A novela do Rodoanel


Paulistas já viram de tudo: até Alckmin e Lula como aliados. Mas não viram a conclusão do anel viário

Por Notas & Informações
Atualização:

Os paulistas já viram de tudo. Até o ex-tucano Geraldo Alckmin se aliar ao petista Lula da Silva e ser eleito vice-presidente da República em chapa formada com seu histórico adversário político. Mas, por incrível que pareça, ainda não viram a inauguração do Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas.

Decerto há boas desculpas para o atraso vergonhoso de uma obra cuja previsão inicial de conclusão era novembro de 2014 – lá se vai quase uma década. Mas o fato é que um Estado com a pujança de São Paulo, pelas mais variadas razões, tem sido incapaz de concluir a maior obra viária em execução no País.

Na manhã de ontem, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), desembargador Ricardo Anafe, deu um novo respiro ao projeto. O magistrado acolheu um pedido do Palácio dos Bandeirantes e suspendeu os efeitos de uma liminar concedida na véspera – em processo movido pela Associação Brasileira de Usuários de Rodovias sob Concessão (Usuvias) – que impedia a realização do leilão do Trecho Norte marcado para aquela tarde, na sede da B3.

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A pretexto de suspender a realização do leilão, a Usuvias alegava que a discussão dos termos do edital de concessão – uma Parceria Público-Privada (PPP) – não passou por audiência pública, como determinam leis estadual e federal, nem tampouco deu “transparência” à tabela da tarifas de pedágio. Os argumentos da associação não foram acolhidos pelo TJ-SP.

A cassação da liminar que manteve a realização do leilão na B3 foi comemorada pelo governador Tarcísio Gomes de Freitas. Tarcísio fixou a retomada das obras do Trecho Norte do Rodoanel como um dos objetivos para os 100 primeiros dias de sua administração. Porém, nada assegura que outras paralisações do projeto, seja por decisão judicial, seja por questões de ordem técnica ou administrativa, não venham a atrasar ainda mais a obra no futuro próximo.

Oxalá eventuais obstáculos supervenientes sejam superados com a agilidade que um projeto tão vital quanto atrasado requer. Este jornal espera que as obras, paralisadas desde 2018, prossigam, enfim, e sejam concluídas dentro do novo prazo determinado pelo governo de São Paulo: junho de 2026.

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O Trecho Norte do Rodoanel, que passa predominantemente pelo município de Guarulhos, é o último segmento do anel viário a ser concluído. Trata-se de uma obra de suma importância para o Estado e, principalmente, para a capital paulista. Estima-se que sua abertura será capaz de retirar das congestionadas pistas da Marginal do Tietê cerca de 30 mil caminhões e 54 mil automóveis. Os benefícios dessa redução são inequívocos: melhor fluidez do tráfego na metrópole, mais qualidade de vida para os milhares de motoristas que passam pelas Marginais todos os dias e redução da poluição do ar por óxido de nitrogênio (NOx).

Até aqui, o Trecho Norte do Rodoanel tem sido um sorvedouro de recursos dos contribuintes paulistas. Já passou muito da hora de esse projeto começar a dar retorno como uma alternativa ao sobrecarregado sistema de transporte rodoviário do País.

Os paulistas já viram de tudo. Até o ex-tucano Geraldo Alckmin se aliar ao petista Lula da Silva e ser eleito vice-presidente da República em chapa formada com seu histórico adversário político. Mas, por incrível que pareça, ainda não viram a inauguração do Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas.

Decerto há boas desculpas para o atraso vergonhoso de uma obra cuja previsão inicial de conclusão era novembro de 2014 – lá se vai quase uma década. Mas o fato é que um Estado com a pujança de São Paulo, pelas mais variadas razões, tem sido incapaz de concluir a maior obra viária em execução no País.

Na manhã de ontem, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), desembargador Ricardo Anafe, deu um novo respiro ao projeto. O magistrado acolheu um pedido do Palácio dos Bandeirantes e suspendeu os efeitos de uma liminar concedida na véspera – em processo movido pela Associação Brasileira de Usuários de Rodovias sob Concessão (Usuvias) – que impedia a realização do leilão do Trecho Norte marcado para aquela tarde, na sede da B3.

A pretexto de suspender a realização do leilão, a Usuvias alegava que a discussão dos termos do edital de concessão – uma Parceria Público-Privada (PPP) – não passou por audiência pública, como determinam leis estadual e federal, nem tampouco deu “transparência” à tabela da tarifas de pedágio. Os argumentos da associação não foram acolhidos pelo TJ-SP.

A cassação da liminar que manteve a realização do leilão na B3 foi comemorada pelo governador Tarcísio Gomes de Freitas. Tarcísio fixou a retomada das obras do Trecho Norte do Rodoanel como um dos objetivos para os 100 primeiros dias de sua administração. Porém, nada assegura que outras paralisações do projeto, seja por decisão judicial, seja por questões de ordem técnica ou administrativa, não venham a atrasar ainda mais a obra no futuro próximo.

Oxalá eventuais obstáculos supervenientes sejam superados com a agilidade que um projeto tão vital quanto atrasado requer. Este jornal espera que as obras, paralisadas desde 2018, prossigam, enfim, e sejam concluídas dentro do novo prazo determinado pelo governo de São Paulo: junho de 2026.

O Trecho Norte do Rodoanel, que passa predominantemente pelo município de Guarulhos, é o último segmento do anel viário a ser concluído. Trata-se de uma obra de suma importância para o Estado e, principalmente, para a capital paulista. Estima-se que sua abertura será capaz de retirar das congestionadas pistas da Marginal do Tietê cerca de 30 mil caminhões e 54 mil automóveis. Os benefícios dessa redução são inequívocos: melhor fluidez do tráfego na metrópole, mais qualidade de vida para os milhares de motoristas que passam pelas Marginais todos os dias e redução da poluição do ar por óxido de nitrogênio (NOx).

Até aqui, o Trecho Norte do Rodoanel tem sido um sorvedouro de recursos dos contribuintes paulistas. Já passou muito da hora de esse projeto começar a dar retorno como uma alternativa ao sobrecarregado sistema de transporte rodoviário do País.

Os paulistas já viram de tudo. Até o ex-tucano Geraldo Alckmin se aliar ao petista Lula da Silva e ser eleito vice-presidente da República em chapa formada com seu histórico adversário político. Mas, por incrível que pareça, ainda não viram a inauguração do Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas.

Decerto há boas desculpas para o atraso vergonhoso de uma obra cuja previsão inicial de conclusão era novembro de 2014 – lá se vai quase uma década. Mas o fato é que um Estado com a pujança de São Paulo, pelas mais variadas razões, tem sido incapaz de concluir a maior obra viária em execução no País.

Na manhã de ontem, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), desembargador Ricardo Anafe, deu um novo respiro ao projeto. O magistrado acolheu um pedido do Palácio dos Bandeirantes e suspendeu os efeitos de uma liminar concedida na véspera – em processo movido pela Associação Brasileira de Usuários de Rodovias sob Concessão (Usuvias) – que impedia a realização do leilão do Trecho Norte marcado para aquela tarde, na sede da B3.

A pretexto de suspender a realização do leilão, a Usuvias alegava que a discussão dos termos do edital de concessão – uma Parceria Público-Privada (PPP) – não passou por audiência pública, como determinam leis estadual e federal, nem tampouco deu “transparência” à tabela da tarifas de pedágio. Os argumentos da associação não foram acolhidos pelo TJ-SP.

A cassação da liminar que manteve a realização do leilão na B3 foi comemorada pelo governador Tarcísio Gomes de Freitas. Tarcísio fixou a retomada das obras do Trecho Norte do Rodoanel como um dos objetivos para os 100 primeiros dias de sua administração. Porém, nada assegura que outras paralisações do projeto, seja por decisão judicial, seja por questões de ordem técnica ou administrativa, não venham a atrasar ainda mais a obra no futuro próximo.

Oxalá eventuais obstáculos supervenientes sejam superados com a agilidade que um projeto tão vital quanto atrasado requer. Este jornal espera que as obras, paralisadas desde 2018, prossigam, enfim, e sejam concluídas dentro do novo prazo determinado pelo governo de São Paulo: junho de 2026.

O Trecho Norte do Rodoanel, que passa predominantemente pelo município de Guarulhos, é o último segmento do anel viário a ser concluído. Trata-se de uma obra de suma importância para o Estado e, principalmente, para a capital paulista. Estima-se que sua abertura será capaz de retirar das congestionadas pistas da Marginal do Tietê cerca de 30 mil caminhões e 54 mil automóveis. Os benefícios dessa redução são inequívocos: melhor fluidez do tráfego na metrópole, mais qualidade de vida para os milhares de motoristas que passam pelas Marginais todos os dias e redução da poluição do ar por óxido de nitrogênio (NOx).

Até aqui, o Trecho Norte do Rodoanel tem sido um sorvedouro de recursos dos contribuintes paulistas. Já passou muito da hora de esse projeto começar a dar retorno como uma alternativa ao sobrecarregado sistema de transporte rodoviário do País.

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