Chega de mortes evitáveis


O grande volume de chuvas em janeiro não é uma fatalidade, contra a qual não haveria ação humana capaz de impedir sua ocorrência

Por Notas & Informações
Atualização:

O descaso de administradores públicos, nas três esferas de governo, e a recorrente ocupação irregular do solo pela população inseriram as tragédias de verão no calendário nacional. Há décadas o País chora a morte de dezenas, às vezes centenas, de pessoas que são vitimadas pelo despreparo de muitas cidades para lidar com as chuvas sazonais e os deslizamentos de terra no início de cada ano. As mudanças climáticas, que têm provocado fenômenos meteorológicos cada vez mais extremos, só tendem a tornar esses desastres ainda mais dramáticos, ao custo de danos materiais milionários e perdas humanas incalculáveis.

A capital paulista terminou janeiro com o volume de chuvas acima da média histórica para o mês. Na região metropolitana e no interior de São Paulo deslizamentos de terra ocasionados por solos encharcados provocaram a morte de mais de 20 pessoas, incluindo crianças. De acordo com o governo do Estado, cerca de 500 famílias ficaram desabrigadas ou desalojadas. Os municípios mais atingidos pelas chuvas do fim de semana passado foram Embu das Artes e Franco da Rocha. Arujá, Francisco Morato, Várzea Paulista, Jaú e Ribeirão Preto também sofreram perdas humanas e materiais com as fortes chuvas. O governador João Doria (PSDB) anunciou a liberação de R$ 15 milhões para a recuperação social e urbana de dez municípios. Por sua vez, a sociedade civil se mobilizou em solidariedade para acudir as populações mais afetadas com doações de alimentos e força de trabalho nos resgates.

O grande volume de precipitação registrado em janeiro não é obra do acaso, menos ainda uma fatalidade, contra a qual não haveria ação humana capaz de impedir sua ocorrência. Em outras palavras, a natureza não pode ser responsabilizada por seguir seu curso. Devastadoras, mesmo, são a negação das mudanças climáticas, da qual decorre a ausência de formulação de políticas públicas consistentes para tratar do problema, e a falta de planejamento urbano para preparar as cidades para uma nova realidade ambiental.

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Meteorologistas afirmam que a chuva acima da média histórica que caiu em São Paulo decorre da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), fenômeno climático que provoca uma “banda de nebulosidade” tão densa desde a Região Amazônica até o Oceano Atlântico que as nuvens carregadas ficam “estacionadas” sobre determinados locais, provocando precipitação muito intensa nessas áreas. Foi o que ocorreu na região metropolitana e no interior paulista. As chuvas persistentes, mesmo quando menos volumosas, impedem que o solo escoe o excesso de água, provocando os deslizamentos de terra. É quando a natureza encontra a inépcia e provoca as tragédias tão tristemente conhecidas pelos brasileiros.

Resultado da falta de planejamento urbano e de sucessivas crises econômicas, a mazela social que mantém uma porção do Brasil aferrada ao atraso impõe às famílias mais pobres locais de moradia sem as menores condições de habitação. Pouco a pouco, vastas porções de terra são ocupadas irregularmente sem que o poder público seja capaz de resolver o problema na origem, movendo essas famílias para locais mais seguros. Como políticas de longo prazo raramente vingam no País, resta aos gestores, sobretudo aos prefeitos, agir pontualmente a cada tragédia. Casas podem ser reerguidas. Pontes podem ser recuperadas. Estradas podem ser desobstruídas. Mas não se remedeia a morte.

Passa da hora de prefeitos, governadores e o presidente da República – que não se preocupa com nada que não diga respeito à sua família – agirem de forma coordenada no enfrentamento das mudanças climáticas e na definição de uma agenda nacional que tire o País do atoleiro, literalmente, e promova a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros mais pobres, sem condições de viver nas áreas mais seguras das cidades brasileiras.

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Aos prefeitos, especificamente, com apoio dos governos estaduais, cabe o mapeamento das áreas de risco e estruturação de um plano exequível de remoção das pessoas que vivem sob constante ameaça de vida pelas más condições de habitação, sobretudo as que vivem em encostas. Chega de mortes evitáveis.

O descaso de administradores públicos, nas três esferas de governo, e a recorrente ocupação irregular do solo pela população inseriram as tragédias de verão no calendário nacional. Há décadas o País chora a morte de dezenas, às vezes centenas, de pessoas que são vitimadas pelo despreparo de muitas cidades para lidar com as chuvas sazonais e os deslizamentos de terra no início de cada ano. As mudanças climáticas, que têm provocado fenômenos meteorológicos cada vez mais extremos, só tendem a tornar esses desastres ainda mais dramáticos, ao custo de danos materiais milionários e perdas humanas incalculáveis.

A capital paulista terminou janeiro com o volume de chuvas acima da média histórica para o mês. Na região metropolitana e no interior de São Paulo deslizamentos de terra ocasionados por solos encharcados provocaram a morte de mais de 20 pessoas, incluindo crianças. De acordo com o governo do Estado, cerca de 500 famílias ficaram desabrigadas ou desalojadas. Os municípios mais atingidos pelas chuvas do fim de semana passado foram Embu das Artes e Franco da Rocha. Arujá, Francisco Morato, Várzea Paulista, Jaú e Ribeirão Preto também sofreram perdas humanas e materiais com as fortes chuvas. O governador João Doria (PSDB) anunciou a liberação de R$ 15 milhões para a recuperação social e urbana de dez municípios. Por sua vez, a sociedade civil se mobilizou em solidariedade para acudir as populações mais afetadas com doações de alimentos e força de trabalho nos resgates.

O grande volume de precipitação registrado em janeiro não é obra do acaso, menos ainda uma fatalidade, contra a qual não haveria ação humana capaz de impedir sua ocorrência. Em outras palavras, a natureza não pode ser responsabilizada por seguir seu curso. Devastadoras, mesmo, são a negação das mudanças climáticas, da qual decorre a ausência de formulação de políticas públicas consistentes para tratar do problema, e a falta de planejamento urbano para preparar as cidades para uma nova realidade ambiental.

Meteorologistas afirmam que a chuva acima da média histórica que caiu em São Paulo decorre da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), fenômeno climático que provoca uma “banda de nebulosidade” tão densa desde a Região Amazônica até o Oceano Atlântico que as nuvens carregadas ficam “estacionadas” sobre determinados locais, provocando precipitação muito intensa nessas áreas. Foi o que ocorreu na região metropolitana e no interior paulista. As chuvas persistentes, mesmo quando menos volumosas, impedem que o solo escoe o excesso de água, provocando os deslizamentos de terra. É quando a natureza encontra a inépcia e provoca as tragédias tão tristemente conhecidas pelos brasileiros.

Resultado da falta de planejamento urbano e de sucessivas crises econômicas, a mazela social que mantém uma porção do Brasil aferrada ao atraso impõe às famílias mais pobres locais de moradia sem as menores condições de habitação. Pouco a pouco, vastas porções de terra são ocupadas irregularmente sem que o poder público seja capaz de resolver o problema na origem, movendo essas famílias para locais mais seguros. Como políticas de longo prazo raramente vingam no País, resta aos gestores, sobretudo aos prefeitos, agir pontualmente a cada tragédia. Casas podem ser reerguidas. Pontes podem ser recuperadas. Estradas podem ser desobstruídas. Mas não se remedeia a morte.

Passa da hora de prefeitos, governadores e o presidente da República – que não se preocupa com nada que não diga respeito à sua família – agirem de forma coordenada no enfrentamento das mudanças climáticas e na definição de uma agenda nacional que tire o País do atoleiro, literalmente, e promova a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros mais pobres, sem condições de viver nas áreas mais seguras das cidades brasileiras.

Aos prefeitos, especificamente, com apoio dos governos estaduais, cabe o mapeamento das áreas de risco e estruturação de um plano exequível de remoção das pessoas que vivem sob constante ameaça de vida pelas más condições de habitação, sobretudo as que vivem em encostas. Chega de mortes evitáveis.

O descaso de administradores públicos, nas três esferas de governo, e a recorrente ocupação irregular do solo pela população inseriram as tragédias de verão no calendário nacional. Há décadas o País chora a morte de dezenas, às vezes centenas, de pessoas que são vitimadas pelo despreparo de muitas cidades para lidar com as chuvas sazonais e os deslizamentos de terra no início de cada ano. As mudanças climáticas, que têm provocado fenômenos meteorológicos cada vez mais extremos, só tendem a tornar esses desastres ainda mais dramáticos, ao custo de danos materiais milionários e perdas humanas incalculáveis.

A capital paulista terminou janeiro com o volume de chuvas acima da média histórica para o mês. Na região metropolitana e no interior de São Paulo deslizamentos de terra ocasionados por solos encharcados provocaram a morte de mais de 20 pessoas, incluindo crianças. De acordo com o governo do Estado, cerca de 500 famílias ficaram desabrigadas ou desalojadas. Os municípios mais atingidos pelas chuvas do fim de semana passado foram Embu das Artes e Franco da Rocha. Arujá, Francisco Morato, Várzea Paulista, Jaú e Ribeirão Preto também sofreram perdas humanas e materiais com as fortes chuvas. O governador João Doria (PSDB) anunciou a liberação de R$ 15 milhões para a recuperação social e urbana de dez municípios. Por sua vez, a sociedade civil se mobilizou em solidariedade para acudir as populações mais afetadas com doações de alimentos e força de trabalho nos resgates.

O grande volume de precipitação registrado em janeiro não é obra do acaso, menos ainda uma fatalidade, contra a qual não haveria ação humana capaz de impedir sua ocorrência. Em outras palavras, a natureza não pode ser responsabilizada por seguir seu curso. Devastadoras, mesmo, são a negação das mudanças climáticas, da qual decorre a ausência de formulação de políticas públicas consistentes para tratar do problema, e a falta de planejamento urbano para preparar as cidades para uma nova realidade ambiental.

Meteorologistas afirmam que a chuva acima da média histórica que caiu em São Paulo decorre da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), fenômeno climático que provoca uma “banda de nebulosidade” tão densa desde a Região Amazônica até o Oceano Atlântico que as nuvens carregadas ficam “estacionadas” sobre determinados locais, provocando precipitação muito intensa nessas áreas. Foi o que ocorreu na região metropolitana e no interior paulista. As chuvas persistentes, mesmo quando menos volumosas, impedem que o solo escoe o excesso de água, provocando os deslizamentos de terra. É quando a natureza encontra a inépcia e provoca as tragédias tão tristemente conhecidas pelos brasileiros.

Resultado da falta de planejamento urbano e de sucessivas crises econômicas, a mazela social que mantém uma porção do Brasil aferrada ao atraso impõe às famílias mais pobres locais de moradia sem as menores condições de habitação. Pouco a pouco, vastas porções de terra são ocupadas irregularmente sem que o poder público seja capaz de resolver o problema na origem, movendo essas famílias para locais mais seguros. Como políticas de longo prazo raramente vingam no País, resta aos gestores, sobretudo aos prefeitos, agir pontualmente a cada tragédia. Casas podem ser reerguidas. Pontes podem ser recuperadas. Estradas podem ser desobstruídas. Mas não se remedeia a morte.

Passa da hora de prefeitos, governadores e o presidente da República – que não se preocupa com nada que não diga respeito à sua família – agirem de forma coordenada no enfrentamento das mudanças climáticas e na definição de uma agenda nacional que tire o País do atoleiro, literalmente, e promova a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros mais pobres, sem condições de viver nas áreas mais seguras das cidades brasileiras.

Aos prefeitos, especificamente, com apoio dos governos estaduais, cabe o mapeamento das áreas de risco e estruturação de um plano exequível de remoção das pessoas que vivem sob constante ameaça de vida pelas más condições de habitação, sobretudo as que vivem em encostas. Chega de mortes evitáveis.

O descaso de administradores públicos, nas três esferas de governo, e a recorrente ocupação irregular do solo pela população inseriram as tragédias de verão no calendário nacional. Há décadas o País chora a morte de dezenas, às vezes centenas, de pessoas que são vitimadas pelo despreparo de muitas cidades para lidar com as chuvas sazonais e os deslizamentos de terra no início de cada ano. As mudanças climáticas, que têm provocado fenômenos meteorológicos cada vez mais extremos, só tendem a tornar esses desastres ainda mais dramáticos, ao custo de danos materiais milionários e perdas humanas incalculáveis.

A capital paulista terminou janeiro com o volume de chuvas acima da média histórica para o mês. Na região metropolitana e no interior de São Paulo deslizamentos de terra ocasionados por solos encharcados provocaram a morte de mais de 20 pessoas, incluindo crianças. De acordo com o governo do Estado, cerca de 500 famílias ficaram desabrigadas ou desalojadas. Os municípios mais atingidos pelas chuvas do fim de semana passado foram Embu das Artes e Franco da Rocha. Arujá, Francisco Morato, Várzea Paulista, Jaú e Ribeirão Preto também sofreram perdas humanas e materiais com as fortes chuvas. O governador João Doria (PSDB) anunciou a liberação de R$ 15 milhões para a recuperação social e urbana de dez municípios. Por sua vez, a sociedade civil se mobilizou em solidariedade para acudir as populações mais afetadas com doações de alimentos e força de trabalho nos resgates.

O grande volume de precipitação registrado em janeiro não é obra do acaso, menos ainda uma fatalidade, contra a qual não haveria ação humana capaz de impedir sua ocorrência. Em outras palavras, a natureza não pode ser responsabilizada por seguir seu curso. Devastadoras, mesmo, são a negação das mudanças climáticas, da qual decorre a ausência de formulação de políticas públicas consistentes para tratar do problema, e a falta de planejamento urbano para preparar as cidades para uma nova realidade ambiental.

Meteorologistas afirmam que a chuva acima da média histórica que caiu em São Paulo decorre da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), fenômeno climático que provoca uma “banda de nebulosidade” tão densa desde a Região Amazônica até o Oceano Atlântico que as nuvens carregadas ficam “estacionadas” sobre determinados locais, provocando precipitação muito intensa nessas áreas. Foi o que ocorreu na região metropolitana e no interior paulista. As chuvas persistentes, mesmo quando menos volumosas, impedem que o solo escoe o excesso de água, provocando os deslizamentos de terra. É quando a natureza encontra a inépcia e provoca as tragédias tão tristemente conhecidas pelos brasileiros.

Resultado da falta de planejamento urbano e de sucessivas crises econômicas, a mazela social que mantém uma porção do Brasil aferrada ao atraso impõe às famílias mais pobres locais de moradia sem as menores condições de habitação. Pouco a pouco, vastas porções de terra são ocupadas irregularmente sem que o poder público seja capaz de resolver o problema na origem, movendo essas famílias para locais mais seguros. Como políticas de longo prazo raramente vingam no País, resta aos gestores, sobretudo aos prefeitos, agir pontualmente a cada tragédia. Casas podem ser reerguidas. Pontes podem ser recuperadas. Estradas podem ser desobstruídas. Mas não se remedeia a morte.

Passa da hora de prefeitos, governadores e o presidente da República – que não se preocupa com nada que não diga respeito à sua família – agirem de forma coordenada no enfrentamento das mudanças climáticas e na definição de uma agenda nacional que tire o País do atoleiro, literalmente, e promova a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros mais pobres, sem condições de viver nas áreas mais seguras das cidades brasileiras.

Aos prefeitos, especificamente, com apoio dos governos estaduais, cabe o mapeamento das áreas de risco e estruturação de um plano exequível de remoção das pessoas que vivem sob constante ameaça de vida pelas más condições de habitação, sobretudo as que vivem em encostas. Chega de mortes evitáveis.

O descaso de administradores públicos, nas três esferas de governo, e a recorrente ocupação irregular do solo pela população inseriram as tragédias de verão no calendário nacional. Há décadas o País chora a morte de dezenas, às vezes centenas, de pessoas que são vitimadas pelo despreparo de muitas cidades para lidar com as chuvas sazonais e os deslizamentos de terra no início de cada ano. As mudanças climáticas, que têm provocado fenômenos meteorológicos cada vez mais extremos, só tendem a tornar esses desastres ainda mais dramáticos, ao custo de danos materiais milionários e perdas humanas incalculáveis.

A capital paulista terminou janeiro com o volume de chuvas acima da média histórica para o mês. Na região metropolitana e no interior de São Paulo deslizamentos de terra ocasionados por solos encharcados provocaram a morte de mais de 20 pessoas, incluindo crianças. De acordo com o governo do Estado, cerca de 500 famílias ficaram desabrigadas ou desalojadas. Os municípios mais atingidos pelas chuvas do fim de semana passado foram Embu das Artes e Franco da Rocha. Arujá, Francisco Morato, Várzea Paulista, Jaú e Ribeirão Preto também sofreram perdas humanas e materiais com as fortes chuvas. O governador João Doria (PSDB) anunciou a liberação de R$ 15 milhões para a recuperação social e urbana de dez municípios. Por sua vez, a sociedade civil se mobilizou em solidariedade para acudir as populações mais afetadas com doações de alimentos e força de trabalho nos resgates.

O grande volume de precipitação registrado em janeiro não é obra do acaso, menos ainda uma fatalidade, contra a qual não haveria ação humana capaz de impedir sua ocorrência. Em outras palavras, a natureza não pode ser responsabilizada por seguir seu curso. Devastadoras, mesmo, são a negação das mudanças climáticas, da qual decorre a ausência de formulação de políticas públicas consistentes para tratar do problema, e a falta de planejamento urbano para preparar as cidades para uma nova realidade ambiental.

Meteorologistas afirmam que a chuva acima da média histórica que caiu em São Paulo decorre da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), fenômeno climático que provoca uma “banda de nebulosidade” tão densa desde a Região Amazônica até o Oceano Atlântico que as nuvens carregadas ficam “estacionadas” sobre determinados locais, provocando precipitação muito intensa nessas áreas. Foi o que ocorreu na região metropolitana e no interior paulista. As chuvas persistentes, mesmo quando menos volumosas, impedem que o solo escoe o excesso de água, provocando os deslizamentos de terra. É quando a natureza encontra a inépcia e provoca as tragédias tão tristemente conhecidas pelos brasileiros.

Resultado da falta de planejamento urbano e de sucessivas crises econômicas, a mazela social que mantém uma porção do Brasil aferrada ao atraso impõe às famílias mais pobres locais de moradia sem as menores condições de habitação. Pouco a pouco, vastas porções de terra são ocupadas irregularmente sem que o poder público seja capaz de resolver o problema na origem, movendo essas famílias para locais mais seguros. Como políticas de longo prazo raramente vingam no País, resta aos gestores, sobretudo aos prefeitos, agir pontualmente a cada tragédia. Casas podem ser reerguidas. Pontes podem ser recuperadas. Estradas podem ser desobstruídas. Mas não se remedeia a morte.

Passa da hora de prefeitos, governadores e o presidente da República – que não se preocupa com nada que não diga respeito à sua família – agirem de forma coordenada no enfrentamento das mudanças climáticas e na definição de uma agenda nacional que tire o País do atoleiro, literalmente, e promova a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros mais pobres, sem condições de viver nas áreas mais seguras das cidades brasileiras.

Aos prefeitos, especificamente, com apoio dos governos estaduais, cabe o mapeamento das áreas de risco e estruturação de um plano exequível de remoção das pessoas que vivem sob constante ameaça de vida pelas más condições de habitação, sobretudo as que vivem em encostas. Chega de mortes evitáveis.

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