A exportação na crise e depois


Chegou a US$ 10,67 bilhões a receita de vendas externas de manufaturados no primeiro bimestre deste ano

Por Redação

Pressionada pela crise no mercado interno, uma parte da indústria descobriu – ou redescobriu – a exportação como forma de reforçar seu faturamento. Chegou a US$ 10,67 bilhões a receita de vendas externas de manufaturados no primeiro bimestre deste ano. Esse valor foi 5,3% maior que o acumulado em janeiro e fevereiro de 2016, pela média dos dias úteis. Aumentar os embarques foi uma forma de enfrentar a recessão, e isso explica, em parte, a elevação do coeficiente de exportação do setor industrial: entre 2014 e 2016 a parcela da produção destinada ao exterior passou de 14,3% a 19,3%, a preços correntes, ou de 12,1% a 16,3% a preços constantes. Esses dados aparecem no último relatório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre Coeficientes de Abertura Comercial. O aumento “deve-se tanto ao crescimento das quantidades exportadas quanto à queda das vendas domésticas”, de acordo com o documento.

A depreciação do real entre 2012 e 2016, “com destaque para o ano de 2015”, também contribuiu para o aumento das vendas externas. Com o dólar mais alto, os produtos brasileiros tornaram-se mais baratos para os compradores estrangeiros. Ao mesmo tempo, as importações ficaram mais caras, no Brasil, para os consumidores e para as empresas. Só em 2015 a desvalorização do real chegou a 17%. As importações caíram, afetadas tanto pela redução da demanda como pelo câmbio.

Diminuíram, nesse período, as compras de produtos destinados ao consumo e também de máquinas e equipamentos, porque as empresas cortaram os investimentos em capacidade produtiva. O coeficiente de penetração de importações – a participação de bens importados no mercado interno – baixou de 19,2% em 2014 para 19,1% em 2016, a preços correntes, ou de 17,8% para 16,9%, a preços constantes. Houve alguma substituição de bens importados por nacionais, mas essa mudança foi certamente limitada pela recessão.

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Não se avança em muitos detalhes, no relatório publicado pela CNI, mas a contração da demanda interna, provocada pelo desemprego e pela perda de renda das famílias, parece ter sido o principal fator determinante da redução das importações. A recuperação da atividade econômica, seguida com atraso da melhora do emprego, certamente se refletirá em maiores importações de mercadorias de consumo e de bens para produção, como insumos, equipamentos e máquinas.

O aumento das compras externas será, portanto, um bem-vindo sinal de reanimação econômica. Mas será preciso cuidar da ampliação das exportações, para preservação de um saldo favorável no comércio de bens. No Brasil, o superávit na troca de mercadorias é essencial para compensar, pelo menos em parte, o déficit nas contas de serviços e de rendas. Com isso se poderá manter o balanço de pagamentos em condições saudáveis e seguras para a economia brasileira.

Isso dependerá de uma exploração mais ampla das oportunidades de comércio exterior, por meio da busca de novos mercados e de novos acordos, e também de ganhos de competitividade. Os acordos comerciais do Brasil foram gravemente limitados, a partir de 2003, pela orientação imposta ao Mercosul pelos governos petistas e kirchneristas. Os novos governos brasileiro e argentino têm-se declarado dispostos a buscar maior integração no mercado global.

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Será preciso acompanhar a nova diplomacia, se for efetivamente implantada, de um esforço para elevação da competitividade. Deve-se pensar na produtividade geral da economia, porque mesmo o agronegócio, considerado eficiente, é seriamente prejudicado em seu potencial de competição por uma porção de obstáculos.

Um dos mais visíveis é a deficiência dos transportes, mas há muitos entraves para todos os setores, como a tributação irracional, a burocracia para contratar, produzir e vender e a instabilidade de regras. A própria abertura pode estimular e favorecer os ganhos setoriais de produtividade e qualidade, mas uma política de modernização e integração global tem de envolver todo o governo e toda a atividade empresarial.

Pressionada pela crise no mercado interno, uma parte da indústria descobriu – ou redescobriu – a exportação como forma de reforçar seu faturamento. Chegou a US$ 10,67 bilhões a receita de vendas externas de manufaturados no primeiro bimestre deste ano. Esse valor foi 5,3% maior que o acumulado em janeiro e fevereiro de 2016, pela média dos dias úteis. Aumentar os embarques foi uma forma de enfrentar a recessão, e isso explica, em parte, a elevação do coeficiente de exportação do setor industrial: entre 2014 e 2016 a parcela da produção destinada ao exterior passou de 14,3% a 19,3%, a preços correntes, ou de 12,1% a 16,3% a preços constantes. Esses dados aparecem no último relatório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre Coeficientes de Abertura Comercial. O aumento “deve-se tanto ao crescimento das quantidades exportadas quanto à queda das vendas domésticas”, de acordo com o documento.

A depreciação do real entre 2012 e 2016, “com destaque para o ano de 2015”, também contribuiu para o aumento das vendas externas. Com o dólar mais alto, os produtos brasileiros tornaram-se mais baratos para os compradores estrangeiros. Ao mesmo tempo, as importações ficaram mais caras, no Brasil, para os consumidores e para as empresas. Só em 2015 a desvalorização do real chegou a 17%. As importações caíram, afetadas tanto pela redução da demanda como pelo câmbio.

Diminuíram, nesse período, as compras de produtos destinados ao consumo e também de máquinas e equipamentos, porque as empresas cortaram os investimentos em capacidade produtiva. O coeficiente de penetração de importações – a participação de bens importados no mercado interno – baixou de 19,2% em 2014 para 19,1% em 2016, a preços correntes, ou de 17,8% para 16,9%, a preços constantes. Houve alguma substituição de bens importados por nacionais, mas essa mudança foi certamente limitada pela recessão.

Não se avança em muitos detalhes, no relatório publicado pela CNI, mas a contração da demanda interna, provocada pelo desemprego e pela perda de renda das famílias, parece ter sido o principal fator determinante da redução das importações. A recuperação da atividade econômica, seguida com atraso da melhora do emprego, certamente se refletirá em maiores importações de mercadorias de consumo e de bens para produção, como insumos, equipamentos e máquinas.

O aumento das compras externas será, portanto, um bem-vindo sinal de reanimação econômica. Mas será preciso cuidar da ampliação das exportações, para preservação de um saldo favorável no comércio de bens. No Brasil, o superávit na troca de mercadorias é essencial para compensar, pelo menos em parte, o déficit nas contas de serviços e de rendas. Com isso se poderá manter o balanço de pagamentos em condições saudáveis e seguras para a economia brasileira.

Isso dependerá de uma exploração mais ampla das oportunidades de comércio exterior, por meio da busca de novos mercados e de novos acordos, e também de ganhos de competitividade. Os acordos comerciais do Brasil foram gravemente limitados, a partir de 2003, pela orientação imposta ao Mercosul pelos governos petistas e kirchneristas. Os novos governos brasileiro e argentino têm-se declarado dispostos a buscar maior integração no mercado global.

Será preciso acompanhar a nova diplomacia, se for efetivamente implantada, de um esforço para elevação da competitividade. Deve-se pensar na produtividade geral da economia, porque mesmo o agronegócio, considerado eficiente, é seriamente prejudicado em seu potencial de competição por uma porção de obstáculos.

Um dos mais visíveis é a deficiência dos transportes, mas há muitos entraves para todos os setores, como a tributação irracional, a burocracia para contratar, produzir e vender e a instabilidade de regras. A própria abertura pode estimular e favorecer os ganhos setoriais de produtividade e qualidade, mas uma política de modernização e integração global tem de envolver todo o governo e toda a atividade empresarial.

Pressionada pela crise no mercado interno, uma parte da indústria descobriu – ou redescobriu – a exportação como forma de reforçar seu faturamento. Chegou a US$ 10,67 bilhões a receita de vendas externas de manufaturados no primeiro bimestre deste ano. Esse valor foi 5,3% maior que o acumulado em janeiro e fevereiro de 2016, pela média dos dias úteis. Aumentar os embarques foi uma forma de enfrentar a recessão, e isso explica, em parte, a elevação do coeficiente de exportação do setor industrial: entre 2014 e 2016 a parcela da produção destinada ao exterior passou de 14,3% a 19,3%, a preços correntes, ou de 12,1% a 16,3% a preços constantes. Esses dados aparecem no último relatório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre Coeficientes de Abertura Comercial. O aumento “deve-se tanto ao crescimento das quantidades exportadas quanto à queda das vendas domésticas”, de acordo com o documento.

A depreciação do real entre 2012 e 2016, “com destaque para o ano de 2015”, também contribuiu para o aumento das vendas externas. Com o dólar mais alto, os produtos brasileiros tornaram-se mais baratos para os compradores estrangeiros. Ao mesmo tempo, as importações ficaram mais caras, no Brasil, para os consumidores e para as empresas. Só em 2015 a desvalorização do real chegou a 17%. As importações caíram, afetadas tanto pela redução da demanda como pelo câmbio.

Diminuíram, nesse período, as compras de produtos destinados ao consumo e também de máquinas e equipamentos, porque as empresas cortaram os investimentos em capacidade produtiva. O coeficiente de penetração de importações – a participação de bens importados no mercado interno – baixou de 19,2% em 2014 para 19,1% em 2016, a preços correntes, ou de 17,8% para 16,9%, a preços constantes. Houve alguma substituição de bens importados por nacionais, mas essa mudança foi certamente limitada pela recessão.

Não se avança em muitos detalhes, no relatório publicado pela CNI, mas a contração da demanda interna, provocada pelo desemprego e pela perda de renda das famílias, parece ter sido o principal fator determinante da redução das importações. A recuperação da atividade econômica, seguida com atraso da melhora do emprego, certamente se refletirá em maiores importações de mercadorias de consumo e de bens para produção, como insumos, equipamentos e máquinas.

O aumento das compras externas será, portanto, um bem-vindo sinal de reanimação econômica. Mas será preciso cuidar da ampliação das exportações, para preservação de um saldo favorável no comércio de bens. No Brasil, o superávit na troca de mercadorias é essencial para compensar, pelo menos em parte, o déficit nas contas de serviços e de rendas. Com isso se poderá manter o balanço de pagamentos em condições saudáveis e seguras para a economia brasileira.

Isso dependerá de uma exploração mais ampla das oportunidades de comércio exterior, por meio da busca de novos mercados e de novos acordos, e também de ganhos de competitividade. Os acordos comerciais do Brasil foram gravemente limitados, a partir de 2003, pela orientação imposta ao Mercosul pelos governos petistas e kirchneristas. Os novos governos brasileiro e argentino têm-se declarado dispostos a buscar maior integração no mercado global.

Será preciso acompanhar a nova diplomacia, se for efetivamente implantada, de um esforço para elevação da competitividade. Deve-se pensar na produtividade geral da economia, porque mesmo o agronegócio, considerado eficiente, é seriamente prejudicado em seu potencial de competição por uma porção de obstáculos.

Um dos mais visíveis é a deficiência dos transportes, mas há muitos entraves para todos os setores, como a tributação irracional, a burocracia para contratar, produzir e vender e a instabilidade de regras. A própria abertura pode estimular e favorecer os ganhos setoriais de produtividade e qualidade, mas uma política de modernização e integração global tem de envolver todo o governo e toda a atividade empresarial.

Pressionada pela crise no mercado interno, uma parte da indústria descobriu – ou redescobriu – a exportação como forma de reforçar seu faturamento. Chegou a US$ 10,67 bilhões a receita de vendas externas de manufaturados no primeiro bimestre deste ano. Esse valor foi 5,3% maior que o acumulado em janeiro e fevereiro de 2016, pela média dos dias úteis. Aumentar os embarques foi uma forma de enfrentar a recessão, e isso explica, em parte, a elevação do coeficiente de exportação do setor industrial: entre 2014 e 2016 a parcela da produção destinada ao exterior passou de 14,3% a 19,3%, a preços correntes, ou de 12,1% a 16,3% a preços constantes. Esses dados aparecem no último relatório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre Coeficientes de Abertura Comercial. O aumento “deve-se tanto ao crescimento das quantidades exportadas quanto à queda das vendas domésticas”, de acordo com o documento.

A depreciação do real entre 2012 e 2016, “com destaque para o ano de 2015”, também contribuiu para o aumento das vendas externas. Com o dólar mais alto, os produtos brasileiros tornaram-se mais baratos para os compradores estrangeiros. Ao mesmo tempo, as importações ficaram mais caras, no Brasil, para os consumidores e para as empresas. Só em 2015 a desvalorização do real chegou a 17%. As importações caíram, afetadas tanto pela redução da demanda como pelo câmbio.

Diminuíram, nesse período, as compras de produtos destinados ao consumo e também de máquinas e equipamentos, porque as empresas cortaram os investimentos em capacidade produtiva. O coeficiente de penetração de importações – a participação de bens importados no mercado interno – baixou de 19,2% em 2014 para 19,1% em 2016, a preços correntes, ou de 17,8% para 16,9%, a preços constantes. Houve alguma substituição de bens importados por nacionais, mas essa mudança foi certamente limitada pela recessão.

Não se avança em muitos detalhes, no relatório publicado pela CNI, mas a contração da demanda interna, provocada pelo desemprego e pela perda de renda das famílias, parece ter sido o principal fator determinante da redução das importações. A recuperação da atividade econômica, seguida com atraso da melhora do emprego, certamente se refletirá em maiores importações de mercadorias de consumo e de bens para produção, como insumos, equipamentos e máquinas.

O aumento das compras externas será, portanto, um bem-vindo sinal de reanimação econômica. Mas será preciso cuidar da ampliação das exportações, para preservação de um saldo favorável no comércio de bens. No Brasil, o superávit na troca de mercadorias é essencial para compensar, pelo menos em parte, o déficit nas contas de serviços e de rendas. Com isso se poderá manter o balanço de pagamentos em condições saudáveis e seguras para a economia brasileira.

Isso dependerá de uma exploração mais ampla das oportunidades de comércio exterior, por meio da busca de novos mercados e de novos acordos, e também de ganhos de competitividade. Os acordos comerciais do Brasil foram gravemente limitados, a partir de 2003, pela orientação imposta ao Mercosul pelos governos petistas e kirchneristas. Os novos governos brasileiro e argentino têm-se declarado dispostos a buscar maior integração no mercado global.

Será preciso acompanhar a nova diplomacia, se for efetivamente implantada, de um esforço para elevação da competitividade. Deve-se pensar na produtividade geral da economia, porque mesmo o agronegócio, considerado eficiente, é seriamente prejudicado em seu potencial de competição por uma porção de obstáculos.

Um dos mais visíveis é a deficiência dos transportes, mas há muitos entraves para todos os setores, como a tributação irracional, a burocracia para contratar, produzir e vender e a instabilidade de regras. A própria abertura pode estimular e favorecer os ganhos setoriais de produtividade e qualidade, mas uma política de modernização e integração global tem de envolver todo o governo e toda a atividade empresarial.

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