Deboche antirrepublicano


A Lula da Silva e Paulo Pimenta convém lembrar: ironia e comunicação pública são incompatíveis

Por Notas & Informações

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) achou adequado debochar do ex-presidente Jair Bolsonaro usando, para isso, uma campanha de utilidade pública. O caso diz respeito à batida da Polícia Federal numa das casas da família Bolsonaro na investigação sobre o suposto uso da Abin pelo ex-presidente. No momento em que as redes sociais se mobilizaram para comentar o episódio, o governo petista aproveitou a publicação de um post de campanha contra a dengue para tripudiar das agruras da família Bolsonaro. Além do cinismo evidente, trata-se de atitude antirrepublicana, deplorável por definição.

O post mostrava a imagem de um homem batendo à porta com as palavras “toc, toc, toc” e o enunciado: “Quando os agentes comunitários de saúde baterem à sua porta, não tenha medo, apenas receba-os”. A onomatopeia foi previsivelmente interpretada como uma referência a um discurso da então deputada Joice Hasselmann, em 2022, sobre a iminência de uma possível operação contra Bolsonaro.

A nomenklatura lulopetista poderia argumentar tratar-se de uma mera coincidência – não fosse o histórico de artimanhas produzidas pelos criativos instalados no Palácio do Planalto, algumas das quais repletas de ironia, zombaria e referências veladas à família Bolsonaro e adversários. Quando Bolsonaro ficou inelegível, por exemplo, o perfil oficial do governo, a título de festejar a redução do preço da gasolina, exclamou “grande dia” – em referência nada sutil à frase que o ex-presidente costumava usar para comemorar notícias favoráveis ao governo e reveses de adversários. Em outra campanha, destinada a alertar a população a declarar o Imposto de Renda, os redatores lulopetistas trouxeram uma pergunta: “E aí, tudo joia?”. O post foi publicado durante a investigação sobre as joias recebidas por Bolsonaro da Arábia Saudita.

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Se essas brincadeiras no perfil oficial do governo já causam espanto, mais espantoso ainda é o próprio ministro Paulo Pimenta, da Secom, jactar-se de que se trata de método perfeitamente válido. Feito um aluno orgulhoso do que acabou de aprender, disse: “Difícil para quem raciocina em uma linguagem analógica tradicional entender o papel dos algoritmos nas ‘janelas de oportunidades e fluxos’ que a comunicação digital precisa considerar. (...) É como se tivesse um trem em alta velocidade passando. Se eu ficar na frente sou atropelado. Se embarco junto, viajo na velocidade do trem e levo junto a minha mensagem. A mensagem principal é a dengue, o trem é a pauta do dia”. Mais claro a respeito de seus verdadeiros propósitos, impossível.

Ironia e deboche são incompatíveis com uma comunicação pública, impessoal, republicana. Fazer referências, mesmo indiretas, a um adversário é converter canais governamentais em palanques digitais. Na sua obsessão para atingir o bolsonarismo, o governo recorre às mesmas práticas que dizia condenar na gestão anterior. No fim das contas, o post só reafirma a ideia de que, para o lulopetismo, a máquina do Estado deve estar a serviço não dos cidadãos, mas do partido.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) achou adequado debochar do ex-presidente Jair Bolsonaro usando, para isso, uma campanha de utilidade pública. O caso diz respeito à batida da Polícia Federal numa das casas da família Bolsonaro na investigação sobre o suposto uso da Abin pelo ex-presidente. No momento em que as redes sociais se mobilizaram para comentar o episódio, o governo petista aproveitou a publicação de um post de campanha contra a dengue para tripudiar das agruras da família Bolsonaro. Além do cinismo evidente, trata-se de atitude antirrepublicana, deplorável por definição.

O post mostrava a imagem de um homem batendo à porta com as palavras “toc, toc, toc” e o enunciado: “Quando os agentes comunitários de saúde baterem à sua porta, não tenha medo, apenas receba-os”. A onomatopeia foi previsivelmente interpretada como uma referência a um discurso da então deputada Joice Hasselmann, em 2022, sobre a iminência de uma possível operação contra Bolsonaro.

A nomenklatura lulopetista poderia argumentar tratar-se de uma mera coincidência – não fosse o histórico de artimanhas produzidas pelos criativos instalados no Palácio do Planalto, algumas das quais repletas de ironia, zombaria e referências veladas à família Bolsonaro e adversários. Quando Bolsonaro ficou inelegível, por exemplo, o perfil oficial do governo, a título de festejar a redução do preço da gasolina, exclamou “grande dia” – em referência nada sutil à frase que o ex-presidente costumava usar para comemorar notícias favoráveis ao governo e reveses de adversários. Em outra campanha, destinada a alertar a população a declarar o Imposto de Renda, os redatores lulopetistas trouxeram uma pergunta: “E aí, tudo joia?”. O post foi publicado durante a investigação sobre as joias recebidas por Bolsonaro da Arábia Saudita.

Se essas brincadeiras no perfil oficial do governo já causam espanto, mais espantoso ainda é o próprio ministro Paulo Pimenta, da Secom, jactar-se de que se trata de método perfeitamente válido. Feito um aluno orgulhoso do que acabou de aprender, disse: “Difícil para quem raciocina em uma linguagem analógica tradicional entender o papel dos algoritmos nas ‘janelas de oportunidades e fluxos’ que a comunicação digital precisa considerar. (...) É como se tivesse um trem em alta velocidade passando. Se eu ficar na frente sou atropelado. Se embarco junto, viajo na velocidade do trem e levo junto a minha mensagem. A mensagem principal é a dengue, o trem é a pauta do dia”. Mais claro a respeito de seus verdadeiros propósitos, impossível.

Ironia e deboche são incompatíveis com uma comunicação pública, impessoal, republicana. Fazer referências, mesmo indiretas, a um adversário é converter canais governamentais em palanques digitais. Na sua obsessão para atingir o bolsonarismo, o governo recorre às mesmas práticas que dizia condenar na gestão anterior. No fim das contas, o post só reafirma a ideia de que, para o lulopetismo, a máquina do Estado deve estar a serviço não dos cidadãos, mas do partido.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) achou adequado debochar do ex-presidente Jair Bolsonaro usando, para isso, uma campanha de utilidade pública. O caso diz respeito à batida da Polícia Federal numa das casas da família Bolsonaro na investigação sobre o suposto uso da Abin pelo ex-presidente. No momento em que as redes sociais se mobilizaram para comentar o episódio, o governo petista aproveitou a publicação de um post de campanha contra a dengue para tripudiar das agruras da família Bolsonaro. Além do cinismo evidente, trata-se de atitude antirrepublicana, deplorável por definição.

O post mostrava a imagem de um homem batendo à porta com as palavras “toc, toc, toc” e o enunciado: “Quando os agentes comunitários de saúde baterem à sua porta, não tenha medo, apenas receba-os”. A onomatopeia foi previsivelmente interpretada como uma referência a um discurso da então deputada Joice Hasselmann, em 2022, sobre a iminência de uma possível operação contra Bolsonaro.

A nomenklatura lulopetista poderia argumentar tratar-se de uma mera coincidência – não fosse o histórico de artimanhas produzidas pelos criativos instalados no Palácio do Planalto, algumas das quais repletas de ironia, zombaria e referências veladas à família Bolsonaro e adversários. Quando Bolsonaro ficou inelegível, por exemplo, o perfil oficial do governo, a título de festejar a redução do preço da gasolina, exclamou “grande dia” – em referência nada sutil à frase que o ex-presidente costumava usar para comemorar notícias favoráveis ao governo e reveses de adversários. Em outra campanha, destinada a alertar a população a declarar o Imposto de Renda, os redatores lulopetistas trouxeram uma pergunta: “E aí, tudo joia?”. O post foi publicado durante a investigação sobre as joias recebidas por Bolsonaro da Arábia Saudita.

Se essas brincadeiras no perfil oficial do governo já causam espanto, mais espantoso ainda é o próprio ministro Paulo Pimenta, da Secom, jactar-se de que se trata de método perfeitamente válido. Feito um aluno orgulhoso do que acabou de aprender, disse: “Difícil para quem raciocina em uma linguagem analógica tradicional entender o papel dos algoritmos nas ‘janelas de oportunidades e fluxos’ que a comunicação digital precisa considerar. (...) É como se tivesse um trem em alta velocidade passando. Se eu ficar na frente sou atropelado. Se embarco junto, viajo na velocidade do trem e levo junto a minha mensagem. A mensagem principal é a dengue, o trem é a pauta do dia”. Mais claro a respeito de seus verdadeiros propósitos, impossível.

Ironia e deboche são incompatíveis com uma comunicação pública, impessoal, republicana. Fazer referências, mesmo indiretas, a um adversário é converter canais governamentais em palanques digitais. Na sua obsessão para atingir o bolsonarismo, o governo recorre às mesmas práticas que dizia condenar na gestão anterior. No fim das contas, o post só reafirma a ideia de que, para o lulopetismo, a máquina do Estado deve estar a serviço não dos cidadãos, mas do partido.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) achou adequado debochar do ex-presidente Jair Bolsonaro usando, para isso, uma campanha de utilidade pública. O caso diz respeito à batida da Polícia Federal numa das casas da família Bolsonaro na investigação sobre o suposto uso da Abin pelo ex-presidente. No momento em que as redes sociais se mobilizaram para comentar o episódio, o governo petista aproveitou a publicação de um post de campanha contra a dengue para tripudiar das agruras da família Bolsonaro. Além do cinismo evidente, trata-se de atitude antirrepublicana, deplorável por definição.

O post mostrava a imagem de um homem batendo à porta com as palavras “toc, toc, toc” e o enunciado: “Quando os agentes comunitários de saúde baterem à sua porta, não tenha medo, apenas receba-os”. A onomatopeia foi previsivelmente interpretada como uma referência a um discurso da então deputada Joice Hasselmann, em 2022, sobre a iminência de uma possível operação contra Bolsonaro.

A nomenklatura lulopetista poderia argumentar tratar-se de uma mera coincidência – não fosse o histórico de artimanhas produzidas pelos criativos instalados no Palácio do Planalto, algumas das quais repletas de ironia, zombaria e referências veladas à família Bolsonaro e adversários. Quando Bolsonaro ficou inelegível, por exemplo, o perfil oficial do governo, a título de festejar a redução do preço da gasolina, exclamou “grande dia” – em referência nada sutil à frase que o ex-presidente costumava usar para comemorar notícias favoráveis ao governo e reveses de adversários. Em outra campanha, destinada a alertar a população a declarar o Imposto de Renda, os redatores lulopetistas trouxeram uma pergunta: “E aí, tudo joia?”. O post foi publicado durante a investigação sobre as joias recebidas por Bolsonaro da Arábia Saudita.

Se essas brincadeiras no perfil oficial do governo já causam espanto, mais espantoso ainda é o próprio ministro Paulo Pimenta, da Secom, jactar-se de que se trata de método perfeitamente válido. Feito um aluno orgulhoso do que acabou de aprender, disse: “Difícil para quem raciocina em uma linguagem analógica tradicional entender o papel dos algoritmos nas ‘janelas de oportunidades e fluxos’ que a comunicação digital precisa considerar. (...) É como se tivesse um trem em alta velocidade passando. Se eu ficar na frente sou atropelado. Se embarco junto, viajo na velocidade do trem e levo junto a minha mensagem. A mensagem principal é a dengue, o trem é a pauta do dia”. Mais claro a respeito de seus verdadeiros propósitos, impossível.

Ironia e deboche são incompatíveis com uma comunicação pública, impessoal, republicana. Fazer referências, mesmo indiretas, a um adversário é converter canais governamentais em palanques digitais. Na sua obsessão para atingir o bolsonarismo, o governo recorre às mesmas práticas que dizia condenar na gestão anterior. No fim das contas, o post só reafirma a ideia de que, para o lulopetismo, a máquina do Estado deve estar a serviço não dos cidadãos, mas do partido.

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