O fotógrafo Buscapé volta à Cidade de Deus para retratar a favela com um celular


Campanha feita em conjunto entre a Vivo e a Motorola resgata um dos personagens icônicos do filme de 2002: agora, ele troca a câmera por um smartphone com conexão 5G

Por Wesley Gonsalves
Atualização:

O personagem Buscapé, o menino que se tornou fotógrafo no filme Cidade de Deus, estará de volta em um curta-metragem, mas sem sua câmera. Isso porque, 20 anos depois do lançamento do clássico do cinema nacional, o personagem do filme volta à favela para registrar a realidade local. Agora, ele vai usar telefone celular e uma conexão 5G.

Na companhia de colegas de elenco e de parte da equipe original do longa, o ator Alexandre Rodrigues dará vida ao fotojornalista da Cidade de Deus nas telonas – desta vez, em uma campanha publicitária em parceria da Vivo com a Motorola. O curta Buscapé foi criado pela agência VMLY&R e produzido pela O2 Filmes, que tem o cineasta Fernando Meirelles (indicado ao Oscar por Cidade de Deus) como sócio. Dirigido pelo cineasta Fred Luz, o projeto será lançado nesta segunda-feira, 12, em uma sala de cinema na capital paulista e divulgado em seguida nas redes sociais das duas marcas.

Há 20 anos filme Cidade de Deus era lançado no País mostrando a história do personagem Buscapé. Foto: Divulgação
continua após a publicidade

De volta à Cidade de Deus como jornalista profissional, Buscapé chega à comunidade para a cobertura de um evento, mas acaba mudando de planos diante da sua investigação jornalística. É nesse contexto que Vivo e Motorola usam o filme para posicionar suas marcas – uma com a conexão 5G e a outra com o aparelho Edge30 Ultra.

Conteúdo de marca ou apenas conteúdo?

continua após a publicidade

Na avaliação do vice-presidente global da VLMY&R, Rafael Pitanguy, esse tipo de ação, com um conteúdo forte e que bebe em uma fonte consagrada, mostra que o limite entre o que é branded content (conteúdo patrocinado) e o que é simplesmente um bom conteúdo está cada vez mais tênue. “Esse projeto é mais uma prova da sinergia entre marcas e conteúdo”, avalia o executivo.

A grande sacada desse curta é a gente ter feito uma atualização do que é a Cidade de Deus. Antigamente esse era um local da carência, hoje é um lugar de potência

Fernando Meirelles, cineasta

Para o especialista em marcas Eduardo Tomiya, da TM20 Branding, campanhas como o curta Buscapé, que não necessariamente tentam vender um produto ao público, cumprem um papel importante no relacionamento e na forma como os consumidores veem as companhias. “Para construção de valor de marca, esta pode ser uma estratégia muito interessante, pois a empresa se vincula a um conteúdo muito relevante para todo o público”, diz.

continua após a publicidade

Apesar de o lançamento ocorrer exatos 20 anos após a estreia de Cidade de Deus nos cinemas, a produção começou antes mesmo da pandemia de covid-19, diz a diretora de marca e comunicação da Vivo Brasil, Marina Daineze. “Nós queríamos lançar em março de 2020, mas aí veio a covid e tivemos de postergar. Ficamos muito surpresos que toda a equipe do filme estava engajada com o projeto mesmo depois de dois anos.”

Assista ao curta.

continua após a publicidade

O curta publicitário também tem a participação da equipe original do filme indicado ao Oscar e a “benção” do diretor Fernando Meirelles, que assina a produção executiva do projeto. “A grande sacada desse curta é a gente ter feito uma atualização do que é a Cidade de Deus. Antigamente esse era um local da carência, hoje é um lugar de potência”, diz Meirelles.

Esse filme é a prova de que o desenvolvimento do Brasil precisa de uma conexão com a periferia

Viviane Elias Moreira, especialista em diversidade, equidade, inclusão e inovação

Investimento em temas sociais

continua após a publicidade

Esta não é a primeira vez que a Vivo aposta suas fichas em temas sociais e relacionados a questões raciais. Em maio, durante o festival Lollapalooza, a companhia decidiu posicionar sua comunicação em torno da nova tecnologia de internet rápida com foco na estética afrofuturista, negra e periférica.

Na ocasião, todos os convidados da companhia para o festival de música eram funcionários e influenciadores pretos. Para a executiva da Vivo, o curta é uma continuação da estratégia da empresa e se conecta à ação no Lollapalooza. “Nós acreditamos que apoiar causas sociais faz parte da construção da nossa marca.”

Depois de 20 anos, ator Alexandre Rodrigues viverá novamente Buscapé. Agora, jornalista terá um celular e a tecnologia 5G como aliadas na apuração jornalística. Foto: Divulgação
continua após a publicidade

Segundo Viviane Elias Moreira, especialista em diversidade, equidade, inclusão e inovação, a volta do personagem Buscapé é oportunidade de reduzir estigmas ligados ao imaginário coletivo sobre as favelas. “Esse filme é a prova de que o desenvolvimento do Brasil precisa de uma conexão com a periferia”, diz.

Em comparação ao trabalho do personagem principal do filme, que usa tecnologia para produzir suas reportagens, Viviane pontua que jovens periféricos no País também utilizam acesso à internet rápida e ao smartphone para, por exemplo, denunciar casos de racismo.

De volta à Cidade de Deus, agora, Buscapé fotografa usando o celular, ao invés da tradicional máquina fotográfica. Foto: Divulgação

O personagem Buscapé, o menino que se tornou fotógrafo no filme Cidade de Deus, estará de volta em um curta-metragem, mas sem sua câmera. Isso porque, 20 anos depois do lançamento do clássico do cinema nacional, o personagem do filme volta à favela para registrar a realidade local. Agora, ele vai usar telefone celular e uma conexão 5G.

Na companhia de colegas de elenco e de parte da equipe original do longa, o ator Alexandre Rodrigues dará vida ao fotojornalista da Cidade de Deus nas telonas – desta vez, em uma campanha publicitária em parceria da Vivo com a Motorola. O curta Buscapé foi criado pela agência VMLY&R e produzido pela O2 Filmes, que tem o cineasta Fernando Meirelles (indicado ao Oscar por Cidade de Deus) como sócio. Dirigido pelo cineasta Fred Luz, o projeto será lançado nesta segunda-feira, 12, em uma sala de cinema na capital paulista e divulgado em seguida nas redes sociais das duas marcas.

Há 20 anos filme Cidade de Deus era lançado no País mostrando a história do personagem Buscapé. Foto: Divulgação

De volta à Cidade de Deus como jornalista profissional, Buscapé chega à comunidade para a cobertura de um evento, mas acaba mudando de planos diante da sua investigação jornalística. É nesse contexto que Vivo e Motorola usam o filme para posicionar suas marcas – uma com a conexão 5G e a outra com o aparelho Edge30 Ultra.

Conteúdo de marca ou apenas conteúdo?

Na avaliação do vice-presidente global da VLMY&R, Rafael Pitanguy, esse tipo de ação, com um conteúdo forte e que bebe em uma fonte consagrada, mostra que o limite entre o que é branded content (conteúdo patrocinado) e o que é simplesmente um bom conteúdo está cada vez mais tênue. “Esse projeto é mais uma prova da sinergia entre marcas e conteúdo”, avalia o executivo.

A grande sacada desse curta é a gente ter feito uma atualização do que é a Cidade de Deus. Antigamente esse era um local da carência, hoje é um lugar de potência

Fernando Meirelles, cineasta

Para o especialista em marcas Eduardo Tomiya, da TM20 Branding, campanhas como o curta Buscapé, que não necessariamente tentam vender um produto ao público, cumprem um papel importante no relacionamento e na forma como os consumidores veem as companhias. “Para construção de valor de marca, esta pode ser uma estratégia muito interessante, pois a empresa se vincula a um conteúdo muito relevante para todo o público”, diz.

Apesar de o lançamento ocorrer exatos 20 anos após a estreia de Cidade de Deus nos cinemas, a produção começou antes mesmo da pandemia de covid-19, diz a diretora de marca e comunicação da Vivo Brasil, Marina Daineze. “Nós queríamos lançar em março de 2020, mas aí veio a covid e tivemos de postergar. Ficamos muito surpresos que toda a equipe do filme estava engajada com o projeto mesmo depois de dois anos.”

Assista ao curta.

O curta publicitário também tem a participação da equipe original do filme indicado ao Oscar e a “benção” do diretor Fernando Meirelles, que assina a produção executiva do projeto. “A grande sacada desse curta é a gente ter feito uma atualização do que é a Cidade de Deus. Antigamente esse era um local da carência, hoje é um lugar de potência”, diz Meirelles.

Esse filme é a prova de que o desenvolvimento do Brasil precisa de uma conexão com a periferia

Viviane Elias Moreira, especialista em diversidade, equidade, inclusão e inovação

Investimento em temas sociais

Esta não é a primeira vez que a Vivo aposta suas fichas em temas sociais e relacionados a questões raciais. Em maio, durante o festival Lollapalooza, a companhia decidiu posicionar sua comunicação em torno da nova tecnologia de internet rápida com foco na estética afrofuturista, negra e periférica.

Na ocasião, todos os convidados da companhia para o festival de música eram funcionários e influenciadores pretos. Para a executiva da Vivo, o curta é uma continuação da estratégia da empresa e se conecta à ação no Lollapalooza. “Nós acreditamos que apoiar causas sociais faz parte da construção da nossa marca.”

Depois de 20 anos, ator Alexandre Rodrigues viverá novamente Buscapé. Agora, jornalista terá um celular e a tecnologia 5G como aliadas na apuração jornalística. Foto: Divulgação

Segundo Viviane Elias Moreira, especialista em diversidade, equidade, inclusão e inovação, a volta do personagem Buscapé é oportunidade de reduzir estigmas ligados ao imaginário coletivo sobre as favelas. “Esse filme é a prova de que o desenvolvimento do Brasil precisa de uma conexão com a periferia”, diz.

Em comparação ao trabalho do personagem principal do filme, que usa tecnologia para produzir suas reportagens, Viviane pontua que jovens periféricos no País também utilizam acesso à internet rápida e ao smartphone para, por exemplo, denunciar casos de racismo.

De volta à Cidade de Deus, agora, Buscapé fotografa usando o celular, ao invés da tradicional máquina fotográfica. Foto: Divulgação

O personagem Buscapé, o menino que se tornou fotógrafo no filme Cidade de Deus, estará de volta em um curta-metragem, mas sem sua câmera. Isso porque, 20 anos depois do lançamento do clássico do cinema nacional, o personagem do filme volta à favela para registrar a realidade local. Agora, ele vai usar telefone celular e uma conexão 5G.

Na companhia de colegas de elenco e de parte da equipe original do longa, o ator Alexandre Rodrigues dará vida ao fotojornalista da Cidade de Deus nas telonas – desta vez, em uma campanha publicitária em parceria da Vivo com a Motorola. O curta Buscapé foi criado pela agência VMLY&R e produzido pela O2 Filmes, que tem o cineasta Fernando Meirelles (indicado ao Oscar por Cidade de Deus) como sócio. Dirigido pelo cineasta Fred Luz, o projeto será lançado nesta segunda-feira, 12, em uma sala de cinema na capital paulista e divulgado em seguida nas redes sociais das duas marcas.

Há 20 anos filme Cidade de Deus era lançado no País mostrando a história do personagem Buscapé. Foto: Divulgação

De volta à Cidade de Deus como jornalista profissional, Buscapé chega à comunidade para a cobertura de um evento, mas acaba mudando de planos diante da sua investigação jornalística. É nesse contexto que Vivo e Motorola usam o filme para posicionar suas marcas – uma com a conexão 5G e a outra com o aparelho Edge30 Ultra.

Conteúdo de marca ou apenas conteúdo?

Na avaliação do vice-presidente global da VLMY&R, Rafael Pitanguy, esse tipo de ação, com um conteúdo forte e que bebe em uma fonte consagrada, mostra que o limite entre o que é branded content (conteúdo patrocinado) e o que é simplesmente um bom conteúdo está cada vez mais tênue. “Esse projeto é mais uma prova da sinergia entre marcas e conteúdo”, avalia o executivo.

A grande sacada desse curta é a gente ter feito uma atualização do que é a Cidade de Deus. Antigamente esse era um local da carência, hoje é um lugar de potência

Fernando Meirelles, cineasta

Para o especialista em marcas Eduardo Tomiya, da TM20 Branding, campanhas como o curta Buscapé, que não necessariamente tentam vender um produto ao público, cumprem um papel importante no relacionamento e na forma como os consumidores veem as companhias. “Para construção de valor de marca, esta pode ser uma estratégia muito interessante, pois a empresa se vincula a um conteúdo muito relevante para todo o público”, diz.

Apesar de o lançamento ocorrer exatos 20 anos após a estreia de Cidade de Deus nos cinemas, a produção começou antes mesmo da pandemia de covid-19, diz a diretora de marca e comunicação da Vivo Brasil, Marina Daineze. “Nós queríamos lançar em março de 2020, mas aí veio a covid e tivemos de postergar. Ficamos muito surpresos que toda a equipe do filme estava engajada com o projeto mesmo depois de dois anos.”

Assista ao curta.

O curta publicitário também tem a participação da equipe original do filme indicado ao Oscar e a “benção” do diretor Fernando Meirelles, que assina a produção executiva do projeto. “A grande sacada desse curta é a gente ter feito uma atualização do que é a Cidade de Deus. Antigamente esse era um local da carência, hoje é um lugar de potência”, diz Meirelles.

Esse filme é a prova de que o desenvolvimento do Brasil precisa de uma conexão com a periferia

Viviane Elias Moreira, especialista em diversidade, equidade, inclusão e inovação

Investimento em temas sociais

Esta não é a primeira vez que a Vivo aposta suas fichas em temas sociais e relacionados a questões raciais. Em maio, durante o festival Lollapalooza, a companhia decidiu posicionar sua comunicação em torno da nova tecnologia de internet rápida com foco na estética afrofuturista, negra e periférica.

Na ocasião, todos os convidados da companhia para o festival de música eram funcionários e influenciadores pretos. Para a executiva da Vivo, o curta é uma continuação da estratégia da empresa e se conecta à ação no Lollapalooza. “Nós acreditamos que apoiar causas sociais faz parte da construção da nossa marca.”

Depois de 20 anos, ator Alexandre Rodrigues viverá novamente Buscapé. Agora, jornalista terá um celular e a tecnologia 5G como aliadas na apuração jornalística. Foto: Divulgação

Segundo Viviane Elias Moreira, especialista em diversidade, equidade, inclusão e inovação, a volta do personagem Buscapé é oportunidade de reduzir estigmas ligados ao imaginário coletivo sobre as favelas. “Esse filme é a prova de que o desenvolvimento do Brasil precisa de uma conexão com a periferia”, diz.

Em comparação ao trabalho do personagem principal do filme, que usa tecnologia para produzir suas reportagens, Viviane pontua que jovens periféricos no País também utilizam acesso à internet rápida e ao smartphone para, por exemplo, denunciar casos de racismo.

De volta à Cidade de Deus, agora, Buscapé fotografa usando o celular, ao invés da tradicional máquina fotográfica. Foto: Divulgação

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.