A China a 5%


Embora mais modesta, meta para o PIB de 2024 exigirá de Pequim maior apoio ao setor privado

Por Notas & Informações

O governo da China fixou o crescimento econômico de 5% como sua meta para este ano. Não se trata de estimativa, mas de um marco que, embora mais modesto, não será nada fácil de ser alcançado. Maior do que a mais recente projeção do Banco Mundial, de expansão de 4,6%, e abaixo do desempenho de 5,2% no ano passado, a meta exibe os limites para o país retomar o nível de atividade mais robusto da década passada. Nos detalhes do plano de Pequim, entretanto, não figura apenas a estratégia de contornar os fatores que puxam para baixo o crescimento chinês. Há também a reorientação para uma economia mais competitiva em alta tecnologia e energia limpa e impulsionada pelo setor privado.

A China dificilmente voltará a crescer a taxas de dois dígitos, como nos anos 2000. Mas o anúncio do primeiro-ministro Li Qiang na abertura do ano legislativo do Congresso Nacional do Povo, no último dia 5, expressa a convicção do Politburo chinês de que deve haver um piso a ser observado para o crescimento do Produto Interno Bruto. Se conseguirá cumprir, é outra história.

Crescer a 5% será um desafio. A China enfrenta, sobretudo, uma queda acentuada no consumo doméstico, que resulta em alto nível de capacidade ociosa de produção e em deflação. Elevar a confiança do consumidor não depende apenas da expansão monetária, já em curso. Essencial será eliminar a sensação de risco provocada pela crise imobiliária, que levou consumidores chineses – prejudicados ou não pelo estouro da bolha – a limitar os gastos e a poupar ainda mais.

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Uma solução definitiva para o setor imobiliário, por mais crucial que seja, demandará tempo e energia. O governo chinês tem evitado a quebradeira das empreiteiras, estatizou o segmento da construção habitacional, antes dominado por gigantes como a Evergrande, e restringiu o acesso dessas empresas ao crédito de bancos comerciais. Tudo indica que as medidas anunciadas até o momento são insuficientes. A crise irradiou-se no setor financeiro, nas contas públicas de governos locais e no bolso de cidadãos que investiram em imóveis.

Substancial parte do plano para este ano envolve o investimento público adicional de US$ 138,9 bilhões. Boa parte desses recursos será direcionada aos setores de alta tecnologia e de energia limpa e à pesquisa científica. Pequim não esconde seus objetivos de alavancar a produção de bens de alta qualidade, sobretudo pelo setor privado, e de atingir autossuficiência na fabricação de semicondutores. A nova estratégia corrige a política de Xi de privilegiar as estatais na concessão de crédito e de incentivos. Será novamente a vez das empresas privadas.

A China, obviamente, terá de lidar com problemas de fundo, como o desemprego elevado entre os jovens e a ausência de políticas de proteção social. A redução da população chinesa é um dilema ainda mais complexo. Ao fixar uma diretriz menos ambiciosa para seu crescimento econômico neste ano, o país revela seus limites e desafios. Ao resto do mundo, Pequim pelo menos oferece alguma previsibilidade no campo econômico-comercial. Se atingir sua meta de 5%, já terá feito muito.

O governo da China fixou o crescimento econômico de 5% como sua meta para este ano. Não se trata de estimativa, mas de um marco que, embora mais modesto, não será nada fácil de ser alcançado. Maior do que a mais recente projeção do Banco Mundial, de expansão de 4,6%, e abaixo do desempenho de 5,2% no ano passado, a meta exibe os limites para o país retomar o nível de atividade mais robusto da década passada. Nos detalhes do plano de Pequim, entretanto, não figura apenas a estratégia de contornar os fatores que puxam para baixo o crescimento chinês. Há também a reorientação para uma economia mais competitiva em alta tecnologia e energia limpa e impulsionada pelo setor privado.

A China dificilmente voltará a crescer a taxas de dois dígitos, como nos anos 2000. Mas o anúncio do primeiro-ministro Li Qiang na abertura do ano legislativo do Congresso Nacional do Povo, no último dia 5, expressa a convicção do Politburo chinês de que deve haver um piso a ser observado para o crescimento do Produto Interno Bruto. Se conseguirá cumprir, é outra história.

Crescer a 5% será um desafio. A China enfrenta, sobretudo, uma queda acentuada no consumo doméstico, que resulta em alto nível de capacidade ociosa de produção e em deflação. Elevar a confiança do consumidor não depende apenas da expansão monetária, já em curso. Essencial será eliminar a sensação de risco provocada pela crise imobiliária, que levou consumidores chineses – prejudicados ou não pelo estouro da bolha – a limitar os gastos e a poupar ainda mais.

Uma solução definitiva para o setor imobiliário, por mais crucial que seja, demandará tempo e energia. O governo chinês tem evitado a quebradeira das empreiteiras, estatizou o segmento da construção habitacional, antes dominado por gigantes como a Evergrande, e restringiu o acesso dessas empresas ao crédito de bancos comerciais. Tudo indica que as medidas anunciadas até o momento são insuficientes. A crise irradiou-se no setor financeiro, nas contas públicas de governos locais e no bolso de cidadãos que investiram em imóveis.

Substancial parte do plano para este ano envolve o investimento público adicional de US$ 138,9 bilhões. Boa parte desses recursos será direcionada aos setores de alta tecnologia e de energia limpa e à pesquisa científica. Pequim não esconde seus objetivos de alavancar a produção de bens de alta qualidade, sobretudo pelo setor privado, e de atingir autossuficiência na fabricação de semicondutores. A nova estratégia corrige a política de Xi de privilegiar as estatais na concessão de crédito e de incentivos. Será novamente a vez das empresas privadas.

A China, obviamente, terá de lidar com problemas de fundo, como o desemprego elevado entre os jovens e a ausência de políticas de proteção social. A redução da população chinesa é um dilema ainda mais complexo. Ao fixar uma diretriz menos ambiciosa para seu crescimento econômico neste ano, o país revela seus limites e desafios. Ao resto do mundo, Pequim pelo menos oferece alguma previsibilidade no campo econômico-comercial. Se atingir sua meta de 5%, já terá feito muito.

O governo da China fixou o crescimento econômico de 5% como sua meta para este ano. Não se trata de estimativa, mas de um marco que, embora mais modesto, não será nada fácil de ser alcançado. Maior do que a mais recente projeção do Banco Mundial, de expansão de 4,6%, e abaixo do desempenho de 5,2% no ano passado, a meta exibe os limites para o país retomar o nível de atividade mais robusto da década passada. Nos detalhes do plano de Pequim, entretanto, não figura apenas a estratégia de contornar os fatores que puxam para baixo o crescimento chinês. Há também a reorientação para uma economia mais competitiva em alta tecnologia e energia limpa e impulsionada pelo setor privado.

A China dificilmente voltará a crescer a taxas de dois dígitos, como nos anos 2000. Mas o anúncio do primeiro-ministro Li Qiang na abertura do ano legislativo do Congresso Nacional do Povo, no último dia 5, expressa a convicção do Politburo chinês de que deve haver um piso a ser observado para o crescimento do Produto Interno Bruto. Se conseguirá cumprir, é outra história.

Crescer a 5% será um desafio. A China enfrenta, sobretudo, uma queda acentuada no consumo doméstico, que resulta em alto nível de capacidade ociosa de produção e em deflação. Elevar a confiança do consumidor não depende apenas da expansão monetária, já em curso. Essencial será eliminar a sensação de risco provocada pela crise imobiliária, que levou consumidores chineses – prejudicados ou não pelo estouro da bolha – a limitar os gastos e a poupar ainda mais.

Uma solução definitiva para o setor imobiliário, por mais crucial que seja, demandará tempo e energia. O governo chinês tem evitado a quebradeira das empreiteiras, estatizou o segmento da construção habitacional, antes dominado por gigantes como a Evergrande, e restringiu o acesso dessas empresas ao crédito de bancos comerciais. Tudo indica que as medidas anunciadas até o momento são insuficientes. A crise irradiou-se no setor financeiro, nas contas públicas de governos locais e no bolso de cidadãos que investiram em imóveis.

Substancial parte do plano para este ano envolve o investimento público adicional de US$ 138,9 bilhões. Boa parte desses recursos será direcionada aos setores de alta tecnologia e de energia limpa e à pesquisa científica. Pequim não esconde seus objetivos de alavancar a produção de bens de alta qualidade, sobretudo pelo setor privado, e de atingir autossuficiência na fabricação de semicondutores. A nova estratégia corrige a política de Xi de privilegiar as estatais na concessão de crédito e de incentivos. Será novamente a vez das empresas privadas.

A China, obviamente, terá de lidar com problemas de fundo, como o desemprego elevado entre os jovens e a ausência de políticas de proteção social. A redução da população chinesa é um dilema ainda mais complexo. Ao fixar uma diretriz menos ambiciosa para seu crescimento econômico neste ano, o país revela seus limites e desafios. Ao resto do mundo, Pequim pelo menos oferece alguma previsibilidade no campo econômico-comercial. Se atingir sua meta de 5%, já terá feito muito.

O governo da China fixou o crescimento econômico de 5% como sua meta para este ano. Não se trata de estimativa, mas de um marco que, embora mais modesto, não será nada fácil de ser alcançado. Maior do que a mais recente projeção do Banco Mundial, de expansão de 4,6%, e abaixo do desempenho de 5,2% no ano passado, a meta exibe os limites para o país retomar o nível de atividade mais robusto da década passada. Nos detalhes do plano de Pequim, entretanto, não figura apenas a estratégia de contornar os fatores que puxam para baixo o crescimento chinês. Há também a reorientação para uma economia mais competitiva em alta tecnologia e energia limpa e impulsionada pelo setor privado.

A China dificilmente voltará a crescer a taxas de dois dígitos, como nos anos 2000. Mas o anúncio do primeiro-ministro Li Qiang na abertura do ano legislativo do Congresso Nacional do Povo, no último dia 5, expressa a convicção do Politburo chinês de que deve haver um piso a ser observado para o crescimento do Produto Interno Bruto. Se conseguirá cumprir, é outra história.

Crescer a 5% será um desafio. A China enfrenta, sobretudo, uma queda acentuada no consumo doméstico, que resulta em alto nível de capacidade ociosa de produção e em deflação. Elevar a confiança do consumidor não depende apenas da expansão monetária, já em curso. Essencial será eliminar a sensação de risco provocada pela crise imobiliária, que levou consumidores chineses – prejudicados ou não pelo estouro da bolha – a limitar os gastos e a poupar ainda mais.

Uma solução definitiva para o setor imobiliário, por mais crucial que seja, demandará tempo e energia. O governo chinês tem evitado a quebradeira das empreiteiras, estatizou o segmento da construção habitacional, antes dominado por gigantes como a Evergrande, e restringiu o acesso dessas empresas ao crédito de bancos comerciais. Tudo indica que as medidas anunciadas até o momento são insuficientes. A crise irradiou-se no setor financeiro, nas contas públicas de governos locais e no bolso de cidadãos que investiram em imóveis.

Substancial parte do plano para este ano envolve o investimento público adicional de US$ 138,9 bilhões. Boa parte desses recursos será direcionada aos setores de alta tecnologia e de energia limpa e à pesquisa científica. Pequim não esconde seus objetivos de alavancar a produção de bens de alta qualidade, sobretudo pelo setor privado, e de atingir autossuficiência na fabricação de semicondutores. A nova estratégia corrige a política de Xi de privilegiar as estatais na concessão de crédito e de incentivos. Será novamente a vez das empresas privadas.

A China, obviamente, terá de lidar com problemas de fundo, como o desemprego elevado entre os jovens e a ausência de políticas de proteção social. A redução da população chinesa é um dilema ainda mais complexo. Ao fixar uma diretriz menos ambiciosa para seu crescimento econômico neste ano, o país revela seus limites e desafios. Ao resto do mundo, Pequim pelo menos oferece alguma previsibilidade no campo econômico-comercial. Se atingir sua meta de 5%, já terá feito muito.

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