Avenida Brasil


Dia de terror no Rio é o sintoma mais óbvio do despreparo do País para lidar com crime organizado. Hoje, nenhum cidadão daquela cidade pode cochilar no ônibus a caminho do trabalho

Por Notas & Informações

Foi mais do que uma pavorosa soma de medo e morte o intenso tiroteio no Complexo de Israel, conjunto de favelas na zona norte do Rio de Janeiro. O confronto entre criminosos e policiais, na manhã de anteontem, que matou três inocentes – um dos quais atingido por um tiro quando cochilava no ônibus que o levaria ao trabalho –, fez da Avenida Brasil um símbolo da falência do Estado brasileiro no enfrentamento do crime organizado.

Estavam ali todos os ingredientes de um roteiro tristemente conhecido: a demonstração de força dos bandidos, o despreparo da polícia escalada para combatê-los, uma operação montada de forma precipitada e realizada após pouca investigação, a fragilidade dos serviços de inteligência, a ausência de diálogo e coordenação com as polícias civil e federal e um complexo de favelas controlado por um traficante de altíssima periculosidade, que costuma matar sem piedade os inimigos ou quem ousa contrariá-lo.

Difícil imaginar desfecho muito diferente de uma tragédia adornada por mortos, feridos e pânico. A isto se somam as previsíveis declarações de autoridades ansiosas para se livrar da responsabilidade ou para negar a espantosa incompetência: enquanto o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), definia o tiroteio como um “ato de terrorismo” – expressão habitual a que se recorre quando se deseja justificar a inépcia governamental –, a Polícia Militar (PM) do Rio defendia a operação e seu resultado: “Não foi um erro, mas uma ação necessária”, sugeriu Claudia Moraes, tenente-coronel da PM.

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De fato, foi uma ação necessária – mas repleta de erros. O Complexo de Israel inclui uma espécie de praia particular do tráfico de drogas no Rio, reúne cinco comunidades, é cercada de vias importantes, como a Avenida Brasil, a Linha Vermelha e a Rodovia Washington Luiz, e há muitos anos passou a ser controlada com mão de ferro por traficantes. Como em outras favelas cariocas, o crime organizado avança, ocupando e impedindo a presença do Estado. Combatê-lo é um imperativo. Ocorre que a operação, supostamente planejada previamente, se deparou com uma surpresa típica de quem a preparou de maneira ineficiente: as informações de inteligência não previram o nível de resistência e de resposta dos bandidos, expondo pessoas inocentes ao fogo cruzado de forma desnecessária. Como resumiu um especialista ao jornal O Globo, “cutucaram o vespeiro e viram que era pior do que se imaginava”.

Via que percorre 26 bairros e é vizinha de 70 favelas, a Avenida Brasil é um reconhecido terreno de perigo para os moradores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo levantamento do Instituto Fogo Cruzado, a principal via expressa da capital fluminense – pela qual poderão passar daqui a algumas semanas os chefes de Estado que participarão da cúpula do G-20 – exibe a espantosa média de um tiroteio a cada dois dias. O instituto registrou mais de 1.500 tiroteios nos últimos 8 anos, ou mais de 190 confrontos anuais – mais do que o dobro na comparação com a soma das outras duas principais vias expressas da cidade, a Linha Vermelha e a Linha Amarela. A organização considera casos ocorridos no entorno de até 100 metros da via.

Ou seja, a Avenida Brasil abre ou fecha conforme a vontade do crime organizado. E essa é apenas a face violenta do domínio que a bandidagem tem exercido sobre a vida cotidiana dos cidadãos, não só no Rio de Janeiro, mas em diversas outras partes do País. As máfias, as milícias e os narcotraficantes avançam também para ganhar poder político e econômico, como este jornal vem mostrando em diversas reportagens que retratam a evidente ofensiva desses criminosos para minar os meios institucionais de detê-los. O evidente despreparo da polícia fluminense no caso da Avenida Brasil é o sintoma mais óbvio do despreparo do País para lidar com a expansão do crime organizado de um modo geral. Hoje, no Rio de Janeiro, nenhum cidadão pode sequer cochilar no ônibus a caminho do trabalho.

Foi mais do que uma pavorosa soma de medo e morte o intenso tiroteio no Complexo de Israel, conjunto de favelas na zona norte do Rio de Janeiro. O confronto entre criminosos e policiais, na manhã de anteontem, que matou três inocentes – um dos quais atingido por um tiro quando cochilava no ônibus que o levaria ao trabalho –, fez da Avenida Brasil um símbolo da falência do Estado brasileiro no enfrentamento do crime organizado.

Estavam ali todos os ingredientes de um roteiro tristemente conhecido: a demonstração de força dos bandidos, o despreparo da polícia escalada para combatê-los, uma operação montada de forma precipitada e realizada após pouca investigação, a fragilidade dos serviços de inteligência, a ausência de diálogo e coordenação com as polícias civil e federal e um complexo de favelas controlado por um traficante de altíssima periculosidade, que costuma matar sem piedade os inimigos ou quem ousa contrariá-lo.

Difícil imaginar desfecho muito diferente de uma tragédia adornada por mortos, feridos e pânico. A isto se somam as previsíveis declarações de autoridades ansiosas para se livrar da responsabilidade ou para negar a espantosa incompetência: enquanto o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), definia o tiroteio como um “ato de terrorismo” – expressão habitual a que se recorre quando se deseja justificar a inépcia governamental –, a Polícia Militar (PM) do Rio defendia a operação e seu resultado: “Não foi um erro, mas uma ação necessária”, sugeriu Claudia Moraes, tenente-coronel da PM.

De fato, foi uma ação necessária – mas repleta de erros. O Complexo de Israel inclui uma espécie de praia particular do tráfico de drogas no Rio, reúne cinco comunidades, é cercada de vias importantes, como a Avenida Brasil, a Linha Vermelha e a Rodovia Washington Luiz, e há muitos anos passou a ser controlada com mão de ferro por traficantes. Como em outras favelas cariocas, o crime organizado avança, ocupando e impedindo a presença do Estado. Combatê-lo é um imperativo. Ocorre que a operação, supostamente planejada previamente, se deparou com uma surpresa típica de quem a preparou de maneira ineficiente: as informações de inteligência não previram o nível de resistência e de resposta dos bandidos, expondo pessoas inocentes ao fogo cruzado de forma desnecessária. Como resumiu um especialista ao jornal O Globo, “cutucaram o vespeiro e viram que era pior do que se imaginava”.

Via que percorre 26 bairros e é vizinha de 70 favelas, a Avenida Brasil é um reconhecido terreno de perigo para os moradores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo levantamento do Instituto Fogo Cruzado, a principal via expressa da capital fluminense – pela qual poderão passar daqui a algumas semanas os chefes de Estado que participarão da cúpula do G-20 – exibe a espantosa média de um tiroteio a cada dois dias. O instituto registrou mais de 1.500 tiroteios nos últimos 8 anos, ou mais de 190 confrontos anuais – mais do que o dobro na comparação com a soma das outras duas principais vias expressas da cidade, a Linha Vermelha e a Linha Amarela. A organização considera casos ocorridos no entorno de até 100 metros da via.

Ou seja, a Avenida Brasil abre ou fecha conforme a vontade do crime organizado. E essa é apenas a face violenta do domínio que a bandidagem tem exercido sobre a vida cotidiana dos cidadãos, não só no Rio de Janeiro, mas em diversas outras partes do País. As máfias, as milícias e os narcotraficantes avançam também para ganhar poder político e econômico, como este jornal vem mostrando em diversas reportagens que retratam a evidente ofensiva desses criminosos para minar os meios institucionais de detê-los. O evidente despreparo da polícia fluminense no caso da Avenida Brasil é o sintoma mais óbvio do despreparo do País para lidar com a expansão do crime organizado de um modo geral. Hoje, no Rio de Janeiro, nenhum cidadão pode sequer cochilar no ônibus a caminho do trabalho.

Foi mais do que uma pavorosa soma de medo e morte o intenso tiroteio no Complexo de Israel, conjunto de favelas na zona norte do Rio de Janeiro. O confronto entre criminosos e policiais, na manhã de anteontem, que matou três inocentes – um dos quais atingido por um tiro quando cochilava no ônibus que o levaria ao trabalho –, fez da Avenida Brasil um símbolo da falência do Estado brasileiro no enfrentamento do crime organizado.

Estavam ali todos os ingredientes de um roteiro tristemente conhecido: a demonstração de força dos bandidos, o despreparo da polícia escalada para combatê-los, uma operação montada de forma precipitada e realizada após pouca investigação, a fragilidade dos serviços de inteligência, a ausência de diálogo e coordenação com as polícias civil e federal e um complexo de favelas controlado por um traficante de altíssima periculosidade, que costuma matar sem piedade os inimigos ou quem ousa contrariá-lo.

Difícil imaginar desfecho muito diferente de uma tragédia adornada por mortos, feridos e pânico. A isto se somam as previsíveis declarações de autoridades ansiosas para se livrar da responsabilidade ou para negar a espantosa incompetência: enquanto o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), definia o tiroteio como um “ato de terrorismo” – expressão habitual a que se recorre quando se deseja justificar a inépcia governamental –, a Polícia Militar (PM) do Rio defendia a operação e seu resultado: “Não foi um erro, mas uma ação necessária”, sugeriu Claudia Moraes, tenente-coronel da PM.

De fato, foi uma ação necessária – mas repleta de erros. O Complexo de Israel inclui uma espécie de praia particular do tráfico de drogas no Rio, reúne cinco comunidades, é cercada de vias importantes, como a Avenida Brasil, a Linha Vermelha e a Rodovia Washington Luiz, e há muitos anos passou a ser controlada com mão de ferro por traficantes. Como em outras favelas cariocas, o crime organizado avança, ocupando e impedindo a presença do Estado. Combatê-lo é um imperativo. Ocorre que a operação, supostamente planejada previamente, se deparou com uma surpresa típica de quem a preparou de maneira ineficiente: as informações de inteligência não previram o nível de resistência e de resposta dos bandidos, expondo pessoas inocentes ao fogo cruzado de forma desnecessária. Como resumiu um especialista ao jornal O Globo, “cutucaram o vespeiro e viram que era pior do que se imaginava”.

Via que percorre 26 bairros e é vizinha de 70 favelas, a Avenida Brasil é um reconhecido terreno de perigo para os moradores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo levantamento do Instituto Fogo Cruzado, a principal via expressa da capital fluminense – pela qual poderão passar daqui a algumas semanas os chefes de Estado que participarão da cúpula do G-20 – exibe a espantosa média de um tiroteio a cada dois dias. O instituto registrou mais de 1.500 tiroteios nos últimos 8 anos, ou mais de 190 confrontos anuais – mais do que o dobro na comparação com a soma das outras duas principais vias expressas da cidade, a Linha Vermelha e a Linha Amarela. A organização considera casos ocorridos no entorno de até 100 metros da via.

Ou seja, a Avenida Brasil abre ou fecha conforme a vontade do crime organizado. E essa é apenas a face violenta do domínio que a bandidagem tem exercido sobre a vida cotidiana dos cidadãos, não só no Rio de Janeiro, mas em diversas outras partes do País. As máfias, as milícias e os narcotraficantes avançam também para ganhar poder político e econômico, como este jornal vem mostrando em diversas reportagens que retratam a evidente ofensiva desses criminosos para minar os meios institucionais de detê-los. O evidente despreparo da polícia fluminense no caso da Avenida Brasil é o sintoma mais óbvio do despreparo do País para lidar com a expansão do crime organizado de um modo geral. Hoje, no Rio de Janeiro, nenhum cidadão pode sequer cochilar no ônibus a caminho do trabalho.

Foi mais do que uma pavorosa soma de medo e morte o intenso tiroteio no Complexo de Israel, conjunto de favelas na zona norte do Rio de Janeiro. O confronto entre criminosos e policiais, na manhã de anteontem, que matou três inocentes – um dos quais atingido por um tiro quando cochilava no ônibus que o levaria ao trabalho –, fez da Avenida Brasil um símbolo da falência do Estado brasileiro no enfrentamento do crime organizado.

Estavam ali todos os ingredientes de um roteiro tristemente conhecido: a demonstração de força dos bandidos, o despreparo da polícia escalada para combatê-los, uma operação montada de forma precipitada e realizada após pouca investigação, a fragilidade dos serviços de inteligência, a ausência de diálogo e coordenação com as polícias civil e federal e um complexo de favelas controlado por um traficante de altíssima periculosidade, que costuma matar sem piedade os inimigos ou quem ousa contrariá-lo.

Difícil imaginar desfecho muito diferente de uma tragédia adornada por mortos, feridos e pânico. A isto se somam as previsíveis declarações de autoridades ansiosas para se livrar da responsabilidade ou para negar a espantosa incompetência: enquanto o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), definia o tiroteio como um “ato de terrorismo” – expressão habitual a que se recorre quando se deseja justificar a inépcia governamental –, a Polícia Militar (PM) do Rio defendia a operação e seu resultado: “Não foi um erro, mas uma ação necessária”, sugeriu Claudia Moraes, tenente-coronel da PM.

De fato, foi uma ação necessária – mas repleta de erros. O Complexo de Israel inclui uma espécie de praia particular do tráfico de drogas no Rio, reúne cinco comunidades, é cercada de vias importantes, como a Avenida Brasil, a Linha Vermelha e a Rodovia Washington Luiz, e há muitos anos passou a ser controlada com mão de ferro por traficantes. Como em outras favelas cariocas, o crime organizado avança, ocupando e impedindo a presença do Estado. Combatê-lo é um imperativo. Ocorre que a operação, supostamente planejada previamente, se deparou com uma surpresa típica de quem a preparou de maneira ineficiente: as informações de inteligência não previram o nível de resistência e de resposta dos bandidos, expondo pessoas inocentes ao fogo cruzado de forma desnecessária. Como resumiu um especialista ao jornal O Globo, “cutucaram o vespeiro e viram que era pior do que se imaginava”.

Via que percorre 26 bairros e é vizinha de 70 favelas, a Avenida Brasil é um reconhecido terreno de perigo para os moradores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo levantamento do Instituto Fogo Cruzado, a principal via expressa da capital fluminense – pela qual poderão passar daqui a algumas semanas os chefes de Estado que participarão da cúpula do G-20 – exibe a espantosa média de um tiroteio a cada dois dias. O instituto registrou mais de 1.500 tiroteios nos últimos 8 anos, ou mais de 190 confrontos anuais – mais do que o dobro na comparação com a soma das outras duas principais vias expressas da cidade, a Linha Vermelha e a Linha Amarela. A organização considera casos ocorridos no entorno de até 100 metros da via.

Ou seja, a Avenida Brasil abre ou fecha conforme a vontade do crime organizado. E essa é apenas a face violenta do domínio que a bandidagem tem exercido sobre a vida cotidiana dos cidadãos, não só no Rio de Janeiro, mas em diversas outras partes do País. As máfias, as milícias e os narcotraficantes avançam também para ganhar poder político e econômico, como este jornal vem mostrando em diversas reportagens que retratam a evidente ofensiva desses criminosos para minar os meios institucionais de detê-los. O evidente despreparo da polícia fluminense no caso da Avenida Brasil é o sintoma mais óbvio do despreparo do País para lidar com a expansão do crime organizado de um modo geral. Hoje, no Rio de Janeiro, nenhum cidadão pode sequer cochilar no ônibus a caminho do trabalho.

Foi mais do que uma pavorosa soma de medo e morte o intenso tiroteio no Complexo de Israel, conjunto de favelas na zona norte do Rio de Janeiro. O confronto entre criminosos e policiais, na manhã de anteontem, que matou três inocentes – um dos quais atingido por um tiro quando cochilava no ônibus que o levaria ao trabalho –, fez da Avenida Brasil um símbolo da falência do Estado brasileiro no enfrentamento do crime organizado.

Estavam ali todos os ingredientes de um roteiro tristemente conhecido: a demonstração de força dos bandidos, o despreparo da polícia escalada para combatê-los, uma operação montada de forma precipitada e realizada após pouca investigação, a fragilidade dos serviços de inteligência, a ausência de diálogo e coordenação com as polícias civil e federal e um complexo de favelas controlado por um traficante de altíssima periculosidade, que costuma matar sem piedade os inimigos ou quem ousa contrariá-lo.

Difícil imaginar desfecho muito diferente de uma tragédia adornada por mortos, feridos e pânico. A isto se somam as previsíveis declarações de autoridades ansiosas para se livrar da responsabilidade ou para negar a espantosa incompetência: enquanto o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), definia o tiroteio como um “ato de terrorismo” – expressão habitual a que se recorre quando se deseja justificar a inépcia governamental –, a Polícia Militar (PM) do Rio defendia a operação e seu resultado: “Não foi um erro, mas uma ação necessária”, sugeriu Claudia Moraes, tenente-coronel da PM.

De fato, foi uma ação necessária – mas repleta de erros. O Complexo de Israel inclui uma espécie de praia particular do tráfico de drogas no Rio, reúne cinco comunidades, é cercada de vias importantes, como a Avenida Brasil, a Linha Vermelha e a Rodovia Washington Luiz, e há muitos anos passou a ser controlada com mão de ferro por traficantes. Como em outras favelas cariocas, o crime organizado avança, ocupando e impedindo a presença do Estado. Combatê-lo é um imperativo. Ocorre que a operação, supostamente planejada previamente, se deparou com uma surpresa típica de quem a preparou de maneira ineficiente: as informações de inteligência não previram o nível de resistência e de resposta dos bandidos, expondo pessoas inocentes ao fogo cruzado de forma desnecessária. Como resumiu um especialista ao jornal O Globo, “cutucaram o vespeiro e viram que era pior do que se imaginava”.

Via que percorre 26 bairros e é vizinha de 70 favelas, a Avenida Brasil é um reconhecido terreno de perigo para os moradores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo levantamento do Instituto Fogo Cruzado, a principal via expressa da capital fluminense – pela qual poderão passar daqui a algumas semanas os chefes de Estado que participarão da cúpula do G-20 – exibe a espantosa média de um tiroteio a cada dois dias. O instituto registrou mais de 1.500 tiroteios nos últimos 8 anos, ou mais de 190 confrontos anuais – mais do que o dobro na comparação com a soma das outras duas principais vias expressas da cidade, a Linha Vermelha e a Linha Amarela. A organização considera casos ocorridos no entorno de até 100 metros da via.

Ou seja, a Avenida Brasil abre ou fecha conforme a vontade do crime organizado. E essa é apenas a face violenta do domínio que a bandidagem tem exercido sobre a vida cotidiana dos cidadãos, não só no Rio de Janeiro, mas em diversas outras partes do País. As máfias, as milícias e os narcotraficantes avançam também para ganhar poder político e econômico, como este jornal vem mostrando em diversas reportagens que retratam a evidente ofensiva desses criminosos para minar os meios institucionais de detê-los. O evidente despreparo da polícia fluminense no caso da Avenida Brasil é o sintoma mais óbvio do despreparo do País para lidar com a expansão do crime organizado de um modo geral. Hoje, no Rio de Janeiro, nenhum cidadão pode sequer cochilar no ônibus a caminho do trabalho.

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