Crédito escasso às empresas afeta retomada


O problema não tem solução fácil, e é até certo ponto natural que os bancos relutem em oferecer empréstimos a empresas que, afetadas pela crise, não demonstram capacidade para preservar a clientela nem recebem aportes financeiros dos sócios

Por Redação

O que os indicadores do Banco Central já revelavam com clareza – a forte diminuição do crédito às empresas – é agora tratado como assunto muito grave por analistas como José Roberto Afonso, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre-FGV), e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). “Hoje, 47% das empresas não estão conseguindo gerar caixa nem para pagar despesa financeira”, diz José Ricardo Roris Coelho, da Fiesp. “E não há crédito para refinanciar dívidas”, acrescenta ele.

O problema não tem solução fácil, e é até certo ponto natural que os bancos relutem em oferecer empréstimos a empresas que, afetadas pela crise, não demonstram capacidade para preservar a clientela nem recebem aportes financeiros dos sócios. Muitas dessas companhias têm engrossado a lista de inadimplentes, o que dificulta ainda mais o acesso a empréstimos.

Uma das questões críticas é a elevada capacidade ociosa das companhias, enfatiza um dos vice-presidentes do Bradesco, Domingos Figueiredo Abreu. Há sinais de recuperação da economia, diz ele, “mas é normal que a retomada na (pessoa) jurídica demore mais”. Ou seja, a recuperação começa pela volta do consumidor às compras e só depois chega à empresa.

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A economista Zeina Latif, da XP Investimentos, previu que tanto a retomada da economia quanto a da oferta de crédito às empresas ocorrerão em ritmo lento, o que tem “a ver com risco”. Cresceram, por exemplo, os pedidos de recuperação judicial de empresas. “Os bancos não emprestam neste cenário porque temem não recuperar o dinheiro.”

Os indicadores da diminuição da oferta de crédito às empresas traduzem o problema: entre dezembro de 2015 e agosto de 2016, o crédito às companhias diminuiu de 28,45% para 22,21% do Produto Interno Bruto (PIB), ao mesmo tempo que as pessoas físicas passavam a receber a maior parcela do crédito bancário.

Sem capital de giro, empresas levarão tempo para se recuperar, o que causa problemas adicionais, tais como a baixa demanda por pessoal, inclusive para repor o que foi cortado na fase mais aguda da recessão. Soluções específicas, como a de recursos fornecidos por fintechs, em que investidores aplicam diretamente nas empresas, não têm escala nem podem ser comparadas ao crédito bancário.

O que os indicadores do Banco Central já revelavam com clareza – a forte diminuição do crédito às empresas – é agora tratado como assunto muito grave por analistas como José Roberto Afonso, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre-FGV), e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). “Hoje, 47% das empresas não estão conseguindo gerar caixa nem para pagar despesa financeira”, diz José Ricardo Roris Coelho, da Fiesp. “E não há crédito para refinanciar dívidas”, acrescenta ele.

O problema não tem solução fácil, e é até certo ponto natural que os bancos relutem em oferecer empréstimos a empresas que, afetadas pela crise, não demonstram capacidade para preservar a clientela nem recebem aportes financeiros dos sócios. Muitas dessas companhias têm engrossado a lista de inadimplentes, o que dificulta ainda mais o acesso a empréstimos.

Uma das questões críticas é a elevada capacidade ociosa das companhias, enfatiza um dos vice-presidentes do Bradesco, Domingos Figueiredo Abreu. Há sinais de recuperação da economia, diz ele, “mas é normal que a retomada na (pessoa) jurídica demore mais”. Ou seja, a recuperação começa pela volta do consumidor às compras e só depois chega à empresa.

A economista Zeina Latif, da XP Investimentos, previu que tanto a retomada da economia quanto a da oferta de crédito às empresas ocorrerão em ritmo lento, o que tem “a ver com risco”. Cresceram, por exemplo, os pedidos de recuperação judicial de empresas. “Os bancos não emprestam neste cenário porque temem não recuperar o dinheiro.”

Os indicadores da diminuição da oferta de crédito às empresas traduzem o problema: entre dezembro de 2015 e agosto de 2016, o crédito às companhias diminuiu de 28,45% para 22,21% do Produto Interno Bruto (PIB), ao mesmo tempo que as pessoas físicas passavam a receber a maior parcela do crédito bancário.

Sem capital de giro, empresas levarão tempo para se recuperar, o que causa problemas adicionais, tais como a baixa demanda por pessoal, inclusive para repor o que foi cortado na fase mais aguda da recessão. Soluções específicas, como a de recursos fornecidos por fintechs, em que investidores aplicam diretamente nas empresas, não têm escala nem podem ser comparadas ao crédito bancário.

O que os indicadores do Banco Central já revelavam com clareza – a forte diminuição do crédito às empresas – é agora tratado como assunto muito grave por analistas como José Roberto Afonso, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre-FGV), e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). “Hoje, 47% das empresas não estão conseguindo gerar caixa nem para pagar despesa financeira”, diz José Ricardo Roris Coelho, da Fiesp. “E não há crédito para refinanciar dívidas”, acrescenta ele.

O problema não tem solução fácil, e é até certo ponto natural que os bancos relutem em oferecer empréstimos a empresas que, afetadas pela crise, não demonstram capacidade para preservar a clientela nem recebem aportes financeiros dos sócios. Muitas dessas companhias têm engrossado a lista de inadimplentes, o que dificulta ainda mais o acesso a empréstimos.

Uma das questões críticas é a elevada capacidade ociosa das companhias, enfatiza um dos vice-presidentes do Bradesco, Domingos Figueiredo Abreu. Há sinais de recuperação da economia, diz ele, “mas é normal que a retomada na (pessoa) jurídica demore mais”. Ou seja, a recuperação começa pela volta do consumidor às compras e só depois chega à empresa.

A economista Zeina Latif, da XP Investimentos, previu que tanto a retomada da economia quanto a da oferta de crédito às empresas ocorrerão em ritmo lento, o que tem “a ver com risco”. Cresceram, por exemplo, os pedidos de recuperação judicial de empresas. “Os bancos não emprestam neste cenário porque temem não recuperar o dinheiro.”

Os indicadores da diminuição da oferta de crédito às empresas traduzem o problema: entre dezembro de 2015 e agosto de 2016, o crédito às companhias diminuiu de 28,45% para 22,21% do Produto Interno Bruto (PIB), ao mesmo tempo que as pessoas físicas passavam a receber a maior parcela do crédito bancário.

Sem capital de giro, empresas levarão tempo para se recuperar, o que causa problemas adicionais, tais como a baixa demanda por pessoal, inclusive para repor o que foi cortado na fase mais aguda da recessão. Soluções específicas, como a de recursos fornecidos por fintechs, em que investidores aplicam diretamente nas empresas, não têm escala nem podem ser comparadas ao crédito bancário.

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