A barreira ambiental da UE


Além de se queixar do protecionismo da União Europeia, Brasil deveria se empenhar mais pelo ambiente

Por Notas & Informações

Apesar dos apelos de grandes países exportadores, como Brasil, China e EUA, a União Europeia (UE) comunicou à Organização Mundial do Comércio (OMC) que não adiará a entrada em vigor de sua “Lei Antidesmatamento”. Conhecida como EUDR, a regulação, que passa a valer em 30 de dezembro deste ano, pode reavivar a era de grandes conflitos comerciais globais, tendo por um lado países que falham no combate ao desmatamento, como o Brasil, e do outro, os europeus valendo-se de causa nobre, a proteção do meio ambiente, por motivos comerciais.

No começo de setembro, quando imagens apocalípticas de um Brasil devorado por queimadas passaram a correr o mundo, os ministros de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e da Agricultura, Carlos Fávaro, enviaram carta à UE solicitando que a EUDR, classificada na missiva de “medida unilateral coerciva e punitiva”, fosse pelo menos adiada. O Brasil é um dos principais fornecedores de produtos como carne, soja e café para a Europa, e essas exportações podem sofrer um tombo expressivo com a nova legislação.

Que países europeus usam a causa ambiental para proteger seus mercados agrícolas ineficientes, não é segredo para ninguém. A França, em atitude oposta à de pares como a Alemanha, não perde uma oportunidade de se manifestar contra um acordo entre a UE e o Mercosul, criticando as práticas de produtores sul-americanos, na realidade muito mais competitivos no agro, enquanto internamente relaxa regras ambientais que seus próprios produtores não conseguem, ou não querem, cumprir. E a inflexibilidade em relação à entrada em vigor da EUDR, pouco clara em muitos aspectos, apenas reforça a suspeita de que a motivação europeia é muito mais comercial do que ambiental.

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Mas, se não é de hoje que os europeus usam o meio ambiente como desculpa para, sejamos francos, praticar protecionismo escancarado, o Brasil não cansa de dar provas, como demonstram as queimadas recentes, de que não faz o suficiente para lidar de maneira eficiente e organizada com a questão ambiental. Por ora, a seca que nos aflige, em que pesem os prejuízos à vida, à saúde e às finanças dos brasileiros, não gerou nada muito além de reuniões apressadas, enquanto a criação de uma propalada autoridade Climática não decola mesmo diante das sucessivas tragédias ambientais que o País acumula apenas neste ano.

A verdade é que, por mais que a motivação real da UE possa fundamentalmente ter pouco a ver com a causa ambiental, para países como o Brasil a conta da negligência com o desmatamento mudou de patamar: mais que a perda bilionária em exportações, o que se tem visto nos últimos dias nas mais diversas regiões do País é que viver está se tornando mais difícil, razão pela qual é urgente frear a degradação ambiental.

Sem fazer o que precisa ser feito, ao Brasil, por enquanto, só resta engrossar o coro dos descontentes com as barreiras europeias e posar de vítima de protecionismo.

Apesar dos apelos de grandes países exportadores, como Brasil, China e EUA, a União Europeia (UE) comunicou à Organização Mundial do Comércio (OMC) que não adiará a entrada em vigor de sua “Lei Antidesmatamento”. Conhecida como EUDR, a regulação, que passa a valer em 30 de dezembro deste ano, pode reavivar a era de grandes conflitos comerciais globais, tendo por um lado países que falham no combate ao desmatamento, como o Brasil, e do outro, os europeus valendo-se de causa nobre, a proteção do meio ambiente, por motivos comerciais.

No começo de setembro, quando imagens apocalípticas de um Brasil devorado por queimadas passaram a correr o mundo, os ministros de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e da Agricultura, Carlos Fávaro, enviaram carta à UE solicitando que a EUDR, classificada na missiva de “medida unilateral coerciva e punitiva”, fosse pelo menos adiada. O Brasil é um dos principais fornecedores de produtos como carne, soja e café para a Europa, e essas exportações podem sofrer um tombo expressivo com a nova legislação.

Que países europeus usam a causa ambiental para proteger seus mercados agrícolas ineficientes, não é segredo para ninguém. A França, em atitude oposta à de pares como a Alemanha, não perde uma oportunidade de se manifestar contra um acordo entre a UE e o Mercosul, criticando as práticas de produtores sul-americanos, na realidade muito mais competitivos no agro, enquanto internamente relaxa regras ambientais que seus próprios produtores não conseguem, ou não querem, cumprir. E a inflexibilidade em relação à entrada em vigor da EUDR, pouco clara em muitos aspectos, apenas reforça a suspeita de que a motivação europeia é muito mais comercial do que ambiental.

Mas, se não é de hoje que os europeus usam o meio ambiente como desculpa para, sejamos francos, praticar protecionismo escancarado, o Brasil não cansa de dar provas, como demonstram as queimadas recentes, de que não faz o suficiente para lidar de maneira eficiente e organizada com a questão ambiental. Por ora, a seca que nos aflige, em que pesem os prejuízos à vida, à saúde e às finanças dos brasileiros, não gerou nada muito além de reuniões apressadas, enquanto a criação de uma propalada autoridade Climática não decola mesmo diante das sucessivas tragédias ambientais que o País acumula apenas neste ano.

A verdade é que, por mais que a motivação real da UE possa fundamentalmente ter pouco a ver com a causa ambiental, para países como o Brasil a conta da negligência com o desmatamento mudou de patamar: mais que a perda bilionária em exportações, o que se tem visto nos últimos dias nas mais diversas regiões do País é que viver está se tornando mais difícil, razão pela qual é urgente frear a degradação ambiental.

Sem fazer o que precisa ser feito, ao Brasil, por enquanto, só resta engrossar o coro dos descontentes com as barreiras europeias e posar de vítima de protecionismo.

Apesar dos apelos de grandes países exportadores, como Brasil, China e EUA, a União Europeia (UE) comunicou à Organização Mundial do Comércio (OMC) que não adiará a entrada em vigor de sua “Lei Antidesmatamento”. Conhecida como EUDR, a regulação, que passa a valer em 30 de dezembro deste ano, pode reavivar a era de grandes conflitos comerciais globais, tendo por um lado países que falham no combate ao desmatamento, como o Brasil, e do outro, os europeus valendo-se de causa nobre, a proteção do meio ambiente, por motivos comerciais.

No começo de setembro, quando imagens apocalípticas de um Brasil devorado por queimadas passaram a correr o mundo, os ministros de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e da Agricultura, Carlos Fávaro, enviaram carta à UE solicitando que a EUDR, classificada na missiva de “medida unilateral coerciva e punitiva”, fosse pelo menos adiada. O Brasil é um dos principais fornecedores de produtos como carne, soja e café para a Europa, e essas exportações podem sofrer um tombo expressivo com a nova legislação.

Que países europeus usam a causa ambiental para proteger seus mercados agrícolas ineficientes, não é segredo para ninguém. A França, em atitude oposta à de pares como a Alemanha, não perde uma oportunidade de se manifestar contra um acordo entre a UE e o Mercosul, criticando as práticas de produtores sul-americanos, na realidade muito mais competitivos no agro, enquanto internamente relaxa regras ambientais que seus próprios produtores não conseguem, ou não querem, cumprir. E a inflexibilidade em relação à entrada em vigor da EUDR, pouco clara em muitos aspectos, apenas reforça a suspeita de que a motivação europeia é muito mais comercial do que ambiental.

Mas, se não é de hoje que os europeus usam o meio ambiente como desculpa para, sejamos francos, praticar protecionismo escancarado, o Brasil não cansa de dar provas, como demonstram as queimadas recentes, de que não faz o suficiente para lidar de maneira eficiente e organizada com a questão ambiental. Por ora, a seca que nos aflige, em que pesem os prejuízos à vida, à saúde e às finanças dos brasileiros, não gerou nada muito além de reuniões apressadas, enquanto a criação de uma propalada autoridade Climática não decola mesmo diante das sucessivas tragédias ambientais que o País acumula apenas neste ano.

A verdade é que, por mais que a motivação real da UE possa fundamentalmente ter pouco a ver com a causa ambiental, para países como o Brasil a conta da negligência com o desmatamento mudou de patamar: mais que a perda bilionária em exportações, o que se tem visto nos últimos dias nas mais diversas regiões do País é que viver está se tornando mais difícil, razão pela qual é urgente frear a degradação ambiental.

Sem fazer o que precisa ser feito, ao Brasil, por enquanto, só resta engrossar o coro dos descontentes com as barreiras europeias e posar de vítima de protecionismo.

Apesar dos apelos de grandes países exportadores, como Brasil, China e EUA, a União Europeia (UE) comunicou à Organização Mundial do Comércio (OMC) que não adiará a entrada em vigor de sua “Lei Antidesmatamento”. Conhecida como EUDR, a regulação, que passa a valer em 30 de dezembro deste ano, pode reavivar a era de grandes conflitos comerciais globais, tendo por um lado países que falham no combate ao desmatamento, como o Brasil, e do outro, os europeus valendo-se de causa nobre, a proteção do meio ambiente, por motivos comerciais.

No começo de setembro, quando imagens apocalípticas de um Brasil devorado por queimadas passaram a correr o mundo, os ministros de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e da Agricultura, Carlos Fávaro, enviaram carta à UE solicitando que a EUDR, classificada na missiva de “medida unilateral coerciva e punitiva”, fosse pelo menos adiada. O Brasil é um dos principais fornecedores de produtos como carne, soja e café para a Europa, e essas exportações podem sofrer um tombo expressivo com a nova legislação.

Que países europeus usam a causa ambiental para proteger seus mercados agrícolas ineficientes, não é segredo para ninguém. A França, em atitude oposta à de pares como a Alemanha, não perde uma oportunidade de se manifestar contra um acordo entre a UE e o Mercosul, criticando as práticas de produtores sul-americanos, na realidade muito mais competitivos no agro, enquanto internamente relaxa regras ambientais que seus próprios produtores não conseguem, ou não querem, cumprir. E a inflexibilidade em relação à entrada em vigor da EUDR, pouco clara em muitos aspectos, apenas reforça a suspeita de que a motivação europeia é muito mais comercial do que ambiental.

Mas, se não é de hoje que os europeus usam o meio ambiente como desculpa para, sejamos francos, praticar protecionismo escancarado, o Brasil não cansa de dar provas, como demonstram as queimadas recentes, de que não faz o suficiente para lidar de maneira eficiente e organizada com a questão ambiental. Por ora, a seca que nos aflige, em que pesem os prejuízos à vida, à saúde e às finanças dos brasileiros, não gerou nada muito além de reuniões apressadas, enquanto a criação de uma propalada autoridade Climática não decola mesmo diante das sucessivas tragédias ambientais que o País acumula apenas neste ano.

A verdade é que, por mais que a motivação real da UE possa fundamentalmente ter pouco a ver com a causa ambiental, para países como o Brasil a conta da negligência com o desmatamento mudou de patamar: mais que a perda bilionária em exportações, o que se tem visto nos últimos dias nas mais diversas regiões do País é que viver está se tornando mais difícil, razão pela qual é urgente frear a degradação ambiental.

Sem fazer o que precisa ser feito, ao Brasil, por enquanto, só resta engrossar o coro dos descontentes com as barreiras europeias e posar de vítima de protecionismo.

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