Sinais vindos do Vale do Silício não são bons


Uma recessão está com toda cara de que vem por aí

Por Pedro Doria

Os sinais vindos do Vale do Silício não são bons e apontam para a pior crise do mundo da tecnologia desde o estouro da Bolha das Ponto Com, em 2000. A esta altura, já fizeram grandes demissões Snapchat, Netflix, Twitter, Meta e a Amazon. Todas demitiram mais do que 10%. A corretora de criptomoedas FTX colapsou. Mesmo empresas que não sinalizaram demissões, como Apple e Google, pararam de contratar.

O assunto é importante e mexe com a vida de todos. Não porque vão faltar novidades nos apps que usamos — embora isso também seja verdade. É porque, das dez maiores empresas americanas em valor de mercado, cinco são de tecnologia. Se o setor vai mal é porque a economia americana vai mal. E, se a economia americana pega um resfriado, a brasileira não para na tosse.

Os lucros trimestrais de quase todas essas companhias estão menores. Há, também, o problema do investimento. O Vale do Silício vive de investimento — de gastar dinheiro hoje em produtos que existirão no futuro, e alguns deles não farão sucesso. Só que dinheiro para investir tem custo. Nos últimos mais de dez anos, com os juros básicos do Fed no chão, esse dinheiro era barato. Mas conforme a inflação americana começou a subir e o banco central puxou o juro para cima, capital encareceu.

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Se setor de tecnologia vai mal, é porque a economia americana vai mal. Se a economia americana pega resfriado, a brasileira não para na tosse

Nos EUA, não tem quem faça o discurso de que o juro sobe para os especuladores fazerem dinheiro. Se tem inflação, é preciso combatê-la. Isso é feito pelo Fed, puxando os juros para cima. A ação já está tendo efeito na economia. A inflação está em queda. Mas não é sem resultado. O dinheiro que se usa para investir ficou mais caro. Evidente. Um título do Tesouro americano pode render menos do que a grande novidade da tecnologia, mas o título dá retorno sempre. A grande novidade pode fracassar inteiramente.

O resultado é o que estamos assistindo. Com menos dinheiro nas mãos, a Amazon olhou para sua assistente Alexa e escolheu diminuir a equipe. Facebook cortou na moderação e na área de combate à desinformação, porque sua prioridade é o metaverso. O Twitter pôs todas as fichas na esperança de que ter um selo azul valha US$ 8 por mês. A Netflix lançou uma assinatura mais barata, que vem com propaganda. Mesmo a Apple, se não diminuiu a tropa, reduziu o número de produtos que está criando para o futuro.

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Inflação. Este é o problema — puro e simples. E, sim, pessoas perdem seus empregos, a economia contrai, uma recessão está com toda cara de que vem por aí. Quem conseguir equilibrar suas contas sobreviverá para contar história.

Os sinais vindos do Vale do Silício não são bons e apontam para a pior crise do mundo da tecnologia desde o estouro da Bolha das Ponto Com, em 2000. A esta altura, já fizeram grandes demissões Snapchat, Netflix, Twitter, Meta e a Amazon. Todas demitiram mais do que 10%. A corretora de criptomoedas FTX colapsou. Mesmo empresas que não sinalizaram demissões, como Apple e Google, pararam de contratar.

O assunto é importante e mexe com a vida de todos. Não porque vão faltar novidades nos apps que usamos — embora isso também seja verdade. É porque, das dez maiores empresas americanas em valor de mercado, cinco são de tecnologia. Se o setor vai mal é porque a economia americana vai mal. E, se a economia americana pega um resfriado, a brasileira não para na tosse.

Os lucros trimestrais de quase todas essas companhias estão menores. Há, também, o problema do investimento. O Vale do Silício vive de investimento — de gastar dinheiro hoje em produtos que existirão no futuro, e alguns deles não farão sucesso. Só que dinheiro para investir tem custo. Nos últimos mais de dez anos, com os juros básicos do Fed no chão, esse dinheiro era barato. Mas conforme a inflação americana começou a subir e o banco central puxou o juro para cima, capital encareceu.

Se setor de tecnologia vai mal, é porque a economia americana vai mal. Se a economia americana pega resfriado, a brasileira não para na tosse

Nos EUA, não tem quem faça o discurso de que o juro sobe para os especuladores fazerem dinheiro. Se tem inflação, é preciso combatê-la. Isso é feito pelo Fed, puxando os juros para cima. A ação já está tendo efeito na economia. A inflação está em queda. Mas não é sem resultado. O dinheiro que se usa para investir ficou mais caro. Evidente. Um título do Tesouro americano pode render menos do que a grande novidade da tecnologia, mas o título dá retorno sempre. A grande novidade pode fracassar inteiramente.

O resultado é o que estamos assistindo. Com menos dinheiro nas mãos, a Amazon olhou para sua assistente Alexa e escolheu diminuir a equipe. Facebook cortou na moderação e na área de combate à desinformação, porque sua prioridade é o metaverso. O Twitter pôs todas as fichas na esperança de que ter um selo azul valha US$ 8 por mês. A Netflix lançou uma assinatura mais barata, que vem com propaganda. Mesmo a Apple, se não diminuiu a tropa, reduziu o número de produtos que está criando para o futuro.

Inflação. Este é o problema — puro e simples. E, sim, pessoas perdem seus empregos, a economia contrai, uma recessão está com toda cara de que vem por aí. Quem conseguir equilibrar suas contas sobreviverá para contar história.

Os sinais vindos do Vale do Silício não são bons e apontam para a pior crise do mundo da tecnologia desde o estouro da Bolha das Ponto Com, em 2000. A esta altura, já fizeram grandes demissões Snapchat, Netflix, Twitter, Meta e a Amazon. Todas demitiram mais do que 10%. A corretora de criptomoedas FTX colapsou. Mesmo empresas que não sinalizaram demissões, como Apple e Google, pararam de contratar.

O assunto é importante e mexe com a vida de todos. Não porque vão faltar novidades nos apps que usamos — embora isso também seja verdade. É porque, das dez maiores empresas americanas em valor de mercado, cinco são de tecnologia. Se o setor vai mal é porque a economia americana vai mal. E, se a economia americana pega um resfriado, a brasileira não para na tosse.

Os lucros trimestrais de quase todas essas companhias estão menores. Há, também, o problema do investimento. O Vale do Silício vive de investimento — de gastar dinheiro hoje em produtos que existirão no futuro, e alguns deles não farão sucesso. Só que dinheiro para investir tem custo. Nos últimos mais de dez anos, com os juros básicos do Fed no chão, esse dinheiro era barato. Mas conforme a inflação americana começou a subir e o banco central puxou o juro para cima, capital encareceu.

Se setor de tecnologia vai mal, é porque a economia americana vai mal. Se a economia americana pega resfriado, a brasileira não para na tosse

Nos EUA, não tem quem faça o discurso de que o juro sobe para os especuladores fazerem dinheiro. Se tem inflação, é preciso combatê-la. Isso é feito pelo Fed, puxando os juros para cima. A ação já está tendo efeito na economia. A inflação está em queda. Mas não é sem resultado. O dinheiro que se usa para investir ficou mais caro. Evidente. Um título do Tesouro americano pode render menos do que a grande novidade da tecnologia, mas o título dá retorno sempre. A grande novidade pode fracassar inteiramente.

O resultado é o que estamos assistindo. Com menos dinheiro nas mãos, a Amazon olhou para sua assistente Alexa e escolheu diminuir a equipe. Facebook cortou na moderação e na área de combate à desinformação, porque sua prioridade é o metaverso. O Twitter pôs todas as fichas na esperança de que ter um selo azul valha US$ 8 por mês. A Netflix lançou uma assinatura mais barata, que vem com propaganda. Mesmo a Apple, se não diminuiu a tropa, reduziu o número de produtos que está criando para o futuro.

Inflação. Este é o problema — puro e simples. E, sim, pessoas perdem seus empregos, a economia contrai, uma recessão está com toda cara de que vem por aí. Quem conseguir equilibrar suas contas sobreviverá para contar história.

Os sinais vindos do Vale do Silício não são bons e apontam para a pior crise do mundo da tecnologia desde o estouro da Bolha das Ponto Com, em 2000. A esta altura, já fizeram grandes demissões Snapchat, Netflix, Twitter, Meta e a Amazon. Todas demitiram mais do que 10%. A corretora de criptomoedas FTX colapsou. Mesmo empresas que não sinalizaram demissões, como Apple e Google, pararam de contratar.

O assunto é importante e mexe com a vida de todos. Não porque vão faltar novidades nos apps que usamos — embora isso também seja verdade. É porque, das dez maiores empresas americanas em valor de mercado, cinco são de tecnologia. Se o setor vai mal é porque a economia americana vai mal. E, se a economia americana pega um resfriado, a brasileira não para na tosse.

Os lucros trimestrais de quase todas essas companhias estão menores. Há, também, o problema do investimento. O Vale do Silício vive de investimento — de gastar dinheiro hoje em produtos que existirão no futuro, e alguns deles não farão sucesso. Só que dinheiro para investir tem custo. Nos últimos mais de dez anos, com os juros básicos do Fed no chão, esse dinheiro era barato. Mas conforme a inflação americana começou a subir e o banco central puxou o juro para cima, capital encareceu.

Se setor de tecnologia vai mal, é porque a economia americana vai mal. Se a economia americana pega resfriado, a brasileira não para na tosse

Nos EUA, não tem quem faça o discurso de que o juro sobe para os especuladores fazerem dinheiro. Se tem inflação, é preciso combatê-la. Isso é feito pelo Fed, puxando os juros para cima. A ação já está tendo efeito na economia. A inflação está em queda. Mas não é sem resultado. O dinheiro que se usa para investir ficou mais caro. Evidente. Um título do Tesouro americano pode render menos do que a grande novidade da tecnologia, mas o título dá retorno sempre. A grande novidade pode fracassar inteiramente.

O resultado é o que estamos assistindo. Com menos dinheiro nas mãos, a Amazon olhou para sua assistente Alexa e escolheu diminuir a equipe. Facebook cortou na moderação e na área de combate à desinformação, porque sua prioridade é o metaverso. O Twitter pôs todas as fichas na esperança de que ter um selo azul valha US$ 8 por mês. A Netflix lançou uma assinatura mais barata, que vem com propaganda. Mesmo a Apple, se não diminuiu a tropa, reduziu o número de produtos que está criando para o futuro.

Inflação. Este é o problema — puro e simples. E, sim, pessoas perdem seus empregos, a economia contrai, uma recessão está com toda cara de que vem por aí. Quem conseguir equilibrar suas contas sobreviverá para contar história.

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