Opinião|A força-tarefa do conhecimento


O Brasil tem mais uma oportunidade de mostrar à sociedade que investimento em educação e ciência transforma para melhor a vida dos brasileiros

Por Carlos Eduardo Lobo

Quando as águas transbordaram e invadiram ruas, casas, desabrigaram milhares de famílias e mataram pessoas, deixando um rastro de destruição por mais de 400 municípios do Estado do Rio Grande do Sul, a sociedade se mobilizou e – mais do que isso – se jogou de corpo e alma em ações de solidariedade e de ajuda às vítimas do desastre. Muitos heróis se revelaram, de lares secos e inundados. Todos imbuídos na superação do primeiro grande desafio de um desastre como este: salvar vidas e cuidar das vidas salvas, no meio do caos social, com falta de água, de luz e de mobilidade. Na luta pela vida, mesmo com perdas inevitáveis, as sociedades gaúcha e brasileira mostram uma força de reação extraordinária.

Na medida em que a água desce pela Lagoa dos Patos, novas cidades se veem ameaçadas e outras, vítimas da semana passada, iniciam o segundo desafio desta dura jornada: reconstruir o Estado – não apenas casas, comércios, fábricas, hospitais e escolas, mas também a vida de centenas de milhares de gaúchos.

Enquanto retiramos a lama e os destroços, pavimentamos ruas e reconstruímos pontes, não há como ignorarmos o risco futuro de novos desastres. E aqui chegamos ao terceiro desafio: planejar e implementar estratégias eficazes que nos protejam. Se não pudermos – como sociedade local – evitar intempéries climáticas, que possamos reduzir ao máximo a destruição por elas causada.

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Para enfrentar os três desafios – salvar vidas, reconstruir o Estado e minimizar danos futuros –, as universidades têm papel preponderante. Este é um momento especial em que a sociedade precisa do nosso conhecimento e, mais do que isso, da nossa capacidade de transformar conhecimento em impacto social e melhoria do bem-estar da população.

Precisamos não apenas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), da Unisinos e de tantas outras boas universidades gaúchas, mas também da USP, da Unicamp, da Unesp, da UFSCar e de todas que possam trazer soluções que ajudem a reconstruir o Rio Grande e as nossas esperanças.

Entretanto, o conhecimento e a boa vontade da pesquisa brasileira não bastarão. É fundamental que haja uma coordenação, que identifique e articule iniciativas e grupos de pesquisa aptos e fortemente orientados a resultado, nas mais diversas áreas do conhecimento.

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Em tarefas emergenciais e de reconstrução multidimensional e multidisciplinar, uma boa coordenação das ações é determinante, como deixam claro os documentos The Federal Response to Hurricane Katrina: Lessons Learned (2006) e National Disaster Recovery Framework (segunda edição, 2016).

Portanto, o governo federal, em alinhamento com os governos locais e a iniciativa privada, precisa assumir o protagonismo deste amplo movimento, definindo como mobilizará recursos e competências para alcançar êxito. Certamente, um projeto dessa magnitude precisa estabelecer em todas as suas frentes resultados esperados claros e mecanismos de acompanhamento e avaliação, para garantir a eficiência máxima na utilização dos recursos.

O caminho é longo e os problemas são complexos. Mas o Brasil tem mais uma oportunidade de mostrar à sociedade que investimento em educação e ciência transforma para melhor a vida dos brasileiros.

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É PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DA PUCRS

Quando as águas transbordaram e invadiram ruas, casas, desabrigaram milhares de famílias e mataram pessoas, deixando um rastro de destruição por mais de 400 municípios do Estado do Rio Grande do Sul, a sociedade se mobilizou e – mais do que isso – se jogou de corpo e alma em ações de solidariedade e de ajuda às vítimas do desastre. Muitos heróis se revelaram, de lares secos e inundados. Todos imbuídos na superação do primeiro grande desafio de um desastre como este: salvar vidas e cuidar das vidas salvas, no meio do caos social, com falta de água, de luz e de mobilidade. Na luta pela vida, mesmo com perdas inevitáveis, as sociedades gaúcha e brasileira mostram uma força de reação extraordinária.

Na medida em que a água desce pela Lagoa dos Patos, novas cidades se veem ameaçadas e outras, vítimas da semana passada, iniciam o segundo desafio desta dura jornada: reconstruir o Estado – não apenas casas, comércios, fábricas, hospitais e escolas, mas também a vida de centenas de milhares de gaúchos.

Enquanto retiramos a lama e os destroços, pavimentamos ruas e reconstruímos pontes, não há como ignorarmos o risco futuro de novos desastres. E aqui chegamos ao terceiro desafio: planejar e implementar estratégias eficazes que nos protejam. Se não pudermos – como sociedade local – evitar intempéries climáticas, que possamos reduzir ao máximo a destruição por elas causada.

Para enfrentar os três desafios – salvar vidas, reconstruir o Estado e minimizar danos futuros –, as universidades têm papel preponderante. Este é um momento especial em que a sociedade precisa do nosso conhecimento e, mais do que isso, da nossa capacidade de transformar conhecimento em impacto social e melhoria do bem-estar da população.

Precisamos não apenas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), da Unisinos e de tantas outras boas universidades gaúchas, mas também da USP, da Unicamp, da Unesp, da UFSCar e de todas que possam trazer soluções que ajudem a reconstruir o Rio Grande e as nossas esperanças.

Entretanto, o conhecimento e a boa vontade da pesquisa brasileira não bastarão. É fundamental que haja uma coordenação, que identifique e articule iniciativas e grupos de pesquisa aptos e fortemente orientados a resultado, nas mais diversas áreas do conhecimento.

Em tarefas emergenciais e de reconstrução multidimensional e multidisciplinar, uma boa coordenação das ações é determinante, como deixam claro os documentos The Federal Response to Hurricane Katrina: Lessons Learned (2006) e National Disaster Recovery Framework (segunda edição, 2016).

Portanto, o governo federal, em alinhamento com os governos locais e a iniciativa privada, precisa assumir o protagonismo deste amplo movimento, definindo como mobilizará recursos e competências para alcançar êxito. Certamente, um projeto dessa magnitude precisa estabelecer em todas as suas frentes resultados esperados claros e mecanismos de acompanhamento e avaliação, para garantir a eficiência máxima na utilização dos recursos.

O caminho é longo e os problemas são complexos. Mas o Brasil tem mais uma oportunidade de mostrar à sociedade que investimento em educação e ciência transforma para melhor a vida dos brasileiros.

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É PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DA PUCRS

Quando as águas transbordaram e invadiram ruas, casas, desabrigaram milhares de famílias e mataram pessoas, deixando um rastro de destruição por mais de 400 municípios do Estado do Rio Grande do Sul, a sociedade se mobilizou e – mais do que isso – se jogou de corpo e alma em ações de solidariedade e de ajuda às vítimas do desastre. Muitos heróis se revelaram, de lares secos e inundados. Todos imbuídos na superação do primeiro grande desafio de um desastre como este: salvar vidas e cuidar das vidas salvas, no meio do caos social, com falta de água, de luz e de mobilidade. Na luta pela vida, mesmo com perdas inevitáveis, as sociedades gaúcha e brasileira mostram uma força de reação extraordinária.

Na medida em que a água desce pela Lagoa dos Patos, novas cidades se veem ameaçadas e outras, vítimas da semana passada, iniciam o segundo desafio desta dura jornada: reconstruir o Estado – não apenas casas, comércios, fábricas, hospitais e escolas, mas também a vida de centenas de milhares de gaúchos.

Enquanto retiramos a lama e os destroços, pavimentamos ruas e reconstruímos pontes, não há como ignorarmos o risco futuro de novos desastres. E aqui chegamos ao terceiro desafio: planejar e implementar estratégias eficazes que nos protejam. Se não pudermos – como sociedade local – evitar intempéries climáticas, que possamos reduzir ao máximo a destruição por elas causada.

Para enfrentar os três desafios – salvar vidas, reconstruir o Estado e minimizar danos futuros –, as universidades têm papel preponderante. Este é um momento especial em que a sociedade precisa do nosso conhecimento e, mais do que isso, da nossa capacidade de transformar conhecimento em impacto social e melhoria do bem-estar da população.

Precisamos não apenas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), da Unisinos e de tantas outras boas universidades gaúchas, mas também da USP, da Unicamp, da Unesp, da UFSCar e de todas que possam trazer soluções que ajudem a reconstruir o Rio Grande e as nossas esperanças.

Entretanto, o conhecimento e a boa vontade da pesquisa brasileira não bastarão. É fundamental que haja uma coordenação, que identifique e articule iniciativas e grupos de pesquisa aptos e fortemente orientados a resultado, nas mais diversas áreas do conhecimento.

Em tarefas emergenciais e de reconstrução multidimensional e multidisciplinar, uma boa coordenação das ações é determinante, como deixam claro os documentos The Federal Response to Hurricane Katrina: Lessons Learned (2006) e National Disaster Recovery Framework (segunda edição, 2016).

Portanto, o governo federal, em alinhamento com os governos locais e a iniciativa privada, precisa assumir o protagonismo deste amplo movimento, definindo como mobilizará recursos e competências para alcançar êxito. Certamente, um projeto dessa magnitude precisa estabelecer em todas as suas frentes resultados esperados claros e mecanismos de acompanhamento e avaliação, para garantir a eficiência máxima na utilização dos recursos.

O caminho é longo e os problemas são complexos. Mas o Brasil tem mais uma oportunidade de mostrar à sociedade que investimento em educação e ciência transforma para melhor a vida dos brasileiros.

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É PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DA PUCRS

Quando as águas transbordaram e invadiram ruas, casas, desabrigaram milhares de famílias e mataram pessoas, deixando um rastro de destruição por mais de 400 municípios do Estado do Rio Grande do Sul, a sociedade se mobilizou e – mais do que isso – se jogou de corpo e alma em ações de solidariedade e de ajuda às vítimas do desastre. Muitos heróis se revelaram, de lares secos e inundados. Todos imbuídos na superação do primeiro grande desafio de um desastre como este: salvar vidas e cuidar das vidas salvas, no meio do caos social, com falta de água, de luz e de mobilidade. Na luta pela vida, mesmo com perdas inevitáveis, as sociedades gaúcha e brasileira mostram uma força de reação extraordinária.

Na medida em que a água desce pela Lagoa dos Patos, novas cidades se veem ameaçadas e outras, vítimas da semana passada, iniciam o segundo desafio desta dura jornada: reconstruir o Estado – não apenas casas, comércios, fábricas, hospitais e escolas, mas também a vida de centenas de milhares de gaúchos.

Enquanto retiramos a lama e os destroços, pavimentamos ruas e reconstruímos pontes, não há como ignorarmos o risco futuro de novos desastres. E aqui chegamos ao terceiro desafio: planejar e implementar estratégias eficazes que nos protejam. Se não pudermos – como sociedade local – evitar intempéries climáticas, que possamos reduzir ao máximo a destruição por elas causada.

Para enfrentar os três desafios – salvar vidas, reconstruir o Estado e minimizar danos futuros –, as universidades têm papel preponderante. Este é um momento especial em que a sociedade precisa do nosso conhecimento e, mais do que isso, da nossa capacidade de transformar conhecimento em impacto social e melhoria do bem-estar da população.

Precisamos não apenas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), da Unisinos e de tantas outras boas universidades gaúchas, mas também da USP, da Unicamp, da Unesp, da UFSCar e de todas que possam trazer soluções que ajudem a reconstruir o Rio Grande e as nossas esperanças.

Entretanto, o conhecimento e a boa vontade da pesquisa brasileira não bastarão. É fundamental que haja uma coordenação, que identifique e articule iniciativas e grupos de pesquisa aptos e fortemente orientados a resultado, nas mais diversas áreas do conhecimento.

Em tarefas emergenciais e de reconstrução multidimensional e multidisciplinar, uma boa coordenação das ações é determinante, como deixam claro os documentos The Federal Response to Hurricane Katrina: Lessons Learned (2006) e National Disaster Recovery Framework (segunda edição, 2016).

Portanto, o governo federal, em alinhamento com os governos locais e a iniciativa privada, precisa assumir o protagonismo deste amplo movimento, definindo como mobilizará recursos e competências para alcançar êxito. Certamente, um projeto dessa magnitude precisa estabelecer em todas as suas frentes resultados esperados claros e mecanismos de acompanhamento e avaliação, para garantir a eficiência máxima na utilização dos recursos.

O caminho é longo e os problemas são complexos. Mas o Brasil tem mais uma oportunidade de mostrar à sociedade que investimento em educação e ciência transforma para melhor a vida dos brasileiros.

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É PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DA PUCRS

Quando as águas transbordaram e invadiram ruas, casas, desabrigaram milhares de famílias e mataram pessoas, deixando um rastro de destruição por mais de 400 municípios do Estado do Rio Grande do Sul, a sociedade se mobilizou e – mais do que isso – se jogou de corpo e alma em ações de solidariedade e de ajuda às vítimas do desastre. Muitos heróis se revelaram, de lares secos e inundados. Todos imbuídos na superação do primeiro grande desafio de um desastre como este: salvar vidas e cuidar das vidas salvas, no meio do caos social, com falta de água, de luz e de mobilidade. Na luta pela vida, mesmo com perdas inevitáveis, as sociedades gaúcha e brasileira mostram uma força de reação extraordinária.

Na medida em que a água desce pela Lagoa dos Patos, novas cidades se veem ameaçadas e outras, vítimas da semana passada, iniciam o segundo desafio desta dura jornada: reconstruir o Estado – não apenas casas, comércios, fábricas, hospitais e escolas, mas também a vida de centenas de milhares de gaúchos.

Enquanto retiramos a lama e os destroços, pavimentamos ruas e reconstruímos pontes, não há como ignorarmos o risco futuro de novos desastres. E aqui chegamos ao terceiro desafio: planejar e implementar estratégias eficazes que nos protejam. Se não pudermos – como sociedade local – evitar intempéries climáticas, que possamos reduzir ao máximo a destruição por elas causada.

Para enfrentar os três desafios – salvar vidas, reconstruir o Estado e minimizar danos futuros –, as universidades têm papel preponderante. Este é um momento especial em que a sociedade precisa do nosso conhecimento e, mais do que isso, da nossa capacidade de transformar conhecimento em impacto social e melhoria do bem-estar da população.

Precisamos não apenas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), da Unisinos e de tantas outras boas universidades gaúchas, mas também da USP, da Unicamp, da Unesp, da UFSCar e de todas que possam trazer soluções que ajudem a reconstruir o Rio Grande e as nossas esperanças.

Entretanto, o conhecimento e a boa vontade da pesquisa brasileira não bastarão. É fundamental que haja uma coordenação, que identifique e articule iniciativas e grupos de pesquisa aptos e fortemente orientados a resultado, nas mais diversas áreas do conhecimento.

Em tarefas emergenciais e de reconstrução multidimensional e multidisciplinar, uma boa coordenação das ações é determinante, como deixam claro os documentos The Federal Response to Hurricane Katrina: Lessons Learned (2006) e National Disaster Recovery Framework (segunda edição, 2016).

Portanto, o governo federal, em alinhamento com os governos locais e a iniciativa privada, precisa assumir o protagonismo deste amplo movimento, definindo como mobilizará recursos e competências para alcançar êxito. Certamente, um projeto dessa magnitude precisa estabelecer em todas as suas frentes resultados esperados claros e mecanismos de acompanhamento e avaliação, para garantir a eficiência máxima na utilização dos recursos.

O caminho é longo e os problemas são complexos. Mas o Brasil tem mais uma oportunidade de mostrar à sociedade que investimento em educação e ciência transforma para melhor a vida dos brasileiros.

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Opinião por Carlos Eduardo Lobo

Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da PUCRS

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