Opinião|A educação como agente de transformação na sociedade


Unindo público e privado, é possível melhorar o ensino e o aprendizado daqueles que amanhã poderão gerir empresas ou administrar um país

Por Roberto Mateus Ordine
Atualização:

A educação básica é o primeiro e mais importante canal de desenvolvimento de uma criança, depois da educação familiar, é claro. Diferentemente de países desenvolvidos, no Brasil, os desafios da educação primária são ainda maiores por conta de políticas públicas, desigualdades, falta de infraestrutura e mão de obra qualificada para preparar esses alunos.

E quando falo em mão de obra qualificada me refiro àquelas pessoas que tiveram oportunidade de uma boa educação e desenvolvimento social que, naturalmente, conseguem uma melhor posição no mercado de trabalho devido à base forte que receberam desde cedo na escola.

É papel do Estado investir na qualidade do ensino em áreas específicas como matemática, português e até mesmo o ensino de idiomas como o inglês, por exemplo. Já nós, da iniciativa privada, temos como missão contribuir com o poder público para melhorar e fortalecer o ensino.

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Atualmente, a educação primária no Brasil é carente de recursos tanto profissionais quanto de infraestrutura e materiais didáticos, o que compromete significativamente o desempenho desses alunos e, no futuro, o baixo nível de conhecimento é refletido na carreira.

Segundo a quinta edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (2019), 44% da população não lê, 30% nunca comprou um livro e em tempos redes sociais as pessoas estão deixando cada vez mais o hábito da leitura de lado para se entreter com conteúdos nem sempre relevantes. Diria que é quase impossível o desenvolvimento intelectual sem a prática da leitura. Precisamos resgatar as bibliotecas e incentivar a leitura desde cedo.

De acordo com a pesquisa Pirls (sigla em inglês para Estudo Internacional de Leitura), realizada com crianças do 4.º e 5.º ano do ensino fundamental em 57 países pela Associação Internacional para a Avaliação de Conquistas Educacionais (IEA), o Brasil está na 52.ª posição no ranking internacional de leitura. É desanimador ver um resultado como esse em um país que tem potencial para ser melhor.

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Insisto nessa premissa porque, ao meu ver, como advogado tributarista, com 50 anos de profissão, tenho visto cada vez mais um número de profissionais “diplomados” que desconhecem português e matemática. Independentemente da área de atuação, é fundamental que o profissional saiba escrever bem, interpretar texto e fazer cálculos. Esse cenário precisa mudar. Nossas crianças precisam aprender de verdade para chegarem ao mercado de trabalho preparadas para enfrentar os desafios propostos.

Empresas privadas já investem em programas de educação para um melhor ambiente de aprendizado e desenvolvimento de pessoas, e cabe ao Estado fazer sua parte. Unindo essas duas forças (público e privado), é possível melhorar o ensino e o aprendizado daqueles que amanhã poderão gerir empresas ou administrar um país.

Para os professores, a capacitação contínua pode ser realizada em parceria com instituições privadas. Dessa forma, esses profissionais serão habilitados para atuar de acordo com a metodologia de ensino correspondente à disciplina que será lecionada.

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Além disso, a criação de material didático de qualidade é fundamental, bem como plataformas de ensino e softwares educacionais adequados para o aprendizado. Isso sem falar nos livros. O pensamento crítico é desenvolvido por meio de muita leitura, o que é lamentável num país com mais de 215 milhões de habitantes que pouco lê.

Em tempos de inteligência artificial e muita conectividade, as ferramentas para adquirir conhecimento estão aí, basta saber usá-las a favor da educação. As plataformas de e-learning são verdadeiras aliadas, principalmente em regiões carentes de mão de obra presencial.

O aprendizado de cálculos e o desenvolvimento da leitura e escrita para aprimoramento de habilidades são essenciais para o desenvolvimento de mentes inteligentes e capazes de lidar e solucionar problemas.

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A educação é nosso maior patrimônio e uma responsabilidade de todos. Investir em conhecimento é contribuir para a evolução das futuras gerações, é preparar pessoas não somente para exercer uma profissão, e sim para também lidar com fatores socioemocionais diante das adversidades.

*

PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

A educação básica é o primeiro e mais importante canal de desenvolvimento de uma criança, depois da educação familiar, é claro. Diferentemente de países desenvolvidos, no Brasil, os desafios da educação primária são ainda maiores por conta de políticas públicas, desigualdades, falta de infraestrutura e mão de obra qualificada para preparar esses alunos.

E quando falo em mão de obra qualificada me refiro àquelas pessoas que tiveram oportunidade de uma boa educação e desenvolvimento social que, naturalmente, conseguem uma melhor posição no mercado de trabalho devido à base forte que receberam desde cedo na escola.

É papel do Estado investir na qualidade do ensino em áreas específicas como matemática, português e até mesmo o ensino de idiomas como o inglês, por exemplo. Já nós, da iniciativa privada, temos como missão contribuir com o poder público para melhorar e fortalecer o ensino.

Atualmente, a educação primária no Brasil é carente de recursos tanto profissionais quanto de infraestrutura e materiais didáticos, o que compromete significativamente o desempenho desses alunos e, no futuro, o baixo nível de conhecimento é refletido na carreira.

Segundo a quinta edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (2019), 44% da população não lê, 30% nunca comprou um livro e em tempos redes sociais as pessoas estão deixando cada vez mais o hábito da leitura de lado para se entreter com conteúdos nem sempre relevantes. Diria que é quase impossível o desenvolvimento intelectual sem a prática da leitura. Precisamos resgatar as bibliotecas e incentivar a leitura desde cedo.

De acordo com a pesquisa Pirls (sigla em inglês para Estudo Internacional de Leitura), realizada com crianças do 4.º e 5.º ano do ensino fundamental em 57 países pela Associação Internacional para a Avaliação de Conquistas Educacionais (IEA), o Brasil está na 52.ª posição no ranking internacional de leitura. É desanimador ver um resultado como esse em um país que tem potencial para ser melhor.

Insisto nessa premissa porque, ao meu ver, como advogado tributarista, com 50 anos de profissão, tenho visto cada vez mais um número de profissionais “diplomados” que desconhecem português e matemática. Independentemente da área de atuação, é fundamental que o profissional saiba escrever bem, interpretar texto e fazer cálculos. Esse cenário precisa mudar. Nossas crianças precisam aprender de verdade para chegarem ao mercado de trabalho preparadas para enfrentar os desafios propostos.

Empresas privadas já investem em programas de educação para um melhor ambiente de aprendizado e desenvolvimento de pessoas, e cabe ao Estado fazer sua parte. Unindo essas duas forças (público e privado), é possível melhorar o ensino e o aprendizado daqueles que amanhã poderão gerir empresas ou administrar um país.

Para os professores, a capacitação contínua pode ser realizada em parceria com instituições privadas. Dessa forma, esses profissionais serão habilitados para atuar de acordo com a metodologia de ensino correspondente à disciplina que será lecionada.

Além disso, a criação de material didático de qualidade é fundamental, bem como plataformas de ensino e softwares educacionais adequados para o aprendizado. Isso sem falar nos livros. O pensamento crítico é desenvolvido por meio de muita leitura, o que é lamentável num país com mais de 215 milhões de habitantes que pouco lê.

Em tempos de inteligência artificial e muita conectividade, as ferramentas para adquirir conhecimento estão aí, basta saber usá-las a favor da educação. As plataformas de e-learning são verdadeiras aliadas, principalmente em regiões carentes de mão de obra presencial.

O aprendizado de cálculos e o desenvolvimento da leitura e escrita para aprimoramento de habilidades são essenciais para o desenvolvimento de mentes inteligentes e capazes de lidar e solucionar problemas.

A educação é nosso maior patrimônio e uma responsabilidade de todos. Investir em conhecimento é contribuir para a evolução das futuras gerações, é preparar pessoas não somente para exercer uma profissão, e sim para também lidar com fatores socioemocionais diante das adversidades.

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PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

A educação básica é o primeiro e mais importante canal de desenvolvimento de uma criança, depois da educação familiar, é claro. Diferentemente de países desenvolvidos, no Brasil, os desafios da educação primária são ainda maiores por conta de políticas públicas, desigualdades, falta de infraestrutura e mão de obra qualificada para preparar esses alunos.

E quando falo em mão de obra qualificada me refiro àquelas pessoas que tiveram oportunidade de uma boa educação e desenvolvimento social que, naturalmente, conseguem uma melhor posição no mercado de trabalho devido à base forte que receberam desde cedo na escola.

É papel do Estado investir na qualidade do ensino em áreas específicas como matemática, português e até mesmo o ensino de idiomas como o inglês, por exemplo. Já nós, da iniciativa privada, temos como missão contribuir com o poder público para melhorar e fortalecer o ensino.

Atualmente, a educação primária no Brasil é carente de recursos tanto profissionais quanto de infraestrutura e materiais didáticos, o que compromete significativamente o desempenho desses alunos e, no futuro, o baixo nível de conhecimento é refletido na carreira.

Segundo a quinta edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (2019), 44% da população não lê, 30% nunca comprou um livro e em tempos redes sociais as pessoas estão deixando cada vez mais o hábito da leitura de lado para se entreter com conteúdos nem sempre relevantes. Diria que é quase impossível o desenvolvimento intelectual sem a prática da leitura. Precisamos resgatar as bibliotecas e incentivar a leitura desde cedo.

De acordo com a pesquisa Pirls (sigla em inglês para Estudo Internacional de Leitura), realizada com crianças do 4.º e 5.º ano do ensino fundamental em 57 países pela Associação Internacional para a Avaliação de Conquistas Educacionais (IEA), o Brasil está na 52.ª posição no ranking internacional de leitura. É desanimador ver um resultado como esse em um país que tem potencial para ser melhor.

Insisto nessa premissa porque, ao meu ver, como advogado tributarista, com 50 anos de profissão, tenho visto cada vez mais um número de profissionais “diplomados” que desconhecem português e matemática. Independentemente da área de atuação, é fundamental que o profissional saiba escrever bem, interpretar texto e fazer cálculos. Esse cenário precisa mudar. Nossas crianças precisam aprender de verdade para chegarem ao mercado de trabalho preparadas para enfrentar os desafios propostos.

Empresas privadas já investem em programas de educação para um melhor ambiente de aprendizado e desenvolvimento de pessoas, e cabe ao Estado fazer sua parte. Unindo essas duas forças (público e privado), é possível melhorar o ensino e o aprendizado daqueles que amanhã poderão gerir empresas ou administrar um país.

Para os professores, a capacitação contínua pode ser realizada em parceria com instituições privadas. Dessa forma, esses profissionais serão habilitados para atuar de acordo com a metodologia de ensino correspondente à disciplina que será lecionada.

Além disso, a criação de material didático de qualidade é fundamental, bem como plataformas de ensino e softwares educacionais adequados para o aprendizado. Isso sem falar nos livros. O pensamento crítico é desenvolvido por meio de muita leitura, o que é lamentável num país com mais de 215 milhões de habitantes que pouco lê.

Em tempos de inteligência artificial e muita conectividade, as ferramentas para adquirir conhecimento estão aí, basta saber usá-las a favor da educação. As plataformas de e-learning são verdadeiras aliadas, principalmente em regiões carentes de mão de obra presencial.

O aprendizado de cálculos e o desenvolvimento da leitura e escrita para aprimoramento de habilidades são essenciais para o desenvolvimento de mentes inteligentes e capazes de lidar e solucionar problemas.

A educação é nosso maior patrimônio e uma responsabilidade de todos. Investir em conhecimento é contribuir para a evolução das futuras gerações, é preparar pessoas não somente para exercer uma profissão, e sim para também lidar com fatores socioemocionais diante das adversidades.

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PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

A educação básica é o primeiro e mais importante canal de desenvolvimento de uma criança, depois da educação familiar, é claro. Diferentemente de países desenvolvidos, no Brasil, os desafios da educação primária são ainda maiores por conta de políticas públicas, desigualdades, falta de infraestrutura e mão de obra qualificada para preparar esses alunos.

E quando falo em mão de obra qualificada me refiro àquelas pessoas que tiveram oportunidade de uma boa educação e desenvolvimento social que, naturalmente, conseguem uma melhor posição no mercado de trabalho devido à base forte que receberam desde cedo na escola.

É papel do Estado investir na qualidade do ensino em áreas específicas como matemática, português e até mesmo o ensino de idiomas como o inglês, por exemplo. Já nós, da iniciativa privada, temos como missão contribuir com o poder público para melhorar e fortalecer o ensino.

Atualmente, a educação primária no Brasil é carente de recursos tanto profissionais quanto de infraestrutura e materiais didáticos, o que compromete significativamente o desempenho desses alunos e, no futuro, o baixo nível de conhecimento é refletido na carreira.

Segundo a quinta edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (2019), 44% da população não lê, 30% nunca comprou um livro e em tempos redes sociais as pessoas estão deixando cada vez mais o hábito da leitura de lado para se entreter com conteúdos nem sempre relevantes. Diria que é quase impossível o desenvolvimento intelectual sem a prática da leitura. Precisamos resgatar as bibliotecas e incentivar a leitura desde cedo.

De acordo com a pesquisa Pirls (sigla em inglês para Estudo Internacional de Leitura), realizada com crianças do 4.º e 5.º ano do ensino fundamental em 57 países pela Associação Internacional para a Avaliação de Conquistas Educacionais (IEA), o Brasil está na 52.ª posição no ranking internacional de leitura. É desanimador ver um resultado como esse em um país que tem potencial para ser melhor.

Insisto nessa premissa porque, ao meu ver, como advogado tributarista, com 50 anos de profissão, tenho visto cada vez mais um número de profissionais “diplomados” que desconhecem português e matemática. Independentemente da área de atuação, é fundamental que o profissional saiba escrever bem, interpretar texto e fazer cálculos. Esse cenário precisa mudar. Nossas crianças precisam aprender de verdade para chegarem ao mercado de trabalho preparadas para enfrentar os desafios propostos.

Empresas privadas já investem em programas de educação para um melhor ambiente de aprendizado e desenvolvimento de pessoas, e cabe ao Estado fazer sua parte. Unindo essas duas forças (público e privado), é possível melhorar o ensino e o aprendizado daqueles que amanhã poderão gerir empresas ou administrar um país.

Para os professores, a capacitação contínua pode ser realizada em parceria com instituições privadas. Dessa forma, esses profissionais serão habilitados para atuar de acordo com a metodologia de ensino correspondente à disciplina que será lecionada.

Além disso, a criação de material didático de qualidade é fundamental, bem como plataformas de ensino e softwares educacionais adequados para o aprendizado. Isso sem falar nos livros. O pensamento crítico é desenvolvido por meio de muita leitura, o que é lamentável num país com mais de 215 milhões de habitantes que pouco lê.

Em tempos de inteligência artificial e muita conectividade, as ferramentas para adquirir conhecimento estão aí, basta saber usá-las a favor da educação. As plataformas de e-learning são verdadeiras aliadas, principalmente em regiões carentes de mão de obra presencial.

O aprendizado de cálculos e o desenvolvimento da leitura e escrita para aprimoramento de habilidades são essenciais para o desenvolvimento de mentes inteligentes e capazes de lidar e solucionar problemas.

A educação é nosso maior patrimônio e uma responsabilidade de todos. Investir em conhecimento é contribuir para a evolução das futuras gerações, é preparar pessoas não somente para exercer uma profissão, e sim para também lidar com fatores socioemocionais diante das adversidades.

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Opinião por Roberto Mateus Ordine

Presidente da Associação Comercial de São Paulo

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