, agora chamado El Capitan, terá sua versão beta (voltada exclusivamente para desenvolvedores) liberada hoje; o beta público chega em julho e a atualização gratuita para usuários em geral chega no terceiro trimestre.

Na lista de melhorias, o navegador nativo Safari ficou mais inteligente (ganhou um sistema de marcação de de sites, que podem ser acessados em uma nova guia mais facilmente; possui agora um recurso para silenciar todas as abas com som de uma vez, etc).

O serviço de e-mail nativo ganhou a possibilidade de fazer buscas em linguagem natural (permitindo pesquisas como “documentos que enviei em junho” ou “emails que ignorei do João”).

O novo OS X ganhou ainda a possibilidade de auto-organizar janelas de forma automática: enquanto usa uma principal que ocupa meia tela à esquerda, outras ficam “voando” à direita, menores, mas visíveis.

Outra novidade é a vinda do Metal, API voltada para criadores de games, para a plataforma Mac – ela havia sido anunciada no ano passado para iOS) – em uma tentativa de atrair desenvolvedores de jogos para o OS X.

watchOS 2

Jim Wilson/New York Times

 

Da gama de dispositivos da Apple, agora mais um passa a fazer parte da conferência de desenvolvedores: o relógio Apple Watch. A empresa lançou uma nova versão do sistema operacional (watchOS) do pequeno aparelho que vem com algumas melhorias interessantes para quem aposta no formato. Entre elas:

• A possibilidade de criar telas iniciais personalizadas com informações que pareçam mais úteis ao usuário. Assim, além do relógio, podem aparecer na tela dados sobre horários de evento, clima e nível de bateria do carro elétrico (uma realidade mais próxima nos EUA).

• A qualquer momento do dia, basta girar a coroa lateral do relógio para frente para saber eventos futuros ou informações sobre o clima ao longo do dia. O recurso se chama Time Travel (viagem no tempo).

• A possibilidade de adicionar contatos, buscar direções para se locomover na cidade (inclusive através da Siri), usar o áudio do Facetime e responder e-mails diretamente pelo relógio.

• Desenvolvedores podem ter acesso a diversas funcionalidades do Watch, como microfone, áudio, acelerômetro, à coroa lateral, e às informações obtidas através do HomeKit e do HealthKit.

AP

 

A Apple anunciou o serviço de streaming de música por assinatura Apple Music durante sua conferência anual para desenvolvedores, ontem em São Francisco. nos Estados Unidos. Ainda no evento, foram anunciadas atualizações dos sistemas operacionais para iPhone e iPad (iOS, agora na versão 9) e para Mac (OS X, intitulado El Capitan).

Apple Music

O aguardado serviço de streaming de música por assinatura da Apple foi revelado após um ano e um mês da compra da Beats, fabricante de fones de ouvido e acessórios criada pelo produtor Jimmy Iovine e o produtor e rapper Dr. Dre, que também respondia pelo serviço Beats Music, agora incorporado pelo Apple Music. “Nós temos um longo relacionamento com música”, disse o presidente executivo da Apple, Tim Cook, relembrando o passado da empresa, que revoluciou o mercado de música digital com o lançamento da loja virtual iTunes e do reprodutor de mp3 iPod, em 2001.

O novo serviço – que combinará download de música, rádio online e streaming de música em um único aplicativo – entra no mercado competindo com outros já bem estabelecidos como os apps Pandora, Spotify e Deezer. Seguindo uma tendência, o serviço da Apple irá também, de forma inteligente, “aprender” sobre os gostos do usuário e, assim, recomendar novos artistas e álbuns.

O Apple Music, apesar de lançar como serviço de assinatura, permitirá um acesso a um catálogo menor de forma gratuita.Já para liberar o catálogo completo, a Apple anunciou planos de assinatura de US$ 9,99 mensais ou US$ 14,99 sob um plano familiar, para até seis pessoas – os concorrentes Spotify, de 2006, e Deezer, de 2007, oferecem assinaturas mensais pelo mesmo valor.

O serviço passa a funcionar a partir do próximo dia 30 em 100 países, entre eles o Brasil. Por aqui, os concorrentes Spotify e Deezer – presentes no País há um e dois anos, respectivamente – oferecem sua assinaturas por R$ 14,90 mensais.

Segundo o diretor do Spotify para a América Latina, Gustavo Diament, o mercado brasileiro é o terceiro que mais cresce no mundo para a empresa, líder do setor.

Rádio e social. Além do serviço de streaming de música, na qual o usuário escolhe músicas do catálogo para tocar, o Music oferece ainda rádio online, que tomará o lugar do antigo iTunes Radio, e que agora passa a contar com alguns artistas célebres – como Will.i.am, Pharrell, Drake, além do próprio Dr. Dre – comandando as trilhas tocadas em algumas das estações.

O serviço chega ainda com um lado “social”, por meio de uma área chamada Connect (conecte-se, em inglês) que cria uma espécie de rede social, mas que privilegia o artista. Através dela, os músicos poderão ter um perfil e colocar músicas e fotos na rede, além de publicar mensagens para seus fãs – que poderão interagir, assinando perfis de artistas para receber suas atualizações, e ainda comentar e curtir publicações. Mas a interação para por aí.

Music no Android

Com o Music, a Apple colocará pela primeira vez um serviço seu na loja de aplicativos do concorrente Android, do Google. O atual Beats Music, presente em celulares e tablets Android, será substituído pelo novo serviço, que fará a migração automática das contas dos seus atuais usuários. A única diferença é que o lançamento na plataforma rival se dará apenas no terceiro trimestre.

iOS 9

AFP

 

A Apple começou a falar da nova versão do seu iOS exibindo uma diferença que consideram fundamental entre a plataforma móvel deles e do Google. Segundo a empresa, 83% dos usuários de iPhone usam o iOS 8, ou seja, a versão mais atualizada do software na qual os celulares da empresa rodam. Enquanto isso, apenas 12% dos usuários de celulares Android usam a última versão do sistema do Google (Android 5).

Assim, os usuários da Apple “não apenas estão recebendo os recursos mais novos, mas estão atualizados em termos de segurança”.

A estrela da apresentação foi a assistente virtual da plataforma, chamada Siri. Segundo a Apple, ela está sendo de fato utilizada por seus usuários e está ficando mais inteligente com o tempo. Neste último ano, foram 1 bilhão de requisições recebidas pela Siri toda semana, que agora tem enviado respostas 40% mais precisas.

A Siri, assim como o Now on Tap do Google, pode “ver” dentro dos aplicativos e, com isso, entender comandos como “me lembre disso quando eu chegar em casa” enquanto estiver vendo um app de eventos ou mensagens.

Com tudo isso, a Siri dá uma passo à frente e fica, no que a Apple chamou, “proativa”. A Apple afirma que agora a assistente pode interpretar sua rotina e se antecipar às ações dos usuários. Como exemplo, se o usuário se exercita toda manhã enquanto escuta música, ao começar a correr, por exemplo, a assistente já inicia a aplicação de música, de forma automática.

Ela pode enviar lembretes com o horário mais aconselhável para o usuário sair de casa se quiser chegar a tempo de um evento marcado no Calendário, tomando como base as condições de trânsito até lá.

Pagamento

O serviço de pagamentos Apple Pay também foi assunto na conferência. A Apple anunciou que o serviço agora passa a funcionar no Reino Unido e, lá, terá parceiros com bancos e operadoras de cartão de crédito locais. Além disso, o app que reunia informações de cartões de crédito e cartões fidelidade chamado Passbook foi rebatizado, passando-se a chamar Wallet (carteira).

Buscas

Tanto no novo OS X quanto no iOS, a Apple deixou o sistema de buscas interno (Spotlight) mais inteligente e integrado com todos os elementos que rodam no celular. Agora, é possível que se busque não só aplicativos, mas também notícias, eventos ou até referências dentro de aplicativos (a notícia de que a busca teria uma API foi bem recebido pelos presentes).

De acordo com o horário, a Siri pode inclusive sugerir contatos para ligar em uma tela que se abre à esquerda da inicial do iPhone.

Notícias

Outra novidade no iOS 9 é um app chamado News, que assume o lugar do antigo Newsstand. O aplicativo, um agregador de notícias, cumpre o que se espera deles: distribui notícias de fontes variadas de informação. A Apple avança na mesma direção que o Facebook com o seu Instant Articles e passa a oferecer notícias com “cara de mobile”, com imagens animadas e rápido carregamento, com veículos de mídia parceiros, inicialmente CNN, Time, ESPN, Buzzfeed, Wired e The Verge. Mas o app abre links de qualquer site na web, embora não se garanta a mesma “experiência”. O app chega inicialmente para usuários nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.

Tamanho, bateria e data

Se você faz parte do grupo de pessoas que já teve que adiar a atualização do iOS simplesmente porque não tinha espaço suficiente no iPhone, aqui vai uma boa notícia: o novo iOS 9 ocupará menos da metade do espaço ocupado pelo antecessor: serão 1,8 GB frente aos antigos 4,6 GB.

Sobre bateria, tema sempre presente nessas ocasiões, a Apple disse que o novo iOS contará um modo econômico (“low power mode”) que conseguirá prolongar em até três horas a vida da última barrinha de bateria do celular.

O iOS 9 estará disponível para desenvolvedores hoje, sua versão beta pública chega em julho e, finalmente, a atualização chegará para usuários finais no terceiro trimestre. Donos de iPhones 4s, iPad 2 ou versões mais recentes de dispositivos poderão atualizar o software.

OS X El Capitan

Macs poderão rodar ainda neste ano com um sistema mais inteligente, rápido e mais seguro. A atualização do OS X, agora chamado El Capitan, terá sua versão beta (voltada exclusivamente para desenvolvedores) liberada hoje; o beta público chega em julho e a atualização gratuita para usuários em geral chega no terceiro trimestre.

Na lista de melhorias, o navegador nativo Safari ficou mais inteligente (ganhou um sistema de marcação de de sites, que podem ser acessados em uma nova guia mais facilmente; possui agora um recurso para silenciar todas as abas com som de uma vez, etc).

O serviço de e-mail nativo ganhou a possibilidade de fazer buscas em linguagem natural (permitindo pesquisas como “documentos que enviei em junho” ou “emails que ignorei do João”).

O novo OS X ganhou ainda a possibilidade de auto-organizar janelas de forma automática: enquanto usa uma principal que ocupa meia tela à esquerda, outras ficam “voando” à direita, menores, mas visíveis.

Outra novidade é a vinda do Metal, API voltada para criadores de games, para a plataforma Mac – ela havia sido anunciada no ano passado para iOS) – em uma tentativa de atrair desenvolvedores de jogos para o OS X.

watchOS 2

Jim Wilson/New York Times

 

Da gama de dispositivos da Apple, agora mais um passa a fazer parte da conferência de desenvolvedores: o relógio Apple Watch. A empresa lançou uma nova versão do sistema operacional (watchOS) do pequeno aparelho que vem com algumas melhorias interessantes para quem aposta no formato. Entre elas:

• A possibilidade de criar telas iniciais personalizadas com informações que pareçam mais úteis ao usuário. Assim, além do relógio, podem aparecer na tela dados sobre horários de evento, clima e nível de bateria do carro elétrico (uma realidade mais próxima nos EUA).

• A qualquer momento do dia, basta girar a coroa lateral do relógio para frente para saber eventos futuros ou informações sobre o clima ao longo do dia. O recurso se chama Time Travel (viagem no tempo).

• A possibilidade de adicionar contatos, buscar direções para se locomover na cidade (inclusive através da Siri), usar o áudio do Facetime e responder e-mails diretamente pelo relógio.

• Desenvolvedores podem ter acesso a diversas funcionalidades do Watch, como microfone, áudio, acelerômetro, à coroa lateral, e às informações obtidas através do HomeKit e do HealthKit.

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