A história que se repete na Vale


Escolha de presidente encerra especulações, mas não a pressão do governo na mineradora

Por Notas & Informações

A solução interna da Vale, com a escolha do vice-presidente financeiro, Gustavo Pimenta, para presidir a mineradora, encerra meses de especulações em torno do interesse do presidente Lula da Silva em ter um executivo de sua confiança no comando da empresa. Mas está longe de pôr um ponto final na tensa relação entre o governo e a Vale, como Lula fez questão de deixar claro ao retomar, já no dia seguinte ao anúncio, o discurso em que compara a companhia a um cachorro com muitos donos que “ou morre de fome ou morre de sede, porque todo mundo pensa que colocou água, todo mundo pensa que deu comida e ninguém colocou”.

O presidente já recorreu a essa mesma comparação esdrúxula para descrever o modelo de corporation, adotado pela Vale desde 2020, no qual nenhum acionista pode deter mais do que 10% do capital e não há controlador definido. Mais de uma vez, Lula da Silva se mostrou ainda mais ressentido com a pulverização do capital do que com a própria privatização da empresa, na década de 1990, até hoje abominada pelo PT.

Quando Lula assumiu seu primeiro mandato, em 2003, a Previ (caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil) e a Bradespar (empresa de participações do Bradesco) estavam no controle da mineradora, que tinha também o BNDES como acionista relevante. Roger Agnelli, que presidia a empresa desde 2001, era presença constante em cerimônias com Lula, que cobrava, dele e da Vale, investimentos e projetos como se a mineradora fosse um ministério de seu governo.

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Ao longo de seus dois primeiros mandatos, as exigências em nada se diferenciavam das de agora, duas décadas depois. A Vale foi obrigada a investir em siderúrgicas, das quais já saiu. Também foi pressionada a encomendar em um estaleiro ainda não concluído um navio graneleiro que acabou importando da China. As relações de Lula com a direção da Vale começaram a azedar durante a crise de 2008, quando a empresa demitiu 1.300 funcionários sem aviso prévio ao governo, e chegaram ao ápice em 2011, no governo de Dilma Rousseff, quando Agnelli deixou a empresa sob forte pressão do governo.

Agora, Lula da Silva ataca a Vale pelo desastre de Brumadinho, um tema de forte apelo popular, e o governo cobra um adicional pela concessão das ferrovias Vitória-Minas e Carajás, que a empresa mantém para escoamento do minério. A renovação ocorreu na gestão Bolsonaro, mas o governo questiona valores. O acordo pode envolver cifras que vão de R$ 8,5 bilhões a R$ 20 bilhões, segundo estimativas de mercado. São dois casos que testarão a capacidade de negociação do novo presidente da Vale.

Mas o que efetivamente testará o jogo de cintura de Gustavo Pimenta é a formidável pressão para fazer da Vale a vanguarda do desenvolvimentismo estatólatra tão caro ao lulopetismo. Não é à toa que Lula tentou emplacar Guido Mantega no comando da empresa, na certeza de que o fidelíssimo ex-ministro transformaria uma empresa extremamente competitiva – porque toma decisões estratégicas baseadas nos interesses de seus acionistas – num “cachorro” dócil a serviço da ideologia antediluviana do PT.

A solução interna da Vale, com a escolha do vice-presidente financeiro, Gustavo Pimenta, para presidir a mineradora, encerra meses de especulações em torno do interesse do presidente Lula da Silva em ter um executivo de sua confiança no comando da empresa. Mas está longe de pôr um ponto final na tensa relação entre o governo e a Vale, como Lula fez questão de deixar claro ao retomar, já no dia seguinte ao anúncio, o discurso em que compara a companhia a um cachorro com muitos donos que “ou morre de fome ou morre de sede, porque todo mundo pensa que colocou água, todo mundo pensa que deu comida e ninguém colocou”.

O presidente já recorreu a essa mesma comparação esdrúxula para descrever o modelo de corporation, adotado pela Vale desde 2020, no qual nenhum acionista pode deter mais do que 10% do capital e não há controlador definido. Mais de uma vez, Lula da Silva se mostrou ainda mais ressentido com a pulverização do capital do que com a própria privatização da empresa, na década de 1990, até hoje abominada pelo PT.

Quando Lula assumiu seu primeiro mandato, em 2003, a Previ (caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil) e a Bradespar (empresa de participações do Bradesco) estavam no controle da mineradora, que tinha também o BNDES como acionista relevante. Roger Agnelli, que presidia a empresa desde 2001, era presença constante em cerimônias com Lula, que cobrava, dele e da Vale, investimentos e projetos como se a mineradora fosse um ministério de seu governo.

Ao longo de seus dois primeiros mandatos, as exigências em nada se diferenciavam das de agora, duas décadas depois. A Vale foi obrigada a investir em siderúrgicas, das quais já saiu. Também foi pressionada a encomendar em um estaleiro ainda não concluído um navio graneleiro que acabou importando da China. As relações de Lula com a direção da Vale começaram a azedar durante a crise de 2008, quando a empresa demitiu 1.300 funcionários sem aviso prévio ao governo, e chegaram ao ápice em 2011, no governo de Dilma Rousseff, quando Agnelli deixou a empresa sob forte pressão do governo.

Agora, Lula da Silva ataca a Vale pelo desastre de Brumadinho, um tema de forte apelo popular, e o governo cobra um adicional pela concessão das ferrovias Vitória-Minas e Carajás, que a empresa mantém para escoamento do minério. A renovação ocorreu na gestão Bolsonaro, mas o governo questiona valores. O acordo pode envolver cifras que vão de R$ 8,5 bilhões a R$ 20 bilhões, segundo estimativas de mercado. São dois casos que testarão a capacidade de negociação do novo presidente da Vale.

Mas o que efetivamente testará o jogo de cintura de Gustavo Pimenta é a formidável pressão para fazer da Vale a vanguarda do desenvolvimentismo estatólatra tão caro ao lulopetismo. Não é à toa que Lula tentou emplacar Guido Mantega no comando da empresa, na certeza de que o fidelíssimo ex-ministro transformaria uma empresa extremamente competitiva – porque toma decisões estratégicas baseadas nos interesses de seus acionistas – num “cachorro” dócil a serviço da ideologia antediluviana do PT.

A solução interna da Vale, com a escolha do vice-presidente financeiro, Gustavo Pimenta, para presidir a mineradora, encerra meses de especulações em torno do interesse do presidente Lula da Silva em ter um executivo de sua confiança no comando da empresa. Mas está longe de pôr um ponto final na tensa relação entre o governo e a Vale, como Lula fez questão de deixar claro ao retomar, já no dia seguinte ao anúncio, o discurso em que compara a companhia a um cachorro com muitos donos que “ou morre de fome ou morre de sede, porque todo mundo pensa que colocou água, todo mundo pensa que deu comida e ninguém colocou”.

O presidente já recorreu a essa mesma comparação esdrúxula para descrever o modelo de corporation, adotado pela Vale desde 2020, no qual nenhum acionista pode deter mais do que 10% do capital e não há controlador definido. Mais de uma vez, Lula da Silva se mostrou ainda mais ressentido com a pulverização do capital do que com a própria privatização da empresa, na década de 1990, até hoje abominada pelo PT.

Quando Lula assumiu seu primeiro mandato, em 2003, a Previ (caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil) e a Bradespar (empresa de participações do Bradesco) estavam no controle da mineradora, que tinha também o BNDES como acionista relevante. Roger Agnelli, que presidia a empresa desde 2001, era presença constante em cerimônias com Lula, que cobrava, dele e da Vale, investimentos e projetos como se a mineradora fosse um ministério de seu governo.

Ao longo de seus dois primeiros mandatos, as exigências em nada se diferenciavam das de agora, duas décadas depois. A Vale foi obrigada a investir em siderúrgicas, das quais já saiu. Também foi pressionada a encomendar em um estaleiro ainda não concluído um navio graneleiro que acabou importando da China. As relações de Lula com a direção da Vale começaram a azedar durante a crise de 2008, quando a empresa demitiu 1.300 funcionários sem aviso prévio ao governo, e chegaram ao ápice em 2011, no governo de Dilma Rousseff, quando Agnelli deixou a empresa sob forte pressão do governo.

Agora, Lula da Silva ataca a Vale pelo desastre de Brumadinho, um tema de forte apelo popular, e o governo cobra um adicional pela concessão das ferrovias Vitória-Minas e Carajás, que a empresa mantém para escoamento do minério. A renovação ocorreu na gestão Bolsonaro, mas o governo questiona valores. O acordo pode envolver cifras que vão de R$ 8,5 bilhões a R$ 20 bilhões, segundo estimativas de mercado. São dois casos que testarão a capacidade de negociação do novo presidente da Vale.

Mas o que efetivamente testará o jogo de cintura de Gustavo Pimenta é a formidável pressão para fazer da Vale a vanguarda do desenvolvimentismo estatólatra tão caro ao lulopetismo. Não é à toa que Lula tentou emplacar Guido Mantega no comando da empresa, na certeza de que o fidelíssimo ex-ministro transformaria uma empresa extremamente competitiva – porque toma decisões estratégicas baseadas nos interesses de seus acionistas – num “cachorro” dócil a serviço da ideologia antediluviana do PT.

A solução interna da Vale, com a escolha do vice-presidente financeiro, Gustavo Pimenta, para presidir a mineradora, encerra meses de especulações em torno do interesse do presidente Lula da Silva em ter um executivo de sua confiança no comando da empresa. Mas está longe de pôr um ponto final na tensa relação entre o governo e a Vale, como Lula fez questão de deixar claro ao retomar, já no dia seguinte ao anúncio, o discurso em que compara a companhia a um cachorro com muitos donos que “ou morre de fome ou morre de sede, porque todo mundo pensa que colocou água, todo mundo pensa que deu comida e ninguém colocou”.

O presidente já recorreu a essa mesma comparação esdrúxula para descrever o modelo de corporation, adotado pela Vale desde 2020, no qual nenhum acionista pode deter mais do que 10% do capital e não há controlador definido. Mais de uma vez, Lula da Silva se mostrou ainda mais ressentido com a pulverização do capital do que com a própria privatização da empresa, na década de 1990, até hoje abominada pelo PT.

Quando Lula assumiu seu primeiro mandato, em 2003, a Previ (caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil) e a Bradespar (empresa de participações do Bradesco) estavam no controle da mineradora, que tinha também o BNDES como acionista relevante. Roger Agnelli, que presidia a empresa desde 2001, era presença constante em cerimônias com Lula, que cobrava, dele e da Vale, investimentos e projetos como se a mineradora fosse um ministério de seu governo.

Ao longo de seus dois primeiros mandatos, as exigências em nada se diferenciavam das de agora, duas décadas depois. A Vale foi obrigada a investir em siderúrgicas, das quais já saiu. Também foi pressionada a encomendar em um estaleiro ainda não concluído um navio graneleiro que acabou importando da China. As relações de Lula com a direção da Vale começaram a azedar durante a crise de 2008, quando a empresa demitiu 1.300 funcionários sem aviso prévio ao governo, e chegaram ao ápice em 2011, no governo de Dilma Rousseff, quando Agnelli deixou a empresa sob forte pressão do governo.

Agora, Lula da Silva ataca a Vale pelo desastre de Brumadinho, um tema de forte apelo popular, e o governo cobra um adicional pela concessão das ferrovias Vitória-Minas e Carajás, que a empresa mantém para escoamento do minério. A renovação ocorreu na gestão Bolsonaro, mas o governo questiona valores. O acordo pode envolver cifras que vão de R$ 8,5 bilhões a R$ 20 bilhões, segundo estimativas de mercado. São dois casos que testarão a capacidade de negociação do novo presidente da Vale.

Mas o que efetivamente testará o jogo de cintura de Gustavo Pimenta é a formidável pressão para fazer da Vale a vanguarda do desenvolvimentismo estatólatra tão caro ao lulopetismo. Não é à toa que Lula tentou emplacar Guido Mantega no comando da empresa, na certeza de que o fidelíssimo ex-ministro transformaria uma empresa extremamente competitiva – porque toma decisões estratégicas baseadas nos interesses de seus acionistas – num “cachorro” dócil a serviço da ideologia antediluviana do PT.

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