Opinião|Batalha Naval do Riachuelo – garantia da soberania nacional pela nossa Marinha


A Força Naval continuará, para todo o sempre, protegendo a Nação brasileira

Por Almir Garnier Santos

O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever! Foi com esse chamado que o almirante Barroso motivou os seus comandados num dos episódios mais decisivos da nossa História: os combates da Batalha Naval do Riachuelo, em 11 de junho de 1865, na província argentina de Corrientes, durante a Guerra da Tríplice Aliança.

Naquela campanha naval os brasileiros enfrentaram, em terras estrangeiras, um adversário que dispunha de inúmeras vantagens, tanto no auxílio logístico quanto no apoio de fogo de terra. Encurralada e sitiada por um inimigo mais bem preparado para a guerra fluvial, a esquadra brasileira resistiu tenazmente. Ao final, a vitória só foi possível graças à bravura dos nossos marinheiros e fuzileiros navais, que superaram adversidades de toda ordem, muitos deixando sua vida ao longo do combate, sem nem mesmo terem tido o direito a uma sepultura digna, para as orações dos familiares e amigos.

Por causa desse episódio histórico, em 11 de junho celebramos a Data Magna da Marinha e comemoramos, todos os anos, os feitos heroicos daqueles que lutaram em Riachuelo, reconhecendo-os como exemplo e lembrando seus atos às gerações que lhes sucederam. Pessoas simples, como nós, patriotas como a maioria de nós!

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Hoje temos novos desafios. Nossos homens e mulheres continuam cuidando da nossa gente e protegendo nossas riquezas. Desde o início da pandemia de covid-19 a Marinha vem executando variadas ações em prol da sociedade brasileira, empregando para isso parte expressiva dos seus meios e pessoal. No âmbito da Operação “Covid-19”, a nossa Força Naval é responsável por dois dos dez comandos conjuntos ativados pelo Ministério da Defesa, na Bahia e no Rio Grande do Norte/Paraíba.

Dentre as atividades realizadas nessa operação, destaco a desinfecção e a descontaminação de locais de grande circulação, com o emprego de militares especializados em defesa nuclear, biológica, química e radiológica; a realização de cursos de capacitação para o pessoal da área de saúde de hospitais civis; a produção de respiradores, em parceria com a USP; a produção de máscaras; a distribuição de alimentos; o transporte de toneladas de oxigênio, insumos hospitalares e medicamentos; o apoio na vacinação; a doação de sangue; inspeções em meios navais; e campanhas de conscientização.

Entretanto, os desafios não param por aí. Sempre mirando o futuro, a Força Naval permanece fiel à sua identidade histórica, contribuindo para a manutenção da unidade e da integração nacionais, bem como para o seu desenvolvimento social e econômico. Somos uma instituição sólida, regular e permanente, que permanece firme no timão, a navegar em rumos seguros, tanto em calmarias como em “mar grosso”.

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Assim, a Marinha continuará, para todo o sempre, protegendo a Nação brasileira. Nos momentos de festa ou de dor, como diz o hino. O povo brasileiro sabe em quem confiar!

Importante também mencionar a manutenção e a continuidade dos nossos principais programas estratégicos, que contribuem para a manutenção da soberania nacional e a defesa da nossa “Amazônia Azul”. São projetos que visam à autonomia e à perenidade do ciclo evolutivo tecnológico, fortalecendo a Base Industrial de Defesa, gerando empregos e renda para o trabalhador brasileiro, além de inserir o Brasil no domínio de sensíveis áreas do conhecimento.

Outra questão da maior relevância é a contribuição que damos à preservação do meio ambiente. Nesse sentido, por exemplo, atuamos junto a diversas instituições do poder público e a segmentos da sociedade em ações de combate ao lixo marinho, que afeta não apenas a qualidade de vida dos brasileiros, mas também causa sérios impactos negativos na segurança da navegação e no desenvolvimento da nossa economia.

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A presença da Marinha na Antártica, por meio do desenvolvimento de pesquisas naquela região, garante ao Brasil a condição de membro consultivo do Tratado da Antártica, assegurando o direito de participar, de forma plena e ativa, das decisões sobre o futuro do continente.

Por fim, temos ainda, como um dos nossos mais importantes desafios, o fortalecimento da mentalidade marítima no País, que é detentor de uma área soberana que soma mais de 5,7 milhões de km², composta de mares, rios e lagos dotados de incomensuráveis valores ambientais, econômicos e científicos. Um bem nacional, cujo potencial dever ser explorado com consciência e efetividade, no presente e no porvir: petróleo, gás natural, pescados, turismo, minérios, fármacos, etc. Tudo isso demanda cada vez mais uma presença robusta da Marinha do Brasil na Amazônia Azul, pronta para defender, a qualquer tempo, os direitos dos brasileiros no mar.

Neste 11 de junho, momento em que, com justiça, veneramos os heróis de Riachuelo, homens audaciosos e de caráter, que nos legaram, além de território, exemplo, tradição e valores pelos quais a Nação nos reconhece, convido todos a conhecerem mais de perto esse valioso patrimônio das atuais e das futuras gerações de brasileiros: a minha, a sua, a nossa Marinha!

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ALMIRANTE DE ESQUADRA, É COMANDANTE DA MARINHA

O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever! Foi com esse chamado que o almirante Barroso motivou os seus comandados num dos episódios mais decisivos da nossa História: os combates da Batalha Naval do Riachuelo, em 11 de junho de 1865, na província argentina de Corrientes, durante a Guerra da Tríplice Aliança.

Naquela campanha naval os brasileiros enfrentaram, em terras estrangeiras, um adversário que dispunha de inúmeras vantagens, tanto no auxílio logístico quanto no apoio de fogo de terra. Encurralada e sitiada por um inimigo mais bem preparado para a guerra fluvial, a esquadra brasileira resistiu tenazmente. Ao final, a vitória só foi possível graças à bravura dos nossos marinheiros e fuzileiros navais, que superaram adversidades de toda ordem, muitos deixando sua vida ao longo do combate, sem nem mesmo terem tido o direito a uma sepultura digna, para as orações dos familiares e amigos.

Por causa desse episódio histórico, em 11 de junho celebramos a Data Magna da Marinha e comemoramos, todos os anos, os feitos heroicos daqueles que lutaram em Riachuelo, reconhecendo-os como exemplo e lembrando seus atos às gerações que lhes sucederam. Pessoas simples, como nós, patriotas como a maioria de nós!

Hoje temos novos desafios. Nossos homens e mulheres continuam cuidando da nossa gente e protegendo nossas riquezas. Desde o início da pandemia de covid-19 a Marinha vem executando variadas ações em prol da sociedade brasileira, empregando para isso parte expressiva dos seus meios e pessoal. No âmbito da Operação “Covid-19”, a nossa Força Naval é responsável por dois dos dez comandos conjuntos ativados pelo Ministério da Defesa, na Bahia e no Rio Grande do Norte/Paraíba.

Dentre as atividades realizadas nessa operação, destaco a desinfecção e a descontaminação de locais de grande circulação, com o emprego de militares especializados em defesa nuclear, biológica, química e radiológica; a realização de cursos de capacitação para o pessoal da área de saúde de hospitais civis; a produção de respiradores, em parceria com a USP; a produção de máscaras; a distribuição de alimentos; o transporte de toneladas de oxigênio, insumos hospitalares e medicamentos; o apoio na vacinação; a doação de sangue; inspeções em meios navais; e campanhas de conscientização.

Entretanto, os desafios não param por aí. Sempre mirando o futuro, a Força Naval permanece fiel à sua identidade histórica, contribuindo para a manutenção da unidade e da integração nacionais, bem como para o seu desenvolvimento social e econômico. Somos uma instituição sólida, regular e permanente, que permanece firme no timão, a navegar em rumos seguros, tanto em calmarias como em “mar grosso”.

Assim, a Marinha continuará, para todo o sempre, protegendo a Nação brasileira. Nos momentos de festa ou de dor, como diz o hino. O povo brasileiro sabe em quem confiar!

Importante também mencionar a manutenção e a continuidade dos nossos principais programas estratégicos, que contribuem para a manutenção da soberania nacional e a defesa da nossa “Amazônia Azul”. São projetos que visam à autonomia e à perenidade do ciclo evolutivo tecnológico, fortalecendo a Base Industrial de Defesa, gerando empregos e renda para o trabalhador brasileiro, além de inserir o Brasil no domínio de sensíveis áreas do conhecimento.

Outra questão da maior relevância é a contribuição que damos à preservação do meio ambiente. Nesse sentido, por exemplo, atuamos junto a diversas instituições do poder público e a segmentos da sociedade em ações de combate ao lixo marinho, que afeta não apenas a qualidade de vida dos brasileiros, mas também causa sérios impactos negativos na segurança da navegação e no desenvolvimento da nossa economia.

A presença da Marinha na Antártica, por meio do desenvolvimento de pesquisas naquela região, garante ao Brasil a condição de membro consultivo do Tratado da Antártica, assegurando o direito de participar, de forma plena e ativa, das decisões sobre o futuro do continente.

Por fim, temos ainda, como um dos nossos mais importantes desafios, o fortalecimento da mentalidade marítima no País, que é detentor de uma área soberana que soma mais de 5,7 milhões de km², composta de mares, rios e lagos dotados de incomensuráveis valores ambientais, econômicos e científicos. Um bem nacional, cujo potencial dever ser explorado com consciência e efetividade, no presente e no porvir: petróleo, gás natural, pescados, turismo, minérios, fármacos, etc. Tudo isso demanda cada vez mais uma presença robusta da Marinha do Brasil na Amazônia Azul, pronta para defender, a qualquer tempo, os direitos dos brasileiros no mar.

Neste 11 de junho, momento em que, com justiça, veneramos os heróis de Riachuelo, homens audaciosos e de caráter, que nos legaram, além de território, exemplo, tradição e valores pelos quais a Nação nos reconhece, convido todos a conhecerem mais de perto esse valioso patrimônio das atuais e das futuras gerações de brasileiros: a minha, a sua, a nossa Marinha!

ALMIRANTE DE ESQUADRA, É COMANDANTE DA MARINHA

O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever! Foi com esse chamado que o almirante Barroso motivou os seus comandados num dos episódios mais decisivos da nossa História: os combates da Batalha Naval do Riachuelo, em 11 de junho de 1865, na província argentina de Corrientes, durante a Guerra da Tríplice Aliança.

Naquela campanha naval os brasileiros enfrentaram, em terras estrangeiras, um adversário que dispunha de inúmeras vantagens, tanto no auxílio logístico quanto no apoio de fogo de terra. Encurralada e sitiada por um inimigo mais bem preparado para a guerra fluvial, a esquadra brasileira resistiu tenazmente. Ao final, a vitória só foi possível graças à bravura dos nossos marinheiros e fuzileiros navais, que superaram adversidades de toda ordem, muitos deixando sua vida ao longo do combate, sem nem mesmo terem tido o direito a uma sepultura digna, para as orações dos familiares e amigos.

Por causa desse episódio histórico, em 11 de junho celebramos a Data Magna da Marinha e comemoramos, todos os anos, os feitos heroicos daqueles que lutaram em Riachuelo, reconhecendo-os como exemplo e lembrando seus atos às gerações que lhes sucederam. Pessoas simples, como nós, patriotas como a maioria de nós!

Hoje temos novos desafios. Nossos homens e mulheres continuam cuidando da nossa gente e protegendo nossas riquezas. Desde o início da pandemia de covid-19 a Marinha vem executando variadas ações em prol da sociedade brasileira, empregando para isso parte expressiva dos seus meios e pessoal. No âmbito da Operação “Covid-19”, a nossa Força Naval é responsável por dois dos dez comandos conjuntos ativados pelo Ministério da Defesa, na Bahia e no Rio Grande do Norte/Paraíba.

Dentre as atividades realizadas nessa operação, destaco a desinfecção e a descontaminação de locais de grande circulação, com o emprego de militares especializados em defesa nuclear, biológica, química e radiológica; a realização de cursos de capacitação para o pessoal da área de saúde de hospitais civis; a produção de respiradores, em parceria com a USP; a produção de máscaras; a distribuição de alimentos; o transporte de toneladas de oxigênio, insumos hospitalares e medicamentos; o apoio na vacinação; a doação de sangue; inspeções em meios navais; e campanhas de conscientização.

Entretanto, os desafios não param por aí. Sempre mirando o futuro, a Força Naval permanece fiel à sua identidade histórica, contribuindo para a manutenção da unidade e da integração nacionais, bem como para o seu desenvolvimento social e econômico. Somos uma instituição sólida, regular e permanente, que permanece firme no timão, a navegar em rumos seguros, tanto em calmarias como em “mar grosso”.

Assim, a Marinha continuará, para todo o sempre, protegendo a Nação brasileira. Nos momentos de festa ou de dor, como diz o hino. O povo brasileiro sabe em quem confiar!

Importante também mencionar a manutenção e a continuidade dos nossos principais programas estratégicos, que contribuem para a manutenção da soberania nacional e a defesa da nossa “Amazônia Azul”. São projetos que visam à autonomia e à perenidade do ciclo evolutivo tecnológico, fortalecendo a Base Industrial de Defesa, gerando empregos e renda para o trabalhador brasileiro, além de inserir o Brasil no domínio de sensíveis áreas do conhecimento.

Outra questão da maior relevância é a contribuição que damos à preservação do meio ambiente. Nesse sentido, por exemplo, atuamos junto a diversas instituições do poder público e a segmentos da sociedade em ações de combate ao lixo marinho, que afeta não apenas a qualidade de vida dos brasileiros, mas também causa sérios impactos negativos na segurança da navegação e no desenvolvimento da nossa economia.

A presença da Marinha na Antártica, por meio do desenvolvimento de pesquisas naquela região, garante ao Brasil a condição de membro consultivo do Tratado da Antártica, assegurando o direito de participar, de forma plena e ativa, das decisões sobre o futuro do continente.

Por fim, temos ainda, como um dos nossos mais importantes desafios, o fortalecimento da mentalidade marítima no País, que é detentor de uma área soberana que soma mais de 5,7 milhões de km², composta de mares, rios e lagos dotados de incomensuráveis valores ambientais, econômicos e científicos. Um bem nacional, cujo potencial dever ser explorado com consciência e efetividade, no presente e no porvir: petróleo, gás natural, pescados, turismo, minérios, fármacos, etc. Tudo isso demanda cada vez mais uma presença robusta da Marinha do Brasil na Amazônia Azul, pronta para defender, a qualquer tempo, os direitos dos brasileiros no mar.

Neste 11 de junho, momento em que, com justiça, veneramos os heróis de Riachuelo, homens audaciosos e de caráter, que nos legaram, além de território, exemplo, tradição e valores pelos quais a Nação nos reconhece, convido todos a conhecerem mais de perto esse valioso patrimônio das atuais e das futuras gerações de brasileiros: a minha, a sua, a nossa Marinha!

ALMIRANTE DE ESQUADRA, É COMANDANTE DA MARINHA

Opinião por Almir Garnier Santos

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