A guerra de Bibi


Os generais de Benjamin Netanyahu exigem um plano para o pós-guerra, mas o premiê israelense resiste

Por Notas & Informações

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, está numa encruzilhada. O apoio de aliados tradicionais está em franca erosão. Os EUA ameaçam bloquear o envio de armas a Israel se o país aprofundar a invasão de Gaza sem um plano para retirar civis com auxílios humanitários. A recusa de Netanyahu em discutir um plano para o pós-guerra também exaspera Washington.

Agora, a crise veio à tona no governo. Generais já vinham se queixando de que a relutância de Netanyahu a propósito de uma estratégia política está dissipando conquistas militares. No norte de Gaza, há meses ocupado, o vácuo governativo permitiu o ressurgimento de células do Hamas. Na semana passada, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, queixou-se de que seus planos para um novo governo em Gaza envolvendo uma representação palestina não foram discutidos e nenhuma alternativa foi apresentada. Dias depois, o terceiro membro do gabinete de guerra, Benny Gantz, o maior adversário político de Netanyahu, declarou que a indecisão do premiê, a falta de um plano para Gaza e a força dos ultranacionalistas no governo estão precipitando a guerra num conflito longo e custoso. Gantz deu um ultimato: se não houver mudança de rota até 8 de junho, ele deixará o governo.

O conflito com Gaza está no seu ponto mais agudo desde a desocupação do enclave em 2005 e não há escapatória fácil e indolor deste inferno. O plano dos EUA é pactuar com o Hamas um cessar-fogo e a libertação dos reféns e instaurar o governo da Autoridade Palestina em Gaza, com a promessa a Israel de normalização das relações com os sauditas em troca da retomada das tratativas para um Estado palestino. O último ponto sofre maior resistência, inclusive da população e dos generais israelenses. E não será trivial revitalizar uma Autoridade Palestina corrupta e desacreditada pelos palestinos.

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Mas quais as opções? Uma reocupação de Gaza, como a que imperou entre 1967 e 2005, seria desastrosa. Não menos desastrosa seria a opção oposta: decapitar o Hamas e abandonar Gaza à sua sorte.

Netanyahu está frustrando quase todos. Aliados internacionais querem um cessar-fogo. Seus generais querem um plano para o pós-guerra. As famílias dos reféns querem o retorno de seus parentes. Mas o premiê não quer desagradar aos ultranacionalistas, que ameaçam retirar seu apoio e derrubar o governo se uma “guerra total” não for empreendida e Gaza não for reocupada. Se Gantz e seu partido deixarem o governo, ele ainda manteria sua maioria. Mas bastaria a saída de cinco parlamentares para derrubá-lo. Eles podem vir do próprio Likud, o partido de Netanyahu e Gallant.

O fato é que a opção de Netanyahu por manter tudo como está conduz a uma guerra interminável, e quanto mais ela se prolonga mais o Hamas se aproxima de seus objetivos: dividir o governo de Israel, radicalizar israelenses e palestinos, alienar aliados de Israel e obliterar a normalização das relações entre Israel e os árabes, que seriam cruciais para compor uma força de paz, reconstruir Gaza e dissuadir o Irã e suas milícias.

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, está numa encruzilhada. O apoio de aliados tradicionais está em franca erosão. Os EUA ameaçam bloquear o envio de armas a Israel se o país aprofundar a invasão de Gaza sem um plano para retirar civis com auxílios humanitários. A recusa de Netanyahu em discutir um plano para o pós-guerra também exaspera Washington.

Agora, a crise veio à tona no governo. Generais já vinham se queixando de que a relutância de Netanyahu a propósito de uma estratégia política está dissipando conquistas militares. No norte de Gaza, há meses ocupado, o vácuo governativo permitiu o ressurgimento de células do Hamas. Na semana passada, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, queixou-se de que seus planos para um novo governo em Gaza envolvendo uma representação palestina não foram discutidos e nenhuma alternativa foi apresentada. Dias depois, o terceiro membro do gabinete de guerra, Benny Gantz, o maior adversário político de Netanyahu, declarou que a indecisão do premiê, a falta de um plano para Gaza e a força dos ultranacionalistas no governo estão precipitando a guerra num conflito longo e custoso. Gantz deu um ultimato: se não houver mudança de rota até 8 de junho, ele deixará o governo.

O conflito com Gaza está no seu ponto mais agudo desde a desocupação do enclave em 2005 e não há escapatória fácil e indolor deste inferno. O plano dos EUA é pactuar com o Hamas um cessar-fogo e a libertação dos reféns e instaurar o governo da Autoridade Palestina em Gaza, com a promessa a Israel de normalização das relações com os sauditas em troca da retomada das tratativas para um Estado palestino. O último ponto sofre maior resistência, inclusive da população e dos generais israelenses. E não será trivial revitalizar uma Autoridade Palestina corrupta e desacreditada pelos palestinos.

Mas quais as opções? Uma reocupação de Gaza, como a que imperou entre 1967 e 2005, seria desastrosa. Não menos desastrosa seria a opção oposta: decapitar o Hamas e abandonar Gaza à sua sorte.

Netanyahu está frustrando quase todos. Aliados internacionais querem um cessar-fogo. Seus generais querem um plano para o pós-guerra. As famílias dos reféns querem o retorno de seus parentes. Mas o premiê não quer desagradar aos ultranacionalistas, que ameaçam retirar seu apoio e derrubar o governo se uma “guerra total” não for empreendida e Gaza não for reocupada. Se Gantz e seu partido deixarem o governo, ele ainda manteria sua maioria. Mas bastaria a saída de cinco parlamentares para derrubá-lo. Eles podem vir do próprio Likud, o partido de Netanyahu e Gallant.

O fato é que a opção de Netanyahu por manter tudo como está conduz a uma guerra interminável, e quanto mais ela se prolonga mais o Hamas se aproxima de seus objetivos: dividir o governo de Israel, radicalizar israelenses e palestinos, alienar aliados de Israel e obliterar a normalização das relações entre Israel e os árabes, que seriam cruciais para compor uma força de paz, reconstruir Gaza e dissuadir o Irã e suas milícias.

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, está numa encruzilhada. O apoio de aliados tradicionais está em franca erosão. Os EUA ameaçam bloquear o envio de armas a Israel se o país aprofundar a invasão de Gaza sem um plano para retirar civis com auxílios humanitários. A recusa de Netanyahu em discutir um plano para o pós-guerra também exaspera Washington.

Agora, a crise veio à tona no governo. Generais já vinham se queixando de que a relutância de Netanyahu a propósito de uma estratégia política está dissipando conquistas militares. No norte de Gaza, há meses ocupado, o vácuo governativo permitiu o ressurgimento de células do Hamas. Na semana passada, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, queixou-se de que seus planos para um novo governo em Gaza envolvendo uma representação palestina não foram discutidos e nenhuma alternativa foi apresentada. Dias depois, o terceiro membro do gabinete de guerra, Benny Gantz, o maior adversário político de Netanyahu, declarou que a indecisão do premiê, a falta de um plano para Gaza e a força dos ultranacionalistas no governo estão precipitando a guerra num conflito longo e custoso. Gantz deu um ultimato: se não houver mudança de rota até 8 de junho, ele deixará o governo.

O conflito com Gaza está no seu ponto mais agudo desde a desocupação do enclave em 2005 e não há escapatória fácil e indolor deste inferno. O plano dos EUA é pactuar com o Hamas um cessar-fogo e a libertação dos reféns e instaurar o governo da Autoridade Palestina em Gaza, com a promessa a Israel de normalização das relações com os sauditas em troca da retomada das tratativas para um Estado palestino. O último ponto sofre maior resistência, inclusive da população e dos generais israelenses. E não será trivial revitalizar uma Autoridade Palestina corrupta e desacreditada pelos palestinos.

Mas quais as opções? Uma reocupação de Gaza, como a que imperou entre 1967 e 2005, seria desastrosa. Não menos desastrosa seria a opção oposta: decapitar o Hamas e abandonar Gaza à sua sorte.

Netanyahu está frustrando quase todos. Aliados internacionais querem um cessar-fogo. Seus generais querem um plano para o pós-guerra. As famílias dos reféns querem o retorno de seus parentes. Mas o premiê não quer desagradar aos ultranacionalistas, que ameaçam retirar seu apoio e derrubar o governo se uma “guerra total” não for empreendida e Gaza não for reocupada. Se Gantz e seu partido deixarem o governo, ele ainda manteria sua maioria. Mas bastaria a saída de cinco parlamentares para derrubá-lo. Eles podem vir do próprio Likud, o partido de Netanyahu e Gallant.

O fato é que a opção de Netanyahu por manter tudo como está conduz a uma guerra interminável, e quanto mais ela se prolonga mais o Hamas se aproxima de seus objetivos: dividir o governo de Israel, radicalizar israelenses e palestinos, alienar aliados de Israel e obliterar a normalização das relações entre Israel e os árabes, que seriam cruciais para compor uma força de paz, reconstruir Gaza e dissuadir o Irã e suas milícias.

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, está numa encruzilhada. O apoio de aliados tradicionais está em franca erosão. Os EUA ameaçam bloquear o envio de armas a Israel se o país aprofundar a invasão de Gaza sem um plano para retirar civis com auxílios humanitários. A recusa de Netanyahu em discutir um plano para o pós-guerra também exaspera Washington.

Agora, a crise veio à tona no governo. Generais já vinham se queixando de que a relutância de Netanyahu a propósito de uma estratégia política está dissipando conquistas militares. No norte de Gaza, há meses ocupado, o vácuo governativo permitiu o ressurgimento de células do Hamas. Na semana passada, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, queixou-se de que seus planos para um novo governo em Gaza envolvendo uma representação palestina não foram discutidos e nenhuma alternativa foi apresentada. Dias depois, o terceiro membro do gabinete de guerra, Benny Gantz, o maior adversário político de Netanyahu, declarou que a indecisão do premiê, a falta de um plano para Gaza e a força dos ultranacionalistas no governo estão precipitando a guerra num conflito longo e custoso. Gantz deu um ultimato: se não houver mudança de rota até 8 de junho, ele deixará o governo.

O conflito com Gaza está no seu ponto mais agudo desde a desocupação do enclave em 2005 e não há escapatória fácil e indolor deste inferno. O plano dos EUA é pactuar com o Hamas um cessar-fogo e a libertação dos reféns e instaurar o governo da Autoridade Palestina em Gaza, com a promessa a Israel de normalização das relações com os sauditas em troca da retomada das tratativas para um Estado palestino. O último ponto sofre maior resistência, inclusive da população e dos generais israelenses. E não será trivial revitalizar uma Autoridade Palestina corrupta e desacreditada pelos palestinos.

Mas quais as opções? Uma reocupação de Gaza, como a que imperou entre 1967 e 2005, seria desastrosa. Não menos desastrosa seria a opção oposta: decapitar o Hamas e abandonar Gaza à sua sorte.

Netanyahu está frustrando quase todos. Aliados internacionais querem um cessar-fogo. Seus generais querem um plano para o pós-guerra. As famílias dos reféns querem o retorno de seus parentes. Mas o premiê não quer desagradar aos ultranacionalistas, que ameaçam retirar seu apoio e derrubar o governo se uma “guerra total” não for empreendida e Gaza não for reocupada. Se Gantz e seu partido deixarem o governo, ele ainda manteria sua maioria. Mas bastaria a saída de cinco parlamentares para derrubá-lo. Eles podem vir do próprio Likud, o partido de Netanyahu e Gallant.

O fato é que a opção de Netanyahu por manter tudo como está conduz a uma guerra interminável, e quanto mais ela se prolonga mais o Hamas se aproxima de seus objetivos: dividir o governo de Israel, radicalizar israelenses e palestinos, alienar aliados de Israel e obliterar a normalização das relações entre Israel e os árabes, que seriam cruciais para compor uma força de paz, reconstruir Gaza e dissuadir o Irã e suas milícias.

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