Aos 90 anos, a USP precisa avançar


Universidade brasileira que mais se aproxima das boas práticas globais, a USP compartilha com o sistema nacional do ensino superior as vulnerabilidades que impedem um progresso maior

Por Notas & Informações

Uma das heranças malditas do regime colonial no Brasil foi o atraso do ensino superior. As primeiras faculdades foram criadas só no século 19. Quando a primeira universidade foi fundada no Rio de Janeiro, em 1920, já havia 78 universidades nos EUA e 20 na América Latina.

Nascida há exatos 90 anos, a Universidade de São Paulo (USP) tem muito o que celebrar. Amparada pelo compromisso do Estado de São Paulo com o financiamento ao ensino superior, a USP foi pioneira na dedicação integral de docentes, na consolidação da pós-graduação e na autonomia financeira. Seria ocioso enumerar todas as suas conquistas. Basta lembrar que há décadas ela desfruta da reputação de melhor universidade do Brasil e uma das melhores da América Latina, figurando frequentemente como a melhor nos rankings internacionais.

Tudo isso é motivo de orgulho, mas não autoriza a complacência. Há um potencial inexplorado, e, se na América Latina as universidades brasileiras se destacam, a região está defasada em relação a países emergentes sobretudo na Ásia, como China, Coreia do Sul ou Índia. O Brasil é a segunda maior democracia do Ocidente e uma das dez maiores economias do mundo, mas está longe de ter uma universidade de “classe mundial”.

continua após a publicidade

Nos sistemas internacionais de avaliação há um consenso sobre os fatores que determinam a excelência universitária: acima de tudo, ensino e pesquisa de qualidade, mas também competência das publicações, internacionalização, empregabilidade, sustentabilidade e eficiência institucional. No Brasil, a USP se destaca e tem avançado em todos estes aspectos. Mas ela também compartilha de vulnerabilidades do ecossistema do ensino superior nacional que refreiam esses avanços.

Nas últimas décadas, as políticas de ensino superior enfatizaram excessivamente a expansão, privilegiando critérios quantitativos, como o número total de publicações ou a dimensão institucional. Some-se a isso outra ênfase mais recente, na inclusão social, que, como apontou Simon Schwartzman numa análise em seu website sobre O Brasil no ranking internacional de universidades, “adquiriu uma prioridade quase absoluta nas políticas públicas de ensino superior, deixando em segundo plano a questão da excelência, que precisa voltar à agenda”.

Não que se deva abrir mão de estratégias de massificação e inclusão do ensino superior público. Mas o País precisa pensar em meios de canalizar recursos proporcionalmente maiores em um grupo minoritário de instituições de excelência em pesquisa, em oposição a um conjunto majoritário de instituições focadas no ensino e preparação ao mercado de trabalho, com custos menores. A Suécia, por exemplo, gasta US$ 20 mil por estudante nas universidades de excelência e US$ 7 mil nas universidades “pós-secundárias”. A concentração de recursos em universidades de ponta também explica os avanços asiáticos.

continua após a publicidade

As universidades públicas padecem dos padrões de uma administração estatal centralizada e burocrática. Isso explica em parte por que são comparativamente baixas a atividade de inovação e a capacidade de obter recursos do setor produtivo, assim como a qualidade das pesquisas.

Um dos desafios estruturais que a USP precisa enfrentar é o seu tamanho. Instituições nos topos dos rankings são de tamanho médio para pequeno, com menos de 20 mil alunos. A USP tem quase 100 mil, e ainda é responsável por administrar entidades extra-acadêmicas, como hospitais ou museus. Esse gigantismo traz problemas crônicos de gestão, como orçamentos engessados e comprometidos pelo excesso de servidores administrativos. O corporativismo burocrático também prejudica o princípio do mérito. Relacionado a esse quadro, talvez o maior desafio da USP seja intensificar sua internacionalização. Embora ela tenha crescido nos últimos anos, ainda é comparativamente baixa.

Apesar de tudo, as políticas paulistas para o ensino superior são as que mais têm se aproximado das boas práticas internacionais, e os resultados são visíveis nos rankings globais. As universidades paulistas, puxadas pela USP, estão no caminho certo, e são um modelo para o País, mas podem e devem remover barreiras ao seu avanço e acelerar o passo.

Uma das heranças malditas do regime colonial no Brasil foi o atraso do ensino superior. As primeiras faculdades foram criadas só no século 19. Quando a primeira universidade foi fundada no Rio de Janeiro, em 1920, já havia 78 universidades nos EUA e 20 na América Latina.

Nascida há exatos 90 anos, a Universidade de São Paulo (USP) tem muito o que celebrar. Amparada pelo compromisso do Estado de São Paulo com o financiamento ao ensino superior, a USP foi pioneira na dedicação integral de docentes, na consolidação da pós-graduação e na autonomia financeira. Seria ocioso enumerar todas as suas conquistas. Basta lembrar que há décadas ela desfruta da reputação de melhor universidade do Brasil e uma das melhores da América Latina, figurando frequentemente como a melhor nos rankings internacionais.

Tudo isso é motivo de orgulho, mas não autoriza a complacência. Há um potencial inexplorado, e, se na América Latina as universidades brasileiras se destacam, a região está defasada em relação a países emergentes sobretudo na Ásia, como China, Coreia do Sul ou Índia. O Brasil é a segunda maior democracia do Ocidente e uma das dez maiores economias do mundo, mas está longe de ter uma universidade de “classe mundial”.

Nos sistemas internacionais de avaliação há um consenso sobre os fatores que determinam a excelência universitária: acima de tudo, ensino e pesquisa de qualidade, mas também competência das publicações, internacionalização, empregabilidade, sustentabilidade e eficiência institucional. No Brasil, a USP se destaca e tem avançado em todos estes aspectos. Mas ela também compartilha de vulnerabilidades do ecossistema do ensino superior nacional que refreiam esses avanços.

Nas últimas décadas, as políticas de ensino superior enfatizaram excessivamente a expansão, privilegiando critérios quantitativos, como o número total de publicações ou a dimensão institucional. Some-se a isso outra ênfase mais recente, na inclusão social, que, como apontou Simon Schwartzman numa análise em seu website sobre O Brasil no ranking internacional de universidades, “adquiriu uma prioridade quase absoluta nas políticas públicas de ensino superior, deixando em segundo plano a questão da excelência, que precisa voltar à agenda”.

Não que se deva abrir mão de estratégias de massificação e inclusão do ensino superior público. Mas o País precisa pensar em meios de canalizar recursos proporcionalmente maiores em um grupo minoritário de instituições de excelência em pesquisa, em oposição a um conjunto majoritário de instituições focadas no ensino e preparação ao mercado de trabalho, com custos menores. A Suécia, por exemplo, gasta US$ 20 mil por estudante nas universidades de excelência e US$ 7 mil nas universidades “pós-secundárias”. A concentração de recursos em universidades de ponta também explica os avanços asiáticos.

As universidades públicas padecem dos padrões de uma administração estatal centralizada e burocrática. Isso explica em parte por que são comparativamente baixas a atividade de inovação e a capacidade de obter recursos do setor produtivo, assim como a qualidade das pesquisas.

Um dos desafios estruturais que a USP precisa enfrentar é o seu tamanho. Instituições nos topos dos rankings são de tamanho médio para pequeno, com menos de 20 mil alunos. A USP tem quase 100 mil, e ainda é responsável por administrar entidades extra-acadêmicas, como hospitais ou museus. Esse gigantismo traz problemas crônicos de gestão, como orçamentos engessados e comprometidos pelo excesso de servidores administrativos. O corporativismo burocrático também prejudica o princípio do mérito. Relacionado a esse quadro, talvez o maior desafio da USP seja intensificar sua internacionalização. Embora ela tenha crescido nos últimos anos, ainda é comparativamente baixa.

Apesar de tudo, as políticas paulistas para o ensino superior são as que mais têm se aproximado das boas práticas internacionais, e os resultados são visíveis nos rankings globais. As universidades paulistas, puxadas pela USP, estão no caminho certo, e são um modelo para o País, mas podem e devem remover barreiras ao seu avanço e acelerar o passo.

Uma das heranças malditas do regime colonial no Brasil foi o atraso do ensino superior. As primeiras faculdades foram criadas só no século 19. Quando a primeira universidade foi fundada no Rio de Janeiro, em 1920, já havia 78 universidades nos EUA e 20 na América Latina.

Nascida há exatos 90 anos, a Universidade de São Paulo (USP) tem muito o que celebrar. Amparada pelo compromisso do Estado de São Paulo com o financiamento ao ensino superior, a USP foi pioneira na dedicação integral de docentes, na consolidação da pós-graduação e na autonomia financeira. Seria ocioso enumerar todas as suas conquistas. Basta lembrar que há décadas ela desfruta da reputação de melhor universidade do Brasil e uma das melhores da América Latina, figurando frequentemente como a melhor nos rankings internacionais.

Tudo isso é motivo de orgulho, mas não autoriza a complacência. Há um potencial inexplorado, e, se na América Latina as universidades brasileiras se destacam, a região está defasada em relação a países emergentes sobretudo na Ásia, como China, Coreia do Sul ou Índia. O Brasil é a segunda maior democracia do Ocidente e uma das dez maiores economias do mundo, mas está longe de ter uma universidade de “classe mundial”.

Nos sistemas internacionais de avaliação há um consenso sobre os fatores que determinam a excelência universitária: acima de tudo, ensino e pesquisa de qualidade, mas também competência das publicações, internacionalização, empregabilidade, sustentabilidade e eficiência institucional. No Brasil, a USP se destaca e tem avançado em todos estes aspectos. Mas ela também compartilha de vulnerabilidades do ecossistema do ensino superior nacional que refreiam esses avanços.

Nas últimas décadas, as políticas de ensino superior enfatizaram excessivamente a expansão, privilegiando critérios quantitativos, como o número total de publicações ou a dimensão institucional. Some-se a isso outra ênfase mais recente, na inclusão social, que, como apontou Simon Schwartzman numa análise em seu website sobre O Brasil no ranking internacional de universidades, “adquiriu uma prioridade quase absoluta nas políticas públicas de ensino superior, deixando em segundo plano a questão da excelência, que precisa voltar à agenda”.

Não que se deva abrir mão de estratégias de massificação e inclusão do ensino superior público. Mas o País precisa pensar em meios de canalizar recursos proporcionalmente maiores em um grupo minoritário de instituições de excelência em pesquisa, em oposição a um conjunto majoritário de instituições focadas no ensino e preparação ao mercado de trabalho, com custos menores. A Suécia, por exemplo, gasta US$ 20 mil por estudante nas universidades de excelência e US$ 7 mil nas universidades “pós-secundárias”. A concentração de recursos em universidades de ponta também explica os avanços asiáticos.

As universidades públicas padecem dos padrões de uma administração estatal centralizada e burocrática. Isso explica em parte por que são comparativamente baixas a atividade de inovação e a capacidade de obter recursos do setor produtivo, assim como a qualidade das pesquisas.

Um dos desafios estruturais que a USP precisa enfrentar é o seu tamanho. Instituições nos topos dos rankings são de tamanho médio para pequeno, com menos de 20 mil alunos. A USP tem quase 100 mil, e ainda é responsável por administrar entidades extra-acadêmicas, como hospitais ou museus. Esse gigantismo traz problemas crônicos de gestão, como orçamentos engessados e comprometidos pelo excesso de servidores administrativos. O corporativismo burocrático também prejudica o princípio do mérito. Relacionado a esse quadro, talvez o maior desafio da USP seja intensificar sua internacionalização. Embora ela tenha crescido nos últimos anos, ainda é comparativamente baixa.

Apesar de tudo, as políticas paulistas para o ensino superior são as que mais têm se aproximado das boas práticas internacionais, e os resultados são visíveis nos rankings globais. As universidades paulistas, puxadas pela USP, estão no caminho certo, e são um modelo para o País, mas podem e devem remover barreiras ao seu avanço e acelerar o passo.

Uma das heranças malditas do regime colonial no Brasil foi o atraso do ensino superior. As primeiras faculdades foram criadas só no século 19. Quando a primeira universidade foi fundada no Rio de Janeiro, em 1920, já havia 78 universidades nos EUA e 20 na América Latina.

Nascida há exatos 90 anos, a Universidade de São Paulo (USP) tem muito o que celebrar. Amparada pelo compromisso do Estado de São Paulo com o financiamento ao ensino superior, a USP foi pioneira na dedicação integral de docentes, na consolidação da pós-graduação e na autonomia financeira. Seria ocioso enumerar todas as suas conquistas. Basta lembrar que há décadas ela desfruta da reputação de melhor universidade do Brasil e uma das melhores da América Latina, figurando frequentemente como a melhor nos rankings internacionais.

Tudo isso é motivo de orgulho, mas não autoriza a complacência. Há um potencial inexplorado, e, se na América Latina as universidades brasileiras se destacam, a região está defasada em relação a países emergentes sobretudo na Ásia, como China, Coreia do Sul ou Índia. O Brasil é a segunda maior democracia do Ocidente e uma das dez maiores economias do mundo, mas está longe de ter uma universidade de “classe mundial”.

Nos sistemas internacionais de avaliação há um consenso sobre os fatores que determinam a excelência universitária: acima de tudo, ensino e pesquisa de qualidade, mas também competência das publicações, internacionalização, empregabilidade, sustentabilidade e eficiência institucional. No Brasil, a USP se destaca e tem avançado em todos estes aspectos. Mas ela também compartilha de vulnerabilidades do ecossistema do ensino superior nacional que refreiam esses avanços.

Nas últimas décadas, as políticas de ensino superior enfatizaram excessivamente a expansão, privilegiando critérios quantitativos, como o número total de publicações ou a dimensão institucional. Some-se a isso outra ênfase mais recente, na inclusão social, que, como apontou Simon Schwartzman numa análise em seu website sobre O Brasil no ranking internacional de universidades, “adquiriu uma prioridade quase absoluta nas políticas públicas de ensino superior, deixando em segundo plano a questão da excelência, que precisa voltar à agenda”.

Não que se deva abrir mão de estratégias de massificação e inclusão do ensino superior público. Mas o País precisa pensar em meios de canalizar recursos proporcionalmente maiores em um grupo minoritário de instituições de excelência em pesquisa, em oposição a um conjunto majoritário de instituições focadas no ensino e preparação ao mercado de trabalho, com custos menores. A Suécia, por exemplo, gasta US$ 20 mil por estudante nas universidades de excelência e US$ 7 mil nas universidades “pós-secundárias”. A concentração de recursos em universidades de ponta também explica os avanços asiáticos.

As universidades públicas padecem dos padrões de uma administração estatal centralizada e burocrática. Isso explica em parte por que são comparativamente baixas a atividade de inovação e a capacidade de obter recursos do setor produtivo, assim como a qualidade das pesquisas.

Um dos desafios estruturais que a USP precisa enfrentar é o seu tamanho. Instituições nos topos dos rankings são de tamanho médio para pequeno, com menos de 20 mil alunos. A USP tem quase 100 mil, e ainda é responsável por administrar entidades extra-acadêmicas, como hospitais ou museus. Esse gigantismo traz problemas crônicos de gestão, como orçamentos engessados e comprometidos pelo excesso de servidores administrativos. O corporativismo burocrático também prejudica o princípio do mérito. Relacionado a esse quadro, talvez o maior desafio da USP seja intensificar sua internacionalização. Embora ela tenha crescido nos últimos anos, ainda é comparativamente baixa.

Apesar de tudo, as políticas paulistas para o ensino superior são as que mais têm se aproximado das boas práticas internacionais, e os resultados são visíveis nos rankings globais. As universidades paulistas, puxadas pela USP, estão no caminho certo, e são um modelo para o País, mas podem e devem remover barreiras ao seu avanço e acelerar o passo.

Uma das heranças malditas do regime colonial no Brasil foi o atraso do ensino superior. As primeiras faculdades foram criadas só no século 19. Quando a primeira universidade foi fundada no Rio de Janeiro, em 1920, já havia 78 universidades nos EUA e 20 na América Latina.

Nascida há exatos 90 anos, a Universidade de São Paulo (USP) tem muito o que celebrar. Amparada pelo compromisso do Estado de São Paulo com o financiamento ao ensino superior, a USP foi pioneira na dedicação integral de docentes, na consolidação da pós-graduação e na autonomia financeira. Seria ocioso enumerar todas as suas conquistas. Basta lembrar que há décadas ela desfruta da reputação de melhor universidade do Brasil e uma das melhores da América Latina, figurando frequentemente como a melhor nos rankings internacionais.

Tudo isso é motivo de orgulho, mas não autoriza a complacência. Há um potencial inexplorado, e, se na América Latina as universidades brasileiras se destacam, a região está defasada em relação a países emergentes sobretudo na Ásia, como China, Coreia do Sul ou Índia. O Brasil é a segunda maior democracia do Ocidente e uma das dez maiores economias do mundo, mas está longe de ter uma universidade de “classe mundial”.

Nos sistemas internacionais de avaliação há um consenso sobre os fatores que determinam a excelência universitária: acima de tudo, ensino e pesquisa de qualidade, mas também competência das publicações, internacionalização, empregabilidade, sustentabilidade e eficiência institucional. No Brasil, a USP se destaca e tem avançado em todos estes aspectos. Mas ela também compartilha de vulnerabilidades do ecossistema do ensino superior nacional que refreiam esses avanços.

Nas últimas décadas, as políticas de ensino superior enfatizaram excessivamente a expansão, privilegiando critérios quantitativos, como o número total de publicações ou a dimensão institucional. Some-se a isso outra ênfase mais recente, na inclusão social, que, como apontou Simon Schwartzman numa análise em seu website sobre O Brasil no ranking internacional de universidades, “adquiriu uma prioridade quase absoluta nas políticas públicas de ensino superior, deixando em segundo plano a questão da excelência, que precisa voltar à agenda”.

Não que se deva abrir mão de estratégias de massificação e inclusão do ensino superior público. Mas o País precisa pensar em meios de canalizar recursos proporcionalmente maiores em um grupo minoritário de instituições de excelência em pesquisa, em oposição a um conjunto majoritário de instituições focadas no ensino e preparação ao mercado de trabalho, com custos menores. A Suécia, por exemplo, gasta US$ 20 mil por estudante nas universidades de excelência e US$ 7 mil nas universidades “pós-secundárias”. A concentração de recursos em universidades de ponta também explica os avanços asiáticos.

As universidades públicas padecem dos padrões de uma administração estatal centralizada e burocrática. Isso explica em parte por que são comparativamente baixas a atividade de inovação e a capacidade de obter recursos do setor produtivo, assim como a qualidade das pesquisas.

Um dos desafios estruturais que a USP precisa enfrentar é o seu tamanho. Instituições nos topos dos rankings são de tamanho médio para pequeno, com menos de 20 mil alunos. A USP tem quase 100 mil, e ainda é responsável por administrar entidades extra-acadêmicas, como hospitais ou museus. Esse gigantismo traz problemas crônicos de gestão, como orçamentos engessados e comprometidos pelo excesso de servidores administrativos. O corporativismo burocrático também prejudica o princípio do mérito. Relacionado a esse quadro, talvez o maior desafio da USP seja intensificar sua internacionalização. Embora ela tenha crescido nos últimos anos, ainda é comparativamente baixa.

Apesar de tudo, as políticas paulistas para o ensino superior são as que mais têm se aproximado das boas práticas internacionais, e os resultados são visíveis nos rankings globais. As universidades paulistas, puxadas pela USP, estão no caminho certo, e são um modelo para o País, mas podem e devem remover barreiras ao seu avanço e acelerar o passo.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.