Tudo o que o Google e Facebook sabem sobre você está aqui


Empresas possuem uma vasta quantidade de dados pessoais sobre usuários; veja como levar uma vida mais privada na rede

Por Matheus Mans

Em tempos pós-Snowden, a privacidade se tornou um assunto caro a usuários da internet. Além da preocupação com o monitoramento de agências de inteligência, estão as empresas de internet, tão conhecidas de todos nós, como Google e Facebook. Mas afinal, quais dados são de fato armazenados por essas empresas além daqueles que já entregamos de bandeja na hora de preencher um cadastro?

Atualmente, Google e Facebook podem entrar em contato com, praticamente, qualquer informação pessoal do usuário: conversas, imagens postadas, vídeos assistidos, locais visitados, melhores amigos e até futuros relacionamentos.

É possível impedir que ao menos parte desses dados sejam coletados ou compartilhados com empresas terceiras que nem sabemos quais são?

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Saiba mais abaixo e confira algumas formas de fortalecer a sua privacidade online:

GOOGLE

Histórico de Localização

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Dentre todas as informações coletadas, essa talvez seja a que mais assusta. O Google realiza, através de dispositivos móveis, um mapeamento detalhado de locais por onde a pessoa passou, com especificação de horário, além da localização atual. Também indica a maior distância percorrida a partir de sua residência naquele dia.

Ao contrário de outros compilados de informações da empresa, o Histórico de Localização não possui avisos sobre a privacidade daquelas informações. Nos termos de uso, diz apenas que “informações de localização também podem ser usadas por qualquer app ou serviço do Google, incluindo os anúncios que você vê.”

Caso você queira interromper o recurso, basta entrar em google.com/settings/accounthistory e desativar a opção ‘Lugares que você frequenta’.

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Configurações de Anúncios

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O Google é dono de uma das maiores empresas de publicidade do mundo: o AdSense. Através desse serviço, anúncios publicitários são inseridos automaticamente em páginas da web. E para conseguir conhecer melhor o público-alvo de seus anúncios, o Google realiza um rastreamento de informações dos usuários através da navegação da na web e de informações dadas pelas pessoas em redes sociais e cadastros.

Dentre as principais informações, estão os idiomas, idade e áreas de interesse, como esportes e artes. Tudo isso construído com base nas páginas que você visitou.

Para bloquear o AdSense de usar informações pessoais para direcionar anúncios, basta entrar em Configurações de Anúncios e desativar, ao final da página, anúncios com base em interesses no Google e em toda a web.

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Histórico de Pesquisas

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O Google é a ferramenta mais utilizada para pesquisa na web. Pessoas realizam centenas – talvez milhares – de buscas mensais sobre tudo que mais interessa. E o Google mantém as informações sobre essas buscas em um banco de dados. Tudo que você pesquisou na rede fica durante oito ou nove meses no Histórico de Pesquisas.

A ferramenta contabiliza o número de pesquisas realizadas e identifica o número de buscas diárias, colocando os dias com maior atividade em cores mais escuras no calendário. Além disso, ele disponibiliza um ranking com os sites mais visitados, questões mais frequentes e os sites com o maior número de cliques.

Para quem quiser apagar todo o histórico, basta selecionar a engrenagem no canto superior direito e clicar em ‘Remover itens’. E para que não haja mais armazenamento de dados de pesquisa, clique, na mesma engrenagem, em ‘Ppções’ e, na nova tela, basta desativar a função no botão azul localizado à esquerda da tela.

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Histórico de Buscas no Youtube

Um dos sites do Google que também auxilia na captação de dados dos usuários é o Youtube, que armazena todo o histórico de vídeos pesquisados no site. Infelizmente, não há como desativar a ferramento. Há apenas duas possibilidades: pausar momentaneamente ou limpar o histórico, ambas as opções localizadas na parte superior da página.

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Dispositivos utilizados O Google sabe exatamente quais os seus dispositivos, sejam eles PCs, smartphones ou tablets. Ainda indicam a localização de cada um deles com uma indicação de quando foi mais recentemente utilizado.

Neste caso, não é recomendável que se remova as informações sobre dispositivos da lista, já que o programa permite localizá-los com precisão em caso de perda ou roubo. Caso o usuário deseje, porém, pode remover os dispositivos na página.

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FACEBOOK

A rede de Mark Zuckerberg, ao contrário do Google, não é tão clara quanto aos dados que são coletados dos usuários. Para ter acesso ao banco de dados que o Facebook guarda de você, é necessário entrar neste link, clicar em “Baixe uma cópia de seus dados do Facebook”, insira seu e-mail e senha e aguarde algumas horas até chegar o documento em seu e-mail.

O usuário receberá uma pasta com quatro arquivos: fotos, vídeos, HTML e Index. Este último reúne todas as suas informações na rede. Ao entrar nele, uma lista com dezenas de informações são exibidas: gosto musical, literário e cinematográfico, interesses gerais e muitas outras informações.

E o mais interessante: no tópico “Anúncios”, o Facebook mostra dezenas de assuntos que possivelmente te interessam. Todos eles foram criados com base no que você acessa e clica na rede social. Assim, é possível direcionar melhor os temas e assuntos a serem vendidos nos anúncios espalhados pela rede.

Além disso, no tópico “Amigos” é possível ver todos os amigos, usuários excluídos e pessoas que receberam sua solicitação de amizade, mas ainda não aceitaram. E também é possível ler em “Mensagens” praticamente todas as mensagens já trocadas na rede social.

Infelizmente, não é possível limitar o alcance do Facebook neste quesito. Afinal, está no termos de uso da rede que eles podem ter acesso pleno ao que o usuário acessa e clica dentro do site.

Muitas outras informações pessoais estão ainda em poder do Facebook, mas estas não são disponibilizadas.

COMO COMBATER A INVASÃO DE PRIVACIDADE?

Quando o usuário aceita os termos de uso ao criar uma conta em redes sociais, ele aceita que diversas informações pessoais sejam compartilhadas com as empresas. O Google também já admitiu que utiliza as informações enviadas em e-mails para aprimorar os dados sobre anúncios publicitários em sua rede.

No começo de 2015, foi aberto um debate público sobre uma possível organização na captação de dados realizada por essas empresas. Com isso, percebeu-se, através de uma pesquisa do Forrester Research, o quão defasado está o Brasil no aspecto de proteção digital.

No mapa abaixo, nota-se a diferença entre o Brasil e outros países:

Forrester Research / Arte: Estadão

 

Além da legislação, alguns aplicativos conseguem auxiliar o usuário a identificar e impedir possíveis abusos contra a privacidade cometidos na rede. Este post do Link traz medidas que podem impedir que o Facebook rastreie as atividades dos usuários, incluindo extensões que podem ser instaladas nos navegadores e a realização da limpeza de cookies.

Outra matéria, realizada após um painel na Campus Party, traz programas, plugins e softwares indicados pela diretora de ativismo da Eletronic Frontier Foundation, Rainey Ritman, para as pessoas que desejam melhorar sua privacidade digital.

Um programa extremamente eficiente no aumento de privacidade em ambiente virtual é o PrivacyFix, da AVG. Ele consegue bloquear extensões e rastreadores do Google, Facebook e LinkedIn. Em uma interface simples e funcional, ele mostra em quais aspectos o usuário está sendo protegido e, importante, indica o quanto as empresas estão ganhando com o perfil do usuário através de anúncios publicitários.

Em tempos pós-Snowden, a privacidade se tornou um assunto caro a usuários da internet. Além da preocupação com o monitoramento de agências de inteligência, estão as empresas de internet, tão conhecidas de todos nós, como Google e Facebook. Mas afinal, quais dados são de fato armazenados por essas empresas além daqueles que já entregamos de bandeja na hora de preencher um cadastro?

Atualmente, Google e Facebook podem entrar em contato com, praticamente, qualquer informação pessoal do usuário: conversas, imagens postadas, vídeos assistidos, locais visitados, melhores amigos e até futuros relacionamentos.

É possível impedir que ao menos parte desses dados sejam coletados ou compartilhados com empresas terceiras que nem sabemos quais são?

Saiba mais abaixo e confira algumas formas de fortalecer a sua privacidade online:

GOOGLE

Histórico de Localização

Dentre todas as informações coletadas, essa talvez seja a que mais assusta. O Google realiza, através de dispositivos móveis, um mapeamento detalhado de locais por onde a pessoa passou, com especificação de horário, além da localização atual. Também indica a maior distância percorrida a partir de sua residência naquele dia.

Ao contrário de outros compilados de informações da empresa, o Histórico de Localização não possui avisos sobre a privacidade daquelas informações. Nos termos de uso, diz apenas que “informações de localização também podem ser usadas por qualquer app ou serviço do Google, incluindo os anúncios que você vê.”

Caso você queira interromper o recurso, basta entrar em google.com/settings/accounthistory e desativar a opção ‘Lugares que você frequenta’.

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Configurações de Anúncios

O Google é dono de uma das maiores empresas de publicidade do mundo: o AdSense. Através desse serviço, anúncios publicitários são inseridos automaticamente em páginas da web. E para conseguir conhecer melhor o público-alvo de seus anúncios, o Google realiza um rastreamento de informações dos usuários através da navegação da na web e de informações dadas pelas pessoas em redes sociais e cadastros.

Dentre as principais informações, estão os idiomas, idade e áreas de interesse, como esportes e artes. Tudo isso construído com base nas páginas que você visitou.

Para bloquear o AdSense de usar informações pessoais para direcionar anúncios, basta entrar em Configurações de Anúncios e desativar, ao final da página, anúncios com base em interesses no Google e em toda a web.

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Histórico de Pesquisas

O Google é a ferramenta mais utilizada para pesquisa na web. Pessoas realizam centenas – talvez milhares – de buscas mensais sobre tudo que mais interessa. E o Google mantém as informações sobre essas buscas em um banco de dados. Tudo que você pesquisou na rede fica durante oito ou nove meses no Histórico de Pesquisas.

A ferramenta contabiliza o número de pesquisas realizadas e identifica o número de buscas diárias, colocando os dias com maior atividade em cores mais escuras no calendário. Além disso, ele disponibiliza um ranking com os sites mais visitados, questões mais frequentes e os sites com o maior número de cliques.

Para quem quiser apagar todo o histórico, basta selecionar a engrenagem no canto superior direito e clicar em ‘Remover itens’. E para que não haja mais armazenamento de dados de pesquisa, clique, na mesma engrenagem, em ‘Ppções’ e, na nova tela, basta desativar a função no botão azul localizado à esquerda da tela.

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Histórico de Buscas no Youtube

Um dos sites do Google que também auxilia na captação de dados dos usuários é o Youtube, que armazena todo o histórico de vídeos pesquisados no site. Infelizmente, não há como desativar a ferramento. Há apenas duas possibilidades: pausar momentaneamente ou limpar o histórico, ambas as opções localizadas na parte superior da página.

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Dispositivos utilizados O Google sabe exatamente quais os seus dispositivos, sejam eles PCs, smartphones ou tablets. Ainda indicam a localização de cada um deles com uma indicação de quando foi mais recentemente utilizado.

Neste caso, não é recomendável que se remova as informações sobre dispositivos da lista, já que o programa permite localizá-los com precisão em caso de perda ou roubo. Caso o usuário deseje, porém, pode remover os dispositivos na página.

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 Foto:

FACEBOOK

A rede de Mark Zuckerberg, ao contrário do Google, não é tão clara quanto aos dados que são coletados dos usuários. Para ter acesso ao banco de dados que o Facebook guarda de você, é necessário entrar neste link, clicar em “Baixe uma cópia de seus dados do Facebook”, insira seu e-mail e senha e aguarde algumas horas até chegar o documento em seu e-mail.

O usuário receberá uma pasta com quatro arquivos: fotos, vídeos, HTML e Index. Este último reúne todas as suas informações na rede. Ao entrar nele, uma lista com dezenas de informações são exibidas: gosto musical, literário e cinematográfico, interesses gerais e muitas outras informações.

E o mais interessante: no tópico “Anúncios”, o Facebook mostra dezenas de assuntos que possivelmente te interessam. Todos eles foram criados com base no que você acessa e clica na rede social. Assim, é possível direcionar melhor os temas e assuntos a serem vendidos nos anúncios espalhados pela rede.

Além disso, no tópico “Amigos” é possível ver todos os amigos, usuários excluídos e pessoas que receberam sua solicitação de amizade, mas ainda não aceitaram. E também é possível ler em “Mensagens” praticamente todas as mensagens já trocadas na rede social.

Infelizmente, não é possível limitar o alcance do Facebook neste quesito. Afinal, está no termos de uso da rede que eles podem ter acesso pleno ao que o usuário acessa e clica dentro do site.

Muitas outras informações pessoais estão ainda em poder do Facebook, mas estas não são disponibilizadas.

COMO COMBATER A INVASÃO DE PRIVACIDADE?

Quando o usuário aceita os termos de uso ao criar uma conta em redes sociais, ele aceita que diversas informações pessoais sejam compartilhadas com as empresas. O Google também já admitiu que utiliza as informações enviadas em e-mails para aprimorar os dados sobre anúncios publicitários em sua rede.

No começo de 2015, foi aberto um debate público sobre uma possível organização na captação de dados realizada por essas empresas. Com isso, percebeu-se, através de uma pesquisa do Forrester Research, o quão defasado está o Brasil no aspecto de proteção digital.

No mapa abaixo, nota-se a diferença entre o Brasil e outros países:

Forrester Research / Arte: Estadão

 

Além da legislação, alguns aplicativos conseguem auxiliar o usuário a identificar e impedir possíveis abusos contra a privacidade cometidos na rede. Este post do Link traz medidas que podem impedir que o Facebook rastreie as atividades dos usuários, incluindo extensões que podem ser instaladas nos navegadores e a realização da limpeza de cookies.

Outra matéria, realizada após um painel na Campus Party, traz programas, plugins e softwares indicados pela diretora de ativismo da Eletronic Frontier Foundation, Rainey Ritman, para as pessoas que desejam melhorar sua privacidade digital.

Um programa extremamente eficiente no aumento de privacidade em ambiente virtual é o PrivacyFix, da AVG. Ele consegue bloquear extensões e rastreadores do Google, Facebook e LinkedIn. Em uma interface simples e funcional, ele mostra em quais aspectos o usuário está sendo protegido e, importante, indica o quanto as empresas estão ganhando com o perfil do usuário através de anúncios publicitários.

Em tempos pós-Snowden, a privacidade se tornou um assunto caro a usuários da internet. Além da preocupação com o monitoramento de agências de inteligência, estão as empresas de internet, tão conhecidas de todos nós, como Google e Facebook. Mas afinal, quais dados são de fato armazenados por essas empresas além daqueles que já entregamos de bandeja na hora de preencher um cadastro?

Atualmente, Google e Facebook podem entrar em contato com, praticamente, qualquer informação pessoal do usuário: conversas, imagens postadas, vídeos assistidos, locais visitados, melhores amigos e até futuros relacionamentos.

É possível impedir que ao menos parte desses dados sejam coletados ou compartilhados com empresas terceiras que nem sabemos quais são?

Saiba mais abaixo e confira algumas formas de fortalecer a sua privacidade online:

GOOGLE

Histórico de Localização

Dentre todas as informações coletadas, essa talvez seja a que mais assusta. O Google realiza, através de dispositivos móveis, um mapeamento detalhado de locais por onde a pessoa passou, com especificação de horário, além da localização atual. Também indica a maior distância percorrida a partir de sua residência naquele dia.

Ao contrário de outros compilados de informações da empresa, o Histórico de Localização não possui avisos sobre a privacidade daquelas informações. Nos termos de uso, diz apenas que “informações de localização também podem ser usadas por qualquer app ou serviço do Google, incluindo os anúncios que você vê.”

Caso você queira interromper o recurso, basta entrar em google.com/settings/accounthistory e desativar a opção ‘Lugares que você frequenta’.

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Configurações de Anúncios

O Google é dono de uma das maiores empresas de publicidade do mundo: o AdSense. Através desse serviço, anúncios publicitários são inseridos automaticamente em páginas da web. E para conseguir conhecer melhor o público-alvo de seus anúncios, o Google realiza um rastreamento de informações dos usuários através da navegação da na web e de informações dadas pelas pessoas em redes sociais e cadastros.

Dentre as principais informações, estão os idiomas, idade e áreas de interesse, como esportes e artes. Tudo isso construído com base nas páginas que você visitou.

Para bloquear o AdSense de usar informações pessoais para direcionar anúncios, basta entrar em Configurações de Anúncios e desativar, ao final da página, anúncios com base em interesses no Google e em toda a web.

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Histórico de Pesquisas

O Google é a ferramenta mais utilizada para pesquisa na web. Pessoas realizam centenas – talvez milhares – de buscas mensais sobre tudo que mais interessa. E o Google mantém as informações sobre essas buscas em um banco de dados. Tudo que você pesquisou na rede fica durante oito ou nove meses no Histórico de Pesquisas.

A ferramenta contabiliza o número de pesquisas realizadas e identifica o número de buscas diárias, colocando os dias com maior atividade em cores mais escuras no calendário. Além disso, ele disponibiliza um ranking com os sites mais visitados, questões mais frequentes e os sites com o maior número de cliques.

Para quem quiser apagar todo o histórico, basta selecionar a engrenagem no canto superior direito e clicar em ‘Remover itens’. E para que não haja mais armazenamento de dados de pesquisa, clique, na mesma engrenagem, em ‘Ppções’ e, na nova tela, basta desativar a função no botão azul localizado à esquerda da tela.

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Histórico de Buscas no Youtube

Um dos sites do Google que também auxilia na captação de dados dos usuários é o Youtube, que armazena todo o histórico de vídeos pesquisados no site. Infelizmente, não há como desativar a ferramento. Há apenas duas possibilidades: pausar momentaneamente ou limpar o histórico, ambas as opções localizadas na parte superior da página.

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 Foto:

Dispositivos utilizados O Google sabe exatamente quais os seus dispositivos, sejam eles PCs, smartphones ou tablets. Ainda indicam a localização de cada um deles com uma indicação de quando foi mais recentemente utilizado.

Neste caso, não é recomendável que se remova as informações sobre dispositivos da lista, já que o programa permite localizá-los com precisão em caso de perda ou roubo. Caso o usuário deseje, porém, pode remover os dispositivos na página.

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FACEBOOK

A rede de Mark Zuckerberg, ao contrário do Google, não é tão clara quanto aos dados que são coletados dos usuários. Para ter acesso ao banco de dados que o Facebook guarda de você, é necessário entrar neste link, clicar em “Baixe uma cópia de seus dados do Facebook”, insira seu e-mail e senha e aguarde algumas horas até chegar o documento em seu e-mail.

O usuário receberá uma pasta com quatro arquivos: fotos, vídeos, HTML e Index. Este último reúne todas as suas informações na rede. Ao entrar nele, uma lista com dezenas de informações são exibidas: gosto musical, literário e cinematográfico, interesses gerais e muitas outras informações.

E o mais interessante: no tópico “Anúncios”, o Facebook mostra dezenas de assuntos que possivelmente te interessam. Todos eles foram criados com base no que você acessa e clica na rede social. Assim, é possível direcionar melhor os temas e assuntos a serem vendidos nos anúncios espalhados pela rede.

Além disso, no tópico “Amigos” é possível ver todos os amigos, usuários excluídos e pessoas que receberam sua solicitação de amizade, mas ainda não aceitaram. E também é possível ler em “Mensagens” praticamente todas as mensagens já trocadas na rede social.

Infelizmente, não é possível limitar o alcance do Facebook neste quesito. Afinal, está no termos de uso da rede que eles podem ter acesso pleno ao que o usuário acessa e clica dentro do site.

Muitas outras informações pessoais estão ainda em poder do Facebook, mas estas não são disponibilizadas.

COMO COMBATER A INVASÃO DE PRIVACIDADE?

Quando o usuário aceita os termos de uso ao criar uma conta em redes sociais, ele aceita que diversas informações pessoais sejam compartilhadas com as empresas. O Google também já admitiu que utiliza as informações enviadas em e-mails para aprimorar os dados sobre anúncios publicitários em sua rede.

No começo de 2015, foi aberto um debate público sobre uma possível organização na captação de dados realizada por essas empresas. Com isso, percebeu-se, através de uma pesquisa do Forrester Research, o quão defasado está o Brasil no aspecto de proteção digital.

No mapa abaixo, nota-se a diferença entre o Brasil e outros países:

Forrester Research / Arte: Estadão

 

Além da legislação, alguns aplicativos conseguem auxiliar o usuário a identificar e impedir possíveis abusos contra a privacidade cometidos na rede. Este post do Link traz medidas que podem impedir que o Facebook rastreie as atividades dos usuários, incluindo extensões que podem ser instaladas nos navegadores e a realização da limpeza de cookies.

Outra matéria, realizada após um painel na Campus Party, traz programas, plugins e softwares indicados pela diretora de ativismo da Eletronic Frontier Foundation, Rainey Ritman, para as pessoas que desejam melhorar sua privacidade digital.

Um programa extremamente eficiente no aumento de privacidade em ambiente virtual é o PrivacyFix, da AVG. Ele consegue bloquear extensões e rastreadores do Google, Facebook e LinkedIn. Em uma interface simples e funcional, ele mostra em quais aspectos o usuário está sendo protegido e, importante, indica o quanto as empresas estão ganhando com o perfil do usuário através de anúncios publicitários.

Em tempos pós-Snowden, a privacidade se tornou um assunto caro a usuários da internet. Além da preocupação com o monitoramento de agências de inteligência, estão as empresas de internet, tão conhecidas de todos nós, como Google e Facebook. Mas afinal, quais dados são de fato armazenados por essas empresas além daqueles que já entregamos de bandeja na hora de preencher um cadastro?

Atualmente, Google e Facebook podem entrar em contato com, praticamente, qualquer informação pessoal do usuário: conversas, imagens postadas, vídeos assistidos, locais visitados, melhores amigos e até futuros relacionamentos.

É possível impedir que ao menos parte desses dados sejam coletados ou compartilhados com empresas terceiras que nem sabemos quais são?

Saiba mais abaixo e confira algumas formas de fortalecer a sua privacidade online:

GOOGLE

Histórico de Localização

Dentre todas as informações coletadas, essa talvez seja a que mais assusta. O Google realiza, através de dispositivos móveis, um mapeamento detalhado de locais por onde a pessoa passou, com especificação de horário, além da localização atual. Também indica a maior distância percorrida a partir de sua residência naquele dia.

Ao contrário de outros compilados de informações da empresa, o Histórico de Localização não possui avisos sobre a privacidade daquelas informações. Nos termos de uso, diz apenas que “informações de localização também podem ser usadas por qualquer app ou serviço do Google, incluindo os anúncios que você vê.”

Caso você queira interromper o recurso, basta entrar em google.com/settings/accounthistory e desativar a opção ‘Lugares que você frequenta’.

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Configurações de Anúncios

O Google é dono de uma das maiores empresas de publicidade do mundo: o AdSense. Através desse serviço, anúncios publicitários são inseridos automaticamente em páginas da web. E para conseguir conhecer melhor o público-alvo de seus anúncios, o Google realiza um rastreamento de informações dos usuários através da navegação da na web e de informações dadas pelas pessoas em redes sociais e cadastros.

Dentre as principais informações, estão os idiomas, idade e áreas de interesse, como esportes e artes. Tudo isso construído com base nas páginas que você visitou.

Para bloquear o AdSense de usar informações pessoais para direcionar anúncios, basta entrar em Configurações de Anúncios e desativar, ao final da página, anúncios com base em interesses no Google e em toda a web.

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Histórico de Pesquisas

O Google é a ferramenta mais utilizada para pesquisa na web. Pessoas realizam centenas – talvez milhares – de buscas mensais sobre tudo que mais interessa. E o Google mantém as informações sobre essas buscas em um banco de dados. Tudo que você pesquisou na rede fica durante oito ou nove meses no Histórico de Pesquisas.

A ferramenta contabiliza o número de pesquisas realizadas e identifica o número de buscas diárias, colocando os dias com maior atividade em cores mais escuras no calendário. Além disso, ele disponibiliza um ranking com os sites mais visitados, questões mais frequentes e os sites com o maior número de cliques.

Para quem quiser apagar todo o histórico, basta selecionar a engrenagem no canto superior direito e clicar em ‘Remover itens’. E para que não haja mais armazenamento de dados de pesquisa, clique, na mesma engrenagem, em ‘Ppções’ e, na nova tela, basta desativar a função no botão azul localizado à esquerda da tela.

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Histórico de Buscas no Youtube

Um dos sites do Google que também auxilia na captação de dados dos usuários é o Youtube, que armazena todo o histórico de vídeos pesquisados no site. Infelizmente, não há como desativar a ferramento. Há apenas duas possibilidades: pausar momentaneamente ou limpar o histórico, ambas as opções localizadas na parte superior da página.

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Dispositivos utilizados O Google sabe exatamente quais os seus dispositivos, sejam eles PCs, smartphones ou tablets. Ainda indicam a localização de cada um deles com uma indicação de quando foi mais recentemente utilizado.

Neste caso, não é recomendável que se remova as informações sobre dispositivos da lista, já que o programa permite localizá-los com precisão em caso de perda ou roubo. Caso o usuário deseje, porém, pode remover os dispositivos na página.

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A rede de Mark Zuckerberg, ao contrário do Google, não é tão clara quanto aos dados que são coletados dos usuários. Para ter acesso ao banco de dados que o Facebook guarda de você, é necessário entrar neste link, clicar em “Baixe uma cópia de seus dados do Facebook”, insira seu e-mail e senha e aguarde algumas horas até chegar o documento em seu e-mail.

O usuário receberá uma pasta com quatro arquivos: fotos, vídeos, HTML e Index. Este último reúne todas as suas informações na rede. Ao entrar nele, uma lista com dezenas de informações são exibidas: gosto musical, literário e cinematográfico, interesses gerais e muitas outras informações.

E o mais interessante: no tópico “Anúncios”, o Facebook mostra dezenas de assuntos que possivelmente te interessam. Todos eles foram criados com base no que você acessa e clica na rede social. Assim, é possível direcionar melhor os temas e assuntos a serem vendidos nos anúncios espalhados pela rede.

Além disso, no tópico “Amigos” é possível ver todos os amigos, usuários excluídos e pessoas que receberam sua solicitação de amizade, mas ainda não aceitaram. E também é possível ler em “Mensagens” praticamente todas as mensagens já trocadas na rede social.

Infelizmente, não é possível limitar o alcance do Facebook neste quesito. Afinal, está no termos de uso da rede que eles podem ter acesso pleno ao que o usuário acessa e clica dentro do site.

Muitas outras informações pessoais estão ainda em poder do Facebook, mas estas não são disponibilizadas.

COMO COMBATER A INVASÃO DE PRIVACIDADE?

Quando o usuário aceita os termos de uso ao criar uma conta em redes sociais, ele aceita que diversas informações pessoais sejam compartilhadas com as empresas. O Google também já admitiu que utiliza as informações enviadas em e-mails para aprimorar os dados sobre anúncios publicitários em sua rede.

No começo de 2015, foi aberto um debate público sobre uma possível organização na captação de dados realizada por essas empresas. Com isso, percebeu-se, através de uma pesquisa do Forrester Research, o quão defasado está o Brasil no aspecto de proteção digital.

No mapa abaixo, nota-se a diferença entre o Brasil e outros países:

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Além da legislação, alguns aplicativos conseguem auxiliar o usuário a identificar e impedir possíveis abusos contra a privacidade cometidos na rede. Este post do Link traz medidas que podem impedir que o Facebook rastreie as atividades dos usuários, incluindo extensões que podem ser instaladas nos navegadores e a realização da limpeza de cookies.

Outra matéria, realizada após um painel na Campus Party, traz programas, plugins e softwares indicados pela diretora de ativismo da Eletronic Frontier Foundation, Rainey Ritman, para as pessoas que desejam melhorar sua privacidade digital.

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