Projeto de mentoria dará bolsa de R$ 25 mil para fotógrafos negros


Agência WMcCann e Shutterstock querem ampliar opção de fotografia de profissionais em bancos de imagem que reflitam a diversidade negra brasileira nas peças publicitárias

Por Wesley Gonsalves

Para ampliar a opção de fotografia de profissionais em bancos de imagem que reflitam a diversidade negra brasileira de Norte a Sul do País nas peças publicitárias, a agência WMcCann e a Shutterstock decidiram expandir o projeto Re_Modelar, uma mentoria para fotógrafos do País.

O projeto, que está na segunda edição, terá uma bolsa de R$ 25 mil para subsidiar o processo de mentoria de cada um dos quatro fotógrafos brasileiros escolhidos.

O programa é financiado pelo “The Create Fund, da Shutterstock, um fundo de fomento a artistas excluídos de apoio financeiro e profissional visando preencher as lacunas de conteúdo diversificado nos acervos profissionais.

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Na avaliação da diretora executiva de criação e sócia da MAP, Deh Bastos, projetos como o Re_Modelar ainda precisam ser celebrados, pois a falta de representatividade nas campanhas produzidas no mercado publicitário doméstico é, em partes, um reflexo da falta de imagens que ilustrem a população diversa de um país de dimensões continentais.

Foto de Ana Luzes: profissional foi selecionada na 1ª edição do programa da agência WMcCann e da Shutterstock  Foto: Divulgação/Ana Luzes

“É uma comunicação que não conversa com a América Latina, e menos ainda com o Brasil”, diz ela. “Eu acredito que quanto mais nós tivermos iniciativas vindas do Brasil e para o Brasil, mais fiel seremos nas imagens dos bancos.”

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A executiva pondera que ações como essa devem privilegiar uma diversidade que represente os públicos diversos, sem reforçar estereótipos usados para representar pessoas negras, periféricas e de outros grupos minoritários.

Lacuna no mercado

Criado em 2022, o projeto Re_Modelar foi uma iniciativa da publicitária Bia Lopes Maria, que integrava o time criativo da agência e era responsável pelo programa de mentoria para mulher negras na WMcCann.

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Neste ano, a segunda edição do projeto será chefiada pelo supervisor de projeto da agência, Matheus Monte. “Escolhemos fotógrafos que já tinham esse olhar focado em diversidade.” Ele aponta que, além do fator social, a iniciativa também olha para uma lacuna de negócios, dada a demanda crescente por fotos para peças publicitárias que reflitam às várias realidades do País.

“Não é só uma necessidade econômica, mas uma vontade do brasileiro de se sentir representado. Com isso todo mundo sai ganhando, o fotografo, o cliente e a agência”, avalia Monte. “A cada 6 segundos um conteúdo nosso é baixado por marcas, agências e veículos para que contem suas histórias, e isso demonstra como plataformas criativas são fundamentais para a indústria. Por isso, reconhecemos a nossa responsabilidade em oferecer conteúdo que seja autêntico, fiel e diverso para essas narrativas”, comenta Kaori Abe, gerente de marketing da Shutterstock para a América Latina.

Profissionalização

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A fotógrafa Ana Luzes, 23, foi uma das artistas selecionadas para a primeira edição do Re_Modelar. Depois de finalizar o projeto de mentoria, a jovem já conseguiu comercializar suas fotos dentro da plataforma do Shutterstock. Atualmente ela produz imagens focadas em mostrar a realidade de jovens periféricos. “Antes da mentoria eu não conseguia imaginar que as minhas fotos poderiam ser usadas numa campanha publicitária”, afirma.

Desde que o projeto foi lançado, em 2022, os 11 escolhidos para a primeira edição já produziram imagens que foram utilizadas por mais de 2 mil pessoas, em 13 países diferentes.

Para ampliar a opção de fotografia de profissionais em bancos de imagem que reflitam a diversidade negra brasileira de Norte a Sul do País nas peças publicitárias, a agência WMcCann e a Shutterstock decidiram expandir o projeto Re_Modelar, uma mentoria para fotógrafos do País.

O projeto, que está na segunda edição, terá uma bolsa de R$ 25 mil para subsidiar o processo de mentoria de cada um dos quatro fotógrafos brasileiros escolhidos.

O programa é financiado pelo “The Create Fund, da Shutterstock, um fundo de fomento a artistas excluídos de apoio financeiro e profissional visando preencher as lacunas de conteúdo diversificado nos acervos profissionais.

Na avaliação da diretora executiva de criação e sócia da MAP, Deh Bastos, projetos como o Re_Modelar ainda precisam ser celebrados, pois a falta de representatividade nas campanhas produzidas no mercado publicitário doméstico é, em partes, um reflexo da falta de imagens que ilustrem a população diversa de um país de dimensões continentais.

Foto de Ana Luzes: profissional foi selecionada na 1ª edição do programa da agência WMcCann e da Shutterstock  Foto: Divulgação/Ana Luzes

“É uma comunicação que não conversa com a América Latina, e menos ainda com o Brasil”, diz ela. “Eu acredito que quanto mais nós tivermos iniciativas vindas do Brasil e para o Brasil, mais fiel seremos nas imagens dos bancos.”

A executiva pondera que ações como essa devem privilegiar uma diversidade que represente os públicos diversos, sem reforçar estereótipos usados para representar pessoas negras, periféricas e de outros grupos minoritários.

Lacuna no mercado

Criado em 2022, o projeto Re_Modelar foi uma iniciativa da publicitária Bia Lopes Maria, que integrava o time criativo da agência e era responsável pelo programa de mentoria para mulher negras na WMcCann.

Neste ano, a segunda edição do projeto será chefiada pelo supervisor de projeto da agência, Matheus Monte. “Escolhemos fotógrafos que já tinham esse olhar focado em diversidade.” Ele aponta que, além do fator social, a iniciativa também olha para uma lacuna de negócios, dada a demanda crescente por fotos para peças publicitárias que reflitam às várias realidades do País.

“Não é só uma necessidade econômica, mas uma vontade do brasileiro de se sentir representado. Com isso todo mundo sai ganhando, o fotografo, o cliente e a agência”, avalia Monte. “A cada 6 segundos um conteúdo nosso é baixado por marcas, agências e veículos para que contem suas histórias, e isso demonstra como plataformas criativas são fundamentais para a indústria. Por isso, reconhecemos a nossa responsabilidade em oferecer conteúdo que seja autêntico, fiel e diverso para essas narrativas”, comenta Kaori Abe, gerente de marketing da Shutterstock para a América Latina.

Profissionalização

A fotógrafa Ana Luzes, 23, foi uma das artistas selecionadas para a primeira edição do Re_Modelar. Depois de finalizar o projeto de mentoria, a jovem já conseguiu comercializar suas fotos dentro da plataforma do Shutterstock. Atualmente ela produz imagens focadas em mostrar a realidade de jovens periféricos. “Antes da mentoria eu não conseguia imaginar que as minhas fotos poderiam ser usadas numa campanha publicitária”, afirma.

Desde que o projeto foi lançado, em 2022, os 11 escolhidos para a primeira edição já produziram imagens que foram utilizadas por mais de 2 mil pessoas, em 13 países diferentes.

Para ampliar a opção de fotografia de profissionais em bancos de imagem que reflitam a diversidade negra brasileira de Norte a Sul do País nas peças publicitárias, a agência WMcCann e a Shutterstock decidiram expandir o projeto Re_Modelar, uma mentoria para fotógrafos do País.

O projeto, que está na segunda edição, terá uma bolsa de R$ 25 mil para subsidiar o processo de mentoria de cada um dos quatro fotógrafos brasileiros escolhidos.

O programa é financiado pelo “The Create Fund, da Shutterstock, um fundo de fomento a artistas excluídos de apoio financeiro e profissional visando preencher as lacunas de conteúdo diversificado nos acervos profissionais.

Na avaliação da diretora executiva de criação e sócia da MAP, Deh Bastos, projetos como o Re_Modelar ainda precisam ser celebrados, pois a falta de representatividade nas campanhas produzidas no mercado publicitário doméstico é, em partes, um reflexo da falta de imagens que ilustrem a população diversa de um país de dimensões continentais.

Foto de Ana Luzes: profissional foi selecionada na 1ª edição do programa da agência WMcCann e da Shutterstock  Foto: Divulgação/Ana Luzes

“É uma comunicação que não conversa com a América Latina, e menos ainda com o Brasil”, diz ela. “Eu acredito que quanto mais nós tivermos iniciativas vindas do Brasil e para o Brasil, mais fiel seremos nas imagens dos bancos.”

A executiva pondera que ações como essa devem privilegiar uma diversidade que represente os públicos diversos, sem reforçar estereótipos usados para representar pessoas negras, periféricas e de outros grupos minoritários.

Lacuna no mercado

Criado em 2022, o projeto Re_Modelar foi uma iniciativa da publicitária Bia Lopes Maria, que integrava o time criativo da agência e era responsável pelo programa de mentoria para mulher negras na WMcCann.

Neste ano, a segunda edição do projeto será chefiada pelo supervisor de projeto da agência, Matheus Monte. “Escolhemos fotógrafos que já tinham esse olhar focado em diversidade.” Ele aponta que, além do fator social, a iniciativa também olha para uma lacuna de negócios, dada a demanda crescente por fotos para peças publicitárias que reflitam às várias realidades do País.

“Não é só uma necessidade econômica, mas uma vontade do brasileiro de se sentir representado. Com isso todo mundo sai ganhando, o fotografo, o cliente e a agência”, avalia Monte. “A cada 6 segundos um conteúdo nosso é baixado por marcas, agências e veículos para que contem suas histórias, e isso demonstra como plataformas criativas são fundamentais para a indústria. Por isso, reconhecemos a nossa responsabilidade em oferecer conteúdo que seja autêntico, fiel e diverso para essas narrativas”, comenta Kaori Abe, gerente de marketing da Shutterstock para a América Latina.

Profissionalização

A fotógrafa Ana Luzes, 23, foi uma das artistas selecionadas para a primeira edição do Re_Modelar. Depois de finalizar o projeto de mentoria, a jovem já conseguiu comercializar suas fotos dentro da plataforma do Shutterstock. Atualmente ela produz imagens focadas em mostrar a realidade de jovens periféricos. “Antes da mentoria eu não conseguia imaginar que as minhas fotos poderiam ser usadas numa campanha publicitária”, afirma.

Desde que o projeto foi lançado, em 2022, os 11 escolhidos para a primeira edição já produziram imagens que foram utilizadas por mais de 2 mil pessoas, em 13 países diferentes.

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