Em Buenos Aires, o cinema é vendido em um ‘mercadão’ de filmes


Em parceria com o Marché du Film, do Festival de Cannes, o Ventana Sur reuniu na capital argentina, neste mês, uma série de distribuidores independentes

Por Fernando Scheller

Para quem tem na cabeça que distribuição de cinema se resume às premiéres repletas de astros de Hollywood, uma visita a uma seção do festival Ventana Sur, realizado no início deste mês, em Buenos Aires, pode ser uma forma de abrir os olhos para a realidade dos filmes independentes: a oferta das películas era feita em um saguão cheio de mesinhas, com produtoras e agentes de vendas do mundo todo tentando chamar a atenção para seus produtos.

Em um desses espaços estava uma figura já conhecida do cinema nacional: Alfredo Calvino, fundador da Habanero Film Sales. O cubano, entre idas e vindas, está radicado no Brasil desde os anos 1990, e tenta levar o cinema latino-americano para diferentes partes do mundo. E se trata de um trabalho a conta-gotas: ao contrário do que ocorre com os estúdios, que distribuem suas películas no mundo todo, a venda de produções menores é feita território a território.

O cubano Calvino, da Habanero, aposta em filmes para nichos específicos  Foto: Fernando Scheller/Estadão
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Calvino veio ao Brasil inicialmente para montar a filial da famosa escola de cinema de Cuba em Campos dos Goytacazes (RJ). “Era uma coisa linda, instalada em um antigo convento do século 17″, lembra ele. Mas aí veio a eleição, o governo trocou de mãos e o projeto foi abandonado. Então ele se dedicou ao ramo da distribuição, primeiro no México e agora no Brasil.

Quais clientes a Habanero busca em festivais? O leque é grande: redes de cinema, distribuidoras locais, streamings, redes de TV e companhias aéreas – ou seja, qualquer oportunidade para exibir um filme.

Nichos de negócios

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Dono de uma pequeno negócio, Calvino trabalha com nichos. E dois que ele têm explorado são os filmes LGBT+ e as histórias de passagem para a vida adulta. El Apego, filme argentino que se encaixa na primeira dessas categorias, tem estreia marcada para os EUA em 2023, segundo o empresário.

Enquanto a Habanero busca nichos específicos, o “mercadão” da Ventana Sur – uma parceria com o Marché du Film, do Festival de Cannes – também abriga empresas maiores, como a americana CMG (Cinema Management Group). Conhecida por filmes de gênero estrelados por atores longe da melhor fase – como Mickey Rourke –, a companhia tem buscado também filmes estrangeiros e animações com potencial comercial, diz Florencia Gasparini Rey, agente de vendas da CMG.

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Seguindo essa lógica, escolheu duas produções brasileiras para representar. Uma é O Rio do Desejo, adaptado do livro Dois Irmãos, de Milton Hatoum, e dirigido por Sérgio Machado, e (Cidade Baixa) –, que a executiva classifica como uma história de locações exóticas e ritmo de thriller. A outra aposta é a animação A Arca de Noé, também dirigida por Machado e com as vozes de Rodrigo Santoro e Alice Braga.

Para quem tem na cabeça que distribuição de cinema se resume às premiéres repletas de astros de Hollywood, uma visita a uma seção do festival Ventana Sur, realizado no início deste mês, em Buenos Aires, pode ser uma forma de abrir os olhos para a realidade dos filmes independentes: a oferta das películas era feita em um saguão cheio de mesinhas, com produtoras e agentes de vendas do mundo todo tentando chamar a atenção para seus produtos.

Em um desses espaços estava uma figura já conhecida do cinema nacional: Alfredo Calvino, fundador da Habanero Film Sales. O cubano, entre idas e vindas, está radicado no Brasil desde os anos 1990, e tenta levar o cinema latino-americano para diferentes partes do mundo. E se trata de um trabalho a conta-gotas: ao contrário do que ocorre com os estúdios, que distribuem suas películas no mundo todo, a venda de produções menores é feita território a território.

O cubano Calvino, da Habanero, aposta em filmes para nichos específicos  Foto: Fernando Scheller/Estadão

Calvino veio ao Brasil inicialmente para montar a filial da famosa escola de cinema de Cuba em Campos dos Goytacazes (RJ). “Era uma coisa linda, instalada em um antigo convento do século 17″, lembra ele. Mas aí veio a eleição, o governo trocou de mãos e o projeto foi abandonado. Então ele se dedicou ao ramo da distribuição, primeiro no México e agora no Brasil.

Quais clientes a Habanero busca em festivais? O leque é grande: redes de cinema, distribuidoras locais, streamings, redes de TV e companhias aéreas – ou seja, qualquer oportunidade para exibir um filme.

Nichos de negócios

Dono de uma pequeno negócio, Calvino trabalha com nichos. E dois que ele têm explorado são os filmes LGBT+ e as histórias de passagem para a vida adulta. El Apego, filme argentino que se encaixa na primeira dessas categorias, tem estreia marcada para os EUA em 2023, segundo o empresário.

Enquanto a Habanero busca nichos específicos, o “mercadão” da Ventana Sur – uma parceria com o Marché du Film, do Festival de Cannes – também abriga empresas maiores, como a americana CMG (Cinema Management Group). Conhecida por filmes de gênero estrelados por atores longe da melhor fase – como Mickey Rourke –, a companhia tem buscado também filmes estrangeiros e animações com potencial comercial, diz Florencia Gasparini Rey, agente de vendas da CMG.

Seguindo essa lógica, escolheu duas produções brasileiras para representar. Uma é O Rio do Desejo, adaptado do livro Dois Irmãos, de Milton Hatoum, e dirigido por Sérgio Machado, e (Cidade Baixa) –, que a executiva classifica como uma história de locações exóticas e ritmo de thriller. A outra aposta é a animação A Arca de Noé, também dirigida por Machado e com as vozes de Rodrigo Santoro e Alice Braga.

Para quem tem na cabeça que distribuição de cinema se resume às premiéres repletas de astros de Hollywood, uma visita a uma seção do festival Ventana Sur, realizado no início deste mês, em Buenos Aires, pode ser uma forma de abrir os olhos para a realidade dos filmes independentes: a oferta das películas era feita em um saguão cheio de mesinhas, com produtoras e agentes de vendas do mundo todo tentando chamar a atenção para seus produtos.

Em um desses espaços estava uma figura já conhecida do cinema nacional: Alfredo Calvino, fundador da Habanero Film Sales. O cubano, entre idas e vindas, está radicado no Brasil desde os anos 1990, e tenta levar o cinema latino-americano para diferentes partes do mundo. E se trata de um trabalho a conta-gotas: ao contrário do que ocorre com os estúdios, que distribuem suas películas no mundo todo, a venda de produções menores é feita território a território.

O cubano Calvino, da Habanero, aposta em filmes para nichos específicos  Foto: Fernando Scheller/Estadão

Calvino veio ao Brasil inicialmente para montar a filial da famosa escola de cinema de Cuba em Campos dos Goytacazes (RJ). “Era uma coisa linda, instalada em um antigo convento do século 17″, lembra ele. Mas aí veio a eleição, o governo trocou de mãos e o projeto foi abandonado. Então ele se dedicou ao ramo da distribuição, primeiro no México e agora no Brasil.

Quais clientes a Habanero busca em festivais? O leque é grande: redes de cinema, distribuidoras locais, streamings, redes de TV e companhias aéreas – ou seja, qualquer oportunidade para exibir um filme.

Nichos de negócios

Dono de uma pequeno negócio, Calvino trabalha com nichos. E dois que ele têm explorado são os filmes LGBT+ e as histórias de passagem para a vida adulta. El Apego, filme argentino que se encaixa na primeira dessas categorias, tem estreia marcada para os EUA em 2023, segundo o empresário.

Enquanto a Habanero busca nichos específicos, o “mercadão” da Ventana Sur – uma parceria com o Marché du Film, do Festival de Cannes – também abriga empresas maiores, como a americana CMG (Cinema Management Group). Conhecida por filmes de gênero estrelados por atores longe da melhor fase – como Mickey Rourke –, a companhia tem buscado também filmes estrangeiros e animações com potencial comercial, diz Florencia Gasparini Rey, agente de vendas da CMG.

Seguindo essa lógica, escolheu duas produções brasileiras para representar. Uma é O Rio do Desejo, adaptado do livro Dois Irmãos, de Milton Hatoum, e dirigido por Sérgio Machado, e (Cidade Baixa) –, que a executiva classifica como uma história de locações exóticas e ritmo de thriller. A outra aposta é a animação A Arca de Noé, também dirigida por Machado e com as vozes de Rodrigo Santoro e Alice Braga.

Para quem tem na cabeça que distribuição de cinema se resume às premiéres repletas de astros de Hollywood, uma visita a uma seção do festival Ventana Sur, realizado no início deste mês, em Buenos Aires, pode ser uma forma de abrir os olhos para a realidade dos filmes independentes: a oferta das películas era feita em um saguão cheio de mesinhas, com produtoras e agentes de vendas do mundo todo tentando chamar a atenção para seus produtos.

Em um desses espaços estava uma figura já conhecida do cinema nacional: Alfredo Calvino, fundador da Habanero Film Sales. O cubano, entre idas e vindas, está radicado no Brasil desde os anos 1990, e tenta levar o cinema latino-americano para diferentes partes do mundo. E se trata de um trabalho a conta-gotas: ao contrário do que ocorre com os estúdios, que distribuem suas películas no mundo todo, a venda de produções menores é feita território a território.

O cubano Calvino, da Habanero, aposta em filmes para nichos específicos  Foto: Fernando Scheller/Estadão

Calvino veio ao Brasil inicialmente para montar a filial da famosa escola de cinema de Cuba em Campos dos Goytacazes (RJ). “Era uma coisa linda, instalada em um antigo convento do século 17″, lembra ele. Mas aí veio a eleição, o governo trocou de mãos e o projeto foi abandonado. Então ele se dedicou ao ramo da distribuição, primeiro no México e agora no Brasil.

Quais clientes a Habanero busca em festivais? O leque é grande: redes de cinema, distribuidoras locais, streamings, redes de TV e companhias aéreas – ou seja, qualquer oportunidade para exibir um filme.

Nichos de negócios

Dono de uma pequeno negócio, Calvino trabalha com nichos. E dois que ele têm explorado são os filmes LGBT+ e as histórias de passagem para a vida adulta. El Apego, filme argentino que se encaixa na primeira dessas categorias, tem estreia marcada para os EUA em 2023, segundo o empresário.

Enquanto a Habanero busca nichos específicos, o “mercadão” da Ventana Sur – uma parceria com o Marché du Film, do Festival de Cannes – também abriga empresas maiores, como a americana CMG (Cinema Management Group). Conhecida por filmes de gênero estrelados por atores longe da melhor fase – como Mickey Rourke –, a companhia tem buscado também filmes estrangeiros e animações com potencial comercial, diz Florencia Gasparini Rey, agente de vendas da CMG.

Seguindo essa lógica, escolheu duas produções brasileiras para representar. Uma é O Rio do Desejo, adaptado do livro Dois Irmãos, de Milton Hatoum, e dirigido por Sérgio Machado, e (Cidade Baixa) –, que a executiva classifica como uma história de locações exóticas e ritmo de thriller. A outra aposta é a animação A Arca de Noé, também dirigida por Machado e com as vozes de Rodrigo Santoro e Alice Braga.

Para quem tem na cabeça que distribuição de cinema se resume às premiéres repletas de astros de Hollywood, uma visita a uma seção do festival Ventana Sur, realizado no início deste mês, em Buenos Aires, pode ser uma forma de abrir os olhos para a realidade dos filmes independentes: a oferta das películas era feita em um saguão cheio de mesinhas, com produtoras e agentes de vendas do mundo todo tentando chamar a atenção para seus produtos.

Em um desses espaços estava uma figura já conhecida do cinema nacional: Alfredo Calvino, fundador da Habanero Film Sales. O cubano, entre idas e vindas, está radicado no Brasil desde os anos 1990, e tenta levar o cinema latino-americano para diferentes partes do mundo. E se trata de um trabalho a conta-gotas: ao contrário do que ocorre com os estúdios, que distribuem suas películas no mundo todo, a venda de produções menores é feita território a território.

O cubano Calvino, da Habanero, aposta em filmes para nichos específicos  Foto: Fernando Scheller/Estadão

Calvino veio ao Brasil inicialmente para montar a filial da famosa escola de cinema de Cuba em Campos dos Goytacazes (RJ). “Era uma coisa linda, instalada em um antigo convento do século 17″, lembra ele. Mas aí veio a eleição, o governo trocou de mãos e o projeto foi abandonado. Então ele se dedicou ao ramo da distribuição, primeiro no México e agora no Brasil.

Quais clientes a Habanero busca em festivais? O leque é grande: redes de cinema, distribuidoras locais, streamings, redes de TV e companhias aéreas – ou seja, qualquer oportunidade para exibir um filme.

Nichos de negócios

Dono de uma pequeno negócio, Calvino trabalha com nichos. E dois que ele têm explorado são os filmes LGBT+ e as histórias de passagem para a vida adulta. El Apego, filme argentino que se encaixa na primeira dessas categorias, tem estreia marcada para os EUA em 2023, segundo o empresário.

Enquanto a Habanero busca nichos específicos, o “mercadão” da Ventana Sur – uma parceria com o Marché du Film, do Festival de Cannes – também abriga empresas maiores, como a americana CMG (Cinema Management Group). Conhecida por filmes de gênero estrelados por atores longe da melhor fase – como Mickey Rourke –, a companhia tem buscado também filmes estrangeiros e animações com potencial comercial, diz Florencia Gasparini Rey, agente de vendas da CMG.

Seguindo essa lógica, escolheu duas produções brasileiras para representar. Uma é O Rio do Desejo, adaptado do livro Dois Irmãos, de Milton Hatoum, e dirigido por Sérgio Machado, e (Cidade Baixa) –, que a executiva classifica como uma história de locações exóticas e ritmo de thriller. A outra aposta é a animação A Arca de Noé, também dirigida por Machado e com as vozes de Rodrigo Santoro e Alice Braga.

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