Crime e ostentação no Tatuapé


PCC demonstra, mais uma vez, sua audácia e transforma área rica de São Paulo em ponto de lavagem de dinheiro, ostentação e execuções. Até mafioso italiano escolheu o bairro para viver

Por Notas & Informações

Audaciosos e brutais, criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC) se instalaram no Tatuapé, uma das regiões mais ricas de São Paulo. No bairro da zona leste, bandidos ostentam luxo ao mesmo tempo que amedrontam a população. A área que engloba o Jardim Anália Franco e a Vila Regente Feijó ganhou a alcunha – nada abonadora – de “Little Italy” ou “Sicília”, por ter virado a primeira base da opulência do crime organizado na cidade. Por lá, até integrante da ‘Ndrangheta – máfia da Calábria –, que agora virou delator na Itália e pode revelar ligações de bandidos brasileiros com o grupo europeu, decidiu viver.

Na região, negócios de criminosos que ascenderam da miséria ao movimentar fortunas com o tráfico transatlântico em parceria com a máfia italiana e também a máfia dos Bálcãs funcionam como lavanderias do dinheiro sujo da droga vendida para a Europa, África e Ásia. São investimentos, em nome de laranjas ou empresas de fachada, que incluem apartamentos de até R$ 20 milhões, lojas de carros importados, abertura de fintechs, postos de combustíveis e operações em criptomoedas. Lava-se dinheiro até no transporte público.

Para desespero da vizinhança, bandidos do PCC e comparsas ocupam imóveis em condomínios de alto padrão – entre eles o Edifício Figueira Altos do Tatuapé, o mais alto residencial da cidade, com 50 andares e 168 metros de altura –, frequentam bares e promovem festas regadas a vinho Pêra Manca, champanhe Dom Pérignon e uísque Johnnie Walker Blue Label. Pura extravagância.

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Além de barrar o acesso de agentes municipais a regiões periféricas da capital, causando transtornos aos cidadãos, o crime agora leva alguns moradores a deixar o Tatuapé, cansados da baixeza de bandidos que assediam as mulheres. Nas cenas mais assustadoras, acertos de contas entre integrantes do PCC, com execuções, passaram a ser realizados nas ruas do bairro.

Todo esse cenário foi descrito pelo Estadão em recente reportagem. O jornal encontrou 41 endereços de apartamentos na região em 12 das 20 principais investigações abertas pela Polícia Federal, pela Polícia Civil, pela Receita Federal e pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo. Nos últimos cinco anos, a recorrência com que diferentes forças de segurança bateram às portas dos condomínios atrás de bandidos despertou a atenção – houve prédio com seis unidades revistadas em quatro operações distintas.

Um dos capítulos dessa história do crime no Tatuapé envolve, ainda, o mafioso italiano Vincenzo Pasquino – agora delator. Ele vivia com sua mulher, Morena Maggiore, que fazia compras pelo bairro, como uma moradora comum, mas sempre acompanhada de um segurança. Pasquino chegou ao Brasil em 2017 para cuidar da logística do envio de droga da América do Sul e foi preso em 2022.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou sua extradição, que ocorreu em março. Na Itália, fora condenado a 17 anos de prisão por tráfico de drogas. Ao colaborar com a Justiça de seu país, fez relatos sobre a sociedade com brasileiros, que são considerados relevantes para investigações por aqui sobre o PCC e o Comando Vermelho e que merecem a atenção máxima das autoridades locais.

Os tentáculos da bandidagem preocupam. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou à GloboNews que o crime organizado se sofisticou e que o governo precisa aprimorar suas estratégias para combatê-lo. Tarcísio defendeu a realização de operações com o Ministério Público e o ataque à infiltração do PCC em setores econômicos legais. Vê-se que a cooperação internacional também se faz necessária.

Como mostra essa nova realidade do nefasto reinado do crime no Tatuapé, somente a integração de informações, a articulação entre as forças de segurança e o uso da inteligência serão capazes de causar danos à facção. A resposta a tamanha ousadia exige eficiência. Caso contrário, São Paulo assistirá a novas invasões, quando, a bem da verdade, nenhuma área do mapa da metrópole deveria estar sob o domínio do crime.

Audaciosos e brutais, criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC) se instalaram no Tatuapé, uma das regiões mais ricas de São Paulo. No bairro da zona leste, bandidos ostentam luxo ao mesmo tempo que amedrontam a população. A área que engloba o Jardim Anália Franco e a Vila Regente Feijó ganhou a alcunha – nada abonadora – de “Little Italy” ou “Sicília”, por ter virado a primeira base da opulência do crime organizado na cidade. Por lá, até integrante da ‘Ndrangheta – máfia da Calábria –, que agora virou delator na Itália e pode revelar ligações de bandidos brasileiros com o grupo europeu, decidiu viver.

Na região, negócios de criminosos que ascenderam da miséria ao movimentar fortunas com o tráfico transatlântico em parceria com a máfia italiana e também a máfia dos Bálcãs funcionam como lavanderias do dinheiro sujo da droga vendida para a Europa, África e Ásia. São investimentos, em nome de laranjas ou empresas de fachada, que incluem apartamentos de até R$ 20 milhões, lojas de carros importados, abertura de fintechs, postos de combustíveis e operações em criptomoedas. Lava-se dinheiro até no transporte público.

Para desespero da vizinhança, bandidos do PCC e comparsas ocupam imóveis em condomínios de alto padrão – entre eles o Edifício Figueira Altos do Tatuapé, o mais alto residencial da cidade, com 50 andares e 168 metros de altura –, frequentam bares e promovem festas regadas a vinho Pêra Manca, champanhe Dom Pérignon e uísque Johnnie Walker Blue Label. Pura extravagância.

Além de barrar o acesso de agentes municipais a regiões periféricas da capital, causando transtornos aos cidadãos, o crime agora leva alguns moradores a deixar o Tatuapé, cansados da baixeza de bandidos que assediam as mulheres. Nas cenas mais assustadoras, acertos de contas entre integrantes do PCC, com execuções, passaram a ser realizados nas ruas do bairro.

Todo esse cenário foi descrito pelo Estadão em recente reportagem. O jornal encontrou 41 endereços de apartamentos na região em 12 das 20 principais investigações abertas pela Polícia Federal, pela Polícia Civil, pela Receita Federal e pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo. Nos últimos cinco anos, a recorrência com que diferentes forças de segurança bateram às portas dos condomínios atrás de bandidos despertou a atenção – houve prédio com seis unidades revistadas em quatro operações distintas.

Um dos capítulos dessa história do crime no Tatuapé envolve, ainda, o mafioso italiano Vincenzo Pasquino – agora delator. Ele vivia com sua mulher, Morena Maggiore, que fazia compras pelo bairro, como uma moradora comum, mas sempre acompanhada de um segurança. Pasquino chegou ao Brasil em 2017 para cuidar da logística do envio de droga da América do Sul e foi preso em 2022.

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou sua extradição, que ocorreu em março. Na Itália, fora condenado a 17 anos de prisão por tráfico de drogas. Ao colaborar com a Justiça de seu país, fez relatos sobre a sociedade com brasileiros, que são considerados relevantes para investigações por aqui sobre o PCC e o Comando Vermelho e que merecem a atenção máxima das autoridades locais.

Os tentáculos da bandidagem preocupam. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou à GloboNews que o crime organizado se sofisticou e que o governo precisa aprimorar suas estratégias para combatê-lo. Tarcísio defendeu a realização de operações com o Ministério Público e o ataque à infiltração do PCC em setores econômicos legais. Vê-se que a cooperação internacional também se faz necessária.

Como mostra essa nova realidade do nefasto reinado do crime no Tatuapé, somente a integração de informações, a articulação entre as forças de segurança e o uso da inteligência serão capazes de causar danos à facção. A resposta a tamanha ousadia exige eficiência. Caso contrário, São Paulo assistirá a novas invasões, quando, a bem da verdade, nenhuma área do mapa da metrópole deveria estar sob o domínio do crime.

Audaciosos e brutais, criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC) se instalaram no Tatuapé, uma das regiões mais ricas de São Paulo. No bairro da zona leste, bandidos ostentam luxo ao mesmo tempo que amedrontam a população. A área que engloba o Jardim Anália Franco e a Vila Regente Feijó ganhou a alcunha – nada abonadora – de “Little Italy” ou “Sicília”, por ter virado a primeira base da opulência do crime organizado na cidade. Por lá, até integrante da ‘Ndrangheta – máfia da Calábria –, que agora virou delator na Itália e pode revelar ligações de bandidos brasileiros com o grupo europeu, decidiu viver.

Na região, negócios de criminosos que ascenderam da miséria ao movimentar fortunas com o tráfico transatlântico em parceria com a máfia italiana e também a máfia dos Bálcãs funcionam como lavanderias do dinheiro sujo da droga vendida para a Europa, África e Ásia. São investimentos, em nome de laranjas ou empresas de fachada, que incluem apartamentos de até R$ 20 milhões, lojas de carros importados, abertura de fintechs, postos de combustíveis e operações em criptomoedas. Lava-se dinheiro até no transporte público.

Para desespero da vizinhança, bandidos do PCC e comparsas ocupam imóveis em condomínios de alto padrão – entre eles o Edifício Figueira Altos do Tatuapé, o mais alto residencial da cidade, com 50 andares e 168 metros de altura –, frequentam bares e promovem festas regadas a vinho Pêra Manca, champanhe Dom Pérignon e uísque Johnnie Walker Blue Label. Pura extravagância.

Além de barrar o acesso de agentes municipais a regiões periféricas da capital, causando transtornos aos cidadãos, o crime agora leva alguns moradores a deixar o Tatuapé, cansados da baixeza de bandidos que assediam as mulheres. Nas cenas mais assustadoras, acertos de contas entre integrantes do PCC, com execuções, passaram a ser realizados nas ruas do bairro.

Todo esse cenário foi descrito pelo Estadão em recente reportagem. O jornal encontrou 41 endereços de apartamentos na região em 12 das 20 principais investigações abertas pela Polícia Federal, pela Polícia Civil, pela Receita Federal e pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo. Nos últimos cinco anos, a recorrência com que diferentes forças de segurança bateram às portas dos condomínios atrás de bandidos despertou a atenção – houve prédio com seis unidades revistadas em quatro operações distintas.

Um dos capítulos dessa história do crime no Tatuapé envolve, ainda, o mafioso italiano Vincenzo Pasquino – agora delator. Ele vivia com sua mulher, Morena Maggiore, que fazia compras pelo bairro, como uma moradora comum, mas sempre acompanhada de um segurança. Pasquino chegou ao Brasil em 2017 para cuidar da logística do envio de droga da América do Sul e foi preso em 2022.

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou sua extradição, que ocorreu em março. Na Itália, fora condenado a 17 anos de prisão por tráfico de drogas. Ao colaborar com a Justiça de seu país, fez relatos sobre a sociedade com brasileiros, que são considerados relevantes para investigações por aqui sobre o PCC e o Comando Vermelho e que merecem a atenção máxima das autoridades locais.

Os tentáculos da bandidagem preocupam. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou à GloboNews que o crime organizado se sofisticou e que o governo precisa aprimorar suas estratégias para combatê-lo. Tarcísio defendeu a realização de operações com o Ministério Público e o ataque à infiltração do PCC em setores econômicos legais. Vê-se que a cooperação internacional também se faz necessária.

Como mostra essa nova realidade do nefasto reinado do crime no Tatuapé, somente a integração de informações, a articulação entre as forças de segurança e o uso da inteligência serão capazes de causar danos à facção. A resposta a tamanha ousadia exige eficiência. Caso contrário, São Paulo assistirá a novas invasões, quando, a bem da verdade, nenhuma área do mapa da metrópole deveria estar sob o domínio do crime.

Audaciosos e brutais, criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC) se instalaram no Tatuapé, uma das regiões mais ricas de São Paulo. No bairro da zona leste, bandidos ostentam luxo ao mesmo tempo que amedrontam a população. A área que engloba o Jardim Anália Franco e a Vila Regente Feijó ganhou a alcunha – nada abonadora – de “Little Italy” ou “Sicília”, por ter virado a primeira base da opulência do crime organizado na cidade. Por lá, até integrante da ‘Ndrangheta – máfia da Calábria –, que agora virou delator na Itália e pode revelar ligações de bandidos brasileiros com o grupo europeu, decidiu viver.

Na região, negócios de criminosos que ascenderam da miséria ao movimentar fortunas com o tráfico transatlântico em parceria com a máfia italiana e também a máfia dos Bálcãs funcionam como lavanderias do dinheiro sujo da droga vendida para a Europa, África e Ásia. São investimentos, em nome de laranjas ou empresas de fachada, que incluem apartamentos de até R$ 20 milhões, lojas de carros importados, abertura de fintechs, postos de combustíveis e operações em criptomoedas. Lava-se dinheiro até no transporte público.

Para desespero da vizinhança, bandidos do PCC e comparsas ocupam imóveis em condomínios de alto padrão – entre eles o Edifício Figueira Altos do Tatuapé, o mais alto residencial da cidade, com 50 andares e 168 metros de altura –, frequentam bares e promovem festas regadas a vinho Pêra Manca, champanhe Dom Pérignon e uísque Johnnie Walker Blue Label. Pura extravagância.

Além de barrar o acesso de agentes municipais a regiões periféricas da capital, causando transtornos aos cidadãos, o crime agora leva alguns moradores a deixar o Tatuapé, cansados da baixeza de bandidos que assediam as mulheres. Nas cenas mais assustadoras, acertos de contas entre integrantes do PCC, com execuções, passaram a ser realizados nas ruas do bairro.

Todo esse cenário foi descrito pelo Estadão em recente reportagem. O jornal encontrou 41 endereços de apartamentos na região em 12 das 20 principais investigações abertas pela Polícia Federal, pela Polícia Civil, pela Receita Federal e pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo. Nos últimos cinco anos, a recorrência com que diferentes forças de segurança bateram às portas dos condomínios atrás de bandidos despertou a atenção – houve prédio com seis unidades revistadas em quatro operações distintas.

Um dos capítulos dessa história do crime no Tatuapé envolve, ainda, o mafioso italiano Vincenzo Pasquino – agora delator. Ele vivia com sua mulher, Morena Maggiore, que fazia compras pelo bairro, como uma moradora comum, mas sempre acompanhada de um segurança. Pasquino chegou ao Brasil em 2017 para cuidar da logística do envio de droga da América do Sul e foi preso em 2022.

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou sua extradição, que ocorreu em março. Na Itália, fora condenado a 17 anos de prisão por tráfico de drogas. Ao colaborar com a Justiça de seu país, fez relatos sobre a sociedade com brasileiros, que são considerados relevantes para investigações por aqui sobre o PCC e o Comando Vermelho e que merecem a atenção máxima das autoridades locais.

Os tentáculos da bandidagem preocupam. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou à GloboNews que o crime organizado se sofisticou e que o governo precisa aprimorar suas estratégias para combatê-lo. Tarcísio defendeu a realização de operações com o Ministério Público e o ataque à infiltração do PCC em setores econômicos legais. Vê-se que a cooperação internacional também se faz necessária.

Como mostra essa nova realidade do nefasto reinado do crime no Tatuapé, somente a integração de informações, a articulação entre as forças de segurança e o uso da inteligência serão capazes de causar danos à facção. A resposta a tamanha ousadia exige eficiência. Caso contrário, São Paulo assistirá a novas invasões, quando, a bem da verdade, nenhuma área do mapa da metrópole deveria estar sob o domínio do crime.

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