Biden se iguala a Trump


Ao usar seu poder presidencial para livrar seu filho Hunter da Justiça, o presidente rebaixa a democracia americana, exatamente o que os democratas acusam Trump de fazer

Por Notas & Informações

O Partido Democrata considera Donald Trump uma ameaça à democracia. Essa alegação está solidamente ancorada, entre outras coisas, na recalcitrância do republicano em aceitar sua derrota para o democrata Joe Biden na eleição de 2020, que culminou no assalto ao Capitólio. Os democratas costumam citar também os perdões judiciais concedidos por Trump a aliados durante seu primeiro mandato como prova de sua disposição de usar o poder para fins pessoais. Em contraste, o presidente Joe Biden repetiu inúmeras vezes que não usaria seu poder para perdoar o filho Hunter Biden, enrolado na Justiça. Era assim que Biden pretendia se diferenciar de Trump. A poucos dias de deixar o cargo, no entanto, Biden igualou-se a Trump.

No domingo, o presidente concedeu o perdão ao filho. Hunter fora condenado por mentir sobre seu uso de drogas em formulários de compra de armas. Biden justificou sua decisão sugerindo que Hunter estava sendo julgado não pelo que fez, mas por ser seu filho. “Ao tentar acabar com Hunter, eles tentaram acabar comigo”, disse Joe Biden. Para o presidente, a Justiça se deixou infectar pela política.

Há até um laivo de plausibilidade nisso. Os republicanos obviamente politizaram as acusações contra Hunter. Fraudes a formulários de armas raramente são processadas e, quando são, costumam ser resolvidas sem acusações criminais. Se Biden tivesse se restringido a essa contravenção, talvez contasse com a clemência pública. Ele poderia, por exemplo, ter comutado a pena. Mas o presidente perdoou Hunter não somente por esse crime, mas também por quaisquer outros “que tenha cometido ou possa ter cometido ou participado durante o período de 1.º de janeiro de 2014 a 1.º de dezembro de 2024″. Isso abrange suspeitas de suborno, assédio sexual e sonegação de impostos – crime pelo qual, aliás, Hunter já se declarou culpado. Para piorar, 2014 foi o ano em que Hunter, sem ter nenhuma qualificação para isso, foi integrado ao conselho de uma empresa ucraniana de petróleo que lhe rendeu milhões de dólares.

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A reprovação veio dos próprios democratas. O presidente “pôs sua família acima do país”, disse o governador do Colorado, Jared Polis, e estabeleceu “um mau precedente”. Além disso, ficou no ar a gravíssima sugestão, do próprio presidente da República, de que a Justiça é permeável a interesses políticos.

Há anos Donald Trump se queixa de que o sistema de Justiça foi partidarizado para persegui-lo. No seu futuro governo, o presidente eleito pretende preencher esse sistema com leais seguidores de sua seita e prometeu “vingança”, segundo suas próprias palavras. Biden acaba de conferir o álibi de que Trump precisava. Afinal, ambos agora concordam publicamente que a Justiça foi politizada. Comentando em suas redes sociais o perdão a Hunter, Trump informou que usará os mesmos poderes para perdoar os extremistas condenados por invadir o Capitólio – como se fraudar um formulário para comprar uma arma fosse equivalente a tentar destruir a democracia.

Não é só que Joe Biden manchou a sua reputação. A acusação de favoritismo legal ficará impregnada em seu partido por anos. Mais graves são as consequências para todo o sistema político e judiciário. “Isso só aumenta o cinismo que as pessoas têm em relação à política”, disse Joe Walsh, ex-deputado republicano contrário a Trump. “Esse cinismo fortalece Trump, porque Trump pode simplesmente dizer: ‘Não sou uma ameaça única. Todo mundo faz isso. Se eu fizer algo para meu filho, meu genro, veja, Joe Biden faz a mesma coisa’.”

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Desde a sua fundação, a democracia americana foi alicerçada no caráter quase sagrado do Estado de Direito. Ao degradá-lo, Trump, longe de fazer a “América grande de novo”, a diminui. Biden disse repetidas vezes que seu combate a Trump é uma batalha para salvar “a alma da nação”. Ao salvar seu filho da Justiça, contribuiu bastante para perdê-la.

O Partido Democrata considera Donald Trump uma ameaça à democracia. Essa alegação está solidamente ancorada, entre outras coisas, na recalcitrância do republicano em aceitar sua derrota para o democrata Joe Biden na eleição de 2020, que culminou no assalto ao Capitólio. Os democratas costumam citar também os perdões judiciais concedidos por Trump a aliados durante seu primeiro mandato como prova de sua disposição de usar o poder para fins pessoais. Em contraste, o presidente Joe Biden repetiu inúmeras vezes que não usaria seu poder para perdoar o filho Hunter Biden, enrolado na Justiça. Era assim que Biden pretendia se diferenciar de Trump. A poucos dias de deixar o cargo, no entanto, Biden igualou-se a Trump.

No domingo, o presidente concedeu o perdão ao filho. Hunter fora condenado por mentir sobre seu uso de drogas em formulários de compra de armas. Biden justificou sua decisão sugerindo que Hunter estava sendo julgado não pelo que fez, mas por ser seu filho. “Ao tentar acabar com Hunter, eles tentaram acabar comigo”, disse Joe Biden. Para o presidente, a Justiça se deixou infectar pela política.

Há até um laivo de plausibilidade nisso. Os republicanos obviamente politizaram as acusações contra Hunter. Fraudes a formulários de armas raramente são processadas e, quando são, costumam ser resolvidas sem acusações criminais. Se Biden tivesse se restringido a essa contravenção, talvez contasse com a clemência pública. Ele poderia, por exemplo, ter comutado a pena. Mas o presidente perdoou Hunter não somente por esse crime, mas também por quaisquer outros “que tenha cometido ou possa ter cometido ou participado durante o período de 1.º de janeiro de 2014 a 1.º de dezembro de 2024″. Isso abrange suspeitas de suborno, assédio sexual e sonegação de impostos – crime pelo qual, aliás, Hunter já se declarou culpado. Para piorar, 2014 foi o ano em que Hunter, sem ter nenhuma qualificação para isso, foi integrado ao conselho de uma empresa ucraniana de petróleo que lhe rendeu milhões de dólares.

A reprovação veio dos próprios democratas. O presidente “pôs sua família acima do país”, disse o governador do Colorado, Jared Polis, e estabeleceu “um mau precedente”. Além disso, ficou no ar a gravíssima sugestão, do próprio presidente da República, de que a Justiça é permeável a interesses políticos.

Há anos Donald Trump se queixa de que o sistema de Justiça foi partidarizado para persegui-lo. No seu futuro governo, o presidente eleito pretende preencher esse sistema com leais seguidores de sua seita e prometeu “vingança”, segundo suas próprias palavras. Biden acaba de conferir o álibi de que Trump precisava. Afinal, ambos agora concordam publicamente que a Justiça foi politizada. Comentando em suas redes sociais o perdão a Hunter, Trump informou que usará os mesmos poderes para perdoar os extremistas condenados por invadir o Capitólio – como se fraudar um formulário para comprar uma arma fosse equivalente a tentar destruir a democracia.

Não é só que Joe Biden manchou a sua reputação. A acusação de favoritismo legal ficará impregnada em seu partido por anos. Mais graves são as consequências para todo o sistema político e judiciário. “Isso só aumenta o cinismo que as pessoas têm em relação à política”, disse Joe Walsh, ex-deputado republicano contrário a Trump. “Esse cinismo fortalece Trump, porque Trump pode simplesmente dizer: ‘Não sou uma ameaça única. Todo mundo faz isso. Se eu fizer algo para meu filho, meu genro, veja, Joe Biden faz a mesma coisa’.”

Desde a sua fundação, a democracia americana foi alicerçada no caráter quase sagrado do Estado de Direito. Ao degradá-lo, Trump, longe de fazer a “América grande de novo”, a diminui. Biden disse repetidas vezes que seu combate a Trump é uma batalha para salvar “a alma da nação”. Ao salvar seu filho da Justiça, contribuiu bastante para perdê-la.

O Partido Democrata considera Donald Trump uma ameaça à democracia. Essa alegação está solidamente ancorada, entre outras coisas, na recalcitrância do republicano em aceitar sua derrota para o democrata Joe Biden na eleição de 2020, que culminou no assalto ao Capitólio. Os democratas costumam citar também os perdões judiciais concedidos por Trump a aliados durante seu primeiro mandato como prova de sua disposição de usar o poder para fins pessoais. Em contraste, o presidente Joe Biden repetiu inúmeras vezes que não usaria seu poder para perdoar o filho Hunter Biden, enrolado na Justiça. Era assim que Biden pretendia se diferenciar de Trump. A poucos dias de deixar o cargo, no entanto, Biden igualou-se a Trump.

No domingo, o presidente concedeu o perdão ao filho. Hunter fora condenado por mentir sobre seu uso de drogas em formulários de compra de armas. Biden justificou sua decisão sugerindo que Hunter estava sendo julgado não pelo que fez, mas por ser seu filho. “Ao tentar acabar com Hunter, eles tentaram acabar comigo”, disse Joe Biden. Para o presidente, a Justiça se deixou infectar pela política.

Há até um laivo de plausibilidade nisso. Os republicanos obviamente politizaram as acusações contra Hunter. Fraudes a formulários de armas raramente são processadas e, quando são, costumam ser resolvidas sem acusações criminais. Se Biden tivesse se restringido a essa contravenção, talvez contasse com a clemência pública. Ele poderia, por exemplo, ter comutado a pena. Mas o presidente perdoou Hunter não somente por esse crime, mas também por quaisquer outros “que tenha cometido ou possa ter cometido ou participado durante o período de 1.º de janeiro de 2014 a 1.º de dezembro de 2024″. Isso abrange suspeitas de suborno, assédio sexual e sonegação de impostos – crime pelo qual, aliás, Hunter já se declarou culpado. Para piorar, 2014 foi o ano em que Hunter, sem ter nenhuma qualificação para isso, foi integrado ao conselho de uma empresa ucraniana de petróleo que lhe rendeu milhões de dólares.

A reprovação veio dos próprios democratas. O presidente “pôs sua família acima do país”, disse o governador do Colorado, Jared Polis, e estabeleceu “um mau precedente”. Além disso, ficou no ar a gravíssima sugestão, do próprio presidente da República, de que a Justiça é permeável a interesses políticos.

Há anos Donald Trump se queixa de que o sistema de Justiça foi partidarizado para persegui-lo. No seu futuro governo, o presidente eleito pretende preencher esse sistema com leais seguidores de sua seita e prometeu “vingança”, segundo suas próprias palavras. Biden acaba de conferir o álibi de que Trump precisava. Afinal, ambos agora concordam publicamente que a Justiça foi politizada. Comentando em suas redes sociais o perdão a Hunter, Trump informou que usará os mesmos poderes para perdoar os extremistas condenados por invadir o Capitólio – como se fraudar um formulário para comprar uma arma fosse equivalente a tentar destruir a democracia.

Não é só que Joe Biden manchou a sua reputação. A acusação de favoritismo legal ficará impregnada em seu partido por anos. Mais graves são as consequências para todo o sistema político e judiciário. “Isso só aumenta o cinismo que as pessoas têm em relação à política”, disse Joe Walsh, ex-deputado republicano contrário a Trump. “Esse cinismo fortalece Trump, porque Trump pode simplesmente dizer: ‘Não sou uma ameaça única. Todo mundo faz isso. Se eu fizer algo para meu filho, meu genro, veja, Joe Biden faz a mesma coisa’.”

Desde a sua fundação, a democracia americana foi alicerçada no caráter quase sagrado do Estado de Direito. Ao degradá-lo, Trump, longe de fazer a “América grande de novo”, a diminui. Biden disse repetidas vezes que seu combate a Trump é uma batalha para salvar “a alma da nação”. Ao salvar seu filho da Justiça, contribuiu bastante para perdê-la.

O Partido Democrata considera Donald Trump uma ameaça à democracia. Essa alegação está solidamente ancorada, entre outras coisas, na recalcitrância do republicano em aceitar sua derrota para o democrata Joe Biden na eleição de 2020, que culminou no assalto ao Capitólio. Os democratas costumam citar também os perdões judiciais concedidos por Trump a aliados durante seu primeiro mandato como prova de sua disposição de usar o poder para fins pessoais. Em contraste, o presidente Joe Biden repetiu inúmeras vezes que não usaria seu poder para perdoar o filho Hunter Biden, enrolado na Justiça. Era assim que Biden pretendia se diferenciar de Trump. A poucos dias de deixar o cargo, no entanto, Biden igualou-se a Trump.

No domingo, o presidente concedeu o perdão ao filho. Hunter fora condenado por mentir sobre seu uso de drogas em formulários de compra de armas. Biden justificou sua decisão sugerindo que Hunter estava sendo julgado não pelo que fez, mas por ser seu filho. “Ao tentar acabar com Hunter, eles tentaram acabar comigo”, disse Joe Biden. Para o presidente, a Justiça se deixou infectar pela política.

Há até um laivo de plausibilidade nisso. Os republicanos obviamente politizaram as acusações contra Hunter. Fraudes a formulários de armas raramente são processadas e, quando são, costumam ser resolvidas sem acusações criminais. Se Biden tivesse se restringido a essa contravenção, talvez contasse com a clemência pública. Ele poderia, por exemplo, ter comutado a pena. Mas o presidente perdoou Hunter não somente por esse crime, mas também por quaisquer outros “que tenha cometido ou possa ter cometido ou participado durante o período de 1.º de janeiro de 2014 a 1.º de dezembro de 2024″. Isso abrange suspeitas de suborno, assédio sexual e sonegação de impostos – crime pelo qual, aliás, Hunter já se declarou culpado. Para piorar, 2014 foi o ano em que Hunter, sem ter nenhuma qualificação para isso, foi integrado ao conselho de uma empresa ucraniana de petróleo que lhe rendeu milhões de dólares.

A reprovação veio dos próprios democratas. O presidente “pôs sua família acima do país”, disse o governador do Colorado, Jared Polis, e estabeleceu “um mau precedente”. Além disso, ficou no ar a gravíssima sugestão, do próprio presidente da República, de que a Justiça é permeável a interesses políticos.

Há anos Donald Trump se queixa de que o sistema de Justiça foi partidarizado para persegui-lo. No seu futuro governo, o presidente eleito pretende preencher esse sistema com leais seguidores de sua seita e prometeu “vingança”, segundo suas próprias palavras. Biden acaba de conferir o álibi de que Trump precisava. Afinal, ambos agora concordam publicamente que a Justiça foi politizada. Comentando em suas redes sociais o perdão a Hunter, Trump informou que usará os mesmos poderes para perdoar os extremistas condenados por invadir o Capitólio – como se fraudar um formulário para comprar uma arma fosse equivalente a tentar destruir a democracia.

Não é só que Joe Biden manchou a sua reputação. A acusação de favoritismo legal ficará impregnada em seu partido por anos. Mais graves são as consequências para todo o sistema político e judiciário. “Isso só aumenta o cinismo que as pessoas têm em relação à política”, disse Joe Walsh, ex-deputado republicano contrário a Trump. “Esse cinismo fortalece Trump, porque Trump pode simplesmente dizer: ‘Não sou uma ameaça única. Todo mundo faz isso. Se eu fizer algo para meu filho, meu genro, veja, Joe Biden faz a mesma coisa’.”

Desde a sua fundação, a democracia americana foi alicerçada no caráter quase sagrado do Estado de Direito. Ao degradá-lo, Trump, longe de fazer a “América grande de novo”, a diminui. Biden disse repetidas vezes que seu combate a Trump é uma batalha para salvar “a alma da nação”. Ao salvar seu filho da Justiça, contribuiu bastante para perdê-la.

O Partido Democrata considera Donald Trump uma ameaça à democracia. Essa alegação está solidamente ancorada, entre outras coisas, na recalcitrância do republicano em aceitar sua derrota para o democrata Joe Biden na eleição de 2020, que culminou no assalto ao Capitólio. Os democratas costumam citar também os perdões judiciais concedidos por Trump a aliados durante seu primeiro mandato como prova de sua disposição de usar o poder para fins pessoais. Em contraste, o presidente Joe Biden repetiu inúmeras vezes que não usaria seu poder para perdoar o filho Hunter Biden, enrolado na Justiça. Era assim que Biden pretendia se diferenciar de Trump. A poucos dias de deixar o cargo, no entanto, Biden igualou-se a Trump.

No domingo, o presidente concedeu o perdão ao filho. Hunter fora condenado por mentir sobre seu uso de drogas em formulários de compra de armas. Biden justificou sua decisão sugerindo que Hunter estava sendo julgado não pelo que fez, mas por ser seu filho. “Ao tentar acabar com Hunter, eles tentaram acabar comigo”, disse Joe Biden. Para o presidente, a Justiça se deixou infectar pela política.

Há até um laivo de plausibilidade nisso. Os republicanos obviamente politizaram as acusações contra Hunter. Fraudes a formulários de armas raramente são processadas e, quando são, costumam ser resolvidas sem acusações criminais. Se Biden tivesse se restringido a essa contravenção, talvez contasse com a clemência pública. Ele poderia, por exemplo, ter comutado a pena. Mas o presidente perdoou Hunter não somente por esse crime, mas também por quaisquer outros “que tenha cometido ou possa ter cometido ou participado durante o período de 1.º de janeiro de 2014 a 1.º de dezembro de 2024″. Isso abrange suspeitas de suborno, assédio sexual e sonegação de impostos – crime pelo qual, aliás, Hunter já se declarou culpado. Para piorar, 2014 foi o ano em que Hunter, sem ter nenhuma qualificação para isso, foi integrado ao conselho de uma empresa ucraniana de petróleo que lhe rendeu milhões de dólares.

A reprovação veio dos próprios democratas. O presidente “pôs sua família acima do país”, disse o governador do Colorado, Jared Polis, e estabeleceu “um mau precedente”. Além disso, ficou no ar a gravíssima sugestão, do próprio presidente da República, de que a Justiça é permeável a interesses políticos.

Há anos Donald Trump se queixa de que o sistema de Justiça foi partidarizado para persegui-lo. No seu futuro governo, o presidente eleito pretende preencher esse sistema com leais seguidores de sua seita e prometeu “vingança”, segundo suas próprias palavras. Biden acaba de conferir o álibi de que Trump precisava. Afinal, ambos agora concordam publicamente que a Justiça foi politizada. Comentando em suas redes sociais o perdão a Hunter, Trump informou que usará os mesmos poderes para perdoar os extremistas condenados por invadir o Capitólio – como se fraudar um formulário para comprar uma arma fosse equivalente a tentar destruir a democracia.

Não é só que Joe Biden manchou a sua reputação. A acusação de favoritismo legal ficará impregnada em seu partido por anos. Mais graves são as consequências para todo o sistema político e judiciário. “Isso só aumenta o cinismo que as pessoas têm em relação à política”, disse Joe Walsh, ex-deputado republicano contrário a Trump. “Esse cinismo fortalece Trump, porque Trump pode simplesmente dizer: ‘Não sou uma ameaça única. Todo mundo faz isso. Se eu fizer algo para meu filho, meu genro, veja, Joe Biden faz a mesma coisa’.”

Desde a sua fundação, a democracia americana foi alicerçada no caráter quase sagrado do Estado de Direito. Ao degradá-lo, Trump, longe de fazer a “América grande de novo”, a diminui. Biden disse repetidas vezes que seu combate a Trump é uma batalha para salvar “a alma da nação”. Ao salvar seu filho da Justiça, contribuiu bastante para perdê-la.

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