A democracia da Índia respira


E sua economia prosperará mais se a humilhação nas urnas instilar humildade em seu líder

Por Notas & Informações

Quando as eleições na Índia começaram, há seis semanas, o vaticínio dos analistas, escorados nas pesquisas, era inequívoco: o Partido do Povo Indiano (Bharatiya Janata Party ou BJP), do premiê Narendra Modi, há 10 anos majoritário no Parlamento, conquistaria, turbinado por uma forte aceleração econômica e pelo culto à personalidade de seu líder, uma maioria ainda mais robusta, provavelmente uma supermaioria apta a mudar a Constituição. O assalto às instituições, oposição, imprensa e minorias étnicas e religiosas se intensificaria. O caminho para transformar a maior democracia do mundo numa autocracia seria pavimentado, confirmando os presságios pessimistas sobre o declínio global da democracia.

Mas umas das belezas da democracia, talvez a maior, é a sua capacidade de surpreender. Os indianos tinham outras ideias. Quando as urnas foram abertas, o BJP emergiu mais fraco. Ele ainda tem mais cadeiras, mas perdeu a maioria e precisará se coligar a outros partidos para governar. A oposição emergiu maior, mais forte e mais unida.

Das grandes economias, a da Índia é a que cresce mais rápido. No governo de Modi, a infraestrutura proliferou, o país criou um estado de bem-estar social digitalizado e sua confiança no palco global aumentou. Mas a desigualdade ainda é excruciante e o mercado de trabalho é precarizado. Mais do que isso, as urnas repudiaram o projeto de uma hegemonia chauvinista hindu.

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Isso pode significar uma momentânea desaceleração das reformas econômicas. A história mostra que, nas mãos de um líder competente, o populismo autoritário pode ser eficaz. Mas só a curto prazo. A longo, ele acaba por reprimir as liberdades necessárias para a inovação e criação de riqueza. O eleitorado parece confiante de que forçar o governo a uma política mais deliberativa não só é indispensável para o vigor de sua democracia, mas criará os alicerces para que o seu desenvolvimento seja sustentável. A história está a seu favor.

A oposição mostrou ao mundo que é possível enfrentar o populismo sem emulá-lo. À frente de mais de uma dúzia de partidos da coalizão INDIA não havia nenhuma personalidade carismática, mas entre eles houve unidade de propósito. Eles também terão de fazer uma autocrítica e se provar capazes de abraçar as melhores ideias do BJP e sua capacidade administrativa, sem suas táticas divisivas.

Quem enfrentará o maior teste é Modi. Seu estilo é centralizador e ele nunca compartilhou o poder antes. Após anos de uma ascensão retilínea e um governo hegemônico, desacostumado a articular coalizões e confiar em parceiros, ao invés de admitir que o povo quer menos sectarismo e autoritarismo, pode concluir que ele precisa de mais.

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Mas a democracia indiana surpreendeu o mundo, e seu líder pode surpreender também, se a humilhação servir para insuflar a humildade e a busca por uma política mais conciliatória. Seria o seu maior gesto de grandeza e um triunfo para a república indiana, com ganhos para todo o mundo. Mas, se optar pelo inverso, o povo mostrou nas urnas que será capaz de fazê-lo pagar por sua húbris.

Quando as eleições na Índia começaram, há seis semanas, o vaticínio dos analistas, escorados nas pesquisas, era inequívoco: o Partido do Povo Indiano (Bharatiya Janata Party ou BJP), do premiê Narendra Modi, há 10 anos majoritário no Parlamento, conquistaria, turbinado por uma forte aceleração econômica e pelo culto à personalidade de seu líder, uma maioria ainda mais robusta, provavelmente uma supermaioria apta a mudar a Constituição. O assalto às instituições, oposição, imprensa e minorias étnicas e religiosas se intensificaria. O caminho para transformar a maior democracia do mundo numa autocracia seria pavimentado, confirmando os presságios pessimistas sobre o declínio global da democracia.

Mas umas das belezas da democracia, talvez a maior, é a sua capacidade de surpreender. Os indianos tinham outras ideias. Quando as urnas foram abertas, o BJP emergiu mais fraco. Ele ainda tem mais cadeiras, mas perdeu a maioria e precisará se coligar a outros partidos para governar. A oposição emergiu maior, mais forte e mais unida.

Das grandes economias, a da Índia é a que cresce mais rápido. No governo de Modi, a infraestrutura proliferou, o país criou um estado de bem-estar social digitalizado e sua confiança no palco global aumentou. Mas a desigualdade ainda é excruciante e o mercado de trabalho é precarizado. Mais do que isso, as urnas repudiaram o projeto de uma hegemonia chauvinista hindu.

Isso pode significar uma momentânea desaceleração das reformas econômicas. A história mostra que, nas mãos de um líder competente, o populismo autoritário pode ser eficaz. Mas só a curto prazo. A longo, ele acaba por reprimir as liberdades necessárias para a inovação e criação de riqueza. O eleitorado parece confiante de que forçar o governo a uma política mais deliberativa não só é indispensável para o vigor de sua democracia, mas criará os alicerces para que o seu desenvolvimento seja sustentável. A história está a seu favor.

A oposição mostrou ao mundo que é possível enfrentar o populismo sem emulá-lo. À frente de mais de uma dúzia de partidos da coalizão INDIA não havia nenhuma personalidade carismática, mas entre eles houve unidade de propósito. Eles também terão de fazer uma autocrítica e se provar capazes de abraçar as melhores ideias do BJP e sua capacidade administrativa, sem suas táticas divisivas.

Quem enfrentará o maior teste é Modi. Seu estilo é centralizador e ele nunca compartilhou o poder antes. Após anos de uma ascensão retilínea e um governo hegemônico, desacostumado a articular coalizões e confiar em parceiros, ao invés de admitir que o povo quer menos sectarismo e autoritarismo, pode concluir que ele precisa de mais.

Mas a democracia indiana surpreendeu o mundo, e seu líder pode surpreender também, se a humilhação servir para insuflar a humildade e a busca por uma política mais conciliatória. Seria o seu maior gesto de grandeza e um triunfo para a república indiana, com ganhos para todo o mundo. Mas, se optar pelo inverso, o povo mostrou nas urnas que será capaz de fazê-lo pagar por sua húbris.

Quando as eleições na Índia começaram, há seis semanas, o vaticínio dos analistas, escorados nas pesquisas, era inequívoco: o Partido do Povo Indiano (Bharatiya Janata Party ou BJP), do premiê Narendra Modi, há 10 anos majoritário no Parlamento, conquistaria, turbinado por uma forte aceleração econômica e pelo culto à personalidade de seu líder, uma maioria ainda mais robusta, provavelmente uma supermaioria apta a mudar a Constituição. O assalto às instituições, oposição, imprensa e minorias étnicas e religiosas se intensificaria. O caminho para transformar a maior democracia do mundo numa autocracia seria pavimentado, confirmando os presságios pessimistas sobre o declínio global da democracia.

Mas umas das belezas da democracia, talvez a maior, é a sua capacidade de surpreender. Os indianos tinham outras ideias. Quando as urnas foram abertas, o BJP emergiu mais fraco. Ele ainda tem mais cadeiras, mas perdeu a maioria e precisará se coligar a outros partidos para governar. A oposição emergiu maior, mais forte e mais unida.

Das grandes economias, a da Índia é a que cresce mais rápido. No governo de Modi, a infraestrutura proliferou, o país criou um estado de bem-estar social digitalizado e sua confiança no palco global aumentou. Mas a desigualdade ainda é excruciante e o mercado de trabalho é precarizado. Mais do que isso, as urnas repudiaram o projeto de uma hegemonia chauvinista hindu.

Isso pode significar uma momentânea desaceleração das reformas econômicas. A história mostra que, nas mãos de um líder competente, o populismo autoritário pode ser eficaz. Mas só a curto prazo. A longo, ele acaba por reprimir as liberdades necessárias para a inovação e criação de riqueza. O eleitorado parece confiante de que forçar o governo a uma política mais deliberativa não só é indispensável para o vigor de sua democracia, mas criará os alicerces para que o seu desenvolvimento seja sustentável. A história está a seu favor.

A oposição mostrou ao mundo que é possível enfrentar o populismo sem emulá-lo. À frente de mais de uma dúzia de partidos da coalizão INDIA não havia nenhuma personalidade carismática, mas entre eles houve unidade de propósito. Eles também terão de fazer uma autocrítica e se provar capazes de abraçar as melhores ideias do BJP e sua capacidade administrativa, sem suas táticas divisivas.

Quem enfrentará o maior teste é Modi. Seu estilo é centralizador e ele nunca compartilhou o poder antes. Após anos de uma ascensão retilínea e um governo hegemônico, desacostumado a articular coalizões e confiar em parceiros, ao invés de admitir que o povo quer menos sectarismo e autoritarismo, pode concluir que ele precisa de mais.

Mas a democracia indiana surpreendeu o mundo, e seu líder pode surpreender também, se a humilhação servir para insuflar a humildade e a busca por uma política mais conciliatória. Seria o seu maior gesto de grandeza e um triunfo para a república indiana, com ganhos para todo o mundo. Mas, se optar pelo inverso, o povo mostrou nas urnas que será capaz de fazê-lo pagar por sua húbris.

Quando as eleições na Índia começaram, há seis semanas, o vaticínio dos analistas, escorados nas pesquisas, era inequívoco: o Partido do Povo Indiano (Bharatiya Janata Party ou BJP), do premiê Narendra Modi, há 10 anos majoritário no Parlamento, conquistaria, turbinado por uma forte aceleração econômica e pelo culto à personalidade de seu líder, uma maioria ainda mais robusta, provavelmente uma supermaioria apta a mudar a Constituição. O assalto às instituições, oposição, imprensa e minorias étnicas e religiosas se intensificaria. O caminho para transformar a maior democracia do mundo numa autocracia seria pavimentado, confirmando os presságios pessimistas sobre o declínio global da democracia.

Mas umas das belezas da democracia, talvez a maior, é a sua capacidade de surpreender. Os indianos tinham outras ideias. Quando as urnas foram abertas, o BJP emergiu mais fraco. Ele ainda tem mais cadeiras, mas perdeu a maioria e precisará se coligar a outros partidos para governar. A oposição emergiu maior, mais forte e mais unida.

Das grandes economias, a da Índia é a que cresce mais rápido. No governo de Modi, a infraestrutura proliferou, o país criou um estado de bem-estar social digitalizado e sua confiança no palco global aumentou. Mas a desigualdade ainda é excruciante e o mercado de trabalho é precarizado. Mais do que isso, as urnas repudiaram o projeto de uma hegemonia chauvinista hindu.

Isso pode significar uma momentânea desaceleração das reformas econômicas. A história mostra que, nas mãos de um líder competente, o populismo autoritário pode ser eficaz. Mas só a curto prazo. A longo, ele acaba por reprimir as liberdades necessárias para a inovação e criação de riqueza. O eleitorado parece confiante de que forçar o governo a uma política mais deliberativa não só é indispensável para o vigor de sua democracia, mas criará os alicerces para que o seu desenvolvimento seja sustentável. A história está a seu favor.

A oposição mostrou ao mundo que é possível enfrentar o populismo sem emulá-lo. À frente de mais de uma dúzia de partidos da coalizão INDIA não havia nenhuma personalidade carismática, mas entre eles houve unidade de propósito. Eles também terão de fazer uma autocrítica e se provar capazes de abraçar as melhores ideias do BJP e sua capacidade administrativa, sem suas táticas divisivas.

Quem enfrentará o maior teste é Modi. Seu estilo é centralizador e ele nunca compartilhou o poder antes. Após anos de uma ascensão retilínea e um governo hegemônico, desacostumado a articular coalizões e confiar em parceiros, ao invés de admitir que o povo quer menos sectarismo e autoritarismo, pode concluir que ele precisa de mais.

Mas a democracia indiana surpreendeu o mundo, e seu líder pode surpreender também, se a humilhação servir para insuflar a humildade e a busca por uma política mais conciliatória. Seria o seu maior gesto de grandeza e um triunfo para a república indiana, com ganhos para todo o mundo. Mas, se optar pelo inverso, o povo mostrou nas urnas que será capaz de fazê-lo pagar por sua húbris.

Quando as eleições na Índia começaram, há seis semanas, o vaticínio dos analistas, escorados nas pesquisas, era inequívoco: o Partido do Povo Indiano (Bharatiya Janata Party ou BJP), do premiê Narendra Modi, há 10 anos majoritário no Parlamento, conquistaria, turbinado por uma forte aceleração econômica e pelo culto à personalidade de seu líder, uma maioria ainda mais robusta, provavelmente uma supermaioria apta a mudar a Constituição. O assalto às instituições, oposição, imprensa e minorias étnicas e religiosas se intensificaria. O caminho para transformar a maior democracia do mundo numa autocracia seria pavimentado, confirmando os presságios pessimistas sobre o declínio global da democracia.

Mas umas das belezas da democracia, talvez a maior, é a sua capacidade de surpreender. Os indianos tinham outras ideias. Quando as urnas foram abertas, o BJP emergiu mais fraco. Ele ainda tem mais cadeiras, mas perdeu a maioria e precisará se coligar a outros partidos para governar. A oposição emergiu maior, mais forte e mais unida.

Das grandes economias, a da Índia é a que cresce mais rápido. No governo de Modi, a infraestrutura proliferou, o país criou um estado de bem-estar social digitalizado e sua confiança no palco global aumentou. Mas a desigualdade ainda é excruciante e o mercado de trabalho é precarizado. Mais do que isso, as urnas repudiaram o projeto de uma hegemonia chauvinista hindu.

Isso pode significar uma momentânea desaceleração das reformas econômicas. A história mostra que, nas mãos de um líder competente, o populismo autoritário pode ser eficaz. Mas só a curto prazo. A longo, ele acaba por reprimir as liberdades necessárias para a inovação e criação de riqueza. O eleitorado parece confiante de que forçar o governo a uma política mais deliberativa não só é indispensável para o vigor de sua democracia, mas criará os alicerces para que o seu desenvolvimento seja sustentável. A história está a seu favor.

A oposição mostrou ao mundo que é possível enfrentar o populismo sem emulá-lo. À frente de mais de uma dúzia de partidos da coalizão INDIA não havia nenhuma personalidade carismática, mas entre eles houve unidade de propósito. Eles também terão de fazer uma autocrítica e se provar capazes de abraçar as melhores ideias do BJP e sua capacidade administrativa, sem suas táticas divisivas.

Quem enfrentará o maior teste é Modi. Seu estilo é centralizador e ele nunca compartilhou o poder antes. Após anos de uma ascensão retilínea e um governo hegemônico, desacostumado a articular coalizões e confiar em parceiros, ao invés de admitir que o povo quer menos sectarismo e autoritarismo, pode concluir que ele precisa de mais.

Mas a democracia indiana surpreendeu o mundo, e seu líder pode surpreender também, se a humilhação servir para insuflar a humildade e a busca por uma política mais conciliatória. Seria o seu maior gesto de grandeza e um triunfo para a república indiana, com ganhos para todo o mundo. Mas, se optar pelo inverso, o povo mostrou nas urnas que será capaz de fazê-lo pagar por sua húbris.

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