A hora do acordo Mercosul-UE


Caso do Carrefour mostra que o acordo talvez esteja mais próximo do que se imaginava

Por Notas & Informações

A lambança empresarial protagonizada pelo CEO global do Carrefour há alguns dias deve ser lida no contexto da possível evolução nas negociações para a celebração do acordo comercial entre União Europeia (UE) e Mercosul – que se arrastam há duas décadas. Ao anunciar que a rede de supermercados deixaria de comprar carne brasileira e dos demais países do Mercosul em razão de preocupações sanitárias, Alexandre Bompard deu voz e visibilidade ao mais rasteiro protecionismo do setor agropecuário francês, preocupadíssimo com a competição de produtos sul-americanos.

As motivações e estratégias de Monsieur Bompard não têm a menor importância, a não ser para os acionistas do grupo que ele dirige. O caso, no entanto, expõe inegavelmente o nervosismo dos produtores franceses ante a hipótese cada vez mais real de terem de enfrentar gigantes do agronegócio do Mercosul sem o dique das generosas restrições comerciais. Não à toa, Monsieur Bompard, em sua manifestação deselegante, queixou-se da “inundação” do mercado francês de carne “que não atende às exigências e normas” da França – uma rematada mentira.

A escalada retórica também teve um novo capítulo no Parlamento francês, que em votação simbólica rechaçou o tratado entre os blocos. Na sessão, um parlamentar afirmou que os franceses não querem “lixo” em seus pratos. Sem tanta virulência, mas com o mesmo espírito, o presidente francês, Emmanuel Macron, premido pelo avanço do nacionalismo de extrema direita, insiste em desmoralizar o acordo.

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Por se tratar de um acordo de ampla magnitude, é natural que nem todos se sintam contemplados. Mas a escolha que a UE tem diante de si é se aproveitará a oportunidade para destravar mercados para seus produtos manufaturados, o que é fundamental ante a guerra comercial entre Estados Unidos e China, ou se cederá a um punhado de barulhentos agricultores franceses, empurrando o Mercosul cada vez mais na direção da China.

Enquanto o Carrefour tentava contornar a crise – sem muita vontade, diga-se –, o governo brasileiro aproveitava para externar otimismo quanto à possibilidade de que o acordo com a União Europeia seja afinal destravado, o que pode ocorrer na próxima reunião de cúpula do Mercosul, no início de dezembro.

Mas não são poucos os obstáculos. Ainda no governo de Jair Bolsonaro, a UE impôs uma série de exigências de caráter ambiental para celebrar o acordo, usando como pretexto o avanço do desmatamento no Brasil naquela época. Do lado brasileiro, o presidente Lula da Silva quer manter a exclusividade de empresas nacionais nas licitações de compras governamentais – que, pelo acordo, passariam a ser disputadas também por empresas da Europa. Nenhuma surpresa: o cacoete nacionalista de Lula sempre fala mais alto, a despeito da perspectiva de barateamento das compras governamentais.

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Seja como for, Lula esbanja otimismo. Sendo tão deselegante quanto Monsieur Bompard, o presidente declarou que os franceses “não apitam mais nada” em relação ao acordo comercial e que espera assiná-lo logo. Farpas à parte, seria uma excelente notícia.

A lambança empresarial protagonizada pelo CEO global do Carrefour há alguns dias deve ser lida no contexto da possível evolução nas negociações para a celebração do acordo comercial entre União Europeia (UE) e Mercosul – que se arrastam há duas décadas. Ao anunciar que a rede de supermercados deixaria de comprar carne brasileira e dos demais países do Mercosul em razão de preocupações sanitárias, Alexandre Bompard deu voz e visibilidade ao mais rasteiro protecionismo do setor agropecuário francês, preocupadíssimo com a competição de produtos sul-americanos.

As motivações e estratégias de Monsieur Bompard não têm a menor importância, a não ser para os acionistas do grupo que ele dirige. O caso, no entanto, expõe inegavelmente o nervosismo dos produtores franceses ante a hipótese cada vez mais real de terem de enfrentar gigantes do agronegócio do Mercosul sem o dique das generosas restrições comerciais. Não à toa, Monsieur Bompard, em sua manifestação deselegante, queixou-se da “inundação” do mercado francês de carne “que não atende às exigências e normas” da França – uma rematada mentira.

A escalada retórica também teve um novo capítulo no Parlamento francês, que em votação simbólica rechaçou o tratado entre os blocos. Na sessão, um parlamentar afirmou que os franceses não querem “lixo” em seus pratos. Sem tanta virulência, mas com o mesmo espírito, o presidente francês, Emmanuel Macron, premido pelo avanço do nacionalismo de extrema direita, insiste em desmoralizar o acordo.

Por se tratar de um acordo de ampla magnitude, é natural que nem todos se sintam contemplados. Mas a escolha que a UE tem diante de si é se aproveitará a oportunidade para destravar mercados para seus produtos manufaturados, o que é fundamental ante a guerra comercial entre Estados Unidos e China, ou se cederá a um punhado de barulhentos agricultores franceses, empurrando o Mercosul cada vez mais na direção da China.

Enquanto o Carrefour tentava contornar a crise – sem muita vontade, diga-se –, o governo brasileiro aproveitava para externar otimismo quanto à possibilidade de que o acordo com a União Europeia seja afinal destravado, o que pode ocorrer na próxima reunião de cúpula do Mercosul, no início de dezembro.

Mas não são poucos os obstáculos. Ainda no governo de Jair Bolsonaro, a UE impôs uma série de exigências de caráter ambiental para celebrar o acordo, usando como pretexto o avanço do desmatamento no Brasil naquela época. Do lado brasileiro, o presidente Lula da Silva quer manter a exclusividade de empresas nacionais nas licitações de compras governamentais – que, pelo acordo, passariam a ser disputadas também por empresas da Europa. Nenhuma surpresa: o cacoete nacionalista de Lula sempre fala mais alto, a despeito da perspectiva de barateamento das compras governamentais.

Seja como for, Lula esbanja otimismo. Sendo tão deselegante quanto Monsieur Bompard, o presidente declarou que os franceses “não apitam mais nada” em relação ao acordo comercial e que espera assiná-lo logo. Farpas à parte, seria uma excelente notícia.

A lambança empresarial protagonizada pelo CEO global do Carrefour há alguns dias deve ser lida no contexto da possível evolução nas negociações para a celebração do acordo comercial entre União Europeia (UE) e Mercosul – que se arrastam há duas décadas. Ao anunciar que a rede de supermercados deixaria de comprar carne brasileira e dos demais países do Mercosul em razão de preocupações sanitárias, Alexandre Bompard deu voz e visibilidade ao mais rasteiro protecionismo do setor agropecuário francês, preocupadíssimo com a competição de produtos sul-americanos.

As motivações e estratégias de Monsieur Bompard não têm a menor importância, a não ser para os acionistas do grupo que ele dirige. O caso, no entanto, expõe inegavelmente o nervosismo dos produtores franceses ante a hipótese cada vez mais real de terem de enfrentar gigantes do agronegócio do Mercosul sem o dique das generosas restrições comerciais. Não à toa, Monsieur Bompard, em sua manifestação deselegante, queixou-se da “inundação” do mercado francês de carne “que não atende às exigências e normas” da França – uma rematada mentira.

A escalada retórica também teve um novo capítulo no Parlamento francês, que em votação simbólica rechaçou o tratado entre os blocos. Na sessão, um parlamentar afirmou que os franceses não querem “lixo” em seus pratos. Sem tanta virulência, mas com o mesmo espírito, o presidente francês, Emmanuel Macron, premido pelo avanço do nacionalismo de extrema direita, insiste em desmoralizar o acordo.

Por se tratar de um acordo de ampla magnitude, é natural que nem todos se sintam contemplados. Mas a escolha que a UE tem diante de si é se aproveitará a oportunidade para destravar mercados para seus produtos manufaturados, o que é fundamental ante a guerra comercial entre Estados Unidos e China, ou se cederá a um punhado de barulhentos agricultores franceses, empurrando o Mercosul cada vez mais na direção da China.

Enquanto o Carrefour tentava contornar a crise – sem muita vontade, diga-se –, o governo brasileiro aproveitava para externar otimismo quanto à possibilidade de que o acordo com a União Europeia seja afinal destravado, o que pode ocorrer na próxima reunião de cúpula do Mercosul, no início de dezembro.

Mas não são poucos os obstáculos. Ainda no governo de Jair Bolsonaro, a UE impôs uma série de exigências de caráter ambiental para celebrar o acordo, usando como pretexto o avanço do desmatamento no Brasil naquela época. Do lado brasileiro, o presidente Lula da Silva quer manter a exclusividade de empresas nacionais nas licitações de compras governamentais – que, pelo acordo, passariam a ser disputadas também por empresas da Europa. Nenhuma surpresa: o cacoete nacionalista de Lula sempre fala mais alto, a despeito da perspectiva de barateamento das compras governamentais.

Seja como for, Lula esbanja otimismo. Sendo tão deselegante quanto Monsieur Bompard, o presidente declarou que os franceses “não apitam mais nada” em relação ao acordo comercial e que espera assiná-lo logo. Farpas à parte, seria uma excelente notícia.

A lambança empresarial protagonizada pelo CEO global do Carrefour há alguns dias deve ser lida no contexto da possível evolução nas negociações para a celebração do acordo comercial entre União Europeia (UE) e Mercosul – que se arrastam há duas décadas. Ao anunciar que a rede de supermercados deixaria de comprar carne brasileira e dos demais países do Mercosul em razão de preocupações sanitárias, Alexandre Bompard deu voz e visibilidade ao mais rasteiro protecionismo do setor agropecuário francês, preocupadíssimo com a competição de produtos sul-americanos.

As motivações e estratégias de Monsieur Bompard não têm a menor importância, a não ser para os acionistas do grupo que ele dirige. O caso, no entanto, expõe inegavelmente o nervosismo dos produtores franceses ante a hipótese cada vez mais real de terem de enfrentar gigantes do agronegócio do Mercosul sem o dique das generosas restrições comerciais. Não à toa, Monsieur Bompard, em sua manifestação deselegante, queixou-se da “inundação” do mercado francês de carne “que não atende às exigências e normas” da França – uma rematada mentira.

A escalada retórica também teve um novo capítulo no Parlamento francês, que em votação simbólica rechaçou o tratado entre os blocos. Na sessão, um parlamentar afirmou que os franceses não querem “lixo” em seus pratos. Sem tanta virulência, mas com o mesmo espírito, o presidente francês, Emmanuel Macron, premido pelo avanço do nacionalismo de extrema direita, insiste em desmoralizar o acordo.

Por se tratar de um acordo de ampla magnitude, é natural que nem todos se sintam contemplados. Mas a escolha que a UE tem diante de si é se aproveitará a oportunidade para destravar mercados para seus produtos manufaturados, o que é fundamental ante a guerra comercial entre Estados Unidos e China, ou se cederá a um punhado de barulhentos agricultores franceses, empurrando o Mercosul cada vez mais na direção da China.

Enquanto o Carrefour tentava contornar a crise – sem muita vontade, diga-se –, o governo brasileiro aproveitava para externar otimismo quanto à possibilidade de que o acordo com a União Europeia seja afinal destravado, o que pode ocorrer na próxima reunião de cúpula do Mercosul, no início de dezembro.

Mas não são poucos os obstáculos. Ainda no governo de Jair Bolsonaro, a UE impôs uma série de exigências de caráter ambiental para celebrar o acordo, usando como pretexto o avanço do desmatamento no Brasil naquela época. Do lado brasileiro, o presidente Lula da Silva quer manter a exclusividade de empresas nacionais nas licitações de compras governamentais – que, pelo acordo, passariam a ser disputadas também por empresas da Europa. Nenhuma surpresa: o cacoete nacionalista de Lula sempre fala mais alto, a despeito da perspectiva de barateamento das compras governamentais.

Seja como for, Lula esbanja otimismo. Sendo tão deselegante quanto Monsieur Bompard, o presidente declarou que os franceses “não apitam mais nada” em relação ao acordo comercial e que espera assiná-lo logo. Farpas à parte, seria uma excelente notícia.

A lambança empresarial protagonizada pelo CEO global do Carrefour há alguns dias deve ser lida no contexto da possível evolução nas negociações para a celebração do acordo comercial entre União Europeia (UE) e Mercosul – que se arrastam há duas décadas. Ao anunciar que a rede de supermercados deixaria de comprar carne brasileira e dos demais países do Mercosul em razão de preocupações sanitárias, Alexandre Bompard deu voz e visibilidade ao mais rasteiro protecionismo do setor agropecuário francês, preocupadíssimo com a competição de produtos sul-americanos.

As motivações e estratégias de Monsieur Bompard não têm a menor importância, a não ser para os acionistas do grupo que ele dirige. O caso, no entanto, expõe inegavelmente o nervosismo dos produtores franceses ante a hipótese cada vez mais real de terem de enfrentar gigantes do agronegócio do Mercosul sem o dique das generosas restrições comerciais. Não à toa, Monsieur Bompard, em sua manifestação deselegante, queixou-se da “inundação” do mercado francês de carne “que não atende às exigências e normas” da França – uma rematada mentira.

A escalada retórica também teve um novo capítulo no Parlamento francês, que em votação simbólica rechaçou o tratado entre os blocos. Na sessão, um parlamentar afirmou que os franceses não querem “lixo” em seus pratos. Sem tanta virulência, mas com o mesmo espírito, o presidente francês, Emmanuel Macron, premido pelo avanço do nacionalismo de extrema direita, insiste em desmoralizar o acordo.

Por se tratar de um acordo de ampla magnitude, é natural que nem todos se sintam contemplados. Mas a escolha que a UE tem diante de si é se aproveitará a oportunidade para destravar mercados para seus produtos manufaturados, o que é fundamental ante a guerra comercial entre Estados Unidos e China, ou se cederá a um punhado de barulhentos agricultores franceses, empurrando o Mercosul cada vez mais na direção da China.

Enquanto o Carrefour tentava contornar a crise – sem muita vontade, diga-se –, o governo brasileiro aproveitava para externar otimismo quanto à possibilidade de que o acordo com a União Europeia seja afinal destravado, o que pode ocorrer na próxima reunião de cúpula do Mercosul, no início de dezembro.

Mas não são poucos os obstáculos. Ainda no governo de Jair Bolsonaro, a UE impôs uma série de exigências de caráter ambiental para celebrar o acordo, usando como pretexto o avanço do desmatamento no Brasil naquela época. Do lado brasileiro, o presidente Lula da Silva quer manter a exclusividade de empresas nacionais nas licitações de compras governamentais – que, pelo acordo, passariam a ser disputadas também por empresas da Europa. Nenhuma surpresa: o cacoete nacionalista de Lula sempre fala mais alto, a despeito da perspectiva de barateamento das compras governamentais.

Seja como for, Lula esbanja otimismo. Sendo tão deselegante quanto Monsieur Bompard, o presidente declarou que os franceses “não apitam mais nada” em relação ao acordo comercial e que espera assiná-lo logo. Farpas à parte, seria uma excelente notícia.

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