Enfim, um indígena na ABL


A escolha de Ailton Krenak como novo imortal reafirma o valor da pluralidade de visões sobre o Brasil

Por Notas & Informações

A eleição de Ailton Krenak para a cadeira número 5 da Academia Brasileira de Letras (ABL), antes ocupada pelo historiador José Murilo de Carvalho, falecido em agosto, vai muito além da alvissareira entrada do primeiro indígena na instituição em seus 126 anos de história. Ambientalista, filósofo e escritor, Krenak dedica a vida a contar – e preservar – a História do País do ponto de vista dos povos que o habitam desde antes da chegada dos europeus, em 1500.

Esse modo indígena de enxergar a natureza e a história, por séculos assimilado a uma espécie de fantasia folclórica, ganha o fardão imortal como uma honraria tanto para o escritor quanto para a ABL, que parece em busca de maior pluralidade de visões sobre o Brasil. Curiosamente, mas seguindo a tradição de oralidade dos povos indígenas, Krenak não escreveu seus livros, que são transcrições de entrevistas, palestras e discursos. Em sua obra mais famosa, Ideias para Adiar o Fim do Mundo, Krenak recorre ao preceito fundamental indígena de nunca dissociar o homem da natureza para propor uma nova forma de a humanidade planejar o seu futuro.

Foi uma feliz coincidência o fato de que a eleição entre os acadêmicos tenha ocorrido quando se comemoram os 35 anos da Constituição. Um dos maiores líderes do movimento indígena surgido a partir dos anos 1970, época que marcou o avanço do regime militar na Amazônia, Krenak teve participação ativa na Assembleia Constituinte.

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Foi histórico o discurso do então jovem líder no plenário da Constituinte. Vestido com um terno branco, com voz pausada e firme, Krenak fez um veemente protesto para cobrar do Legislativo reação às agressões do poder econômico às comunidades indígenas. O único elemento que levou à tribuna para lembrar sua origem e sua cultura foi uma latinha com tinta preta de jenipapo. Enquanto discursava, aos poucos ia espalhando a tinta pelo rosto até que, ao final do discurso, o “luto” havia encoberto toda a sua face.

“Não estamos reivindicando nem reclamando qualquer parte de nada que não nos caiba legitimamente e de que não esteja sob os pés do povo indígena. (...) reconhecer às populações indígenas as suas formas de manifestar a sua cultura, a sua tradição, se colocam como condições fundamentais para que o povo indígena estabeleça relações harmoniosas com a sociedade nacional, para que haja realmente uma perspectiva de futuro de vida para o povo indígena, e não de uma ameaça permanente e incessante”, disse Krenak no plenário. Em uma entrevista recente, ao rever aquela cena, Krenak, hoje com 70 anos recém-completados, brincou dizendo que quase não se reconhecia.

O agora imortal Ailton Alves Lacerda Krenak já é um intelectual que há anos desfruta de projeção e respeito no exterior, tendo suas obras traduzidas em 13 países. Sua eleição para a ABL é, portanto, um significativo reconhecimento, talvez tardio, do valor de seu pensamento e a certeza de que a cultura indígena, por ele representada, não é algo a ser tratado como exótico, e sim como formador essencial e incontornável da identidade nacional.

A eleição de Ailton Krenak para a cadeira número 5 da Academia Brasileira de Letras (ABL), antes ocupada pelo historiador José Murilo de Carvalho, falecido em agosto, vai muito além da alvissareira entrada do primeiro indígena na instituição em seus 126 anos de história. Ambientalista, filósofo e escritor, Krenak dedica a vida a contar – e preservar – a História do País do ponto de vista dos povos que o habitam desde antes da chegada dos europeus, em 1500.

Esse modo indígena de enxergar a natureza e a história, por séculos assimilado a uma espécie de fantasia folclórica, ganha o fardão imortal como uma honraria tanto para o escritor quanto para a ABL, que parece em busca de maior pluralidade de visões sobre o Brasil. Curiosamente, mas seguindo a tradição de oralidade dos povos indígenas, Krenak não escreveu seus livros, que são transcrições de entrevistas, palestras e discursos. Em sua obra mais famosa, Ideias para Adiar o Fim do Mundo, Krenak recorre ao preceito fundamental indígena de nunca dissociar o homem da natureza para propor uma nova forma de a humanidade planejar o seu futuro.

Foi uma feliz coincidência o fato de que a eleição entre os acadêmicos tenha ocorrido quando se comemoram os 35 anos da Constituição. Um dos maiores líderes do movimento indígena surgido a partir dos anos 1970, época que marcou o avanço do regime militar na Amazônia, Krenak teve participação ativa na Assembleia Constituinte.

Foi histórico o discurso do então jovem líder no plenário da Constituinte. Vestido com um terno branco, com voz pausada e firme, Krenak fez um veemente protesto para cobrar do Legislativo reação às agressões do poder econômico às comunidades indígenas. O único elemento que levou à tribuna para lembrar sua origem e sua cultura foi uma latinha com tinta preta de jenipapo. Enquanto discursava, aos poucos ia espalhando a tinta pelo rosto até que, ao final do discurso, o “luto” havia encoberto toda a sua face.

“Não estamos reivindicando nem reclamando qualquer parte de nada que não nos caiba legitimamente e de que não esteja sob os pés do povo indígena. (...) reconhecer às populações indígenas as suas formas de manifestar a sua cultura, a sua tradição, se colocam como condições fundamentais para que o povo indígena estabeleça relações harmoniosas com a sociedade nacional, para que haja realmente uma perspectiva de futuro de vida para o povo indígena, e não de uma ameaça permanente e incessante”, disse Krenak no plenário. Em uma entrevista recente, ao rever aquela cena, Krenak, hoje com 70 anos recém-completados, brincou dizendo que quase não se reconhecia.

O agora imortal Ailton Alves Lacerda Krenak já é um intelectual que há anos desfruta de projeção e respeito no exterior, tendo suas obras traduzidas em 13 países. Sua eleição para a ABL é, portanto, um significativo reconhecimento, talvez tardio, do valor de seu pensamento e a certeza de que a cultura indígena, por ele representada, não é algo a ser tratado como exótico, e sim como formador essencial e incontornável da identidade nacional.

A eleição de Ailton Krenak para a cadeira número 5 da Academia Brasileira de Letras (ABL), antes ocupada pelo historiador José Murilo de Carvalho, falecido em agosto, vai muito além da alvissareira entrada do primeiro indígena na instituição em seus 126 anos de história. Ambientalista, filósofo e escritor, Krenak dedica a vida a contar – e preservar – a História do País do ponto de vista dos povos que o habitam desde antes da chegada dos europeus, em 1500.

Esse modo indígena de enxergar a natureza e a história, por séculos assimilado a uma espécie de fantasia folclórica, ganha o fardão imortal como uma honraria tanto para o escritor quanto para a ABL, que parece em busca de maior pluralidade de visões sobre o Brasil. Curiosamente, mas seguindo a tradição de oralidade dos povos indígenas, Krenak não escreveu seus livros, que são transcrições de entrevistas, palestras e discursos. Em sua obra mais famosa, Ideias para Adiar o Fim do Mundo, Krenak recorre ao preceito fundamental indígena de nunca dissociar o homem da natureza para propor uma nova forma de a humanidade planejar o seu futuro.

Foi uma feliz coincidência o fato de que a eleição entre os acadêmicos tenha ocorrido quando se comemoram os 35 anos da Constituição. Um dos maiores líderes do movimento indígena surgido a partir dos anos 1970, época que marcou o avanço do regime militar na Amazônia, Krenak teve participação ativa na Assembleia Constituinte.

Foi histórico o discurso do então jovem líder no plenário da Constituinte. Vestido com um terno branco, com voz pausada e firme, Krenak fez um veemente protesto para cobrar do Legislativo reação às agressões do poder econômico às comunidades indígenas. O único elemento que levou à tribuna para lembrar sua origem e sua cultura foi uma latinha com tinta preta de jenipapo. Enquanto discursava, aos poucos ia espalhando a tinta pelo rosto até que, ao final do discurso, o “luto” havia encoberto toda a sua face.

“Não estamos reivindicando nem reclamando qualquer parte de nada que não nos caiba legitimamente e de que não esteja sob os pés do povo indígena. (...) reconhecer às populações indígenas as suas formas de manifestar a sua cultura, a sua tradição, se colocam como condições fundamentais para que o povo indígena estabeleça relações harmoniosas com a sociedade nacional, para que haja realmente uma perspectiva de futuro de vida para o povo indígena, e não de uma ameaça permanente e incessante”, disse Krenak no plenário. Em uma entrevista recente, ao rever aquela cena, Krenak, hoje com 70 anos recém-completados, brincou dizendo que quase não se reconhecia.

O agora imortal Ailton Alves Lacerda Krenak já é um intelectual que há anos desfruta de projeção e respeito no exterior, tendo suas obras traduzidas em 13 países. Sua eleição para a ABL é, portanto, um significativo reconhecimento, talvez tardio, do valor de seu pensamento e a certeza de que a cultura indígena, por ele representada, não é algo a ser tratado como exótico, e sim como formador essencial e incontornável da identidade nacional.

A eleição de Ailton Krenak para a cadeira número 5 da Academia Brasileira de Letras (ABL), antes ocupada pelo historiador José Murilo de Carvalho, falecido em agosto, vai muito além da alvissareira entrada do primeiro indígena na instituição em seus 126 anos de história. Ambientalista, filósofo e escritor, Krenak dedica a vida a contar – e preservar – a História do País do ponto de vista dos povos que o habitam desde antes da chegada dos europeus, em 1500.

Esse modo indígena de enxergar a natureza e a história, por séculos assimilado a uma espécie de fantasia folclórica, ganha o fardão imortal como uma honraria tanto para o escritor quanto para a ABL, que parece em busca de maior pluralidade de visões sobre o Brasil. Curiosamente, mas seguindo a tradição de oralidade dos povos indígenas, Krenak não escreveu seus livros, que são transcrições de entrevistas, palestras e discursos. Em sua obra mais famosa, Ideias para Adiar o Fim do Mundo, Krenak recorre ao preceito fundamental indígena de nunca dissociar o homem da natureza para propor uma nova forma de a humanidade planejar o seu futuro.

Foi uma feliz coincidência o fato de que a eleição entre os acadêmicos tenha ocorrido quando se comemoram os 35 anos da Constituição. Um dos maiores líderes do movimento indígena surgido a partir dos anos 1970, época que marcou o avanço do regime militar na Amazônia, Krenak teve participação ativa na Assembleia Constituinte.

Foi histórico o discurso do então jovem líder no plenário da Constituinte. Vestido com um terno branco, com voz pausada e firme, Krenak fez um veemente protesto para cobrar do Legislativo reação às agressões do poder econômico às comunidades indígenas. O único elemento que levou à tribuna para lembrar sua origem e sua cultura foi uma latinha com tinta preta de jenipapo. Enquanto discursava, aos poucos ia espalhando a tinta pelo rosto até que, ao final do discurso, o “luto” havia encoberto toda a sua face.

“Não estamos reivindicando nem reclamando qualquer parte de nada que não nos caiba legitimamente e de que não esteja sob os pés do povo indígena. (...) reconhecer às populações indígenas as suas formas de manifestar a sua cultura, a sua tradição, se colocam como condições fundamentais para que o povo indígena estabeleça relações harmoniosas com a sociedade nacional, para que haja realmente uma perspectiva de futuro de vida para o povo indígena, e não de uma ameaça permanente e incessante”, disse Krenak no plenário. Em uma entrevista recente, ao rever aquela cena, Krenak, hoje com 70 anos recém-completados, brincou dizendo que quase não se reconhecia.

O agora imortal Ailton Alves Lacerda Krenak já é um intelectual que há anos desfruta de projeção e respeito no exterior, tendo suas obras traduzidas em 13 países. Sua eleição para a ABL é, portanto, um significativo reconhecimento, talvez tardio, do valor de seu pensamento e a certeza de que a cultura indígena, por ele representada, não é algo a ser tratado como exótico, e sim como formador essencial e incontornável da identidade nacional.

A eleição de Ailton Krenak para a cadeira número 5 da Academia Brasileira de Letras (ABL), antes ocupada pelo historiador José Murilo de Carvalho, falecido em agosto, vai muito além da alvissareira entrada do primeiro indígena na instituição em seus 126 anos de história. Ambientalista, filósofo e escritor, Krenak dedica a vida a contar – e preservar – a História do País do ponto de vista dos povos que o habitam desde antes da chegada dos europeus, em 1500.

Esse modo indígena de enxergar a natureza e a história, por séculos assimilado a uma espécie de fantasia folclórica, ganha o fardão imortal como uma honraria tanto para o escritor quanto para a ABL, que parece em busca de maior pluralidade de visões sobre o Brasil. Curiosamente, mas seguindo a tradição de oralidade dos povos indígenas, Krenak não escreveu seus livros, que são transcrições de entrevistas, palestras e discursos. Em sua obra mais famosa, Ideias para Adiar o Fim do Mundo, Krenak recorre ao preceito fundamental indígena de nunca dissociar o homem da natureza para propor uma nova forma de a humanidade planejar o seu futuro.

Foi uma feliz coincidência o fato de que a eleição entre os acadêmicos tenha ocorrido quando se comemoram os 35 anos da Constituição. Um dos maiores líderes do movimento indígena surgido a partir dos anos 1970, época que marcou o avanço do regime militar na Amazônia, Krenak teve participação ativa na Assembleia Constituinte.

Foi histórico o discurso do então jovem líder no plenário da Constituinte. Vestido com um terno branco, com voz pausada e firme, Krenak fez um veemente protesto para cobrar do Legislativo reação às agressões do poder econômico às comunidades indígenas. O único elemento que levou à tribuna para lembrar sua origem e sua cultura foi uma latinha com tinta preta de jenipapo. Enquanto discursava, aos poucos ia espalhando a tinta pelo rosto até que, ao final do discurso, o “luto” havia encoberto toda a sua face.

“Não estamos reivindicando nem reclamando qualquer parte de nada que não nos caiba legitimamente e de que não esteja sob os pés do povo indígena. (...) reconhecer às populações indígenas as suas formas de manifestar a sua cultura, a sua tradição, se colocam como condições fundamentais para que o povo indígena estabeleça relações harmoniosas com a sociedade nacional, para que haja realmente uma perspectiva de futuro de vida para o povo indígena, e não de uma ameaça permanente e incessante”, disse Krenak no plenário. Em uma entrevista recente, ao rever aquela cena, Krenak, hoje com 70 anos recém-completados, brincou dizendo que quase não se reconhecia.

O agora imortal Ailton Alves Lacerda Krenak já é um intelectual que há anos desfruta de projeção e respeito no exterior, tendo suas obras traduzidas em 13 países. Sua eleição para a ABL é, portanto, um significativo reconhecimento, talvez tardio, do valor de seu pensamento e a certeza de que a cultura indígena, por ele representada, não é algo a ser tratado como exótico, e sim como formador essencial e incontornável da identidade nacional.

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