Barbárie organizada


Clubes são coniventes com torcidas cuja prioridade é a violência contra adversários

Por Notas & Informações

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) vai investigar a emboscada que a Mancha Alviverde, principal torcida organizada do Palmeiras, realizou na madrugada de domingo contra um ônibus que transportava membros da Máfia Azul, torcida uniformizada do Cruzeiro. A ação criminosa, que se presume tenha sido uma vingança por um ataque da Máfia Azul contra a Mancha Alviverde, resultou em 1 morto e 20 feridos, todos cruzeirenses. Não se espera outra coisa de delinquentes travestidos de torcedores, mas não deixa de espantar a reação burocrática dos clubes envolvidos, que deveriam ter todo o interesse em se desvincular dessa barbárie. Talvez não tenham coragem para tanto.

Em um exercício de desfaçatez, a outrora Mancha Verde, que mudou de nome justamente para driblar seu histórico de extrema violência, divulgou nota na qual diz ser injustamente apontada pela ação criminosa, uma vez que um grupo com mais de 45 mil associados não pode ser condenado por “ações isoladas de cerca de 50 torcedores”. Mas o que chamou mesmo a atenção foi o comunicado lacônico do Palmeiras, que se limitou a repudiar a violência e pedir que as autoridades investiguem e punam os culpados.

O Palmeiras poderia ter aproveitado a oportunidade não só para salientar que não se sente representada por esses “torcedores”, como também para banir a organizada de seus jogos, tendo em vista que não foi o primeiro crime que seus integrantes cometem. A julgar pelo comunicado palmeirense, é mais provável que a Mancha, faça o que fizer, continuará a ter salvo-conduto.

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Recorde-se que há tempos o Palmeiras está às turras com a Mancha, mas não em razão da violência da torcida, e sim porque o clube havia contratado um diretor que a organizada dizia ser corintiano.

É crucial que os clubes parem de financiar “torcedores” que, além de promoverem barbaridades contra rivais, reiteradamente aterrorizam atletas e treinadores – não raro com a cumplicidade velada dos próprios dirigentes.

Às organizadas, se realmente desejam ser vistas como torcidas, basta que não promovam atos violentos. De nada adianta afirmar, como agora faz a Mancha, tratar-se de “ações isoladas”, quando tais ações são frequentes e fartamente documentadas.

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E há ainda a incapacidade das autoridades, que, se tivessem agido preventivamente, não teriam agora de investigar mais uma morte. Obviamente indefensável, o revide da Mancha Alviverde à Máfia Azul era previsível desde que, dois anos atrás, a organizada cruzeirense agrediu membros da Mancha, entre os quais o atual presidente da uniformizada palmeirense, na mesma Fernão Dias que foi agora palco da emboscada letal.

Por um tempo, a solução encontrada pelo poder público em São Paulo para a violência das torcidas foi o banimento das organizadas dos estádios. Agora, elas podem entrar, mas, nos confrontos entre times paulistas, só têm ingresso os torcedores do time da casa. Tais providências são a prova da rendição do Estado e dos clubes de futebol à incivilidade de alguns torcedores, dentro e fora dos estádios.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) vai investigar a emboscada que a Mancha Alviverde, principal torcida organizada do Palmeiras, realizou na madrugada de domingo contra um ônibus que transportava membros da Máfia Azul, torcida uniformizada do Cruzeiro. A ação criminosa, que se presume tenha sido uma vingança por um ataque da Máfia Azul contra a Mancha Alviverde, resultou em 1 morto e 20 feridos, todos cruzeirenses. Não se espera outra coisa de delinquentes travestidos de torcedores, mas não deixa de espantar a reação burocrática dos clubes envolvidos, que deveriam ter todo o interesse em se desvincular dessa barbárie. Talvez não tenham coragem para tanto.

Em um exercício de desfaçatez, a outrora Mancha Verde, que mudou de nome justamente para driblar seu histórico de extrema violência, divulgou nota na qual diz ser injustamente apontada pela ação criminosa, uma vez que um grupo com mais de 45 mil associados não pode ser condenado por “ações isoladas de cerca de 50 torcedores”. Mas o que chamou mesmo a atenção foi o comunicado lacônico do Palmeiras, que se limitou a repudiar a violência e pedir que as autoridades investiguem e punam os culpados.

O Palmeiras poderia ter aproveitado a oportunidade não só para salientar que não se sente representada por esses “torcedores”, como também para banir a organizada de seus jogos, tendo em vista que não foi o primeiro crime que seus integrantes cometem. A julgar pelo comunicado palmeirense, é mais provável que a Mancha, faça o que fizer, continuará a ter salvo-conduto.

Recorde-se que há tempos o Palmeiras está às turras com a Mancha, mas não em razão da violência da torcida, e sim porque o clube havia contratado um diretor que a organizada dizia ser corintiano.

É crucial que os clubes parem de financiar “torcedores” que, além de promoverem barbaridades contra rivais, reiteradamente aterrorizam atletas e treinadores – não raro com a cumplicidade velada dos próprios dirigentes.

Às organizadas, se realmente desejam ser vistas como torcidas, basta que não promovam atos violentos. De nada adianta afirmar, como agora faz a Mancha, tratar-se de “ações isoladas”, quando tais ações são frequentes e fartamente documentadas.

E há ainda a incapacidade das autoridades, que, se tivessem agido preventivamente, não teriam agora de investigar mais uma morte. Obviamente indefensável, o revide da Mancha Alviverde à Máfia Azul era previsível desde que, dois anos atrás, a organizada cruzeirense agrediu membros da Mancha, entre os quais o atual presidente da uniformizada palmeirense, na mesma Fernão Dias que foi agora palco da emboscada letal.

Por um tempo, a solução encontrada pelo poder público em São Paulo para a violência das torcidas foi o banimento das organizadas dos estádios. Agora, elas podem entrar, mas, nos confrontos entre times paulistas, só têm ingresso os torcedores do time da casa. Tais providências são a prova da rendição do Estado e dos clubes de futebol à incivilidade de alguns torcedores, dentro e fora dos estádios.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) vai investigar a emboscada que a Mancha Alviverde, principal torcida organizada do Palmeiras, realizou na madrugada de domingo contra um ônibus que transportava membros da Máfia Azul, torcida uniformizada do Cruzeiro. A ação criminosa, que se presume tenha sido uma vingança por um ataque da Máfia Azul contra a Mancha Alviverde, resultou em 1 morto e 20 feridos, todos cruzeirenses. Não se espera outra coisa de delinquentes travestidos de torcedores, mas não deixa de espantar a reação burocrática dos clubes envolvidos, que deveriam ter todo o interesse em se desvincular dessa barbárie. Talvez não tenham coragem para tanto.

Em um exercício de desfaçatez, a outrora Mancha Verde, que mudou de nome justamente para driblar seu histórico de extrema violência, divulgou nota na qual diz ser injustamente apontada pela ação criminosa, uma vez que um grupo com mais de 45 mil associados não pode ser condenado por “ações isoladas de cerca de 50 torcedores”. Mas o que chamou mesmo a atenção foi o comunicado lacônico do Palmeiras, que se limitou a repudiar a violência e pedir que as autoridades investiguem e punam os culpados.

O Palmeiras poderia ter aproveitado a oportunidade não só para salientar que não se sente representada por esses “torcedores”, como também para banir a organizada de seus jogos, tendo em vista que não foi o primeiro crime que seus integrantes cometem. A julgar pelo comunicado palmeirense, é mais provável que a Mancha, faça o que fizer, continuará a ter salvo-conduto.

Recorde-se que há tempos o Palmeiras está às turras com a Mancha, mas não em razão da violência da torcida, e sim porque o clube havia contratado um diretor que a organizada dizia ser corintiano.

É crucial que os clubes parem de financiar “torcedores” que, além de promoverem barbaridades contra rivais, reiteradamente aterrorizam atletas e treinadores – não raro com a cumplicidade velada dos próprios dirigentes.

Às organizadas, se realmente desejam ser vistas como torcidas, basta que não promovam atos violentos. De nada adianta afirmar, como agora faz a Mancha, tratar-se de “ações isoladas”, quando tais ações são frequentes e fartamente documentadas.

E há ainda a incapacidade das autoridades, que, se tivessem agido preventivamente, não teriam agora de investigar mais uma morte. Obviamente indefensável, o revide da Mancha Alviverde à Máfia Azul era previsível desde que, dois anos atrás, a organizada cruzeirense agrediu membros da Mancha, entre os quais o atual presidente da uniformizada palmeirense, na mesma Fernão Dias que foi agora palco da emboscada letal.

Por um tempo, a solução encontrada pelo poder público em São Paulo para a violência das torcidas foi o banimento das organizadas dos estádios. Agora, elas podem entrar, mas, nos confrontos entre times paulistas, só têm ingresso os torcedores do time da casa. Tais providências são a prova da rendição do Estado e dos clubes de futebol à incivilidade de alguns torcedores, dentro e fora dos estádios.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) vai investigar a emboscada que a Mancha Alviverde, principal torcida organizada do Palmeiras, realizou na madrugada de domingo contra um ônibus que transportava membros da Máfia Azul, torcida uniformizada do Cruzeiro. A ação criminosa, que se presume tenha sido uma vingança por um ataque da Máfia Azul contra a Mancha Alviverde, resultou em 1 morto e 20 feridos, todos cruzeirenses. Não se espera outra coisa de delinquentes travestidos de torcedores, mas não deixa de espantar a reação burocrática dos clubes envolvidos, que deveriam ter todo o interesse em se desvincular dessa barbárie. Talvez não tenham coragem para tanto.

Em um exercício de desfaçatez, a outrora Mancha Verde, que mudou de nome justamente para driblar seu histórico de extrema violência, divulgou nota na qual diz ser injustamente apontada pela ação criminosa, uma vez que um grupo com mais de 45 mil associados não pode ser condenado por “ações isoladas de cerca de 50 torcedores”. Mas o que chamou mesmo a atenção foi o comunicado lacônico do Palmeiras, que se limitou a repudiar a violência e pedir que as autoridades investiguem e punam os culpados.

O Palmeiras poderia ter aproveitado a oportunidade não só para salientar que não se sente representada por esses “torcedores”, como também para banir a organizada de seus jogos, tendo em vista que não foi o primeiro crime que seus integrantes cometem. A julgar pelo comunicado palmeirense, é mais provável que a Mancha, faça o que fizer, continuará a ter salvo-conduto.

Recorde-se que há tempos o Palmeiras está às turras com a Mancha, mas não em razão da violência da torcida, e sim porque o clube havia contratado um diretor que a organizada dizia ser corintiano.

É crucial que os clubes parem de financiar “torcedores” que, além de promoverem barbaridades contra rivais, reiteradamente aterrorizam atletas e treinadores – não raro com a cumplicidade velada dos próprios dirigentes.

Às organizadas, se realmente desejam ser vistas como torcidas, basta que não promovam atos violentos. De nada adianta afirmar, como agora faz a Mancha, tratar-se de “ações isoladas”, quando tais ações são frequentes e fartamente documentadas.

E há ainda a incapacidade das autoridades, que, se tivessem agido preventivamente, não teriam agora de investigar mais uma morte. Obviamente indefensável, o revide da Mancha Alviverde à Máfia Azul era previsível desde que, dois anos atrás, a organizada cruzeirense agrediu membros da Mancha, entre os quais o atual presidente da uniformizada palmeirense, na mesma Fernão Dias que foi agora palco da emboscada letal.

Por um tempo, a solução encontrada pelo poder público em São Paulo para a violência das torcidas foi o banimento das organizadas dos estádios. Agora, elas podem entrar, mas, nos confrontos entre times paulistas, só têm ingresso os torcedores do time da casa. Tais providências são a prova da rendição do Estado e dos clubes de futebol à incivilidade de alguns torcedores, dentro e fora dos estádios.

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