A China espirra


Pequim tenta salvar crescimento, em meio a uma crise que pode afetar o mundo

Por Notas & Informações

Para salvar a meta de crescimento de 5% em 2024, a China acaba de anunciar o maior pacote de estímulo econômico desde a eclosão da pandemia de covid-19. Necessárias, as medidas são importantes não apenas domesticamente, mas igualmente para uma economia global extremamente dependente do gigante asiático. No entanto, podem ter chegado tarde e ademais ser insuficientes para salvar não a meta em si, mas a segunda maior economia do mundo como um todo.

O Banco Central da China fez questão de anunciar com pompa e circunstância que reduziu a taxa básica de juros de 1,7% para 1,5%, bem como os limites de compulsório bancário e as taxas sobre hipotecas existentes, numa tentativa de aumentar a liquidez no sistema financeiro e oferecer alívio aos chineses, preocupados, entre outras coisas, com sua empregabilidade – o desemprego entre os jovens em agosto atingiu expressivos 18,8%. Além de medidas de estímulo monetário, também foram anunciadas ações de apoio ao mercado imobiliário, tragado por uma crise aparentemente sem fim.

A China, que em um passado nada distante crescia sempre ao redor dos dois dígitos ao ano, deve ter expansão econômica de 4,7% neste ano, segundo estimativa recém-reduzida pelo Goldman Sachs – outros bancos de investimento seguiram a mesma linha. Trata-se de crescimento decerto invejável para a maioria dos países, mas aquém dos objetivos traçados por Pequim. Ademais, a desaceleração chinesa é um sinal amarelo piscante para exportadores globais, que encontraram destino perfeito na emergente e numerosa classe média do País, que só recentemente passou a comprar itens como carne e café do Brasil e bolsas de grifes europeias – as verdadeiras.

continua após a publicidade

Com desemprego em alta e salários em queda, a classe média chinesa vem cortando gastos, para angústia de exportadores que viram suas receitas se multiplicarem graças ao mercado chinês. E há ainda a caixa de Pandora da crise imobiliária; incorporadoras e governos locais altamente endividados pressionam a viabilidade de inúmeros bancos.

Com problemas em múltiplas frentes, Pequim até recebeu uma ajuda, involuntária é verdade, dos Estados Unidos, após o Fed (banco central americano) surpreender com um corte de 0,50 ponto porcentual nos juros básicos americanos. Mas é preciso muito mais. Já se espera, por exemplo, que as autoridades chinesas anunciem mais reduções de juros até o fim do ano, já que a inflação no país é baixíssima.

Se as medidas recém-anunciadas têm o potencial para garantir o cumprimento da meta de crescimento para 2024, elas passam ao largo dos problemas de fundo da economia chinesa, que em boa parte residem na desesperança dos chineses. Somando-se a classe média que vem cortando gastos, e emitindo sinal de alerta para exportadores globais, à população mais pobre, que não conta com rede de proteção social, os chineses consomem pouco em comparação ao resto do mundo, comportamento agora reforçado por desafios como o aumento do desemprego. Levando-se em conta que diversas economias ao redor do mundo (inclusive a brasileira) dependem da boa saúde da China, um espirro chinês pode significar uma pneumonia global.

Para salvar a meta de crescimento de 5% em 2024, a China acaba de anunciar o maior pacote de estímulo econômico desde a eclosão da pandemia de covid-19. Necessárias, as medidas são importantes não apenas domesticamente, mas igualmente para uma economia global extremamente dependente do gigante asiático. No entanto, podem ter chegado tarde e ademais ser insuficientes para salvar não a meta em si, mas a segunda maior economia do mundo como um todo.

O Banco Central da China fez questão de anunciar com pompa e circunstância que reduziu a taxa básica de juros de 1,7% para 1,5%, bem como os limites de compulsório bancário e as taxas sobre hipotecas existentes, numa tentativa de aumentar a liquidez no sistema financeiro e oferecer alívio aos chineses, preocupados, entre outras coisas, com sua empregabilidade – o desemprego entre os jovens em agosto atingiu expressivos 18,8%. Além de medidas de estímulo monetário, também foram anunciadas ações de apoio ao mercado imobiliário, tragado por uma crise aparentemente sem fim.

A China, que em um passado nada distante crescia sempre ao redor dos dois dígitos ao ano, deve ter expansão econômica de 4,7% neste ano, segundo estimativa recém-reduzida pelo Goldman Sachs – outros bancos de investimento seguiram a mesma linha. Trata-se de crescimento decerto invejável para a maioria dos países, mas aquém dos objetivos traçados por Pequim. Ademais, a desaceleração chinesa é um sinal amarelo piscante para exportadores globais, que encontraram destino perfeito na emergente e numerosa classe média do País, que só recentemente passou a comprar itens como carne e café do Brasil e bolsas de grifes europeias – as verdadeiras.

Com desemprego em alta e salários em queda, a classe média chinesa vem cortando gastos, para angústia de exportadores que viram suas receitas se multiplicarem graças ao mercado chinês. E há ainda a caixa de Pandora da crise imobiliária; incorporadoras e governos locais altamente endividados pressionam a viabilidade de inúmeros bancos.

Com problemas em múltiplas frentes, Pequim até recebeu uma ajuda, involuntária é verdade, dos Estados Unidos, após o Fed (banco central americano) surpreender com um corte de 0,50 ponto porcentual nos juros básicos americanos. Mas é preciso muito mais. Já se espera, por exemplo, que as autoridades chinesas anunciem mais reduções de juros até o fim do ano, já que a inflação no país é baixíssima.

Se as medidas recém-anunciadas têm o potencial para garantir o cumprimento da meta de crescimento para 2024, elas passam ao largo dos problemas de fundo da economia chinesa, que em boa parte residem na desesperança dos chineses. Somando-se a classe média que vem cortando gastos, e emitindo sinal de alerta para exportadores globais, à população mais pobre, que não conta com rede de proteção social, os chineses consomem pouco em comparação ao resto do mundo, comportamento agora reforçado por desafios como o aumento do desemprego. Levando-se em conta que diversas economias ao redor do mundo (inclusive a brasileira) dependem da boa saúde da China, um espirro chinês pode significar uma pneumonia global.

Para salvar a meta de crescimento de 5% em 2024, a China acaba de anunciar o maior pacote de estímulo econômico desde a eclosão da pandemia de covid-19. Necessárias, as medidas são importantes não apenas domesticamente, mas igualmente para uma economia global extremamente dependente do gigante asiático. No entanto, podem ter chegado tarde e ademais ser insuficientes para salvar não a meta em si, mas a segunda maior economia do mundo como um todo.

O Banco Central da China fez questão de anunciar com pompa e circunstância que reduziu a taxa básica de juros de 1,7% para 1,5%, bem como os limites de compulsório bancário e as taxas sobre hipotecas existentes, numa tentativa de aumentar a liquidez no sistema financeiro e oferecer alívio aos chineses, preocupados, entre outras coisas, com sua empregabilidade – o desemprego entre os jovens em agosto atingiu expressivos 18,8%. Além de medidas de estímulo monetário, também foram anunciadas ações de apoio ao mercado imobiliário, tragado por uma crise aparentemente sem fim.

A China, que em um passado nada distante crescia sempre ao redor dos dois dígitos ao ano, deve ter expansão econômica de 4,7% neste ano, segundo estimativa recém-reduzida pelo Goldman Sachs – outros bancos de investimento seguiram a mesma linha. Trata-se de crescimento decerto invejável para a maioria dos países, mas aquém dos objetivos traçados por Pequim. Ademais, a desaceleração chinesa é um sinal amarelo piscante para exportadores globais, que encontraram destino perfeito na emergente e numerosa classe média do País, que só recentemente passou a comprar itens como carne e café do Brasil e bolsas de grifes europeias – as verdadeiras.

Com desemprego em alta e salários em queda, a classe média chinesa vem cortando gastos, para angústia de exportadores que viram suas receitas se multiplicarem graças ao mercado chinês. E há ainda a caixa de Pandora da crise imobiliária; incorporadoras e governos locais altamente endividados pressionam a viabilidade de inúmeros bancos.

Com problemas em múltiplas frentes, Pequim até recebeu uma ajuda, involuntária é verdade, dos Estados Unidos, após o Fed (banco central americano) surpreender com um corte de 0,50 ponto porcentual nos juros básicos americanos. Mas é preciso muito mais. Já se espera, por exemplo, que as autoridades chinesas anunciem mais reduções de juros até o fim do ano, já que a inflação no país é baixíssima.

Se as medidas recém-anunciadas têm o potencial para garantir o cumprimento da meta de crescimento para 2024, elas passam ao largo dos problemas de fundo da economia chinesa, que em boa parte residem na desesperança dos chineses. Somando-se a classe média que vem cortando gastos, e emitindo sinal de alerta para exportadores globais, à população mais pobre, que não conta com rede de proteção social, os chineses consomem pouco em comparação ao resto do mundo, comportamento agora reforçado por desafios como o aumento do desemprego. Levando-se em conta que diversas economias ao redor do mundo (inclusive a brasileira) dependem da boa saúde da China, um espirro chinês pode significar uma pneumonia global.

Para salvar a meta de crescimento de 5% em 2024, a China acaba de anunciar o maior pacote de estímulo econômico desde a eclosão da pandemia de covid-19. Necessárias, as medidas são importantes não apenas domesticamente, mas igualmente para uma economia global extremamente dependente do gigante asiático. No entanto, podem ter chegado tarde e ademais ser insuficientes para salvar não a meta em si, mas a segunda maior economia do mundo como um todo.

O Banco Central da China fez questão de anunciar com pompa e circunstância que reduziu a taxa básica de juros de 1,7% para 1,5%, bem como os limites de compulsório bancário e as taxas sobre hipotecas existentes, numa tentativa de aumentar a liquidez no sistema financeiro e oferecer alívio aos chineses, preocupados, entre outras coisas, com sua empregabilidade – o desemprego entre os jovens em agosto atingiu expressivos 18,8%. Além de medidas de estímulo monetário, também foram anunciadas ações de apoio ao mercado imobiliário, tragado por uma crise aparentemente sem fim.

A China, que em um passado nada distante crescia sempre ao redor dos dois dígitos ao ano, deve ter expansão econômica de 4,7% neste ano, segundo estimativa recém-reduzida pelo Goldman Sachs – outros bancos de investimento seguiram a mesma linha. Trata-se de crescimento decerto invejável para a maioria dos países, mas aquém dos objetivos traçados por Pequim. Ademais, a desaceleração chinesa é um sinal amarelo piscante para exportadores globais, que encontraram destino perfeito na emergente e numerosa classe média do País, que só recentemente passou a comprar itens como carne e café do Brasil e bolsas de grifes europeias – as verdadeiras.

Com desemprego em alta e salários em queda, a classe média chinesa vem cortando gastos, para angústia de exportadores que viram suas receitas se multiplicarem graças ao mercado chinês. E há ainda a caixa de Pandora da crise imobiliária; incorporadoras e governos locais altamente endividados pressionam a viabilidade de inúmeros bancos.

Com problemas em múltiplas frentes, Pequim até recebeu uma ajuda, involuntária é verdade, dos Estados Unidos, após o Fed (banco central americano) surpreender com um corte de 0,50 ponto porcentual nos juros básicos americanos. Mas é preciso muito mais. Já se espera, por exemplo, que as autoridades chinesas anunciem mais reduções de juros até o fim do ano, já que a inflação no país é baixíssima.

Se as medidas recém-anunciadas têm o potencial para garantir o cumprimento da meta de crescimento para 2024, elas passam ao largo dos problemas de fundo da economia chinesa, que em boa parte residem na desesperança dos chineses. Somando-se a classe média que vem cortando gastos, e emitindo sinal de alerta para exportadores globais, à população mais pobre, que não conta com rede de proteção social, os chineses consomem pouco em comparação ao resto do mundo, comportamento agora reforçado por desafios como o aumento do desemprego. Levando-se em conta que diversas economias ao redor do mundo (inclusive a brasileira) dependem da boa saúde da China, um espirro chinês pode significar uma pneumonia global.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.