A genuflexão de Nunes


Por conveniência, Ricardo Nunes renega vacinação obrigatória e esquece legado de Bruno Covas

Por Notas & Informações

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), manifestou arrependimento por ter apoiado a vacinação obrigatória durante a pandemia de covid-19, quando ele era vice do então prefeito Bruno Covas (PSDB). “Tenho humildade. Hoje sou contra a obrigatoriedade da vacina”, afirmou o prefeito em entrevista ao blogueiro Paulo Figueiredo, sujeito que se notabilizou por ser um bolsonarista radical e por responder criminalmente por sua suposta participação no 8 de Janeiro.

Se não falta “humildade” ao prefeito, sobra imprudência. Nunes, mais uma vez, faz pouco da memória de Bruno Covas nessa caça ao voto bolsonarista na campanha pela reeleição. Em meio àquela tragédia sanitária, Bruno Covas se ergueu como uma muralha na cidade de São Paulo para proteger tanto quanto pôde os paulistanos e a metrópole do lixo tóxico que o então presidente Jair Bolsonaro espalhou por todo o País.

Bolsonaro tanto fez para expor os brasileiros a risco de morte em nome de seus interesses particulares que foi preciso que o Supremo Tribunal Federal lembrasse que a Constituição assegura aos governadores e prefeitos o poder de atuar em prol das populações locais. E Bruno Covas fez muito bom uso de suas prerrogativas, não apenas apoiando a vacinação dos munícipes, como tomando decisões politicamente muito onerosas para ele, como o fechamento dos estabelecimentos não essenciais.

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É desse jeito constrangedor que o sr. Nunes pretende ser visto como o maior defensor do “legado democrático” de seu antecessor? Ao se associar ao que há de pior e mais nocivo no bolsonarismo, o prefeito, ao contrário, trai o legado de Bruno Covas. Afinal, por que Nunes se arrepende de ter apoiado a vacinação obrigatória durante a pandemia? Todas as vacinas passam por rigoroso processo de desenvolvimento científico e, ademais, são aprovadas pela Anvisa após diligente escrutínio técnico antes de chegarem aos braços da população. Logo, é lícito inferir que Nunes agora se diz arrependido por ter apoiado a vacinação obrigatória porque se sente compelido a ajoelhar no altar da seita bolsonarista por conveniências políticas de ocasião – de resto, uma inequívoca manifestação de tibieza administrativa, para dizer o mínimo.

Ora, mais que a defesa, o estímulo à vacinação como uma política de promoção de saúde coletiva – sobretudo em meio a uma tragédia sanitária como foi a pandemia – é algo inegociável para qualquer administrador público minimamente responsável. É o caso de perguntar: como Nunes haverá de se comportar, caso seja reeleito, diante de um novo surto viral em São Paulo que exija a vacinação dos paulistanos, sobretudo crianças e idosos, os grupos mais vulneráveis às infecções?

Ademais, a vacinação contra vários tipos de doença, incluindo covid-19, é requisito para matrícula em todas as escolas das redes pública e privada no Estado de São Paulo, de acordo com o art. 1.º da Lei 17.252/2020. Ou seja, nem se quisesse Nunes poderia reverter a obrigatoriedade das vacinas, o que demonstra que seu arrependimento tardio, além de irresponsável, é vazio.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), manifestou arrependimento por ter apoiado a vacinação obrigatória durante a pandemia de covid-19, quando ele era vice do então prefeito Bruno Covas (PSDB). “Tenho humildade. Hoje sou contra a obrigatoriedade da vacina”, afirmou o prefeito em entrevista ao blogueiro Paulo Figueiredo, sujeito que se notabilizou por ser um bolsonarista radical e por responder criminalmente por sua suposta participação no 8 de Janeiro.

Se não falta “humildade” ao prefeito, sobra imprudência. Nunes, mais uma vez, faz pouco da memória de Bruno Covas nessa caça ao voto bolsonarista na campanha pela reeleição. Em meio àquela tragédia sanitária, Bruno Covas se ergueu como uma muralha na cidade de São Paulo para proteger tanto quanto pôde os paulistanos e a metrópole do lixo tóxico que o então presidente Jair Bolsonaro espalhou por todo o País.

Bolsonaro tanto fez para expor os brasileiros a risco de morte em nome de seus interesses particulares que foi preciso que o Supremo Tribunal Federal lembrasse que a Constituição assegura aos governadores e prefeitos o poder de atuar em prol das populações locais. E Bruno Covas fez muito bom uso de suas prerrogativas, não apenas apoiando a vacinação dos munícipes, como tomando decisões politicamente muito onerosas para ele, como o fechamento dos estabelecimentos não essenciais.

É desse jeito constrangedor que o sr. Nunes pretende ser visto como o maior defensor do “legado democrático” de seu antecessor? Ao se associar ao que há de pior e mais nocivo no bolsonarismo, o prefeito, ao contrário, trai o legado de Bruno Covas. Afinal, por que Nunes se arrepende de ter apoiado a vacinação obrigatória durante a pandemia? Todas as vacinas passam por rigoroso processo de desenvolvimento científico e, ademais, são aprovadas pela Anvisa após diligente escrutínio técnico antes de chegarem aos braços da população. Logo, é lícito inferir que Nunes agora se diz arrependido por ter apoiado a vacinação obrigatória porque se sente compelido a ajoelhar no altar da seita bolsonarista por conveniências políticas de ocasião – de resto, uma inequívoca manifestação de tibieza administrativa, para dizer o mínimo.

Ora, mais que a defesa, o estímulo à vacinação como uma política de promoção de saúde coletiva – sobretudo em meio a uma tragédia sanitária como foi a pandemia – é algo inegociável para qualquer administrador público minimamente responsável. É o caso de perguntar: como Nunes haverá de se comportar, caso seja reeleito, diante de um novo surto viral em São Paulo que exija a vacinação dos paulistanos, sobretudo crianças e idosos, os grupos mais vulneráveis às infecções?

Ademais, a vacinação contra vários tipos de doença, incluindo covid-19, é requisito para matrícula em todas as escolas das redes pública e privada no Estado de São Paulo, de acordo com o art. 1.º da Lei 17.252/2020. Ou seja, nem se quisesse Nunes poderia reverter a obrigatoriedade das vacinas, o que demonstra que seu arrependimento tardio, além de irresponsável, é vazio.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), manifestou arrependimento por ter apoiado a vacinação obrigatória durante a pandemia de covid-19, quando ele era vice do então prefeito Bruno Covas (PSDB). “Tenho humildade. Hoje sou contra a obrigatoriedade da vacina”, afirmou o prefeito em entrevista ao blogueiro Paulo Figueiredo, sujeito que se notabilizou por ser um bolsonarista radical e por responder criminalmente por sua suposta participação no 8 de Janeiro.

Se não falta “humildade” ao prefeito, sobra imprudência. Nunes, mais uma vez, faz pouco da memória de Bruno Covas nessa caça ao voto bolsonarista na campanha pela reeleição. Em meio àquela tragédia sanitária, Bruno Covas se ergueu como uma muralha na cidade de São Paulo para proteger tanto quanto pôde os paulistanos e a metrópole do lixo tóxico que o então presidente Jair Bolsonaro espalhou por todo o País.

Bolsonaro tanto fez para expor os brasileiros a risco de morte em nome de seus interesses particulares que foi preciso que o Supremo Tribunal Federal lembrasse que a Constituição assegura aos governadores e prefeitos o poder de atuar em prol das populações locais. E Bruno Covas fez muito bom uso de suas prerrogativas, não apenas apoiando a vacinação dos munícipes, como tomando decisões politicamente muito onerosas para ele, como o fechamento dos estabelecimentos não essenciais.

É desse jeito constrangedor que o sr. Nunes pretende ser visto como o maior defensor do “legado democrático” de seu antecessor? Ao se associar ao que há de pior e mais nocivo no bolsonarismo, o prefeito, ao contrário, trai o legado de Bruno Covas. Afinal, por que Nunes se arrepende de ter apoiado a vacinação obrigatória durante a pandemia? Todas as vacinas passam por rigoroso processo de desenvolvimento científico e, ademais, são aprovadas pela Anvisa após diligente escrutínio técnico antes de chegarem aos braços da população. Logo, é lícito inferir que Nunes agora se diz arrependido por ter apoiado a vacinação obrigatória porque se sente compelido a ajoelhar no altar da seita bolsonarista por conveniências políticas de ocasião – de resto, uma inequívoca manifestação de tibieza administrativa, para dizer o mínimo.

Ora, mais que a defesa, o estímulo à vacinação como uma política de promoção de saúde coletiva – sobretudo em meio a uma tragédia sanitária como foi a pandemia – é algo inegociável para qualquer administrador público minimamente responsável. É o caso de perguntar: como Nunes haverá de se comportar, caso seja reeleito, diante de um novo surto viral em São Paulo que exija a vacinação dos paulistanos, sobretudo crianças e idosos, os grupos mais vulneráveis às infecções?

Ademais, a vacinação contra vários tipos de doença, incluindo covid-19, é requisito para matrícula em todas as escolas das redes pública e privada no Estado de São Paulo, de acordo com o art. 1.º da Lei 17.252/2020. Ou seja, nem se quisesse Nunes poderia reverter a obrigatoriedade das vacinas, o que demonstra que seu arrependimento tardio, além de irresponsável, é vazio.

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