Barbárie liberada


ONU omite-se diante de limpeza étnica do Azerbaijão contra armênios de Nagorno-Karabakh

Por Notas & Informações

O enclave armênio de Nagorno-Karabakh ruiu sob o poderio militar da ditadura do Azerbaijão e o silêncio das Nações Unidas e das potências diante de agressões motivadas pelo inconteste objetivo de limpeza étnica. O êxodo de mais de dois terços da população local para a República da Armênia em apenas cinco dias, sob o temor de um novo genocídio, expõe a gravidade de uma crise humanitária que se desenhava havia nove meses e que, agora, se tornou um desafio concreto. Ao omitir-se, a comunidade internacional expôs seu fracasso em promover uma solução civilizatória para um conflito latente há pelo menos três décadas. E pior: consentiu com a barbárie.

Ao final de nove dias de ofensiva azeri, o governo não reconhecido da República Artsakh, como se autodenomina o enclave armênio, emitiu decreto no último dia 28 sobre sua extinção até o fim deste ano. O presidente Samvel Shahramanyan incluiu no texto a orientação para as famílias armênias decidirem sobre sua permanência, sob domínio do Azerbaijão, ou retirada do país. Mais de 65 mil já haviam tomado a única via de conexão da região com a República da Armênia – e com o resto do mundo – em busca de refúgio. Ao restante da população, de 120 mil habitantes, não há alternativa senão abandonar o local onde gerações de cristãos armênios viveram por quase dois milênios.

A dimensão da crise humanitária, portanto, está ainda pela metade. O espectro do genocídio de mais de 1,5 milhão de armênios promovido pelo Império Otomano em 1915 paira com clareza na memória coletiva de um povo que, a duras penas, sobrevivia ao domínio de Estados muçulmanos. Na era soviética, o enclave no Azerbaijão encontrou proteção em Moscou. Mas o desmoronamento da União Soviética desencadeou conflitos entre o Azerbaijão e a República da Armênia sobre o domínio de Nagorno-Karabakh, que se desdobraram em extermínios de civis.

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A independência da República de Artsakh, declarada em 1994, jamais foi reconhecida pelas Nações Unidas. Preferiram não mexer nesse vespeiro geopolítico no Cáucaso, onde Irã, Turquia, Rússia, Síria e Estados Unidos se movimentam. A rigor, vigorava um pacto de cessar-fogo desde 2020, até que o governo azeri bloqueou, em dezembro passado, a ligação da região à República da Armênia para impedir o acesso de remédios, combustíveis, alimentos e organizações humanitárias. O quadro estava armado desde então para a violenta expulsão dos armênios de Nagorno-Karabakh, sob ameaça de extermínio.

A operação militar do Azerbaijão durou apenas oito dias – sem que o Conselho de Segurança das Nações Unidas emitisse uma mínima condenação. As Chancelarias das potências não foram além de apelos ao cessar-fogo, alcançado no último dia 20 com mediação russa e desconsiderado pelo ditador Aliyev. O silêncio do Conselho de Segurança – fruto de considerações geopolíticas complexas, entre as quais certamente não figura com destaque a aflição dos armênios étnicos de Nagorno-Karabach – dá a entender que o processo de limpeza étnica na região está liberado. Compreende-se que não é uma situação simples, mas é forçoso notar que, mais uma vez, a ONU se mostra inútil para impedir a barbárie.

O enclave armênio de Nagorno-Karabakh ruiu sob o poderio militar da ditadura do Azerbaijão e o silêncio das Nações Unidas e das potências diante de agressões motivadas pelo inconteste objetivo de limpeza étnica. O êxodo de mais de dois terços da população local para a República da Armênia em apenas cinco dias, sob o temor de um novo genocídio, expõe a gravidade de uma crise humanitária que se desenhava havia nove meses e que, agora, se tornou um desafio concreto. Ao omitir-se, a comunidade internacional expôs seu fracasso em promover uma solução civilizatória para um conflito latente há pelo menos três décadas. E pior: consentiu com a barbárie.

Ao final de nove dias de ofensiva azeri, o governo não reconhecido da República Artsakh, como se autodenomina o enclave armênio, emitiu decreto no último dia 28 sobre sua extinção até o fim deste ano. O presidente Samvel Shahramanyan incluiu no texto a orientação para as famílias armênias decidirem sobre sua permanência, sob domínio do Azerbaijão, ou retirada do país. Mais de 65 mil já haviam tomado a única via de conexão da região com a República da Armênia – e com o resto do mundo – em busca de refúgio. Ao restante da população, de 120 mil habitantes, não há alternativa senão abandonar o local onde gerações de cristãos armênios viveram por quase dois milênios.

A dimensão da crise humanitária, portanto, está ainda pela metade. O espectro do genocídio de mais de 1,5 milhão de armênios promovido pelo Império Otomano em 1915 paira com clareza na memória coletiva de um povo que, a duras penas, sobrevivia ao domínio de Estados muçulmanos. Na era soviética, o enclave no Azerbaijão encontrou proteção em Moscou. Mas o desmoronamento da União Soviética desencadeou conflitos entre o Azerbaijão e a República da Armênia sobre o domínio de Nagorno-Karabakh, que se desdobraram em extermínios de civis.

A independência da República de Artsakh, declarada em 1994, jamais foi reconhecida pelas Nações Unidas. Preferiram não mexer nesse vespeiro geopolítico no Cáucaso, onde Irã, Turquia, Rússia, Síria e Estados Unidos se movimentam. A rigor, vigorava um pacto de cessar-fogo desde 2020, até que o governo azeri bloqueou, em dezembro passado, a ligação da região à República da Armênia para impedir o acesso de remédios, combustíveis, alimentos e organizações humanitárias. O quadro estava armado desde então para a violenta expulsão dos armênios de Nagorno-Karabakh, sob ameaça de extermínio.

A operação militar do Azerbaijão durou apenas oito dias – sem que o Conselho de Segurança das Nações Unidas emitisse uma mínima condenação. As Chancelarias das potências não foram além de apelos ao cessar-fogo, alcançado no último dia 20 com mediação russa e desconsiderado pelo ditador Aliyev. O silêncio do Conselho de Segurança – fruto de considerações geopolíticas complexas, entre as quais certamente não figura com destaque a aflição dos armênios étnicos de Nagorno-Karabach – dá a entender que o processo de limpeza étnica na região está liberado. Compreende-se que não é uma situação simples, mas é forçoso notar que, mais uma vez, a ONU se mostra inútil para impedir a barbárie.

O enclave armênio de Nagorno-Karabakh ruiu sob o poderio militar da ditadura do Azerbaijão e o silêncio das Nações Unidas e das potências diante de agressões motivadas pelo inconteste objetivo de limpeza étnica. O êxodo de mais de dois terços da população local para a República da Armênia em apenas cinco dias, sob o temor de um novo genocídio, expõe a gravidade de uma crise humanitária que se desenhava havia nove meses e que, agora, se tornou um desafio concreto. Ao omitir-se, a comunidade internacional expôs seu fracasso em promover uma solução civilizatória para um conflito latente há pelo menos três décadas. E pior: consentiu com a barbárie.

Ao final de nove dias de ofensiva azeri, o governo não reconhecido da República Artsakh, como se autodenomina o enclave armênio, emitiu decreto no último dia 28 sobre sua extinção até o fim deste ano. O presidente Samvel Shahramanyan incluiu no texto a orientação para as famílias armênias decidirem sobre sua permanência, sob domínio do Azerbaijão, ou retirada do país. Mais de 65 mil já haviam tomado a única via de conexão da região com a República da Armênia – e com o resto do mundo – em busca de refúgio. Ao restante da população, de 120 mil habitantes, não há alternativa senão abandonar o local onde gerações de cristãos armênios viveram por quase dois milênios.

A dimensão da crise humanitária, portanto, está ainda pela metade. O espectro do genocídio de mais de 1,5 milhão de armênios promovido pelo Império Otomano em 1915 paira com clareza na memória coletiva de um povo que, a duras penas, sobrevivia ao domínio de Estados muçulmanos. Na era soviética, o enclave no Azerbaijão encontrou proteção em Moscou. Mas o desmoronamento da União Soviética desencadeou conflitos entre o Azerbaijão e a República da Armênia sobre o domínio de Nagorno-Karabakh, que se desdobraram em extermínios de civis.

A independência da República de Artsakh, declarada em 1994, jamais foi reconhecida pelas Nações Unidas. Preferiram não mexer nesse vespeiro geopolítico no Cáucaso, onde Irã, Turquia, Rússia, Síria e Estados Unidos se movimentam. A rigor, vigorava um pacto de cessar-fogo desde 2020, até que o governo azeri bloqueou, em dezembro passado, a ligação da região à República da Armênia para impedir o acesso de remédios, combustíveis, alimentos e organizações humanitárias. O quadro estava armado desde então para a violenta expulsão dos armênios de Nagorno-Karabakh, sob ameaça de extermínio.

A operação militar do Azerbaijão durou apenas oito dias – sem que o Conselho de Segurança das Nações Unidas emitisse uma mínima condenação. As Chancelarias das potências não foram além de apelos ao cessar-fogo, alcançado no último dia 20 com mediação russa e desconsiderado pelo ditador Aliyev. O silêncio do Conselho de Segurança – fruto de considerações geopolíticas complexas, entre as quais certamente não figura com destaque a aflição dos armênios étnicos de Nagorno-Karabach – dá a entender que o processo de limpeza étnica na região está liberado. Compreende-se que não é uma situação simples, mas é forçoso notar que, mais uma vez, a ONU se mostra inútil para impedir a barbárie.

O enclave armênio de Nagorno-Karabakh ruiu sob o poderio militar da ditadura do Azerbaijão e o silêncio das Nações Unidas e das potências diante de agressões motivadas pelo inconteste objetivo de limpeza étnica. O êxodo de mais de dois terços da população local para a República da Armênia em apenas cinco dias, sob o temor de um novo genocídio, expõe a gravidade de uma crise humanitária que se desenhava havia nove meses e que, agora, se tornou um desafio concreto. Ao omitir-se, a comunidade internacional expôs seu fracasso em promover uma solução civilizatória para um conflito latente há pelo menos três décadas. E pior: consentiu com a barbárie.

Ao final de nove dias de ofensiva azeri, o governo não reconhecido da República Artsakh, como se autodenomina o enclave armênio, emitiu decreto no último dia 28 sobre sua extinção até o fim deste ano. O presidente Samvel Shahramanyan incluiu no texto a orientação para as famílias armênias decidirem sobre sua permanência, sob domínio do Azerbaijão, ou retirada do país. Mais de 65 mil já haviam tomado a única via de conexão da região com a República da Armênia – e com o resto do mundo – em busca de refúgio. Ao restante da população, de 120 mil habitantes, não há alternativa senão abandonar o local onde gerações de cristãos armênios viveram por quase dois milênios.

A dimensão da crise humanitária, portanto, está ainda pela metade. O espectro do genocídio de mais de 1,5 milhão de armênios promovido pelo Império Otomano em 1915 paira com clareza na memória coletiva de um povo que, a duras penas, sobrevivia ao domínio de Estados muçulmanos. Na era soviética, o enclave no Azerbaijão encontrou proteção em Moscou. Mas o desmoronamento da União Soviética desencadeou conflitos entre o Azerbaijão e a República da Armênia sobre o domínio de Nagorno-Karabakh, que se desdobraram em extermínios de civis.

A independência da República de Artsakh, declarada em 1994, jamais foi reconhecida pelas Nações Unidas. Preferiram não mexer nesse vespeiro geopolítico no Cáucaso, onde Irã, Turquia, Rússia, Síria e Estados Unidos se movimentam. A rigor, vigorava um pacto de cessar-fogo desde 2020, até que o governo azeri bloqueou, em dezembro passado, a ligação da região à República da Armênia para impedir o acesso de remédios, combustíveis, alimentos e organizações humanitárias. O quadro estava armado desde então para a violenta expulsão dos armênios de Nagorno-Karabakh, sob ameaça de extermínio.

A operação militar do Azerbaijão durou apenas oito dias – sem que o Conselho de Segurança das Nações Unidas emitisse uma mínima condenação. As Chancelarias das potências não foram além de apelos ao cessar-fogo, alcançado no último dia 20 com mediação russa e desconsiderado pelo ditador Aliyev. O silêncio do Conselho de Segurança – fruto de considerações geopolíticas complexas, entre as quais certamente não figura com destaque a aflição dos armênios étnicos de Nagorno-Karabach – dá a entender que o processo de limpeza étnica na região está liberado. Compreende-se que não é uma situação simples, mas é forçoso notar que, mais uma vez, a ONU se mostra inútil para impedir a barbárie.

O enclave armênio de Nagorno-Karabakh ruiu sob o poderio militar da ditadura do Azerbaijão e o silêncio das Nações Unidas e das potências diante de agressões motivadas pelo inconteste objetivo de limpeza étnica. O êxodo de mais de dois terços da população local para a República da Armênia em apenas cinco dias, sob o temor de um novo genocídio, expõe a gravidade de uma crise humanitária que se desenhava havia nove meses e que, agora, se tornou um desafio concreto. Ao omitir-se, a comunidade internacional expôs seu fracasso em promover uma solução civilizatória para um conflito latente há pelo menos três décadas. E pior: consentiu com a barbárie.

Ao final de nove dias de ofensiva azeri, o governo não reconhecido da República Artsakh, como se autodenomina o enclave armênio, emitiu decreto no último dia 28 sobre sua extinção até o fim deste ano. O presidente Samvel Shahramanyan incluiu no texto a orientação para as famílias armênias decidirem sobre sua permanência, sob domínio do Azerbaijão, ou retirada do país. Mais de 65 mil já haviam tomado a única via de conexão da região com a República da Armênia – e com o resto do mundo – em busca de refúgio. Ao restante da população, de 120 mil habitantes, não há alternativa senão abandonar o local onde gerações de cristãos armênios viveram por quase dois milênios.

A dimensão da crise humanitária, portanto, está ainda pela metade. O espectro do genocídio de mais de 1,5 milhão de armênios promovido pelo Império Otomano em 1915 paira com clareza na memória coletiva de um povo que, a duras penas, sobrevivia ao domínio de Estados muçulmanos. Na era soviética, o enclave no Azerbaijão encontrou proteção em Moscou. Mas o desmoronamento da União Soviética desencadeou conflitos entre o Azerbaijão e a República da Armênia sobre o domínio de Nagorno-Karabakh, que se desdobraram em extermínios de civis.

A independência da República de Artsakh, declarada em 1994, jamais foi reconhecida pelas Nações Unidas. Preferiram não mexer nesse vespeiro geopolítico no Cáucaso, onde Irã, Turquia, Rússia, Síria e Estados Unidos se movimentam. A rigor, vigorava um pacto de cessar-fogo desde 2020, até que o governo azeri bloqueou, em dezembro passado, a ligação da região à República da Armênia para impedir o acesso de remédios, combustíveis, alimentos e organizações humanitárias. O quadro estava armado desde então para a violenta expulsão dos armênios de Nagorno-Karabakh, sob ameaça de extermínio.

A operação militar do Azerbaijão durou apenas oito dias – sem que o Conselho de Segurança das Nações Unidas emitisse uma mínima condenação. As Chancelarias das potências não foram além de apelos ao cessar-fogo, alcançado no último dia 20 com mediação russa e desconsiderado pelo ditador Aliyev. O silêncio do Conselho de Segurança – fruto de considerações geopolíticas complexas, entre as quais certamente não figura com destaque a aflição dos armênios étnicos de Nagorno-Karabach – dá a entender que o processo de limpeza étnica na região está liberado. Compreende-se que não é uma situação simples, mas é forçoso notar que, mais uma vez, a ONU se mostra inútil para impedir a barbárie.

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