A revolta dos argentinos


Bem-sucedido nas primárias, extremista Javier Milei sintetiza a rebelião contra o ‘establishment’

Por Notas & Informações

Os argentinos estão a ponto de se rebelar contra o Estado, conforme se depreende do resultado das eleições para a escolha dos candidatos à presidência do país, em 22 de outubro.

Javier Milei, de extrema direita, angariou 30% dos votos válidos e atropelou as duas forças tradicionalmente rivais na política do país vizinho – o peronismo e a centro-direita, maculados pelo fracasso na condução da economia do país. A perspectiva de chegar em terceiro lugar na disputa presidencial dá a exata medida da profunda crise do peronismo.

A proposta de Milei de liberar a venda de órgãos é a menos chocante de sua inacreditável plataforma política, chamemos assim. Na hipótese de Milei ser eleito e conseguir implementá-la, o resultado prático será a desmoralização do establishment argentino, situação em que a política inexiste ou é apenas acessória do populismo.

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Ao que parece, a irresistível ascensão de Milei é impulsionada pelos votos de jovens que não sabem o que é uma Argentina estável e próspera. São décadas de incúria, desmandos e corrupção que arruinaram a economia do país e minaram drasticamente a confiança dos cidadãos nos políticos e nos partidos. A alta abstenção, embora o voto seja obrigatório, reforça a sensação de desencanto e raiva.

A Argentina jamais esteve tão perto da ingovernabilidade, do caos econômico e da ruína democrática neste século. Nem mesmo quando a turba em desespero derrubou o governo de Fernando de la Rúa, em dezembro de 2001. Como sintetizou o jornal La Nación, a vitória de Milei nas primárias teve o efeito de um “terremoto”.

O surgimento de uma nova força política na Argentina, assentada no fortalecimento da democracia liberal e em propostas econômico-sociais coerentes e factíveis, traria confiança nos rumos do país. Eleitores, países vizinhos e a comunidade internacional tenderiam a aplaudir a terceira via. Nada disso se assemelha ao fenômeno Milei. Seu discurso contra as “castas” políticas vem acompanhado de promessas econômicas irresponsáveis, razão pela qual não surpreendem a desvalorização de 18% do peso e o aumento da taxa de juros no dia seguinte às primárias.

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Sob a égide do Estado limitado e do livre-comércio, seu plano de governo oculta demônios capazes de apavorar os mais respeitáveis gestores e teóricos liberais. Milei quer eliminar o Banco Central, como meio de combater a inflação, e quer dolarizar de vez a economia – um passo além do que ocorreu nos anos 1990, com desfecho desastroso em 2001. O comércio seria liberalizado ao extremo. Os impostos e os gastos públicos sofreriam cortes ferozes, como se não houvesse subsídios sociais necessários num país em que metade da população é pobre. A dívida pública não é mencionada nas 34 páginas do plano.

Milei faz parte da onda populista de ultradireita, a mesma que gerou Donald Trump nos Estados Unidos, Jair Bolsonaro no Brasil e Viktor Orbán na Hungria. Não há dúvidas sobre seu desprezo pelo Estado de Direito e sobre a sandice de suas propostas econômicas, mas não será fácil para o peronismo e a centro-direita reconquistarem parte dos indignados que se entusiasmaram pelo candidato que promete implodir a Argentina.

Os argentinos estão a ponto de se rebelar contra o Estado, conforme se depreende do resultado das eleições para a escolha dos candidatos à presidência do país, em 22 de outubro.

Javier Milei, de extrema direita, angariou 30% dos votos válidos e atropelou as duas forças tradicionalmente rivais na política do país vizinho – o peronismo e a centro-direita, maculados pelo fracasso na condução da economia do país. A perspectiva de chegar em terceiro lugar na disputa presidencial dá a exata medida da profunda crise do peronismo.

A proposta de Milei de liberar a venda de órgãos é a menos chocante de sua inacreditável plataforma política, chamemos assim. Na hipótese de Milei ser eleito e conseguir implementá-la, o resultado prático será a desmoralização do establishment argentino, situação em que a política inexiste ou é apenas acessória do populismo.

Ao que parece, a irresistível ascensão de Milei é impulsionada pelos votos de jovens que não sabem o que é uma Argentina estável e próspera. São décadas de incúria, desmandos e corrupção que arruinaram a economia do país e minaram drasticamente a confiança dos cidadãos nos políticos e nos partidos. A alta abstenção, embora o voto seja obrigatório, reforça a sensação de desencanto e raiva.

A Argentina jamais esteve tão perto da ingovernabilidade, do caos econômico e da ruína democrática neste século. Nem mesmo quando a turba em desespero derrubou o governo de Fernando de la Rúa, em dezembro de 2001. Como sintetizou o jornal La Nación, a vitória de Milei nas primárias teve o efeito de um “terremoto”.

O surgimento de uma nova força política na Argentina, assentada no fortalecimento da democracia liberal e em propostas econômico-sociais coerentes e factíveis, traria confiança nos rumos do país. Eleitores, países vizinhos e a comunidade internacional tenderiam a aplaudir a terceira via. Nada disso se assemelha ao fenômeno Milei. Seu discurso contra as “castas” políticas vem acompanhado de promessas econômicas irresponsáveis, razão pela qual não surpreendem a desvalorização de 18% do peso e o aumento da taxa de juros no dia seguinte às primárias.

Sob a égide do Estado limitado e do livre-comércio, seu plano de governo oculta demônios capazes de apavorar os mais respeitáveis gestores e teóricos liberais. Milei quer eliminar o Banco Central, como meio de combater a inflação, e quer dolarizar de vez a economia – um passo além do que ocorreu nos anos 1990, com desfecho desastroso em 2001. O comércio seria liberalizado ao extremo. Os impostos e os gastos públicos sofreriam cortes ferozes, como se não houvesse subsídios sociais necessários num país em que metade da população é pobre. A dívida pública não é mencionada nas 34 páginas do plano.

Milei faz parte da onda populista de ultradireita, a mesma que gerou Donald Trump nos Estados Unidos, Jair Bolsonaro no Brasil e Viktor Orbán na Hungria. Não há dúvidas sobre seu desprezo pelo Estado de Direito e sobre a sandice de suas propostas econômicas, mas não será fácil para o peronismo e a centro-direita reconquistarem parte dos indignados que se entusiasmaram pelo candidato que promete implodir a Argentina.

Os argentinos estão a ponto de se rebelar contra o Estado, conforme se depreende do resultado das eleições para a escolha dos candidatos à presidência do país, em 22 de outubro.

Javier Milei, de extrema direita, angariou 30% dos votos válidos e atropelou as duas forças tradicionalmente rivais na política do país vizinho – o peronismo e a centro-direita, maculados pelo fracasso na condução da economia do país. A perspectiva de chegar em terceiro lugar na disputa presidencial dá a exata medida da profunda crise do peronismo.

A proposta de Milei de liberar a venda de órgãos é a menos chocante de sua inacreditável plataforma política, chamemos assim. Na hipótese de Milei ser eleito e conseguir implementá-la, o resultado prático será a desmoralização do establishment argentino, situação em que a política inexiste ou é apenas acessória do populismo.

Ao que parece, a irresistível ascensão de Milei é impulsionada pelos votos de jovens que não sabem o que é uma Argentina estável e próspera. São décadas de incúria, desmandos e corrupção que arruinaram a economia do país e minaram drasticamente a confiança dos cidadãos nos políticos e nos partidos. A alta abstenção, embora o voto seja obrigatório, reforça a sensação de desencanto e raiva.

A Argentina jamais esteve tão perto da ingovernabilidade, do caos econômico e da ruína democrática neste século. Nem mesmo quando a turba em desespero derrubou o governo de Fernando de la Rúa, em dezembro de 2001. Como sintetizou o jornal La Nación, a vitória de Milei nas primárias teve o efeito de um “terremoto”.

O surgimento de uma nova força política na Argentina, assentada no fortalecimento da democracia liberal e em propostas econômico-sociais coerentes e factíveis, traria confiança nos rumos do país. Eleitores, países vizinhos e a comunidade internacional tenderiam a aplaudir a terceira via. Nada disso se assemelha ao fenômeno Milei. Seu discurso contra as “castas” políticas vem acompanhado de promessas econômicas irresponsáveis, razão pela qual não surpreendem a desvalorização de 18% do peso e o aumento da taxa de juros no dia seguinte às primárias.

Sob a égide do Estado limitado e do livre-comércio, seu plano de governo oculta demônios capazes de apavorar os mais respeitáveis gestores e teóricos liberais. Milei quer eliminar o Banco Central, como meio de combater a inflação, e quer dolarizar de vez a economia – um passo além do que ocorreu nos anos 1990, com desfecho desastroso em 2001. O comércio seria liberalizado ao extremo. Os impostos e os gastos públicos sofreriam cortes ferozes, como se não houvesse subsídios sociais necessários num país em que metade da população é pobre. A dívida pública não é mencionada nas 34 páginas do plano.

Milei faz parte da onda populista de ultradireita, a mesma que gerou Donald Trump nos Estados Unidos, Jair Bolsonaro no Brasil e Viktor Orbán na Hungria. Não há dúvidas sobre seu desprezo pelo Estado de Direito e sobre a sandice de suas propostas econômicas, mas não será fácil para o peronismo e a centro-direita reconquistarem parte dos indignados que se entusiasmaram pelo candidato que promete implodir a Argentina.

Os argentinos estão a ponto de se rebelar contra o Estado, conforme se depreende do resultado das eleições para a escolha dos candidatos à presidência do país, em 22 de outubro.

Javier Milei, de extrema direita, angariou 30% dos votos válidos e atropelou as duas forças tradicionalmente rivais na política do país vizinho – o peronismo e a centro-direita, maculados pelo fracasso na condução da economia do país. A perspectiva de chegar em terceiro lugar na disputa presidencial dá a exata medida da profunda crise do peronismo.

A proposta de Milei de liberar a venda de órgãos é a menos chocante de sua inacreditável plataforma política, chamemos assim. Na hipótese de Milei ser eleito e conseguir implementá-la, o resultado prático será a desmoralização do establishment argentino, situação em que a política inexiste ou é apenas acessória do populismo.

Ao que parece, a irresistível ascensão de Milei é impulsionada pelos votos de jovens que não sabem o que é uma Argentina estável e próspera. São décadas de incúria, desmandos e corrupção que arruinaram a economia do país e minaram drasticamente a confiança dos cidadãos nos políticos e nos partidos. A alta abstenção, embora o voto seja obrigatório, reforça a sensação de desencanto e raiva.

A Argentina jamais esteve tão perto da ingovernabilidade, do caos econômico e da ruína democrática neste século. Nem mesmo quando a turba em desespero derrubou o governo de Fernando de la Rúa, em dezembro de 2001. Como sintetizou o jornal La Nación, a vitória de Milei nas primárias teve o efeito de um “terremoto”.

O surgimento de uma nova força política na Argentina, assentada no fortalecimento da democracia liberal e em propostas econômico-sociais coerentes e factíveis, traria confiança nos rumos do país. Eleitores, países vizinhos e a comunidade internacional tenderiam a aplaudir a terceira via. Nada disso se assemelha ao fenômeno Milei. Seu discurso contra as “castas” políticas vem acompanhado de promessas econômicas irresponsáveis, razão pela qual não surpreendem a desvalorização de 18% do peso e o aumento da taxa de juros no dia seguinte às primárias.

Sob a égide do Estado limitado e do livre-comércio, seu plano de governo oculta demônios capazes de apavorar os mais respeitáveis gestores e teóricos liberais. Milei quer eliminar o Banco Central, como meio de combater a inflação, e quer dolarizar de vez a economia – um passo além do que ocorreu nos anos 1990, com desfecho desastroso em 2001. O comércio seria liberalizado ao extremo. Os impostos e os gastos públicos sofreriam cortes ferozes, como se não houvesse subsídios sociais necessários num país em que metade da população é pobre. A dívida pública não é mencionada nas 34 páginas do plano.

Milei faz parte da onda populista de ultradireita, a mesma que gerou Donald Trump nos Estados Unidos, Jair Bolsonaro no Brasil e Viktor Orbán na Hungria. Não há dúvidas sobre seu desprezo pelo Estado de Direito e sobre a sandice de suas propostas econômicas, mas não será fácil para o peronismo e a centro-direita reconquistarem parte dos indignados que se entusiasmaram pelo candidato que promete implodir a Argentina.

Os argentinos estão a ponto de se rebelar contra o Estado, conforme se depreende do resultado das eleições para a escolha dos candidatos à presidência do país, em 22 de outubro.

Javier Milei, de extrema direita, angariou 30% dos votos válidos e atropelou as duas forças tradicionalmente rivais na política do país vizinho – o peronismo e a centro-direita, maculados pelo fracasso na condução da economia do país. A perspectiva de chegar em terceiro lugar na disputa presidencial dá a exata medida da profunda crise do peronismo.

A proposta de Milei de liberar a venda de órgãos é a menos chocante de sua inacreditável plataforma política, chamemos assim. Na hipótese de Milei ser eleito e conseguir implementá-la, o resultado prático será a desmoralização do establishment argentino, situação em que a política inexiste ou é apenas acessória do populismo.

Ao que parece, a irresistível ascensão de Milei é impulsionada pelos votos de jovens que não sabem o que é uma Argentina estável e próspera. São décadas de incúria, desmandos e corrupção que arruinaram a economia do país e minaram drasticamente a confiança dos cidadãos nos políticos e nos partidos. A alta abstenção, embora o voto seja obrigatório, reforça a sensação de desencanto e raiva.

A Argentina jamais esteve tão perto da ingovernabilidade, do caos econômico e da ruína democrática neste século. Nem mesmo quando a turba em desespero derrubou o governo de Fernando de la Rúa, em dezembro de 2001. Como sintetizou o jornal La Nación, a vitória de Milei nas primárias teve o efeito de um “terremoto”.

O surgimento de uma nova força política na Argentina, assentada no fortalecimento da democracia liberal e em propostas econômico-sociais coerentes e factíveis, traria confiança nos rumos do país. Eleitores, países vizinhos e a comunidade internacional tenderiam a aplaudir a terceira via. Nada disso se assemelha ao fenômeno Milei. Seu discurso contra as “castas” políticas vem acompanhado de promessas econômicas irresponsáveis, razão pela qual não surpreendem a desvalorização de 18% do peso e o aumento da taxa de juros no dia seguinte às primárias.

Sob a égide do Estado limitado e do livre-comércio, seu plano de governo oculta demônios capazes de apavorar os mais respeitáveis gestores e teóricos liberais. Milei quer eliminar o Banco Central, como meio de combater a inflação, e quer dolarizar de vez a economia – um passo além do que ocorreu nos anos 1990, com desfecho desastroso em 2001. O comércio seria liberalizado ao extremo. Os impostos e os gastos públicos sofreriam cortes ferozes, como se não houvesse subsídios sociais necessários num país em que metade da população é pobre. A dívida pública não é mencionada nas 34 páginas do plano.

Milei faz parte da onda populista de ultradireita, a mesma que gerou Donald Trump nos Estados Unidos, Jair Bolsonaro no Brasil e Viktor Orbán na Hungria. Não há dúvidas sobre seu desprezo pelo Estado de Direito e sobre a sandice de suas propostas econômicas, mas não será fácil para o peronismo e a centro-direita reconquistarem parte dos indignados que se entusiasmaram pelo candidato que promete implodir a Argentina.

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