Inovação e tecnologia no mundo das startups

A 'embaixadora' de empresas brasileiras no Vale do Silício


Conheça Margarise Correa, criadora da BayBrazil, organização sem fins lucrativos que apoia negócios entre empresas do Brasil e EUA

Por Ligia Aguilhar
 

De São Francisco

A brasileira Margarise Correa circula com intimidade pelos corredores da Universidade de Stanford, na região de Palo Alto. Desde de 2012 ela organiza no local uma conferência para discutir os avanços e o papel do Brasil em ciência, tecnologia, inovação e na economia global.

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Na última edição, há três semanas, mais de 200 pessoas lotaram um auditório da faculdade de direito de Stanford em evento que reuniu de novas startups brasileiras a representantes do governo brasileiro, como o embaixador do Brasil nos EUA, Mauro Vieira.

 
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Essa pluralidade é reflexo da rede de contatos que Margarise aprendeu a cultivar em 16 anos morando no Vale do Silício. Em 2010, ela fundou a BayBrazil, uma organização sem fins lucrativos que promove a interação de negócios e profissionais brasileiros com os EUA.

A entidade promove eventos na Califórnia e funciona como fonte de informação para as empresas do Vale do Silício sobre como conduzir negócios no Brasil. "Empresas dos dois países nos procuram para ajudá-las em diferentes projetos, que vão desde receber delegações na região até preparar a agenda para executivos que vêm para o Vale em busca de parcerias."

Margarise foi parar nos EUA por acaso. Conheceu o atual marido em uma viagem de férias e se mudou meses depois, sem nem falar fluentemente o inglês. "Conheci muitos brasileiros e estrangeiros e senti que faltava uma organização que juntasse o ecossistema de profissionais e empresas do Vale interessados no Brasil."

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A BayBrazil criou uma rede com 4 mil pessoas que têm interesse nos dois países e é financiada por uma anuidade de US$ 100 dos membros, o valor arrecadado com serviços para empresas e os eventos que organiza. Todos os envolvidos na entidade são voluntários, incluindo conselheiros como Anderson Thees, da Redpoint e.ventures.

O apoio da entidade já ajudou duas startups brasileiras a passarem uma temporada em uma aceleradora americana. Ela também ajudou na internacionalização da desenvolvedora brasileira de aplicativos Movile, que recentemente recebeu aporte de US$ 55 milhões do fundo Innova Capital, do empresário Jorge Paulo Lemann, e da Finep.

"O Brasil está no radar dos agentes de inovação do Vale do Silício e do mundo", diz Margarise. "O empreendedor brasileiro é talentoso, criativo e tem um potencial gigantesco. O que falta são mais mentores que possam dar dicas, orientar, indicar novos caminhos."

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(Matéria publicada também em versão impressa no caderno Economia & Negócios de 28 de setembro de 2014)

:::LEIA TAMBÉM:::::Brasileiros miram o Vale do Silício::::A invasão brasileira a São Francisco (ou como SF se tornou a 'terra da coxinha')::::A história por trás do primeiro investimento da Sequoia Capital no Brasil::

 

De São Francisco

A brasileira Margarise Correa circula com intimidade pelos corredores da Universidade de Stanford, na região de Palo Alto. Desde de 2012 ela organiza no local uma conferência para discutir os avanços e o papel do Brasil em ciência, tecnologia, inovação e na economia global.

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Na última edição, há três semanas, mais de 200 pessoas lotaram um auditório da faculdade de direito de Stanford em evento que reuniu de novas startups brasileiras a representantes do governo brasileiro, como o embaixador do Brasil nos EUA, Mauro Vieira.

 

Essa pluralidade é reflexo da rede de contatos que Margarise aprendeu a cultivar em 16 anos morando no Vale do Silício. Em 2010, ela fundou a BayBrazil, uma organização sem fins lucrativos que promove a interação de negócios e profissionais brasileiros com os EUA.

A entidade promove eventos na Califórnia e funciona como fonte de informação para as empresas do Vale do Silício sobre como conduzir negócios no Brasil. "Empresas dos dois países nos procuram para ajudá-las em diferentes projetos, que vão desde receber delegações na região até preparar a agenda para executivos que vêm para o Vale em busca de parcerias."

Margarise foi parar nos EUA por acaso. Conheceu o atual marido em uma viagem de férias e se mudou meses depois, sem nem falar fluentemente o inglês. "Conheci muitos brasileiros e estrangeiros e senti que faltava uma organização que juntasse o ecossistema de profissionais e empresas do Vale interessados no Brasil."

A BayBrazil criou uma rede com 4 mil pessoas que têm interesse nos dois países e é financiada por uma anuidade de US$ 100 dos membros, o valor arrecadado com serviços para empresas e os eventos que organiza. Todos os envolvidos na entidade são voluntários, incluindo conselheiros como Anderson Thees, da Redpoint e.ventures.

O apoio da entidade já ajudou duas startups brasileiras a passarem uma temporada em uma aceleradora americana. Ela também ajudou na internacionalização da desenvolvedora brasileira de aplicativos Movile, que recentemente recebeu aporte de US$ 55 milhões do fundo Innova Capital, do empresário Jorge Paulo Lemann, e da Finep.

"O Brasil está no radar dos agentes de inovação do Vale do Silício e do mundo", diz Margarise. "O empreendedor brasileiro é talentoso, criativo e tem um potencial gigantesco. O que falta são mais mentores que possam dar dicas, orientar, indicar novos caminhos."

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:::LEIA TAMBÉM:::::Brasileiros miram o Vale do Silício::::A invasão brasileira a São Francisco (ou como SF se tornou a 'terra da coxinha')::::A história por trás do primeiro investimento da Sequoia Capital no Brasil::

 

De São Francisco

A brasileira Margarise Correa circula com intimidade pelos corredores da Universidade de Stanford, na região de Palo Alto. Desde de 2012 ela organiza no local uma conferência para discutir os avanços e o papel do Brasil em ciência, tecnologia, inovação e na economia global.

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Na última edição, há três semanas, mais de 200 pessoas lotaram um auditório da faculdade de direito de Stanford em evento que reuniu de novas startups brasileiras a representantes do governo brasileiro, como o embaixador do Brasil nos EUA, Mauro Vieira.

 

Essa pluralidade é reflexo da rede de contatos que Margarise aprendeu a cultivar em 16 anos morando no Vale do Silício. Em 2010, ela fundou a BayBrazil, uma organização sem fins lucrativos que promove a interação de negócios e profissionais brasileiros com os EUA.

A entidade promove eventos na Califórnia e funciona como fonte de informação para as empresas do Vale do Silício sobre como conduzir negócios no Brasil. "Empresas dos dois países nos procuram para ajudá-las em diferentes projetos, que vão desde receber delegações na região até preparar a agenda para executivos que vêm para o Vale em busca de parcerias."

Margarise foi parar nos EUA por acaso. Conheceu o atual marido em uma viagem de férias e se mudou meses depois, sem nem falar fluentemente o inglês. "Conheci muitos brasileiros e estrangeiros e senti que faltava uma organização que juntasse o ecossistema de profissionais e empresas do Vale interessados no Brasil."

A BayBrazil criou uma rede com 4 mil pessoas que têm interesse nos dois países e é financiada por uma anuidade de US$ 100 dos membros, o valor arrecadado com serviços para empresas e os eventos que organiza. Todos os envolvidos na entidade são voluntários, incluindo conselheiros como Anderson Thees, da Redpoint e.ventures.

O apoio da entidade já ajudou duas startups brasileiras a passarem uma temporada em uma aceleradora americana. Ela também ajudou na internacionalização da desenvolvedora brasileira de aplicativos Movile, que recentemente recebeu aporte de US$ 55 milhões do fundo Innova Capital, do empresário Jorge Paulo Lemann, e da Finep.

"O Brasil está no radar dos agentes de inovação do Vale do Silício e do mundo", diz Margarise. "O empreendedor brasileiro é talentoso, criativo e tem um potencial gigantesco. O que falta são mais mentores que possam dar dicas, orientar, indicar novos caminhos."

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