Carne forte


Michel Temer mostrou que eficiência e prontidão também podem ser atributos do poder público

Por Redação

Se merece reprovação o espetáculo produzido pela Polícia Federal (PF) em torno da Operação Carne Fraca, é de reconhecer que faz jus a aplauso a diligência do governo federal em abreviar e reduzir os danos decorrentes da desastrada comunicação policial. A um país acostumado à morosidade da atuação estatal, o governo de Michel Temer mostrou que eficiência e prontidão também podem ser atributos do poder público. Na sexta-feira, dia 17 de março, a PF anunciou a deflagração da maior operação de sua história, que envolvia fraudes de funcionários do Ministério da Agricultura na certificação de carne e produtos de origem animal. Desacompanhada dos necessários esclarecimentos técnicos, a notícia desencadeou generalizada apreensão, dentro e fora do País, sobre a qualidade da carne nacional. A reação do Palácio do Planalto foi imediata. No mesmo dia da deflagração da operação, o presidente Michel Temer agendou uma reunião com diplomatas de países importadores de carne e outra com associações de exportadores do produto. Era o início de uma operação coordenada, que envolveu o Ministério da Agricultura e o Itamaraty. No domingo, dia 19 de março, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, concedeu entrevista coletiva à imprensa, na qual, sem amenizar as fraudes encontradas pela PF, deixou claro que as investigações não colocavam em dúvida a qualidade da carne produzida no País. As fraudes eram sérias e mereciam ser investigadas, mas eram casos pontuais, que de modo algum justificavam o espetáculo midiático produzido pela PF. Ao mesmo tempo que eram dados os devidos esclarecimentos à população, o governo atuou para contornar os efeitos sobre as exportações. Em resposta aos questionamentos que começavam a chegar dos países importadores de carne brasileira, o Ministério da Agricultura preparou eficazes notas de esclarecimento. Rússia, Estados Unidos, China e União Europeia queriam mais informações sobre a operação policial envolvendo os frigoríficos. O Itamaraty também participou ativamente na superação da crise. Nos dias seguintes à operação da PF, foram expedidos 850 comunicados para todos os postos diplomáticos do Brasil no exterior, reafirmando as razões pelas quais a qualidade da carne brasileira continuava a ser confiável. Na quarta-feira, dia 22 de março, o Brasil entregou à Organização Mundial do Comércio (OMC) um comunicado oficial sobre seus controles de qualidade na produção da carne. Logo depois, o documento foi distribuído pela própria entidade às delegações de seus 164 países-membros. Nessa tarefa de comunicação no exterior também teve participação a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), atuando junto aos formadores de opinião no exterior. Não bastava informar oficialmente aos governos importadores de carne nacional. Era preciso que a imprensa de cada país tivesse informações precisas sobre o produto brasileiro. Como a confirmar que a defesa da carne brasileira não significava conivência com qualquer tipo de fraude, o presidente Michel Temer editou a Medida Provisória 772, que aumenta para R$ 500 mil o valor máximo da multa para infrações na inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal, além de ter tornado mais rígido o Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Os esforços do governo federal deram resultado. China, Hong Kong, Chile e Egito já anunciaram o fim dos embargos à carne brasileira, e outros países devem em breve reabrir seus mercados. Logicamente, ainda permanecem muitos danos decorrentes da desastrada operação. “Não é porque o mercado (externo) reabriu que volta tudo ao normal no dia seguinte”, lembrou Maggi. O episódio da Carne Fraca deixa clara a importância do trabalho bem feito, tanto no campo e no frigorífico, com a produção de uma carne de qualidade, como no governo, com a enfática defesa do bom produto nacional. Assim, não há crise que resista.

Se merece reprovação o espetáculo produzido pela Polícia Federal (PF) em torno da Operação Carne Fraca, é de reconhecer que faz jus a aplauso a diligência do governo federal em abreviar e reduzir os danos decorrentes da desastrada comunicação policial. A um país acostumado à morosidade da atuação estatal, o governo de Michel Temer mostrou que eficiência e prontidão também podem ser atributos do poder público. Na sexta-feira, dia 17 de março, a PF anunciou a deflagração da maior operação de sua história, que envolvia fraudes de funcionários do Ministério da Agricultura na certificação de carne e produtos de origem animal. Desacompanhada dos necessários esclarecimentos técnicos, a notícia desencadeou generalizada apreensão, dentro e fora do País, sobre a qualidade da carne nacional. A reação do Palácio do Planalto foi imediata. No mesmo dia da deflagração da operação, o presidente Michel Temer agendou uma reunião com diplomatas de países importadores de carne e outra com associações de exportadores do produto. Era o início de uma operação coordenada, que envolveu o Ministério da Agricultura e o Itamaraty. No domingo, dia 19 de março, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, concedeu entrevista coletiva à imprensa, na qual, sem amenizar as fraudes encontradas pela PF, deixou claro que as investigações não colocavam em dúvida a qualidade da carne produzida no País. As fraudes eram sérias e mereciam ser investigadas, mas eram casos pontuais, que de modo algum justificavam o espetáculo midiático produzido pela PF. Ao mesmo tempo que eram dados os devidos esclarecimentos à população, o governo atuou para contornar os efeitos sobre as exportações. Em resposta aos questionamentos que começavam a chegar dos países importadores de carne brasileira, o Ministério da Agricultura preparou eficazes notas de esclarecimento. Rússia, Estados Unidos, China e União Europeia queriam mais informações sobre a operação policial envolvendo os frigoríficos. O Itamaraty também participou ativamente na superação da crise. Nos dias seguintes à operação da PF, foram expedidos 850 comunicados para todos os postos diplomáticos do Brasil no exterior, reafirmando as razões pelas quais a qualidade da carne brasileira continuava a ser confiável. Na quarta-feira, dia 22 de março, o Brasil entregou à Organização Mundial do Comércio (OMC) um comunicado oficial sobre seus controles de qualidade na produção da carne. Logo depois, o documento foi distribuído pela própria entidade às delegações de seus 164 países-membros. Nessa tarefa de comunicação no exterior também teve participação a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), atuando junto aos formadores de opinião no exterior. Não bastava informar oficialmente aos governos importadores de carne nacional. Era preciso que a imprensa de cada país tivesse informações precisas sobre o produto brasileiro. Como a confirmar que a defesa da carne brasileira não significava conivência com qualquer tipo de fraude, o presidente Michel Temer editou a Medida Provisória 772, que aumenta para R$ 500 mil o valor máximo da multa para infrações na inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal, além de ter tornado mais rígido o Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Os esforços do governo federal deram resultado. China, Hong Kong, Chile e Egito já anunciaram o fim dos embargos à carne brasileira, e outros países devem em breve reabrir seus mercados. Logicamente, ainda permanecem muitos danos decorrentes da desastrada operação. “Não é porque o mercado (externo) reabriu que volta tudo ao normal no dia seguinte”, lembrou Maggi. O episódio da Carne Fraca deixa clara a importância do trabalho bem feito, tanto no campo e no frigorífico, com a produção de uma carne de qualidade, como no governo, com a enfática defesa do bom produto nacional. Assim, não há crise que resista.

Se merece reprovação o espetáculo produzido pela Polícia Federal (PF) em torno da Operação Carne Fraca, é de reconhecer que faz jus a aplauso a diligência do governo federal em abreviar e reduzir os danos decorrentes da desastrada comunicação policial. A um país acostumado à morosidade da atuação estatal, o governo de Michel Temer mostrou que eficiência e prontidão também podem ser atributos do poder público. Na sexta-feira, dia 17 de março, a PF anunciou a deflagração da maior operação de sua história, que envolvia fraudes de funcionários do Ministério da Agricultura na certificação de carne e produtos de origem animal. Desacompanhada dos necessários esclarecimentos técnicos, a notícia desencadeou generalizada apreensão, dentro e fora do País, sobre a qualidade da carne nacional. A reação do Palácio do Planalto foi imediata. No mesmo dia da deflagração da operação, o presidente Michel Temer agendou uma reunião com diplomatas de países importadores de carne e outra com associações de exportadores do produto. Era o início de uma operação coordenada, que envolveu o Ministério da Agricultura e o Itamaraty. No domingo, dia 19 de março, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, concedeu entrevista coletiva à imprensa, na qual, sem amenizar as fraudes encontradas pela PF, deixou claro que as investigações não colocavam em dúvida a qualidade da carne produzida no País. As fraudes eram sérias e mereciam ser investigadas, mas eram casos pontuais, que de modo algum justificavam o espetáculo midiático produzido pela PF. Ao mesmo tempo que eram dados os devidos esclarecimentos à população, o governo atuou para contornar os efeitos sobre as exportações. Em resposta aos questionamentos que começavam a chegar dos países importadores de carne brasileira, o Ministério da Agricultura preparou eficazes notas de esclarecimento. Rússia, Estados Unidos, China e União Europeia queriam mais informações sobre a operação policial envolvendo os frigoríficos. O Itamaraty também participou ativamente na superação da crise. Nos dias seguintes à operação da PF, foram expedidos 850 comunicados para todos os postos diplomáticos do Brasil no exterior, reafirmando as razões pelas quais a qualidade da carne brasileira continuava a ser confiável. Na quarta-feira, dia 22 de março, o Brasil entregou à Organização Mundial do Comércio (OMC) um comunicado oficial sobre seus controles de qualidade na produção da carne. Logo depois, o documento foi distribuído pela própria entidade às delegações de seus 164 países-membros. Nessa tarefa de comunicação no exterior também teve participação a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), atuando junto aos formadores de opinião no exterior. Não bastava informar oficialmente aos governos importadores de carne nacional. Era preciso que a imprensa de cada país tivesse informações precisas sobre o produto brasileiro. Como a confirmar que a defesa da carne brasileira não significava conivência com qualquer tipo de fraude, o presidente Michel Temer editou a Medida Provisória 772, que aumenta para R$ 500 mil o valor máximo da multa para infrações na inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal, além de ter tornado mais rígido o Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Os esforços do governo federal deram resultado. China, Hong Kong, Chile e Egito já anunciaram o fim dos embargos à carne brasileira, e outros países devem em breve reabrir seus mercados. Logicamente, ainda permanecem muitos danos decorrentes da desastrada operação. “Não é porque o mercado (externo) reabriu que volta tudo ao normal no dia seguinte”, lembrou Maggi. O episódio da Carne Fraca deixa clara a importância do trabalho bem feito, tanto no campo e no frigorífico, com a produção de uma carne de qualidade, como no governo, com a enfática defesa do bom produto nacional. Assim, não há crise que resista.

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