A dimensão do golpe no Níger


Além de abortar a democracia do país, ele amplia riscos de guerras e insurgências jihadistas

Por Notas & Informações

A interpenetração de forças políticas e religiosas é sempre uma mistura volátil. Tanto pior se o aspecto mais nefasto da política (o autoritarismo) se combina ao aspecto mais nefasto da religião (o fanatismo), como está acontecendo em um dos países mais pobres do mundo. No dia 26, uma junta militar depôs o presidente do Níger, Mohamed Bazoum, suspendeu a Constituição e dissolveu as instituições republicanas. Os militares dizem querer salvar o país, especialmente das milícias jihadistas. Mas, como ocorreu em outros países do Sahel, o resultado será provavelmente o oposto.

A região, uma faixa árida ao sul do Saara com mais de 70 milhões de pessoas, tem sido há tempos fustigada por instabilidade política e terrorismo promovido pela Al-Qaeda e o Estado Islâmico. O Sahel, que em 2007 respondia por 1% das mortes por terrorismo, respondeu no ano passado por 43%.

O golpe, o sexto na região em três anos, segue o roteiro do Mali e de Burkina Faso – uma junta militar apoiada por mercenários russos do Grupo Wagner –, mas é excepcionalmente preocupante: o Níger era o último aliado sólido do Ocidente contra o jihadismo no Sahel. O governo de Bazoum, que inaugurou em 2021 a primeira transferência de poder democrática, estava longe de ser perfeito, mas vinha buscando melhorar serviços públicos, negociar com militâncias jihadistas e empregar ajuda militar do Ocidente. A estratégia estava se provando bem-sucedida. Nos últimos seis meses, as mortes por conflitos no Níger atingiram o seu nível mais baixo desde 2018, enquanto o morticínio no Mali e em Burkina Faso aumentou desde a queda de seus governos civis.

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Um bloco de Estados africanos (o Ecowas) exige que o governo seja restabelecido, ameaçando empregar sanções e força militar. Se for um blefe, pode desmoralizar uma importante instituição regional, incentivando os jihadistas a promover mais instabilidade em países mais ricos e populosos. Se o grupo partir para as vias de fato, pode detonar um conflito regional. As juntas do Níger, do Mali e de Burkina Faso afirmam que qualquer intervenção será considerada uma declaração de guerra. Para o Ocidente, é insustentável cooperar com o regime golpista. Mas isso não só aumentará a vulnerabilidade a mais ataques jihadistas, como abrirá as portas à influência de Vladimir Putin.

Na melhor das hipóteses, se Bazoum for restabelecido, estará em uma posição debilitada para retomar suas políticas. Sendo isso improvável, o Ocidente precisará redirecionar seu apoio aos países costeiros para conter o transbordamento do jihadismo. Mas a violência nos Estados centrais do Sahel deve espiralar, ameaçando precipitar uma crise migratória e mais insurgências e ataques jihadistas, não só na África, mas no mundo.

A comunidade internacional precisa se debruçar sobre uma estratégia sistêmica de combate ao jihadismo na África, o que inclui apoio econômico, político e militar a países comprometidos com o Estado de Direito e serviços equânimes às suas populações. Mas, por ora, a crise tende a piorar antes de melhorar.

A interpenetração de forças políticas e religiosas é sempre uma mistura volátil. Tanto pior se o aspecto mais nefasto da política (o autoritarismo) se combina ao aspecto mais nefasto da religião (o fanatismo), como está acontecendo em um dos países mais pobres do mundo. No dia 26, uma junta militar depôs o presidente do Níger, Mohamed Bazoum, suspendeu a Constituição e dissolveu as instituições republicanas. Os militares dizem querer salvar o país, especialmente das milícias jihadistas. Mas, como ocorreu em outros países do Sahel, o resultado será provavelmente o oposto.

A região, uma faixa árida ao sul do Saara com mais de 70 milhões de pessoas, tem sido há tempos fustigada por instabilidade política e terrorismo promovido pela Al-Qaeda e o Estado Islâmico. O Sahel, que em 2007 respondia por 1% das mortes por terrorismo, respondeu no ano passado por 43%.

O golpe, o sexto na região em três anos, segue o roteiro do Mali e de Burkina Faso – uma junta militar apoiada por mercenários russos do Grupo Wagner –, mas é excepcionalmente preocupante: o Níger era o último aliado sólido do Ocidente contra o jihadismo no Sahel. O governo de Bazoum, que inaugurou em 2021 a primeira transferência de poder democrática, estava longe de ser perfeito, mas vinha buscando melhorar serviços públicos, negociar com militâncias jihadistas e empregar ajuda militar do Ocidente. A estratégia estava se provando bem-sucedida. Nos últimos seis meses, as mortes por conflitos no Níger atingiram o seu nível mais baixo desde 2018, enquanto o morticínio no Mali e em Burkina Faso aumentou desde a queda de seus governos civis.

Um bloco de Estados africanos (o Ecowas) exige que o governo seja restabelecido, ameaçando empregar sanções e força militar. Se for um blefe, pode desmoralizar uma importante instituição regional, incentivando os jihadistas a promover mais instabilidade em países mais ricos e populosos. Se o grupo partir para as vias de fato, pode detonar um conflito regional. As juntas do Níger, do Mali e de Burkina Faso afirmam que qualquer intervenção será considerada uma declaração de guerra. Para o Ocidente, é insustentável cooperar com o regime golpista. Mas isso não só aumentará a vulnerabilidade a mais ataques jihadistas, como abrirá as portas à influência de Vladimir Putin.

Na melhor das hipóteses, se Bazoum for restabelecido, estará em uma posição debilitada para retomar suas políticas. Sendo isso improvável, o Ocidente precisará redirecionar seu apoio aos países costeiros para conter o transbordamento do jihadismo. Mas a violência nos Estados centrais do Sahel deve espiralar, ameaçando precipitar uma crise migratória e mais insurgências e ataques jihadistas, não só na África, mas no mundo.

A comunidade internacional precisa se debruçar sobre uma estratégia sistêmica de combate ao jihadismo na África, o que inclui apoio econômico, político e militar a países comprometidos com o Estado de Direito e serviços equânimes às suas populações. Mas, por ora, a crise tende a piorar antes de melhorar.

A interpenetração de forças políticas e religiosas é sempre uma mistura volátil. Tanto pior se o aspecto mais nefasto da política (o autoritarismo) se combina ao aspecto mais nefasto da religião (o fanatismo), como está acontecendo em um dos países mais pobres do mundo. No dia 26, uma junta militar depôs o presidente do Níger, Mohamed Bazoum, suspendeu a Constituição e dissolveu as instituições republicanas. Os militares dizem querer salvar o país, especialmente das milícias jihadistas. Mas, como ocorreu em outros países do Sahel, o resultado será provavelmente o oposto.

A região, uma faixa árida ao sul do Saara com mais de 70 milhões de pessoas, tem sido há tempos fustigada por instabilidade política e terrorismo promovido pela Al-Qaeda e o Estado Islâmico. O Sahel, que em 2007 respondia por 1% das mortes por terrorismo, respondeu no ano passado por 43%.

O golpe, o sexto na região em três anos, segue o roteiro do Mali e de Burkina Faso – uma junta militar apoiada por mercenários russos do Grupo Wagner –, mas é excepcionalmente preocupante: o Níger era o último aliado sólido do Ocidente contra o jihadismo no Sahel. O governo de Bazoum, que inaugurou em 2021 a primeira transferência de poder democrática, estava longe de ser perfeito, mas vinha buscando melhorar serviços públicos, negociar com militâncias jihadistas e empregar ajuda militar do Ocidente. A estratégia estava se provando bem-sucedida. Nos últimos seis meses, as mortes por conflitos no Níger atingiram o seu nível mais baixo desde 2018, enquanto o morticínio no Mali e em Burkina Faso aumentou desde a queda de seus governos civis.

Um bloco de Estados africanos (o Ecowas) exige que o governo seja restabelecido, ameaçando empregar sanções e força militar. Se for um blefe, pode desmoralizar uma importante instituição regional, incentivando os jihadistas a promover mais instabilidade em países mais ricos e populosos. Se o grupo partir para as vias de fato, pode detonar um conflito regional. As juntas do Níger, do Mali e de Burkina Faso afirmam que qualquer intervenção será considerada uma declaração de guerra. Para o Ocidente, é insustentável cooperar com o regime golpista. Mas isso não só aumentará a vulnerabilidade a mais ataques jihadistas, como abrirá as portas à influência de Vladimir Putin.

Na melhor das hipóteses, se Bazoum for restabelecido, estará em uma posição debilitada para retomar suas políticas. Sendo isso improvável, o Ocidente precisará redirecionar seu apoio aos países costeiros para conter o transbordamento do jihadismo. Mas a violência nos Estados centrais do Sahel deve espiralar, ameaçando precipitar uma crise migratória e mais insurgências e ataques jihadistas, não só na África, mas no mundo.

A comunidade internacional precisa se debruçar sobre uma estratégia sistêmica de combate ao jihadismo na África, o que inclui apoio econômico, político e militar a países comprometidos com o Estado de Direito e serviços equânimes às suas populações. Mas, por ora, a crise tende a piorar antes de melhorar.

A interpenetração de forças políticas e religiosas é sempre uma mistura volátil. Tanto pior se o aspecto mais nefasto da política (o autoritarismo) se combina ao aspecto mais nefasto da religião (o fanatismo), como está acontecendo em um dos países mais pobres do mundo. No dia 26, uma junta militar depôs o presidente do Níger, Mohamed Bazoum, suspendeu a Constituição e dissolveu as instituições republicanas. Os militares dizem querer salvar o país, especialmente das milícias jihadistas. Mas, como ocorreu em outros países do Sahel, o resultado será provavelmente o oposto.

A região, uma faixa árida ao sul do Saara com mais de 70 milhões de pessoas, tem sido há tempos fustigada por instabilidade política e terrorismo promovido pela Al-Qaeda e o Estado Islâmico. O Sahel, que em 2007 respondia por 1% das mortes por terrorismo, respondeu no ano passado por 43%.

O golpe, o sexto na região em três anos, segue o roteiro do Mali e de Burkina Faso – uma junta militar apoiada por mercenários russos do Grupo Wagner –, mas é excepcionalmente preocupante: o Níger era o último aliado sólido do Ocidente contra o jihadismo no Sahel. O governo de Bazoum, que inaugurou em 2021 a primeira transferência de poder democrática, estava longe de ser perfeito, mas vinha buscando melhorar serviços públicos, negociar com militâncias jihadistas e empregar ajuda militar do Ocidente. A estratégia estava se provando bem-sucedida. Nos últimos seis meses, as mortes por conflitos no Níger atingiram o seu nível mais baixo desde 2018, enquanto o morticínio no Mali e em Burkina Faso aumentou desde a queda de seus governos civis.

Um bloco de Estados africanos (o Ecowas) exige que o governo seja restabelecido, ameaçando empregar sanções e força militar. Se for um blefe, pode desmoralizar uma importante instituição regional, incentivando os jihadistas a promover mais instabilidade em países mais ricos e populosos. Se o grupo partir para as vias de fato, pode detonar um conflito regional. As juntas do Níger, do Mali e de Burkina Faso afirmam que qualquer intervenção será considerada uma declaração de guerra. Para o Ocidente, é insustentável cooperar com o regime golpista. Mas isso não só aumentará a vulnerabilidade a mais ataques jihadistas, como abrirá as portas à influência de Vladimir Putin.

Na melhor das hipóteses, se Bazoum for restabelecido, estará em uma posição debilitada para retomar suas políticas. Sendo isso improvável, o Ocidente precisará redirecionar seu apoio aos países costeiros para conter o transbordamento do jihadismo. Mas a violência nos Estados centrais do Sahel deve espiralar, ameaçando precipitar uma crise migratória e mais insurgências e ataques jihadistas, não só na África, mas no mundo.

A comunidade internacional precisa se debruçar sobre uma estratégia sistêmica de combate ao jihadismo na África, o que inclui apoio econômico, político e militar a países comprometidos com o Estado de Direito e serviços equânimes às suas populações. Mas, por ora, a crise tende a piorar antes de melhorar.

A interpenetração de forças políticas e religiosas é sempre uma mistura volátil. Tanto pior se o aspecto mais nefasto da política (o autoritarismo) se combina ao aspecto mais nefasto da religião (o fanatismo), como está acontecendo em um dos países mais pobres do mundo. No dia 26, uma junta militar depôs o presidente do Níger, Mohamed Bazoum, suspendeu a Constituição e dissolveu as instituições republicanas. Os militares dizem querer salvar o país, especialmente das milícias jihadistas. Mas, como ocorreu em outros países do Sahel, o resultado será provavelmente o oposto.

A região, uma faixa árida ao sul do Saara com mais de 70 milhões de pessoas, tem sido há tempos fustigada por instabilidade política e terrorismo promovido pela Al-Qaeda e o Estado Islâmico. O Sahel, que em 2007 respondia por 1% das mortes por terrorismo, respondeu no ano passado por 43%.

O golpe, o sexto na região em três anos, segue o roteiro do Mali e de Burkina Faso – uma junta militar apoiada por mercenários russos do Grupo Wagner –, mas é excepcionalmente preocupante: o Níger era o último aliado sólido do Ocidente contra o jihadismo no Sahel. O governo de Bazoum, que inaugurou em 2021 a primeira transferência de poder democrática, estava longe de ser perfeito, mas vinha buscando melhorar serviços públicos, negociar com militâncias jihadistas e empregar ajuda militar do Ocidente. A estratégia estava se provando bem-sucedida. Nos últimos seis meses, as mortes por conflitos no Níger atingiram o seu nível mais baixo desde 2018, enquanto o morticínio no Mali e em Burkina Faso aumentou desde a queda de seus governos civis.

Um bloco de Estados africanos (o Ecowas) exige que o governo seja restabelecido, ameaçando empregar sanções e força militar. Se for um blefe, pode desmoralizar uma importante instituição regional, incentivando os jihadistas a promover mais instabilidade em países mais ricos e populosos. Se o grupo partir para as vias de fato, pode detonar um conflito regional. As juntas do Níger, do Mali e de Burkina Faso afirmam que qualquer intervenção será considerada uma declaração de guerra. Para o Ocidente, é insustentável cooperar com o regime golpista. Mas isso não só aumentará a vulnerabilidade a mais ataques jihadistas, como abrirá as portas à influência de Vladimir Putin.

Na melhor das hipóteses, se Bazoum for restabelecido, estará em uma posição debilitada para retomar suas políticas. Sendo isso improvável, o Ocidente precisará redirecionar seu apoio aos países costeiros para conter o transbordamento do jihadismo. Mas a violência nos Estados centrais do Sahel deve espiralar, ameaçando precipitar uma crise migratória e mais insurgências e ataques jihadistas, não só na África, mas no mundo.

A comunidade internacional precisa se debruçar sobre uma estratégia sistêmica de combate ao jihadismo na África, o que inclui apoio econômico, político e militar a países comprometidos com o Estado de Direito e serviços equânimes às suas populações. Mas, por ora, a crise tende a piorar antes de melhorar.

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