Cruzada aérea


Campanha por tarifas aéreas baratas é a inversão de prioridades de um governo populista

Por Notas & Informações

O governo está movendo céu e terra para tentar baratear as passagens aéreas. A mais recente etapa dessa cruzada populista foi anunciada por Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia. Silveira montou um “grupo de trabalho” no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para estudar maneiras de reduzir o preço do querosene de aviação (QAV), administrado pela Petrobras.

O objetivo é explicitamente eleitoreiro. Silveira disse que a ideia é “democratizar a tarifa das passagens aéreas no País”, para que “a classe média e as pessoas menos favorecidas voltem a usar aeroportos, assim como aconteceu nos primeiros mandatos do presidente Lula”.

Há uma indisfarçável tentativa de fazer o País voltar no tempo, a uma época em que Lula se jactava de fazer o “pobre andar de avião”. Esse romantismo lulopetista, como toda mistificação sobre o passado, omite que os pobres, no governo Lula, até melhoraram ligeiramente de vida à custa de transferência forçada de renda, mas era um avanço insustentável – e bastou a sacolejante crise dos anos Dilma para que esses brasileiros fossem devolvidos à sua condição real de pobreza, muito distante das fantasias demagógicas de Lula. Os poucos pobres que efetivamente conseguiram viajar de avião o fizeram à base de endividamento, e a maioria absoluta continuou a viver em condições muito precárias, pois faltaram investimentos e políticas para dar a essa população condições de ascender socialmente, como boa educação e boas condições de saneamento básico.

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O mesmo se dá hoje, com a agravante de que a conjuntura econômica atual é muito mais desafiadora do que nos idílicos anos de Lula 1 e Lula 2. Mas a natureza do lulopetismo tende a ignorar os fatos. Basta a vontade do demiurgo.

Ademais, o CNPE, convocado para participar da campanha do governo, tem tarefas mais relevantes, como assessorar a Presidência da República na formulação da política de transição energética. Seria, no mínimo, irresponsável comprometer o trabalho dos profissionais do CNPE na tentativa de baixar na marra o preço do combustível de aviação a um nível que permita às companhias aéreas oferecer passagens ao valor que pretende o governo.

Alçado de forma incompreensível à condição de prioridade, o tal programa Voa Brasil pode até ser bancado pelo governo, desde que o caixa da Petrobras seja recomposto por verbas públicas. É o que diz a lei. Ou seja, em última instância, a benesse seria financiada pelos contribuintes. Não há nem como chamar tal medida de “política pública”.

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As companhias aéreas, por certo, estão cientes disso, mas aproveitam para reforçar o lobby por um socorro robusto ao setor. Além da queda de preço do QAV – que, é bom lembrar, desde o ano passado registra sucessivos recuos –, pleiteiam linhas especiais de crédito e reclamam das muitas ações judiciais de passageiros contra o serviço de transporte. Sensível aos apelos, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, promete um pacote para breve. Como em todo bom programa demagógico, o pobre provavelmente não chegará nem perto de um avião, mas já se sabe quem vai na primeira classe.

O governo está movendo céu e terra para tentar baratear as passagens aéreas. A mais recente etapa dessa cruzada populista foi anunciada por Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia. Silveira montou um “grupo de trabalho” no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para estudar maneiras de reduzir o preço do querosene de aviação (QAV), administrado pela Petrobras.

O objetivo é explicitamente eleitoreiro. Silveira disse que a ideia é “democratizar a tarifa das passagens aéreas no País”, para que “a classe média e as pessoas menos favorecidas voltem a usar aeroportos, assim como aconteceu nos primeiros mandatos do presidente Lula”.

Há uma indisfarçável tentativa de fazer o País voltar no tempo, a uma época em que Lula se jactava de fazer o “pobre andar de avião”. Esse romantismo lulopetista, como toda mistificação sobre o passado, omite que os pobres, no governo Lula, até melhoraram ligeiramente de vida à custa de transferência forçada de renda, mas era um avanço insustentável – e bastou a sacolejante crise dos anos Dilma para que esses brasileiros fossem devolvidos à sua condição real de pobreza, muito distante das fantasias demagógicas de Lula. Os poucos pobres que efetivamente conseguiram viajar de avião o fizeram à base de endividamento, e a maioria absoluta continuou a viver em condições muito precárias, pois faltaram investimentos e políticas para dar a essa população condições de ascender socialmente, como boa educação e boas condições de saneamento básico.

O mesmo se dá hoje, com a agravante de que a conjuntura econômica atual é muito mais desafiadora do que nos idílicos anos de Lula 1 e Lula 2. Mas a natureza do lulopetismo tende a ignorar os fatos. Basta a vontade do demiurgo.

Ademais, o CNPE, convocado para participar da campanha do governo, tem tarefas mais relevantes, como assessorar a Presidência da República na formulação da política de transição energética. Seria, no mínimo, irresponsável comprometer o trabalho dos profissionais do CNPE na tentativa de baixar na marra o preço do combustível de aviação a um nível que permita às companhias aéreas oferecer passagens ao valor que pretende o governo.

Alçado de forma incompreensível à condição de prioridade, o tal programa Voa Brasil pode até ser bancado pelo governo, desde que o caixa da Petrobras seja recomposto por verbas públicas. É o que diz a lei. Ou seja, em última instância, a benesse seria financiada pelos contribuintes. Não há nem como chamar tal medida de “política pública”.

As companhias aéreas, por certo, estão cientes disso, mas aproveitam para reforçar o lobby por um socorro robusto ao setor. Além da queda de preço do QAV – que, é bom lembrar, desde o ano passado registra sucessivos recuos –, pleiteiam linhas especiais de crédito e reclamam das muitas ações judiciais de passageiros contra o serviço de transporte. Sensível aos apelos, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, promete um pacote para breve. Como em todo bom programa demagógico, o pobre provavelmente não chegará nem perto de um avião, mas já se sabe quem vai na primeira classe.

O governo está movendo céu e terra para tentar baratear as passagens aéreas. A mais recente etapa dessa cruzada populista foi anunciada por Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia. Silveira montou um “grupo de trabalho” no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para estudar maneiras de reduzir o preço do querosene de aviação (QAV), administrado pela Petrobras.

O objetivo é explicitamente eleitoreiro. Silveira disse que a ideia é “democratizar a tarifa das passagens aéreas no País”, para que “a classe média e as pessoas menos favorecidas voltem a usar aeroportos, assim como aconteceu nos primeiros mandatos do presidente Lula”.

Há uma indisfarçável tentativa de fazer o País voltar no tempo, a uma época em que Lula se jactava de fazer o “pobre andar de avião”. Esse romantismo lulopetista, como toda mistificação sobre o passado, omite que os pobres, no governo Lula, até melhoraram ligeiramente de vida à custa de transferência forçada de renda, mas era um avanço insustentável – e bastou a sacolejante crise dos anos Dilma para que esses brasileiros fossem devolvidos à sua condição real de pobreza, muito distante das fantasias demagógicas de Lula. Os poucos pobres que efetivamente conseguiram viajar de avião o fizeram à base de endividamento, e a maioria absoluta continuou a viver em condições muito precárias, pois faltaram investimentos e políticas para dar a essa população condições de ascender socialmente, como boa educação e boas condições de saneamento básico.

O mesmo se dá hoje, com a agravante de que a conjuntura econômica atual é muito mais desafiadora do que nos idílicos anos de Lula 1 e Lula 2. Mas a natureza do lulopetismo tende a ignorar os fatos. Basta a vontade do demiurgo.

Ademais, o CNPE, convocado para participar da campanha do governo, tem tarefas mais relevantes, como assessorar a Presidência da República na formulação da política de transição energética. Seria, no mínimo, irresponsável comprometer o trabalho dos profissionais do CNPE na tentativa de baixar na marra o preço do combustível de aviação a um nível que permita às companhias aéreas oferecer passagens ao valor que pretende o governo.

Alçado de forma incompreensível à condição de prioridade, o tal programa Voa Brasil pode até ser bancado pelo governo, desde que o caixa da Petrobras seja recomposto por verbas públicas. É o que diz a lei. Ou seja, em última instância, a benesse seria financiada pelos contribuintes. Não há nem como chamar tal medida de “política pública”.

As companhias aéreas, por certo, estão cientes disso, mas aproveitam para reforçar o lobby por um socorro robusto ao setor. Além da queda de preço do QAV – que, é bom lembrar, desde o ano passado registra sucessivos recuos –, pleiteiam linhas especiais de crédito e reclamam das muitas ações judiciais de passageiros contra o serviço de transporte. Sensível aos apelos, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, promete um pacote para breve. Como em todo bom programa demagógico, o pobre provavelmente não chegará nem perto de um avião, mas já se sabe quem vai na primeira classe.

O governo está movendo céu e terra para tentar baratear as passagens aéreas. A mais recente etapa dessa cruzada populista foi anunciada por Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia. Silveira montou um “grupo de trabalho” no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para estudar maneiras de reduzir o preço do querosene de aviação (QAV), administrado pela Petrobras.

O objetivo é explicitamente eleitoreiro. Silveira disse que a ideia é “democratizar a tarifa das passagens aéreas no País”, para que “a classe média e as pessoas menos favorecidas voltem a usar aeroportos, assim como aconteceu nos primeiros mandatos do presidente Lula”.

Há uma indisfarçável tentativa de fazer o País voltar no tempo, a uma época em que Lula se jactava de fazer o “pobre andar de avião”. Esse romantismo lulopetista, como toda mistificação sobre o passado, omite que os pobres, no governo Lula, até melhoraram ligeiramente de vida à custa de transferência forçada de renda, mas era um avanço insustentável – e bastou a sacolejante crise dos anos Dilma para que esses brasileiros fossem devolvidos à sua condição real de pobreza, muito distante das fantasias demagógicas de Lula. Os poucos pobres que efetivamente conseguiram viajar de avião o fizeram à base de endividamento, e a maioria absoluta continuou a viver em condições muito precárias, pois faltaram investimentos e políticas para dar a essa população condições de ascender socialmente, como boa educação e boas condições de saneamento básico.

O mesmo se dá hoje, com a agravante de que a conjuntura econômica atual é muito mais desafiadora do que nos idílicos anos de Lula 1 e Lula 2. Mas a natureza do lulopetismo tende a ignorar os fatos. Basta a vontade do demiurgo.

Ademais, o CNPE, convocado para participar da campanha do governo, tem tarefas mais relevantes, como assessorar a Presidência da República na formulação da política de transição energética. Seria, no mínimo, irresponsável comprometer o trabalho dos profissionais do CNPE na tentativa de baixar na marra o preço do combustível de aviação a um nível que permita às companhias aéreas oferecer passagens ao valor que pretende o governo.

Alçado de forma incompreensível à condição de prioridade, o tal programa Voa Brasil pode até ser bancado pelo governo, desde que o caixa da Petrobras seja recomposto por verbas públicas. É o que diz a lei. Ou seja, em última instância, a benesse seria financiada pelos contribuintes. Não há nem como chamar tal medida de “política pública”.

As companhias aéreas, por certo, estão cientes disso, mas aproveitam para reforçar o lobby por um socorro robusto ao setor. Além da queda de preço do QAV – que, é bom lembrar, desde o ano passado registra sucessivos recuos –, pleiteiam linhas especiais de crédito e reclamam das muitas ações judiciais de passageiros contra o serviço de transporte. Sensível aos apelos, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, promete um pacote para breve. Como em todo bom programa demagógico, o pobre provavelmente não chegará nem perto de um avião, mas já se sabe quem vai na primeira classe.

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