Alta do juro do Fed entra no radar dos especialistas


Por Redação
Atualização:

A ata da última reunião do Federal Open Market Committee do Fed (Fomc, o Copom norte-americano) sugere a abertura do caminho para a alta do juro básico nos Estados Unidos. Não há certezas quanto ao momento da alta, mas analistas já consideram que, salvo fatos novos, cresce a probabilidade de elevação da taxa básica no segundo semestre ou mesmo em junho. Alguns motivos favorecem esse entendimento, após longo período em que as taxas do Fed ficaram próximas de zero, só havendo leve alta em dezembro.

Há três fatores principais a justificar o aumento. Primeiro, a inflação ao consumidor começou a subir – se nos últimos 12 meses ela ainda é de 1,1%, longe dos 2% desejados pelo Fed, a marca de 0,4% em abril chegou acompanhada de expectativas de que a meta de inflação está menos distante, como admitiu a ata da última reunião do Fomc.

O segundo fator é a redução do desemprego, pois o Fed tem a dupla missão de preservar o valor da moeda e favorecer o maior ritmo possível de contratações de pessoal. A indústria automobilística, por exemplo, produz em ritmo forte e emprega mais. O nível de desemprego já é inferior à Nairu, sigla em inglês que indica que a taxa de desemprego não é aceleradora da inflação.

continua após a publicidade

Em terceiro, em linguagem cuidadosa, a ata do Fomc levantou a hipótese de que o mercado talvez não avalie corretamente a probabilidade de alta de juros já no mês que vem. Ainda que qualquer decisão de alta do juro básico dependa de novos dados, cresceu a possibilidade de que comece um processo gradual de normalização monetária, pois está claro que a meta atual de juros entre 0,25% ao ano e 0,5% ao ano é baixa, desestimulando a formação de poupança financeira tanto pelas empresas como, em especial, pelas famílias.

A taxa de juros do Fed tem impacto sobre o Brasil. Em alta, favorecerá a atração de capitais para os Estados Unidos, em detrimento de mercados de maior risco, como o brasileiro. É possível que os mercados já tenham, em parte, se antecipado à alta do juro norte-americano, mas poderá ser mais difícil para o Banco Central iniciar o ciclo de redução do juro básico no País.

Em tese, a combinação de menor taxa básica no País e maior taxa nos Estados Unidos deve exercer pressão sobre a política monetária – a última pesquisa semanal Focus do Banco Central previu o juro em 12,88% ao ano em dezembro, de 12,75% na pesquisa anterior.

A ata da última reunião do Federal Open Market Committee do Fed (Fomc, o Copom norte-americano) sugere a abertura do caminho para a alta do juro básico nos Estados Unidos. Não há certezas quanto ao momento da alta, mas analistas já consideram que, salvo fatos novos, cresce a probabilidade de elevação da taxa básica no segundo semestre ou mesmo em junho. Alguns motivos favorecem esse entendimento, após longo período em que as taxas do Fed ficaram próximas de zero, só havendo leve alta em dezembro.

Há três fatores principais a justificar o aumento. Primeiro, a inflação ao consumidor começou a subir – se nos últimos 12 meses ela ainda é de 1,1%, longe dos 2% desejados pelo Fed, a marca de 0,4% em abril chegou acompanhada de expectativas de que a meta de inflação está menos distante, como admitiu a ata da última reunião do Fomc.

O segundo fator é a redução do desemprego, pois o Fed tem a dupla missão de preservar o valor da moeda e favorecer o maior ritmo possível de contratações de pessoal. A indústria automobilística, por exemplo, produz em ritmo forte e emprega mais. O nível de desemprego já é inferior à Nairu, sigla em inglês que indica que a taxa de desemprego não é aceleradora da inflação.

Em terceiro, em linguagem cuidadosa, a ata do Fomc levantou a hipótese de que o mercado talvez não avalie corretamente a probabilidade de alta de juros já no mês que vem. Ainda que qualquer decisão de alta do juro básico dependa de novos dados, cresceu a possibilidade de que comece um processo gradual de normalização monetária, pois está claro que a meta atual de juros entre 0,25% ao ano e 0,5% ao ano é baixa, desestimulando a formação de poupança financeira tanto pelas empresas como, em especial, pelas famílias.

A taxa de juros do Fed tem impacto sobre o Brasil. Em alta, favorecerá a atração de capitais para os Estados Unidos, em detrimento de mercados de maior risco, como o brasileiro. É possível que os mercados já tenham, em parte, se antecipado à alta do juro norte-americano, mas poderá ser mais difícil para o Banco Central iniciar o ciclo de redução do juro básico no País.

Em tese, a combinação de menor taxa básica no País e maior taxa nos Estados Unidos deve exercer pressão sobre a política monetária – a última pesquisa semanal Focus do Banco Central previu o juro em 12,88% ao ano em dezembro, de 12,75% na pesquisa anterior.

A ata da última reunião do Federal Open Market Committee do Fed (Fomc, o Copom norte-americano) sugere a abertura do caminho para a alta do juro básico nos Estados Unidos. Não há certezas quanto ao momento da alta, mas analistas já consideram que, salvo fatos novos, cresce a probabilidade de elevação da taxa básica no segundo semestre ou mesmo em junho. Alguns motivos favorecem esse entendimento, após longo período em que as taxas do Fed ficaram próximas de zero, só havendo leve alta em dezembro.

Há três fatores principais a justificar o aumento. Primeiro, a inflação ao consumidor começou a subir – se nos últimos 12 meses ela ainda é de 1,1%, longe dos 2% desejados pelo Fed, a marca de 0,4% em abril chegou acompanhada de expectativas de que a meta de inflação está menos distante, como admitiu a ata da última reunião do Fomc.

O segundo fator é a redução do desemprego, pois o Fed tem a dupla missão de preservar o valor da moeda e favorecer o maior ritmo possível de contratações de pessoal. A indústria automobilística, por exemplo, produz em ritmo forte e emprega mais. O nível de desemprego já é inferior à Nairu, sigla em inglês que indica que a taxa de desemprego não é aceleradora da inflação.

Em terceiro, em linguagem cuidadosa, a ata do Fomc levantou a hipótese de que o mercado talvez não avalie corretamente a probabilidade de alta de juros já no mês que vem. Ainda que qualquer decisão de alta do juro básico dependa de novos dados, cresceu a possibilidade de que comece um processo gradual de normalização monetária, pois está claro que a meta atual de juros entre 0,25% ao ano e 0,5% ao ano é baixa, desestimulando a formação de poupança financeira tanto pelas empresas como, em especial, pelas famílias.

A taxa de juros do Fed tem impacto sobre o Brasil. Em alta, favorecerá a atração de capitais para os Estados Unidos, em detrimento de mercados de maior risco, como o brasileiro. É possível que os mercados já tenham, em parte, se antecipado à alta do juro norte-americano, mas poderá ser mais difícil para o Banco Central iniciar o ciclo de redução do juro básico no País.

Em tese, a combinação de menor taxa básica no País e maior taxa nos Estados Unidos deve exercer pressão sobre a política monetária – a última pesquisa semanal Focus do Banco Central previu o juro em 12,88% ao ano em dezembro, de 12,75% na pesquisa anterior.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.