Ano fatal para migrantes


Só em 2023 morreram 8.565, enquanto o discurso anti-imigração ganha força na Europa e nos EUA

Por Notas & Informações

A Organização Internacional para as Migrações (OIM), vinculada à ONU, constatou que 8.565 pessoas morreram ou desapareceram em 2023 durante suas desesperadas jornadas para escapar de conflitos, da violência e de perseguições em seus lugares de origem – ou para superar a falta de perspectiva de uma vida melhor. O ano revelou-se o mais mortal desde 2014, quando a OIM iniciou sua série estatística.

Há uma grave, antiga e bem conhecida crise humanitária por trás desses números. As razões para milhões de pessoas abandonarem seus lares a cada ano envolvem situações de brutalidade recorrente e de expectativas mínimas de sobrevivência – não contornadas pelas autoridades locais e muito menos pela comunidade internacional. No entanto, a adoção de políticas imigratórias mais restritivas nos últimos anos pelos principais países de destino, sobretudo os da Europa e os Estados Unidos, expõe os migrantes a trilhas irregulares e de maior perigo. Isso explica, segundo a OIM, a escalada do total de mortes em 2023, em sua maioria por afogamento e acidentes.

As estatísticas da OIM mostram que o total de mortes no ano passado superou o registrado em 2015 e em 2016, o auge da crise migratória do Oriente Médio para a Europa, via Mediterrâneo. Os conflitos historicamente empurram contingentes humanos a jornadas de alto risco. Assim foi quando migrantes árabes, sobretudo da Síria, se lançaram em precárias embarcações rumo à Grécia e à Itália na década passada.

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Não é diferente agora. Na África, guerras e golpes de Estado têm empurrado seus cidadãos a empreitadas arriscadas através do Deserto do Saara, do mesmo Mediterrâneo e do entorno das Ilhas Canárias. Em 2023, 1.866 pessoas morreram nessas travessias. Perseguições políticas, étnicas e religiosas estão igualmente na raiz de fluxos migratórios. Na Ásia, 2.138 perderam suas vidas no ano passado, sobretudo afegãos em fuga da opressão do regime Taleban e rohingyas perseguidos pelo regime de Mianmar.

O caminho trilhado por latino-americanos e caribenhos, inclusive do Brasil, até a fronteira do México com os Estados Unidos levou 1.275 migrantes à morte – dos quais 87 eram crianças. O que os move a desafiar as barreiras de Washington à imigração, a ação de cartéis de tráfico humano e os riscos da travessia por desertos e florestas é a perspectiva de melhores condições de vida.

A estatística da OIM reforça o quão distante as nações estão de cumprir as premissas básicas de direitos humanos consagradas pelas Nações Unidas. A proteção aos civis é sumariamente negligenciada nos países marcados por conflito. Na outra ponta, o endurecimento de regras imigratórias pelas economias avançadas, onde a intolerância tornou-se peça-chave em processos eleitorais, demonstra inegável descaso humanitário.

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A aversão à imigração estará explícita nas eleições presidenciais nos EUA e para o Parlamento Europeu deste ano e dificilmente será contrariada pelos seus candidatos. O fato de 512 migrantes terem morrido até fevereiro não gera nem mesmo compaixão na maioria do eleitorado – muito menos senso de responsabilidade dos Estados. É como se a morte de cada migrante se devesse exclusivamente à sua ambição por uma vida mais segura.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM), vinculada à ONU, constatou que 8.565 pessoas morreram ou desapareceram em 2023 durante suas desesperadas jornadas para escapar de conflitos, da violência e de perseguições em seus lugares de origem – ou para superar a falta de perspectiva de uma vida melhor. O ano revelou-se o mais mortal desde 2014, quando a OIM iniciou sua série estatística.

Há uma grave, antiga e bem conhecida crise humanitária por trás desses números. As razões para milhões de pessoas abandonarem seus lares a cada ano envolvem situações de brutalidade recorrente e de expectativas mínimas de sobrevivência – não contornadas pelas autoridades locais e muito menos pela comunidade internacional. No entanto, a adoção de políticas imigratórias mais restritivas nos últimos anos pelos principais países de destino, sobretudo os da Europa e os Estados Unidos, expõe os migrantes a trilhas irregulares e de maior perigo. Isso explica, segundo a OIM, a escalada do total de mortes em 2023, em sua maioria por afogamento e acidentes.

As estatísticas da OIM mostram que o total de mortes no ano passado superou o registrado em 2015 e em 2016, o auge da crise migratória do Oriente Médio para a Europa, via Mediterrâneo. Os conflitos historicamente empurram contingentes humanos a jornadas de alto risco. Assim foi quando migrantes árabes, sobretudo da Síria, se lançaram em precárias embarcações rumo à Grécia e à Itália na década passada.

Não é diferente agora. Na África, guerras e golpes de Estado têm empurrado seus cidadãos a empreitadas arriscadas através do Deserto do Saara, do mesmo Mediterrâneo e do entorno das Ilhas Canárias. Em 2023, 1.866 pessoas morreram nessas travessias. Perseguições políticas, étnicas e religiosas estão igualmente na raiz de fluxos migratórios. Na Ásia, 2.138 perderam suas vidas no ano passado, sobretudo afegãos em fuga da opressão do regime Taleban e rohingyas perseguidos pelo regime de Mianmar.

O caminho trilhado por latino-americanos e caribenhos, inclusive do Brasil, até a fronteira do México com os Estados Unidos levou 1.275 migrantes à morte – dos quais 87 eram crianças. O que os move a desafiar as barreiras de Washington à imigração, a ação de cartéis de tráfico humano e os riscos da travessia por desertos e florestas é a perspectiva de melhores condições de vida.

A estatística da OIM reforça o quão distante as nações estão de cumprir as premissas básicas de direitos humanos consagradas pelas Nações Unidas. A proteção aos civis é sumariamente negligenciada nos países marcados por conflito. Na outra ponta, o endurecimento de regras imigratórias pelas economias avançadas, onde a intolerância tornou-se peça-chave em processos eleitorais, demonstra inegável descaso humanitário.

A aversão à imigração estará explícita nas eleições presidenciais nos EUA e para o Parlamento Europeu deste ano e dificilmente será contrariada pelos seus candidatos. O fato de 512 migrantes terem morrido até fevereiro não gera nem mesmo compaixão na maioria do eleitorado – muito menos senso de responsabilidade dos Estados. É como se a morte de cada migrante se devesse exclusivamente à sua ambição por uma vida mais segura.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM), vinculada à ONU, constatou que 8.565 pessoas morreram ou desapareceram em 2023 durante suas desesperadas jornadas para escapar de conflitos, da violência e de perseguições em seus lugares de origem – ou para superar a falta de perspectiva de uma vida melhor. O ano revelou-se o mais mortal desde 2014, quando a OIM iniciou sua série estatística.

Há uma grave, antiga e bem conhecida crise humanitária por trás desses números. As razões para milhões de pessoas abandonarem seus lares a cada ano envolvem situações de brutalidade recorrente e de expectativas mínimas de sobrevivência – não contornadas pelas autoridades locais e muito menos pela comunidade internacional. No entanto, a adoção de políticas imigratórias mais restritivas nos últimos anos pelos principais países de destino, sobretudo os da Europa e os Estados Unidos, expõe os migrantes a trilhas irregulares e de maior perigo. Isso explica, segundo a OIM, a escalada do total de mortes em 2023, em sua maioria por afogamento e acidentes.

As estatísticas da OIM mostram que o total de mortes no ano passado superou o registrado em 2015 e em 2016, o auge da crise migratória do Oriente Médio para a Europa, via Mediterrâneo. Os conflitos historicamente empurram contingentes humanos a jornadas de alto risco. Assim foi quando migrantes árabes, sobretudo da Síria, se lançaram em precárias embarcações rumo à Grécia e à Itália na década passada.

Não é diferente agora. Na África, guerras e golpes de Estado têm empurrado seus cidadãos a empreitadas arriscadas através do Deserto do Saara, do mesmo Mediterrâneo e do entorno das Ilhas Canárias. Em 2023, 1.866 pessoas morreram nessas travessias. Perseguições políticas, étnicas e religiosas estão igualmente na raiz de fluxos migratórios. Na Ásia, 2.138 perderam suas vidas no ano passado, sobretudo afegãos em fuga da opressão do regime Taleban e rohingyas perseguidos pelo regime de Mianmar.

O caminho trilhado por latino-americanos e caribenhos, inclusive do Brasil, até a fronteira do México com os Estados Unidos levou 1.275 migrantes à morte – dos quais 87 eram crianças. O que os move a desafiar as barreiras de Washington à imigração, a ação de cartéis de tráfico humano e os riscos da travessia por desertos e florestas é a perspectiva de melhores condições de vida.

A estatística da OIM reforça o quão distante as nações estão de cumprir as premissas básicas de direitos humanos consagradas pelas Nações Unidas. A proteção aos civis é sumariamente negligenciada nos países marcados por conflito. Na outra ponta, o endurecimento de regras imigratórias pelas economias avançadas, onde a intolerância tornou-se peça-chave em processos eleitorais, demonstra inegável descaso humanitário.

A aversão à imigração estará explícita nas eleições presidenciais nos EUA e para o Parlamento Europeu deste ano e dificilmente será contrariada pelos seus candidatos. O fato de 512 migrantes terem morrido até fevereiro não gera nem mesmo compaixão na maioria do eleitorado – muito menos senso de responsabilidade dos Estados. É como se a morte de cada migrante se devesse exclusivamente à sua ambição por uma vida mais segura.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM), vinculada à ONU, constatou que 8.565 pessoas morreram ou desapareceram em 2023 durante suas desesperadas jornadas para escapar de conflitos, da violência e de perseguições em seus lugares de origem – ou para superar a falta de perspectiva de uma vida melhor. O ano revelou-se o mais mortal desde 2014, quando a OIM iniciou sua série estatística.

Há uma grave, antiga e bem conhecida crise humanitária por trás desses números. As razões para milhões de pessoas abandonarem seus lares a cada ano envolvem situações de brutalidade recorrente e de expectativas mínimas de sobrevivência – não contornadas pelas autoridades locais e muito menos pela comunidade internacional. No entanto, a adoção de políticas imigratórias mais restritivas nos últimos anos pelos principais países de destino, sobretudo os da Europa e os Estados Unidos, expõe os migrantes a trilhas irregulares e de maior perigo. Isso explica, segundo a OIM, a escalada do total de mortes em 2023, em sua maioria por afogamento e acidentes.

As estatísticas da OIM mostram que o total de mortes no ano passado superou o registrado em 2015 e em 2016, o auge da crise migratória do Oriente Médio para a Europa, via Mediterrâneo. Os conflitos historicamente empurram contingentes humanos a jornadas de alto risco. Assim foi quando migrantes árabes, sobretudo da Síria, se lançaram em precárias embarcações rumo à Grécia e à Itália na década passada.

Não é diferente agora. Na África, guerras e golpes de Estado têm empurrado seus cidadãos a empreitadas arriscadas através do Deserto do Saara, do mesmo Mediterrâneo e do entorno das Ilhas Canárias. Em 2023, 1.866 pessoas morreram nessas travessias. Perseguições políticas, étnicas e religiosas estão igualmente na raiz de fluxos migratórios. Na Ásia, 2.138 perderam suas vidas no ano passado, sobretudo afegãos em fuga da opressão do regime Taleban e rohingyas perseguidos pelo regime de Mianmar.

O caminho trilhado por latino-americanos e caribenhos, inclusive do Brasil, até a fronteira do México com os Estados Unidos levou 1.275 migrantes à morte – dos quais 87 eram crianças. O que os move a desafiar as barreiras de Washington à imigração, a ação de cartéis de tráfico humano e os riscos da travessia por desertos e florestas é a perspectiva de melhores condições de vida.

A estatística da OIM reforça o quão distante as nações estão de cumprir as premissas básicas de direitos humanos consagradas pelas Nações Unidas. A proteção aos civis é sumariamente negligenciada nos países marcados por conflito. Na outra ponta, o endurecimento de regras imigratórias pelas economias avançadas, onde a intolerância tornou-se peça-chave em processos eleitorais, demonstra inegável descaso humanitário.

A aversão à imigração estará explícita nas eleições presidenciais nos EUA e para o Parlamento Europeu deste ano e dificilmente será contrariada pelos seus candidatos. O fato de 512 migrantes terem morrido até fevereiro não gera nem mesmo compaixão na maioria do eleitorado – muito menos senso de responsabilidade dos Estados. É como se a morte de cada migrante se devesse exclusivamente à sua ambição por uma vida mais segura.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM), vinculada à ONU, constatou que 8.565 pessoas morreram ou desapareceram em 2023 durante suas desesperadas jornadas para escapar de conflitos, da violência e de perseguições em seus lugares de origem – ou para superar a falta de perspectiva de uma vida melhor. O ano revelou-se o mais mortal desde 2014, quando a OIM iniciou sua série estatística.

Há uma grave, antiga e bem conhecida crise humanitária por trás desses números. As razões para milhões de pessoas abandonarem seus lares a cada ano envolvem situações de brutalidade recorrente e de expectativas mínimas de sobrevivência – não contornadas pelas autoridades locais e muito menos pela comunidade internacional. No entanto, a adoção de políticas imigratórias mais restritivas nos últimos anos pelos principais países de destino, sobretudo os da Europa e os Estados Unidos, expõe os migrantes a trilhas irregulares e de maior perigo. Isso explica, segundo a OIM, a escalada do total de mortes em 2023, em sua maioria por afogamento e acidentes.

As estatísticas da OIM mostram que o total de mortes no ano passado superou o registrado em 2015 e em 2016, o auge da crise migratória do Oriente Médio para a Europa, via Mediterrâneo. Os conflitos historicamente empurram contingentes humanos a jornadas de alto risco. Assim foi quando migrantes árabes, sobretudo da Síria, se lançaram em precárias embarcações rumo à Grécia e à Itália na década passada.

Não é diferente agora. Na África, guerras e golpes de Estado têm empurrado seus cidadãos a empreitadas arriscadas através do Deserto do Saara, do mesmo Mediterrâneo e do entorno das Ilhas Canárias. Em 2023, 1.866 pessoas morreram nessas travessias. Perseguições políticas, étnicas e religiosas estão igualmente na raiz de fluxos migratórios. Na Ásia, 2.138 perderam suas vidas no ano passado, sobretudo afegãos em fuga da opressão do regime Taleban e rohingyas perseguidos pelo regime de Mianmar.

O caminho trilhado por latino-americanos e caribenhos, inclusive do Brasil, até a fronteira do México com os Estados Unidos levou 1.275 migrantes à morte – dos quais 87 eram crianças. O que os move a desafiar as barreiras de Washington à imigração, a ação de cartéis de tráfico humano e os riscos da travessia por desertos e florestas é a perspectiva de melhores condições de vida.

A estatística da OIM reforça o quão distante as nações estão de cumprir as premissas básicas de direitos humanos consagradas pelas Nações Unidas. A proteção aos civis é sumariamente negligenciada nos países marcados por conflito. Na outra ponta, o endurecimento de regras imigratórias pelas economias avançadas, onde a intolerância tornou-se peça-chave em processos eleitorais, demonstra inegável descaso humanitário.

A aversão à imigração estará explícita nas eleições presidenciais nos EUA e para o Parlamento Europeu deste ano e dificilmente será contrariada pelos seus candidatos. O fato de 512 migrantes terem morrido até fevereiro não gera nem mesmo compaixão na maioria do eleitorado – muito menos senso de responsabilidade dos Estados. É como se a morte de cada migrante se devesse exclusivamente à sua ambição por uma vida mais segura.

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