Eleitor cansado


Quase 4 entre 10 eleitores rejeitam candidatos apadrinhados por Lula ou Bolsonaro

Por Notas & Informações

Além da desaprovação ao presidente Lula da Silva, a última pesquisa Genial/Quaest mostrou um dado eloquente sobre as eleições municipais deste ano: 37% dos entrevistados gostariam de votar num nome considerado independente em relação tanto a Lula quanto ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em outras palavras, praticamente 4 entre 10 brasileiros querem se ver livres da dominância dos dois principais líderes populares do Brasil, sinal evidente de cansaço dessa parcela da população com a polarização e a radicalização que dividem o País entre o lulopetismo e o bolsonarismo.

Não há dúvida de que os dois polos seguem como as maiores forças políticas e eleitorais – em grande medida fruto da política de exacerbação do medo e da rejeição mútua. Foi isso, afinal, que decidiu a eleição em favor do petista em 2022, por uma margem muito estreita: metade tinha medo da volta do PT, e a outra metade não queria manter Bolsonaro no poder. O resultado é um desalento para um país que se vê, em sua maioria, condenado a escolher entre duas opções ruins. Também é inquestionável que a divisão ultrapassou as fronteiras partidárias para se converter num enfrentamento ininterrupto na vida em sociedade, em que dois grupos com preferências e visões de mundo diferentes se tornaram intolerantes entre si.

O problema, sublinhe-se, não é a limitação de termos apenas duas forças eleitoralmente competitivas, e sim a qualidade dessas forças e, sobretudo, a incapacidade de seus grupos (e de seus líderes) de atuar pela pacificação nacional. A polarização é um jogo que só favorece seus atores principais: é de interesse de ambos que o outro ocupe espaço simbólico na cabeça do eleitor, pois afinal costumam trabalhar com a lógica de ter um inimigo para chamar de seu. Como disse o ex-presidente Michel Temer ao Estadão, mais do que a polarização, é a radicalização que opera hoje os conflitos de ideias, e não à toa nem Lula nem a oposição liderada por Bolsonaro trabalharam pela desejável pacificação.

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Não raro pesquisas mostram que boa parte dos eleitores que se identificam como lulopetista e bolsonarista é infensa a opiniões das quais discorda, só se informa por meios com os quais concorda e tem enorme dificuldade de conviver com o diferente. O resultado é a carência da pluralidade de ideias e o empobrecimento do debate. Mas, para 37% dos brasileiros, as eleições deste ano serão uma notável oportunidade para reduzir o peso dessa cisão e suas consequências. Segundo a Genial/Quaest, a influência de Lula pesa mais: 33% votariam num candidato alinhado a ele, enquanto 22% prefeririam alguém indicado por Bolsonaro. Como cabo eleitoral, Lula leva a melhor no Nordeste; Bolsonaro, no Sul; ambos se igualam no Sudeste. É sintomático, porém, que a maioria declare querer, na sua prefeitura, alguém independente dos dois.

Há uma massa cansada da guerra nas redes sociais e nos espaços de convivência, e com a radicalização que interdita o debate e impede a busca de consenso que deve reger qualquer ambiente democrático. O tamanho do universo de quem não quer nem Lula nem Bolsonaro é hoje o reconhecimento dos danos produzidos até aqui pela continuidade do atraso que os dois polos representam.

Além da desaprovação ao presidente Lula da Silva, a última pesquisa Genial/Quaest mostrou um dado eloquente sobre as eleições municipais deste ano: 37% dos entrevistados gostariam de votar num nome considerado independente em relação tanto a Lula quanto ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em outras palavras, praticamente 4 entre 10 brasileiros querem se ver livres da dominância dos dois principais líderes populares do Brasil, sinal evidente de cansaço dessa parcela da população com a polarização e a radicalização que dividem o País entre o lulopetismo e o bolsonarismo.

Não há dúvida de que os dois polos seguem como as maiores forças políticas e eleitorais – em grande medida fruto da política de exacerbação do medo e da rejeição mútua. Foi isso, afinal, que decidiu a eleição em favor do petista em 2022, por uma margem muito estreita: metade tinha medo da volta do PT, e a outra metade não queria manter Bolsonaro no poder. O resultado é um desalento para um país que se vê, em sua maioria, condenado a escolher entre duas opções ruins. Também é inquestionável que a divisão ultrapassou as fronteiras partidárias para se converter num enfrentamento ininterrupto na vida em sociedade, em que dois grupos com preferências e visões de mundo diferentes se tornaram intolerantes entre si.

O problema, sublinhe-se, não é a limitação de termos apenas duas forças eleitoralmente competitivas, e sim a qualidade dessas forças e, sobretudo, a incapacidade de seus grupos (e de seus líderes) de atuar pela pacificação nacional. A polarização é um jogo que só favorece seus atores principais: é de interesse de ambos que o outro ocupe espaço simbólico na cabeça do eleitor, pois afinal costumam trabalhar com a lógica de ter um inimigo para chamar de seu. Como disse o ex-presidente Michel Temer ao Estadão, mais do que a polarização, é a radicalização que opera hoje os conflitos de ideias, e não à toa nem Lula nem a oposição liderada por Bolsonaro trabalharam pela desejável pacificação.

Não raro pesquisas mostram que boa parte dos eleitores que se identificam como lulopetista e bolsonarista é infensa a opiniões das quais discorda, só se informa por meios com os quais concorda e tem enorme dificuldade de conviver com o diferente. O resultado é a carência da pluralidade de ideias e o empobrecimento do debate. Mas, para 37% dos brasileiros, as eleições deste ano serão uma notável oportunidade para reduzir o peso dessa cisão e suas consequências. Segundo a Genial/Quaest, a influência de Lula pesa mais: 33% votariam num candidato alinhado a ele, enquanto 22% prefeririam alguém indicado por Bolsonaro. Como cabo eleitoral, Lula leva a melhor no Nordeste; Bolsonaro, no Sul; ambos se igualam no Sudeste. É sintomático, porém, que a maioria declare querer, na sua prefeitura, alguém independente dos dois.

Há uma massa cansada da guerra nas redes sociais e nos espaços de convivência, e com a radicalização que interdita o debate e impede a busca de consenso que deve reger qualquer ambiente democrático. O tamanho do universo de quem não quer nem Lula nem Bolsonaro é hoje o reconhecimento dos danos produzidos até aqui pela continuidade do atraso que os dois polos representam.

Além da desaprovação ao presidente Lula da Silva, a última pesquisa Genial/Quaest mostrou um dado eloquente sobre as eleições municipais deste ano: 37% dos entrevistados gostariam de votar num nome considerado independente em relação tanto a Lula quanto ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em outras palavras, praticamente 4 entre 10 brasileiros querem se ver livres da dominância dos dois principais líderes populares do Brasil, sinal evidente de cansaço dessa parcela da população com a polarização e a radicalização que dividem o País entre o lulopetismo e o bolsonarismo.

Não há dúvida de que os dois polos seguem como as maiores forças políticas e eleitorais – em grande medida fruto da política de exacerbação do medo e da rejeição mútua. Foi isso, afinal, que decidiu a eleição em favor do petista em 2022, por uma margem muito estreita: metade tinha medo da volta do PT, e a outra metade não queria manter Bolsonaro no poder. O resultado é um desalento para um país que se vê, em sua maioria, condenado a escolher entre duas opções ruins. Também é inquestionável que a divisão ultrapassou as fronteiras partidárias para se converter num enfrentamento ininterrupto na vida em sociedade, em que dois grupos com preferências e visões de mundo diferentes se tornaram intolerantes entre si.

O problema, sublinhe-se, não é a limitação de termos apenas duas forças eleitoralmente competitivas, e sim a qualidade dessas forças e, sobretudo, a incapacidade de seus grupos (e de seus líderes) de atuar pela pacificação nacional. A polarização é um jogo que só favorece seus atores principais: é de interesse de ambos que o outro ocupe espaço simbólico na cabeça do eleitor, pois afinal costumam trabalhar com a lógica de ter um inimigo para chamar de seu. Como disse o ex-presidente Michel Temer ao Estadão, mais do que a polarização, é a radicalização que opera hoje os conflitos de ideias, e não à toa nem Lula nem a oposição liderada por Bolsonaro trabalharam pela desejável pacificação.

Não raro pesquisas mostram que boa parte dos eleitores que se identificam como lulopetista e bolsonarista é infensa a opiniões das quais discorda, só se informa por meios com os quais concorda e tem enorme dificuldade de conviver com o diferente. O resultado é a carência da pluralidade de ideias e o empobrecimento do debate. Mas, para 37% dos brasileiros, as eleições deste ano serão uma notável oportunidade para reduzir o peso dessa cisão e suas consequências. Segundo a Genial/Quaest, a influência de Lula pesa mais: 33% votariam num candidato alinhado a ele, enquanto 22% prefeririam alguém indicado por Bolsonaro. Como cabo eleitoral, Lula leva a melhor no Nordeste; Bolsonaro, no Sul; ambos se igualam no Sudeste. É sintomático, porém, que a maioria declare querer, na sua prefeitura, alguém independente dos dois.

Há uma massa cansada da guerra nas redes sociais e nos espaços de convivência, e com a radicalização que interdita o debate e impede a busca de consenso que deve reger qualquer ambiente democrático. O tamanho do universo de quem não quer nem Lula nem Bolsonaro é hoje o reconhecimento dos danos produzidos até aqui pela continuidade do atraso que os dois polos representam.

Além da desaprovação ao presidente Lula da Silva, a última pesquisa Genial/Quaest mostrou um dado eloquente sobre as eleições municipais deste ano: 37% dos entrevistados gostariam de votar num nome considerado independente em relação tanto a Lula quanto ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em outras palavras, praticamente 4 entre 10 brasileiros querem se ver livres da dominância dos dois principais líderes populares do Brasil, sinal evidente de cansaço dessa parcela da população com a polarização e a radicalização que dividem o País entre o lulopetismo e o bolsonarismo.

Não há dúvida de que os dois polos seguem como as maiores forças políticas e eleitorais – em grande medida fruto da política de exacerbação do medo e da rejeição mútua. Foi isso, afinal, que decidiu a eleição em favor do petista em 2022, por uma margem muito estreita: metade tinha medo da volta do PT, e a outra metade não queria manter Bolsonaro no poder. O resultado é um desalento para um país que se vê, em sua maioria, condenado a escolher entre duas opções ruins. Também é inquestionável que a divisão ultrapassou as fronteiras partidárias para se converter num enfrentamento ininterrupto na vida em sociedade, em que dois grupos com preferências e visões de mundo diferentes se tornaram intolerantes entre si.

O problema, sublinhe-se, não é a limitação de termos apenas duas forças eleitoralmente competitivas, e sim a qualidade dessas forças e, sobretudo, a incapacidade de seus grupos (e de seus líderes) de atuar pela pacificação nacional. A polarização é um jogo que só favorece seus atores principais: é de interesse de ambos que o outro ocupe espaço simbólico na cabeça do eleitor, pois afinal costumam trabalhar com a lógica de ter um inimigo para chamar de seu. Como disse o ex-presidente Michel Temer ao Estadão, mais do que a polarização, é a radicalização que opera hoje os conflitos de ideias, e não à toa nem Lula nem a oposição liderada por Bolsonaro trabalharam pela desejável pacificação.

Não raro pesquisas mostram que boa parte dos eleitores que se identificam como lulopetista e bolsonarista é infensa a opiniões das quais discorda, só se informa por meios com os quais concorda e tem enorme dificuldade de conviver com o diferente. O resultado é a carência da pluralidade de ideias e o empobrecimento do debate. Mas, para 37% dos brasileiros, as eleições deste ano serão uma notável oportunidade para reduzir o peso dessa cisão e suas consequências. Segundo a Genial/Quaest, a influência de Lula pesa mais: 33% votariam num candidato alinhado a ele, enquanto 22% prefeririam alguém indicado por Bolsonaro. Como cabo eleitoral, Lula leva a melhor no Nordeste; Bolsonaro, no Sul; ambos se igualam no Sudeste. É sintomático, porém, que a maioria declare querer, na sua prefeitura, alguém independente dos dois.

Há uma massa cansada da guerra nas redes sociais e nos espaços de convivência, e com a radicalização que interdita o debate e impede a busca de consenso que deve reger qualquer ambiente democrático. O tamanho do universo de quem não quer nem Lula nem Bolsonaro é hoje o reconhecimento dos danos produzidos até aqui pela continuidade do atraso que os dois polos representam.

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