Vida Digital: Carnatroll


Escolha a sua máscara: se todo folião é um troll, porque não assumir o parentesc o? Foi essa a ideia que levou dois publicitários a imprimir máscaras para vender e criar o CarnaTroll

Por Redação Link
Atualização:

Winning! Charlie Sheen causou. Desde o início do ano vem criando problemas para a produção do seriado que estrela, Two and a Half Men, graças a seu estilo de vida extravagante. Mas depois que a produção do programa exigiu que ele estivesse “limpo”, ele resolveu dar entrevistas por aí exaltando suas escolhas (atrizes pornô, drogas, baixaria) e pregando sua filosofia (em que o termo “winning” funciona como uma exclamação). Foi o suficiente para que virasse febre online e, portanto, personagem principal do carnaval do Link. Cole a página em uma folha de papel mais duro, recorte no pontilhado e saia curtindo a vida louca.

Todo mundo odeia trolls, aquelas pessoas que lotam caixas de comentário perseguindo a tudo e a todos com ofensas e piadinhas duvidosas e não raro repetitivas. Menos os próprios trolls, é claro. O publicitário Fernando Caetano era um deles e começou a pensar que a impertinência desses personagens combinava certinho com a do carnaval, época em que você pode apertar uma buzina no ouvido de alguém e varar carros com bexigas d’água e mesmo assim ganhar sorrisos amigos – e muito provavelmente alcoolizados – em retribuição.

“O folião não passa de um troll da vida real”, pensou, logo antes de ter a ideia de uma fantasia, para bailes ou blocos de rua, envolvendo a Troll Face, um rosto desenhado que virou meme por representar justamente aqueles que morrem de rir às suas custas na internet. Ou “uma cara deformada que supostamente mostra a satisfação de uns em irritar outros”, como define o site Know Your Meme, especializado em explicar as manias de internet.

continua após a publicidade

O smile diabólico surgiu na comunidade deviantART, alastrou-se pelo fórum de imagens 4chan e, depois, por toda a rede. Não é raro topar com fotografias em que os rostos são substituídos pelas Troll Faces – indicativo de que a pessoa retratada ou zoou alguém ou está sendo zoada.

Muita gente já entende a piada hoje. Não é mais um meme obscuro, que só os nerds pegam. Foi nisso que Fernando, ao lado também publicitário Rafael Jansen e do analista de redes sociais Vinícius Dalvi, viu uma oportunidade ganhar dinheiro.

Juntos, os colegas mandaram fazer cerca de mil máscaras e enviaram algumas para blogueiros, esperando que eles divulgassem espontaneamente o site que criaram, o Carnatroll.com. Lá, começaram a vender a Troll Face por R$ 14,90 e a postar fotografias de gente que já tinha recebido os seus exemplares.

continua após a publicidade

Resultado? O Carnatroll acabou chegando até o segundo lugar dos trending topics do Twitter brasileiro e mais de 90% do estoque já havia sido vendido. Agora é aguentar os trolls…

Careta As máscaras de troll custam R$ 14,90 e estão à venda no site que reúne, também, galeria de fotos dos adeptos. 
FeicesEncarne o Bilu. Para incrementar a fantasia, você pode levar uma concha e dizer a todos que apenas busquem conhecimento. 
continua após a publicidade
Maior personagem da internet no momento, Julian Assange registrou seu nome, mas dá para pular carnaval com seu rosto 
Entei, pókemon-meme brasileiro, é perfeito para cair na folia sem perder o controle. “Calma, tá tudo bem agora.” 
Já os adeptos do descontrole puro podem ir de Ffffffuuuuuuu, a figurinha mais sangue nos olhos de toda a internet. 
continua após a publicidade

* No YouPix.com.br, busque por Memefolia para achar o PDF dessas máscaras

Winning! Charlie Sheen causou. Desde o início do ano vem criando problemas para a produção do seriado que estrela, Two and a Half Men, graças a seu estilo de vida extravagante. Mas depois que a produção do programa exigiu que ele estivesse “limpo”, ele resolveu dar entrevistas por aí exaltando suas escolhas (atrizes pornô, drogas, baixaria) e pregando sua filosofia (em que o termo “winning” funciona como uma exclamação). Foi o suficiente para que virasse febre online e, portanto, personagem principal do carnaval do Link. Cole a página em uma folha de papel mais duro, recorte no pontilhado e saia curtindo a vida louca.

Todo mundo odeia trolls, aquelas pessoas que lotam caixas de comentário perseguindo a tudo e a todos com ofensas e piadinhas duvidosas e não raro repetitivas. Menos os próprios trolls, é claro. O publicitário Fernando Caetano era um deles e começou a pensar que a impertinência desses personagens combinava certinho com a do carnaval, época em que você pode apertar uma buzina no ouvido de alguém e varar carros com bexigas d’água e mesmo assim ganhar sorrisos amigos – e muito provavelmente alcoolizados – em retribuição.

“O folião não passa de um troll da vida real”, pensou, logo antes de ter a ideia de uma fantasia, para bailes ou blocos de rua, envolvendo a Troll Face, um rosto desenhado que virou meme por representar justamente aqueles que morrem de rir às suas custas na internet. Ou “uma cara deformada que supostamente mostra a satisfação de uns em irritar outros”, como define o site Know Your Meme, especializado em explicar as manias de internet.

O smile diabólico surgiu na comunidade deviantART, alastrou-se pelo fórum de imagens 4chan e, depois, por toda a rede. Não é raro topar com fotografias em que os rostos são substituídos pelas Troll Faces – indicativo de que a pessoa retratada ou zoou alguém ou está sendo zoada.

Muita gente já entende a piada hoje. Não é mais um meme obscuro, que só os nerds pegam. Foi nisso que Fernando, ao lado também publicitário Rafael Jansen e do analista de redes sociais Vinícius Dalvi, viu uma oportunidade ganhar dinheiro.

Juntos, os colegas mandaram fazer cerca de mil máscaras e enviaram algumas para blogueiros, esperando que eles divulgassem espontaneamente o site que criaram, o Carnatroll.com. Lá, começaram a vender a Troll Face por R$ 14,90 e a postar fotografias de gente que já tinha recebido os seus exemplares.

Resultado? O Carnatroll acabou chegando até o segundo lugar dos trending topics do Twitter brasileiro e mais de 90% do estoque já havia sido vendido. Agora é aguentar os trolls…

Careta As máscaras de troll custam R$ 14,90 e estão à venda no site que reúne, também, galeria de fotos dos adeptos. 
FeicesEncarne o Bilu. Para incrementar a fantasia, você pode levar uma concha e dizer a todos que apenas busquem conhecimento. 
Maior personagem da internet no momento, Julian Assange registrou seu nome, mas dá para pular carnaval com seu rosto 
Entei, pókemon-meme brasileiro, é perfeito para cair na folia sem perder o controle. “Calma, tá tudo bem agora.” 
Já os adeptos do descontrole puro podem ir de Ffffffuuuuuuu, a figurinha mais sangue nos olhos de toda a internet. 

* No YouPix.com.br, busque por Memefolia para achar o PDF dessas máscaras

Winning! Charlie Sheen causou. Desde o início do ano vem criando problemas para a produção do seriado que estrela, Two and a Half Men, graças a seu estilo de vida extravagante. Mas depois que a produção do programa exigiu que ele estivesse “limpo”, ele resolveu dar entrevistas por aí exaltando suas escolhas (atrizes pornô, drogas, baixaria) e pregando sua filosofia (em que o termo “winning” funciona como uma exclamação). Foi o suficiente para que virasse febre online e, portanto, personagem principal do carnaval do Link. Cole a página em uma folha de papel mais duro, recorte no pontilhado e saia curtindo a vida louca.

Todo mundo odeia trolls, aquelas pessoas que lotam caixas de comentário perseguindo a tudo e a todos com ofensas e piadinhas duvidosas e não raro repetitivas. Menos os próprios trolls, é claro. O publicitário Fernando Caetano era um deles e começou a pensar que a impertinência desses personagens combinava certinho com a do carnaval, época em que você pode apertar uma buzina no ouvido de alguém e varar carros com bexigas d’água e mesmo assim ganhar sorrisos amigos – e muito provavelmente alcoolizados – em retribuição.

“O folião não passa de um troll da vida real”, pensou, logo antes de ter a ideia de uma fantasia, para bailes ou blocos de rua, envolvendo a Troll Face, um rosto desenhado que virou meme por representar justamente aqueles que morrem de rir às suas custas na internet. Ou “uma cara deformada que supostamente mostra a satisfação de uns em irritar outros”, como define o site Know Your Meme, especializado em explicar as manias de internet.

O smile diabólico surgiu na comunidade deviantART, alastrou-se pelo fórum de imagens 4chan e, depois, por toda a rede. Não é raro topar com fotografias em que os rostos são substituídos pelas Troll Faces – indicativo de que a pessoa retratada ou zoou alguém ou está sendo zoada.

Muita gente já entende a piada hoje. Não é mais um meme obscuro, que só os nerds pegam. Foi nisso que Fernando, ao lado também publicitário Rafael Jansen e do analista de redes sociais Vinícius Dalvi, viu uma oportunidade ganhar dinheiro.

Juntos, os colegas mandaram fazer cerca de mil máscaras e enviaram algumas para blogueiros, esperando que eles divulgassem espontaneamente o site que criaram, o Carnatroll.com. Lá, começaram a vender a Troll Face por R$ 14,90 e a postar fotografias de gente que já tinha recebido os seus exemplares.

Resultado? O Carnatroll acabou chegando até o segundo lugar dos trending topics do Twitter brasileiro e mais de 90% do estoque já havia sido vendido. Agora é aguentar os trolls…

Careta As máscaras de troll custam R$ 14,90 e estão à venda no site que reúne, também, galeria de fotos dos adeptos. 
FeicesEncarne o Bilu. Para incrementar a fantasia, você pode levar uma concha e dizer a todos que apenas busquem conhecimento. 
Maior personagem da internet no momento, Julian Assange registrou seu nome, mas dá para pular carnaval com seu rosto 
Entei, pókemon-meme brasileiro, é perfeito para cair na folia sem perder o controle. “Calma, tá tudo bem agora.” 
Já os adeptos do descontrole puro podem ir de Ffffffuuuuuuu, a figurinha mais sangue nos olhos de toda a internet. 

* No YouPix.com.br, busque por Memefolia para achar o PDF dessas máscaras

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.