Dengue exige ação coletiva


Alta de casos é inaceitável diante de uma doença que já deveria ter sido controlada há muito tempo

Por Notas & Informações

A explosão do número de mortes por dengue no Brasil, neste ano, é um tapa na cara das autoridades e da sociedade brasileira. Como noticiou o Estadão, até o mês de novembro 975 pessoas perderam a vida para essa doença que, na verdade, já deveria estar sob controle há muito tempo. O ano nem terminou e o total de óbitos, até aqui, já é quase quatro vezes maior do que o registrado nos 12 meses de 2021, quando foram contabilizadas 246 mortes. Nas próximas semanas, infelizmente, não será surpresa se o País ultrapassar o triste recorde de 986 óbitos registrados em 2015 − a pior marca desde que a dengue ressurgiu na década de 1980.

Não há segredo sobre o que fazer para prevenir a dengue, e essa constatação só faz aumentar o espanto diante da escalada do número de mortes e de casos da doença. O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado em 19 de novembro, mostrou que 1,39 milhão de pessoas já foram infectadas neste ano, um crescimento de 175% em relação ao mesmo período de 2021. Como se sabe, a enfermidade é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, um velho conhecido da população brasileira. E o mosquito, infelizmente, tem levado a melhor.

As medidas para combater o mosquito são simples e começam pelos próprios cidadãos. Considerando que a reprodução do inseto depende do acesso à água, caixas d’água devem estar devidamente tampadas e não pode haver lixo jogado em ruas e terrenos baldios, sob o risco de haver acúmulo de água. Vasos com plantas também merecem atenção especial, e é bastante conhecida a recomendação para que se ponha areia nos recipientes, de modo a impedir que sirvam de criadouros para o Aedes aegypti.

continua após a publicidade

O grande desafio da dengue, no entanto, é que a solução vai muito além das ações individuais. De nada adianta que os moradores de uma rua ou de um bairro sigam as recomendações à risca se seus vizinhos não o fizerem. O mosquito não respeita muros nem pede licença. Ou seja, a complexidade está no caráter coletivo das ações. E aí o poder público, em todos os níveis, falha gritantemente. Não basta enviar agentes para espalhar inseticida ou promover vistorias nas residências nos períodos de pico de transmissão da doença. De novo, é preciso articular ações coletivas, realizar campanhas de comunicação e mobilizar lideranças comunitárias ao longo do ano, e não somente durante os surtos.

A persistência da dengue no País fala alto também sobre problemas no uso e na ocupação desordenada dos territórios. E reflete, em alguma medida, as mudanças climáticas: como informou o Estadão, a doença não se restringe às regiões de clima mais quente, a ponto de que os três Estados do Sul − Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul − estão entre os cinco primeiros em maior número de óbitos. Alarmada, a Sociedade Brasileira de Infectologia divulgou alerta nacional com ênfase nas ações preventivas. É hora de prefeituras, governos estaduais e a União, juntamente com a sociedade, somarem esforços contra a dengue. Ninguém sozinho resolverá o problema.

A explosão do número de mortes por dengue no Brasil, neste ano, é um tapa na cara das autoridades e da sociedade brasileira. Como noticiou o Estadão, até o mês de novembro 975 pessoas perderam a vida para essa doença que, na verdade, já deveria estar sob controle há muito tempo. O ano nem terminou e o total de óbitos, até aqui, já é quase quatro vezes maior do que o registrado nos 12 meses de 2021, quando foram contabilizadas 246 mortes. Nas próximas semanas, infelizmente, não será surpresa se o País ultrapassar o triste recorde de 986 óbitos registrados em 2015 − a pior marca desde que a dengue ressurgiu na década de 1980.

Não há segredo sobre o que fazer para prevenir a dengue, e essa constatação só faz aumentar o espanto diante da escalada do número de mortes e de casos da doença. O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado em 19 de novembro, mostrou que 1,39 milhão de pessoas já foram infectadas neste ano, um crescimento de 175% em relação ao mesmo período de 2021. Como se sabe, a enfermidade é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, um velho conhecido da população brasileira. E o mosquito, infelizmente, tem levado a melhor.

As medidas para combater o mosquito são simples e começam pelos próprios cidadãos. Considerando que a reprodução do inseto depende do acesso à água, caixas d’água devem estar devidamente tampadas e não pode haver lixo jogado em ruas e terrenos baldios, sob o risco de haver acúmulo de água. Vasos com plantas também merecem atenção especial, e é bastante conhecida a recomendação para que se ponha areia nos recipientes, de modo a impedir que sirvam de criadouros para o Aedes aegypti.

O grande desafio da dengue, no entanto, é que a solução vai muito além das ações individuais. De nada adianta que os moradores de uma rua ou de um bairro sigam as recomendações à risca se seus vizinhos não o fizerem. O mosquito não respeita muros nem pede licença. Ou seja, a complexidade está no caráter coletivo das ações. E aí o poder público, em todos os níveis, falha gritantemente. Não basta enviar agentes para espalhar inseticida ou promover vistorias nas residências nos períodos de pico de transmissão da doença. De novo, é preciso articular ações coletivas, realizar campanhas de comunicação e mobilizar lideranças comunitárias ao longo do ano, e não somente durante os surtos.

A persistência da dengue no País fala alto também sobre problemas no uso e na ocupação desordenada dos territórios. E reflete, em alguma medida, as mudanças climáticas: como informou o Estadão, a doença não se restringe às regiões de clima mais quente, a ponto de que os três Estados do Sul − Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul − estão entre os cinco primeiros em maior número de óbitos. Alarmada, a Sociedade Brasileira de Infectologia divulgou alerta nacional com ênfase nas ações preventivas. É hora de prefeituras, governos estaduais e a União, juntamente com a sociedade, somarem esforços contra a dengue. Ninguém sozinho resolverá o problema.

A explosão do número de mortes por dengue no Brasil, neste ano, é um tapa na cara das autoridades e da sociedade brasileira. Como noticiou o Estadão, até o mês de novembro 975 pessoas perderam a vida para essa doença que, na verdade, já deveria estar sob controle há muito tempo. O ano nem terminou e o total de óbitos, até aqui, já é quase quatro vezes maior do que o registrado nos 12 meses de 2021, quando foram contabilizadas 246 mortes. Nas próximas semanas, infelizmente, não será surpresa se o País ultrapassar o triste recorde de 986 óbitos registrados em 2015 − a pior marca desde que a dengue ressurgiu na década de 1980.

Não há segredo sobre o que fazer para prevenir a dengue, e essa constatação só faz aumentar o espanto diante da escalada do número de mortes e de casos da doença. O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado em 19 de novembro, mostrou que 1,39 milhão de pessoas já foram infectadas neste ano, um crescimento de 175% em relação ao mesmo período de 2021. Como se sabe, a enfermidade é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, um velho conhecido da população brasileira. E o mosquito, infelizmente, tem levado a melhor.

As medidas para combater o mosquito são simples e começam pelos próprios cidadãos. Considerando que a reprodução do inseto depende do acesso à água, caixas d’água devem estar devidamente tampadas e não pode haver lixo jogado em ruas e terrenos baldios, sob o risco de haver acúmulo de água. Vasos com plantas também merecem atenção especial, e é bastante conhecida a recomendação para que se ponha areia nos recipientes, de modo a impedir que sirvam de criadouros para o Aedes aegypti.

O grande desafio da dengue, no entanto, é que a solução vai muito além das ações individuais. De nada adianta que os moradores de uma rua ou de um bairro sigam as recomendações à risca se seus vizinhos não o fizerem. O mosquito não respeita muros nem pede licença. Ou seja, a complexidade está no caráter coletivo das ações. E aí o poder público, em todos os níveis, falha gritantemente. Não basta enviar agentes para espalhar inseticida ou promover vistorias nas residências nos períodos de pico de transmissão da doença. De novo, é preciso articular ações coletivas, realizar campanhas de comunicação e mobilizar lideranças comunitárias ao longo do ano, e não somente durante os surtos.

A persistência da dengue no País fala alto também sobre problemas no uso e na ocupação desordenada dos territórios. E reflete, em alguma medida, as mudanças climáticas: como informou o Estadão, a doença não se restringe às regiões de clima mais quente, a ponto de que os três Estados do Sul − Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul − estão entre os cinco primeiros em maior número de óbitos. Alarmada, a Sociedade Brasileira de Infectologia divulgou alerta nacional com ênfase nas ações preventivas. É hora de prefeituras, governos estaduais e a União, juntamente com a sociedade, somarem esforços contra a dengue. Ninguém sozinho resolverá o problema.

A explosão do número de mortes por dengue no Brasil, neste ano, é um tapa na cara das autoridades e da sociedade brasileira. Como noticiou o Estadão, até o mês de novembro 975 pessoas perderam a vida para essa doença que, na verdade, já deveria estar sob controle há muito tempo. O ano nem terminou e o total de óbitos, até aqui, já é quase quatro vezes maior do que o registrado nos 12 meses de 2021, quando foram contabilizadas 246 mortes. Nas próximas semanas, infelizmente, não será surpresa se o País ultrapassar o triste recorde de 986 óbitos registrados em 2015 − a pior marca desde que a dengue ressurgiu na década de 1980.

Não há segredo sobre o que fazer para prevenir a dengue, e essa constatação só faz aumentar o espanto diante da escalada do número de mortes e de casos da doença. O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado em 19 de novembro, mostrou que 1,39 milhão de pessoas já foram infectadas neste ano, um crescimento de 175% em relação ao mesmo período de 2021. Como se sabe, a enfermidade é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, um velho conhecido da população brasileira. E o mosquito, infelizmente, tem levado a melhor.

As medidas para combater o mosquito são simples e começam pelos próprios cidadãos. Considerando que a reprodução do inseto depende do acesso à água, caixas d’água devem estar devidamente tampadas e não pode haver lixo jogado em ruas e terrenos baldios, sob o risco de haver acúmulo de água. Vasos com plantas também merecem atenção especial, e é bastante conhecida a recomendação para que se ponha areia nos recipientes, de modo a impedir que sirvam de criadouros para o Aedes aegypti.

O grande desafio da dengue, no entanto, é que a solução vai muito além das ações individuais. De nada adianta que os moradores de uma rua ou de um bairro sigam as recomendações à risca se seus vizinhos não o fizerem. O mosquito não respeita muros nem pede licença. Ou seja, a complexidade está no caráter coletivo das ações. E aí o poder público, em todos os níveis, falha gritantemente. Não basta enviar agentes para espalhar inseticida ou promover vistorias nas residências nos períodos de pico de transmissão da doença. De novo, é preciso articular ações coletivas, realizar campanhas de comunicação e mobilizar lideranças comunitárias ao longo do ano, e não somente durante os surtos.

A persistência da dengue no País fala alto também sobre problemas no uso e na ocupação desordenada dos territórios. E reflete, em alguma medida, as mudanças climáticas: como informou o Estadão, a doença não se restringe às regiões de clima mais quente, a ponto de que os três Estados do Sul − Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul − estão entre os cinco primeiros em maior número de óbitos. Alarmada, a Sociedade Brasileira de Infectologia divulgou alerta nacional com ênfase nas ações preventivas. É hora de prefeituras, governos estaduais e a União, juntamente com a sociedade, somarem esforços contra a dengue. Ninguém sozinho resolverá o problema.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.