Ditadores ‘muy amigos’


Ataques dos companheiros Nicolás Maduro e Daniel Ortega dão ao Brasil chance de repensar amizades

Por Notas & Informações

O fogo amigo disparado por aliados estrangeiros de Lula da Silva anda intenso nos últimos dias. O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, que não faz muito expulsou o embaixador brasileiro Breno de Souza Brasil Dias da Costa de Manágua, agora acusa o governante brasileiro de se alinhar aos Estados Unidos e de querer representar os interesses “ianques” na América Latina. As declarações delirantes de Ortega, grande aliado de Nicolás Maduro, foram motivadas pelo fato de o Brasil não ter reconhecido a vitória do ditador venezuelano no arremedo de eleição presidencial por ele encenado no mês passado. Aliados de conveniência, a quem o Brasil só é interessante se lhes passa a mão na cabeça, Ortega e Maduro desafiam a percepção de que “o Brasil voltou”, como apregoado pelos petistas após a vitória eleitoral sobre Jair Bolsonaro, cuja Presidência havia transformado o País em pária internacional. Se “o Brasil voltou”, então é bom que essa volta seja acompanhada de uma atualização da visão de mundo do líder petista, bem como dos aliados de quem se cerca. O fogo “muy amigo” de Ortega e Maduro lhe dá ao menos a oportunidade de livrar-se de más companhias.

Não deixa de ser irônico que o governo petista, prisioneiro da visão de mundo da guerra fria e da luta de classes, seja acusado de ser subserviente aos EUA, como devaneia Ortega, para quem Lula é um intermediário dispensável, do qual não precisa caso queira falar com o Vaticano – o regime nicaraguense vem perseguindo padres, o que teria motivado o papa Francisco a pedir que o brasileiro intercedesse junto a Ortega em favor dos religiosos. Após expulsar o embaixador brasileiro da Nicarágua, Ortega não deixou ao Brasil outra opção que não aplicar o princípio de reciprocidade e expulsar a representante nicaraguense Fulvia Patricia Castro Matus. Agora ex-amigo, Ortega ataca até a credibilidade de gestões anteriores do petista, evocando casos de corrupção e o fantasma da Lava Jato.

Com a Venezuela, a relação é mais complexa. Maduro também é mau amigo, e afastar-se dele, que não dispensa oportunidade de debochar da diplomacia brasileira e de suas iniciativas, é prudente, sem que se deixem de lado as relações com o país, com o qual o Brasil compartilha fronteira e problemas. Por ora, contudo, embora acerte em não reconhecer a vitória de Maduro, o Brasil insiste em ideias sem sentido, como a realização de uma nova eleição, sugestão reiterada pelo petista, o que só comprova que o presidente precisa oxigenar sua visão de mundo. Com Lula na Presidência, o Brasil realmente “voltou”, mas para ser ridicularizado por ditadores outrora tratados como companheiros.

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Ainda há tempo de recuperar a credibilidade perdida, ainda mais quando se tem a pretensão de liderar o mundo democrático, como Lula anunciou que fará, aproveitando os encontros internacionais que o Brasil sediará nos próximos meses. O primeiro passo para isso é reafirmar, sem ambiguidades, que o Brasil, malgrado negocie e dialogue com todos os países do mundo, se sente mais à vontade com democracias e defende o direito dos povos de todo o mundo de serem livres. Não é tão difícil.

O fogo amigo disparado por aliados estrangeiros de Lula da Silva anda intenso nos últimos dias. O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, que não faz muito expulsou o embaixador brasileiro Breno de Souza Brasil Dias da Costa de Manágua, agora acusa o governante brasileiro de se alinhar aos Estados Unidos e de querer representar os interesses “ianques” na América Latina. As declarações delirantes de Ortega, grande aliado de Nicolás Maduro, foram motivadas pelo fato de o Brasil não ter reconhecido a vitória do ditador venezuelano no arremedo de eleição presidencial por ele encenado no mês passado. Aliados de conveniência, a quem o Brasil só é interessante se lhes passa a mão na cabeça, Ortega e Maduro desafiam a percepção de que “o Brasil voltou”, como apregoado pelos petistas após a vitória eleitoral sobre Jair Bolsonaro, cuja Presidência havia transformado o País em pária internacional. Se “o Brasil voltou”, então é bom que essa volta seja acompanhada de uma atualização da visão de mundo do líder petista, bem como dos aliados de quem se cerca. O fogo “muy amigo” de Ortega e Maduro lhe dá ao menos a oportunidade de livrar-se de más companhias.

Não deixa de ser irônico que o governo petista, prisioneiro da visão de mundo da guerra fria e da luta de classes, seja acusado de ser subserviente aos EUA, como devaneia Ortega, para quem Lula é um intermediário dispensável, do qual não precisa caso queira falar com o Vaticano – o regime nicaraguense vem perseguindo padres, o que teria motivado o papa Francisco a pedir que o brasileiro intercedesse junto a Ortega em favor dos religiosos. Após expulsar o embaixador brasileiro da Nicarágua, Ortega não deixou ao Brasil outra opção que não aplicar o princípio de reciprocidade e expulsar a representante nicaraguense Fulvia Patricia Castro Matus. Agora ex-amigo, Ortega ataca até a credibilidade de gestões anteriores do petista, evocando casos de corrupção e o fantasma da Lava Jato.

Com a Venezuela, a relação é mais complexa. Maduro também é mau amigo, e afastar-se dele, que não dispensa oportunidade de debochar da diplomacia brasileira e de suas iniciativas, é prudente, sem que se deixem de lado as relações com o país, com o qual o Brasil compartilha fronteira e problemas. Por ora, contudo, embora acerte em não reconhecer a vitória de Maduro, o Brasil insiste em ideias sem sentido, como a realização de uma nova eleição, sugestão reiterada pelo petista, o que só comprova que o presidente precisa oxigenar sua visão de mundo. Com Lula na Presidência, o Brasil realmente “voltou”, mas para ser ridicularizado por ditadores outrora tratados como companheiros.

Ainda há tempo de recuperar a credibilidade perdida, ainda mais quando se tem a pretensão de liderar o mundo democrático, como Lula anunciou que fará, aproveitando os encontros internacionais que o Brasil sediará nos próximos meses. O primeiro passo para isso é reafirmar, sem ambiguidades, que o Brasil, malgrado negocie e dialogue com todos os países do mundo, se sente mais à vontade com democracias e defende o direito dos povos de todo o mundo de serem livres. Não é tão difícil.

O fogo amigo disparado por aliados estrangeiros de Lula da Silva anda intenso nos últimos dias. O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, que não faz muito expulsou o embaixador brasileiro Breno de Souza Brasil Dias da Costa de Manágua, agora acusa o governante brasileiro de se alinhar aos Estados Unidos e de querer representar os interesses “ianques” na América Latina. As declarações delirantes de Ortega, grande aliado de Nicolás Maduro, foram motivadas pelo fato de o Brasil não ter reconhecido a vitória do ditador venezuelano no arremedo de eleição presidencial por ele encenado no mês passado. Aliados de conveniência, a quem o Brasil só é interessante se lhes passa a mão na cabeça, Ortega e Maduro desafiam a percepção de que “o Brasil voltou”, como apregoado pelos petistas após a vitória eleitoral sobre Jair Bolsonaro, cuja Presidência havia transformado o País em pária internacional. Se “o Brasil voltou”, então é bom que essa volta seja acompanhada de uma atualização da visão de mundo do líder petista, bem como dos aliados de quem se cerca. O fogo “muy amigo” de Ortega e Maduro lhe dá ao menos a oportunidade de livrar-se de más companhias.

Não deixa de ser irônico que o governo petista, prisioneiro da visão de mundo da guerra fria e da luta de classes, seja acusado de ser subserviente aos EUA, como devaneia Ortega, para quem Lula é um intermediário dispensável, do qual não precisa caso queira falar com o Vaticano – o regime nicaraguense vem perseguindo padres, o que teria motivado o papa Francisco a pedir que o brasileiro intercedesse junto a Ortega em favor dos religiosos. Após expulsar o embaixador brasileiro da Nicarágua, Ortega não deixou ao Brasil outra opção que não aplicar o princípio de reciprocidade e expulsar a representante nicaraguense Fulvia Patricia Castro Matus. Agora ex-amigo, Ortega ataca até a credibilidade de gestões anteriores do petista, evocando casos de corrupção e o fantasma da Lava Jato.

Com a Venezuela, a relação é mais complexa. Maduro também é mau amigo, e afastar-se dele, que não dispensa oportunidade de debochar da diplomacia brasileira e de suas iniciativas, é prudente, sem que se deixem de lado as relações com o país, com o qual o Brasil compartilha fronteira e problemas. Por ora, contudo, embora acerte em não reconhecer a vitória de Maduro, o Brasil insiste em ideias sem sentido, como a realização de uma nova eleição, sugestão reiterada pelo petista, o que só comprova que o presidente precisa oxigenar sua visão de mundo. Com Lula na Presidência, o Brasil realmente “voltou”, mas para ser ridicularizado por ditadores outrora tratados como companheiros.

Ainda há tempo de recuperar a credibilidade perdida, ainda mais quando se tem a pretensão de liderar o mundo democrático, como Lula anunciou que fará, aproveitando os encontros internacionais que o Brasil sediará nos próximos meses. O primeiro passo para isso é reafirmar, sem ambiguidades, que o Brasil, malgrado negocie e dialogue com todos os países do mundo, se sente mais à vontade com democracias e defende o direito dos povos de todo o mundo de serem livres. Não é tão difícil.

O fogo amigo disparado por aliados estrangeiros de Lula da Silva anda intenso nos últimos dias. O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, que não faz muito expulsou o embaixador brasileiro Breno de Souza Brasil Dias da Costa de Manágua, agora acusa o governante brasileiro de se alinhar aos Estados Unidos e de querer representar os interesses “ianques” na América Latina. As declarações delirantes de Ortega, grande aliado de Nicolás Maduro, foram motivadas pelo fato de o Brasil não ter reconhecido a vitória do ditador venezuelano no arremedo de eleição presidencial por ele encenado no mês passado. Aliados de conveniência, a quem o Brasil só é interessante se lhes passa a mão na cabeça, Ortega e Maduro desafiam a percepção de que “o Brasil voltou”, como apregoado pelos petistas após a vitória eleitoral sobre Jair Bolsonaro, cuja Presidência havia transformado o País em pária internacional. Se “o Brasil voltou”, então é bom que essa volta seja acompanhada de uma atualização da visão de mundo do líder petista, bem como dos aliados de quem se cerca. O fogo “muy amigo” de Ortega e Maduro lhe dá ao menos a oportunidade de livrar-se de más companhias.

Não deixa de ser irônico que o governo petista, prisioneiro da visão de mundo da guerra fria e da luta de classes, seja acusado de ser subserviente aos EUA, como devaneia Ortega, para quem Lula é um intermediário dispensável, do qual não precisa caso queira falar com o Vaticano – o regime nicaraguense vem perseguindo padres, o que teria motivado o papa Francisco a pedir que o brasileiro intercedesse junto a Ortega em favor dos religiosos. Após expulsar o embaixador brasileiro da Nicarágua, Ortega não deixou ao Brasil outra opção que não aplicar o princípio de reciprocidade e expulsar a representante nicaraguense Fulvia Patricia Castro Matus. Agora ex-amigo, Ortega ataca até a credibilidade de gestões anteriores do petista, evocando casos de corrupção e o fantasma da Lava Jato.

Com a Venezuela, a relação é mais complexa. Maduro também é mau amigo, e afastar-se dele, que não dispensa oportunidade de debochar da diplomacia brasileira e de suas iniciativas, é prudente, sem que se deixem de lado as relações com o país, com o qual o Brasil compartilha fronteira e problemas. Por ora, contudo, embora acerte em não reconhecer a vitória de Maduro, o Brasil insiste em ideias sem sentido, como a realização de uma nova eleição, sugestão reiterada pelo petista, o que só comprova que o presidente precisa oxigenar sua visão de mundo. Com Lula na Presidência, o Brasil realmente “voltou”, mas para ser ridicularizado por ditadores outrora tratados como companheiros.

Ainda há tempo de recuperar a credibilidade perdida, ainda mais quando se tem a pretensão de liderar o mundo democrático, como Lula anunciou que fará, aproveitando os encontros internacionais que o Brasil sediará nos próximos meses. O primeiro passo para isso é reafirmar, sem ambiguidades, que o Brasil, malgrado negocie e dialogue com todos os países do mundo, se sente mais à vontade com democracias e defende o direito dos povos de todo o mundo de serem livres. Não é tão difícil.

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