Opinião|Brasil, líder global do desenvolvimento sustentável no século 21?


O sonho de conversão do Brasil em potência sustentável vai muito além da produção

Por Cesar Borges de Sousa

O Brasil é percebido globalmente muito mais como matriz de problemas do que eixo de soluções no enfrentamento das mais angustiantes crises globais da atualidade. Permitimos expor fragilidades sem iluminar potencialidades? Talvez... Mas, com certeza, cultuamos uma tradicional resistência ao planejamento integrado da visão de futuro da Nação, que o ex-ministro Paulo Haddad sintetiza num eloquente registro histórico: há 40 anos, inúmeros governos depois, o crescimento médio anual da economia brasileira foi de apenas 1%. O da China superou 300%, em dez anos, apenas para efeito comparação.

Editorial do Estadão publicado em 28/12/2023 (O problema da ‘agrodependência’) traz importante alerta quanto à diversificação da economia brasileira. Esta não pode, mesmo, “ficar à mercê da sorte” ou de fatores como “clima, preços internacionais das commodities, comportamento da economia de países importadores da produção brasileira, guerras, pandemias”. A alternativa seria o fortalecimento da política industrial.

Nada mais apropriado, principalmente se acrescentarmos na equação alguns pontos essenciais do complexo ambiente de competição num mercado internacional em crescente instabilidade. O primeiro prisma é a análise das vantagens comparativas. O agro brasileiro produz hoje até três safras no mesmo espaço de terra, pode fazê-lo com sustentabilidade, qualidade e inclusão social e, sobretudo, com escalagem industrial a partir do uso de matérias-primas de base biológica.

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A ausência de uma política fiscal que considere o potencial de crescimento econômico da bioeconomia (indústria e serviços) estimula a exportação de commodities e pune a industrialização. O argumento que confirma a tese do editorial é a necessidade de aproveitar a nossa vantagem comparativa (patrimônio natural, recursos humanos e empresariais; fotossíntese) para agregar valor na disputa do mais dinâmico de todos os mercados: o setor agro industrial deve fechar 2023 faturando algo em torno de US$ 13,5 trilhões, ante US$ 5 trilhões da cadeia de energia fóssil.

Temos tecnologia e conhecimento para não depender de chuvas. Mas temos, principalmente, um oceano de oportunidades inexploradas. Só a soja é capaz de se transformar em mais de um milhar de diferentes produtos já demandados pelos consumidores urbanos. O sonho de conversão do Brasil em potência sustentável vai muito além da produção. Podemos agora, já, começar a implementar programas de casas populares levantadas com placas que usam soja como matéria-prima; elevar a mistura de etanol para movimentar veículos que rodam no Brasil sem investimentos em infraestrutura e permitindo exportar o excedente de petróleo; fortalecer a pesquisa do hidrogênio verde; etc. Na lista do óbvio, temos ainda os fármacos e cosméticos que utilizam soja e o amplo leque alimentar, a começar pelas papinhas para recém-nascidos.

Tal perspectiva envolve a sustentabilidade amplo senso, da fazenda ao uso final pelo consumidor, abrindo um novo universo de promoção do Brasil para a categoria de player central de soluções (agenda climática em destaque) tendo como pilar valores universais. Provocar um novo olhar sobre uma leguminosa chamada soja, reorientar o processo educacional e abrir canais virtuosos de diálogo com os jovens podem ajudar a acionar o botão reset do papel do real Brasil no século 21.

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EMPRESÁRIO

O Brasil é percebido globalmente muito mais como matriz de problemas do que eixo de soluções no enfrentamento das mais angustiantes crises globais da atualidade. Permitimos expor fragilidades sem iluminar potencialidades? Talvez... Mas, com certeza, cultuamos uma tradicional resistência ao planejamento integrado da visão de futuro da Nação, que o ex-ministro Paulo Haddad sintetiza num eloquente registro histórico: há 40 anos, inúmeros governos depois, o crescimento médio anual da economia brasileira foi de apenas 1%. O da China superou 300%, em dez anos, apenas para efeito comparação.

Editorial do Estadão publicado em 28/12/2023 (O problema da ‘agrodependência’) traz importante alerta quanto à diversificação da economia brasileira. Esta não pode, mesmo, “ficar à mercê da sorte” ou de fatores como “clima, preços internacionais das commodities, comportamento da economia de países importadores da produção brasileira, guerras, pandemias”. A alternativa seria o fortalecimento da política industrial.

Nada mais apropriado, principalmente se acrescentarmos na equação alguns pontos essenciais do complexo ambiente de competição num mercado internacional em crescente instabilidade. O primeiro prisma é a análise das vantagens comparativas. O agro brasileiro produz hoje até três safras no mesmo espaço de terra, pode fazê-lo com sustentabilidade, qualidade e inclusão social e, sobretudo, com escalagem industrial a partir do uso de matérias-primas de base biológica.

A ausência de uma política fiscal que considere o potencial de crescimento econômico da bioeconomia (indústria e serviços) estimula a exportação de commodities e pune a industrialização. O argumento que confirma a tese do editorial é a necessidade de aproveitar a nossa vantagem comparativa (patrimônio natural, recursos humanos e empresariais; fotossíntese) para agregar valor na disputa do mais dinâmico de todos os mercados: o setor agro industrial deve fechar 2023 faturando algo em torno de US$ 13,5 trilhões, ante US$ 5 trilhões da cadeia de energia fóssil.

Temos tecnologia e conhecimento para não depender de chuvas. Mas temos, principalmente, um oceano de oportunidades inexploradas. Só a soja é capaz de se transformar em mais de um milhar de diferentes produtos já demandados pelos consumidores urbanos. O sonho de conversão do Brasil em potência sustentável vai muito além da produção. Podemos agora, já, começar a implementar programas de casas populares levantadas com placas que usam soja como matéria-prima; elevar a mistura de etanol para movimentar veículos que rodam no Brasil sem investimentos em infraestrutura e permitindo exportar o excedente de petróleo; fortalecer a pesquisa do hidrogênio verde; etc. Na lista do óbvio, temos ainda os fármacos e cosméticos que utilizam soja e o amplo leque alimentar, a começar pelas papinhas para recém-nascidos.

Tal perspectiva envolve a sustentabilidade amplo senso, da fazenda ao uso final pelo consumidor, abrindo um novo universo de promoção do Brasil para a categoria de player central de soluções (agenda climática em destaque) tendo como pilar valores universais. Provocar um novo olhar sobre uma leguminosa chamada soja, reorientar o processo educacional e abrir canais virtuosos de diálogo com os jovens podem ajudar a acionar o botão reset do papel do real Brasil no século 21.

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EMPRESÁRIO

O Brasil é percebido globalmente muito mais como matriz de problemas do que eixo de soluções no enfrentamento das mais angustiantes crises globais da atualidade. Permitimos expor fragilidades sem iluminar potencialidades? Talvez... Mas, com certeza, cultuamos uma tradicional resistência ao planejamento integrado da visão de futuro da Nação, que o ex-ministro Paulo Haddad sintetiza num eloquente registro histórico: há 40 anos, inúmeros governos depois, o crescimento médio anual da economia brasileira foi de apenas 1%. O da China superou 300%, em dez anos, apenas para efeito comparação.

Editorial do Estadão publicado em 28/12/2023 (O problema da ‘agrodependência’) traz importante alerta quanto à diversificação da economia brasileira. Esta não pode, mesmo, “ficar à mercê da sorte” ou de fatores como “clima, preços internacionais das commodities, comportamento da economia de países importadores da produção brasileira, guerras, pandemias”. A alternativa seria o fortalecimento da política industrial.

Nada mais apropriado, principalmente se acrescentarmos na equação alguns pontos essenciais do complexo ambiente de competição num mercado internacional em crescente instabilidade. O primeiro prisma é a análise das vantagens comparativas. O agro brasileiro produz hoje até três safras no mesmo espaço de terra, pode fazê-lo com sustentabilidade, qualidade e inclusão social e, sobretudo, com escalagem industrial a partir do uso de matérias-primas de base biológica.

A ausência de uma política fiscal que considere o potencial de crescimento econômico da bioeconomia (indústria e serviços) estimula a exportação de commodities e pune a industrialização. O argumento que confirma a tese do editorial é a necessidade de aproveitar a nossa vantagem comparativa (patrimônio natural, recursos humanos e empresariais; fotossíntese) para agregar valor na disputa do mais dinâmico de todos os mercados: o setor agro industrial deve fechar 2023 faturando algo em torno de US$ 13,5 trilhões, ante US$ 5 trilhões da cadeia de energia fóssil.

Temos tecnologia e conhecimento para não depender de chuvas. Mas temos, principalmente, um oceano de oportunidades inexploradas. Só a soja é capaz de se transformar em mais de um milhar de diferentes produtos já demandados pelos consumidores urbanos. O sonho de conversão do Brasil em potência sustentável vai muito além da produção. Podemos agora, já, começar a implementar programas de casas populares levantadas com placas que usam soja como matéria-prima; elevar a mistura de etanol para movimentar veículos que rodam no Brasil sem investimentos em infraestrutura e permitindo exportar o excedente de petróleo; fortalecer a pesquisa do hidrogênio verde; etc. Na lista do óbvio, temos ainda os fármacos e cosméticos que utilizam soja e o amplo leque alimentar, a começar pelas papinhas para recém-nascidos.

Tal perspectiva envolve a sustentabilidade amplo senso, da fazenda ao uso final pelo consumidor, abrindo um novo universo de promoção do Brasil para a categoria de player central de soluções (agenda climática em destaque) tendo como pilar valores universais. Provocar um novo olhar sobre uma leguminosa chamada soja, reorientar o processo educacional e abrir canais virtuosos de diálogo com os jovens podem ajudar a acionar o botão reset do papel do real Brasil no século 21.

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O Brasil é percebido globalmente muito mais como matriz de problemas do que eixo de soluções no enfrentamento das mais angustiantes crises globais da atualidade. Permitimos expor fragilidades sem iluminar potencialidades? Talvez... Mas, com certeza, cultuamos uma tradicional resistência ao planejamento integrado da visão de futuro da Nação, que o ex-ministro Paulo Haddad sintetiza num eloquente registro histórico: há 40 anos, inúmeros governos depois, o crescimento médio anual da economia brasileira foi de apenas 1%. O da China superou 300%, em dez anos, apenas para efeito comparação.

Editorial do Estadão publicado em 28/12/2023 (O problema da ‘agrodependência’) traz importante alerta quanto à diversificação da economia brasileira. Esta não pode, mesmo, “ficar à mercê da sorte” ou de fatores como “clima, preços internacionais das commodities, comportamento da economia de países importadores da produção brasileira, guerras, pandemias”. A alternativa seria o fortalecimento da política industrial.

Nada mais apropriado, principalmente se acrescentarmos na equação alguns pontos essenciais do complexo ambiente de competição num mercado internacional em crescente instabilidade. O primeiro prisma é a análise das vantagens comparativas. O agro brasileiro produz hoje até três safras no mesmo espaço de terra, pode fazê-lo com sustentabilidade, qualidade e inclusão social e, sobretudo, com escalagem industrial a partir do uso de matérias-primas de base biológica.

A ausência de uma política fiscal que considere o potencial de crescimento econômico da bioeconomia (indústria e serviços) estimula a exportação de commodities e pune a industrialização. O argumento que confirma a tese do editorial é a necessidade de aproveitar a nossa vantagem comparativa (patrimônio natural, recursos humanos e empresariais; fotossíntese) para agregar valor na disputa do mais dinâmico de todos os mercados: o setor agro industrial deve fechar 2023 faturando algo em torno de US$ 13,5 trilhões, ante US$ 5 trilhões da cadeia de energia fóssil.

Temos tecnologia e conhecimento para não depender de chuvas. Mas temos, principalmente, um oceano de oportunidades inexploradas. Só a soja é capaz de se transformar em mais de um milhar de diferentes produtos já demandados pelos consumidores urbanos. O sonho de conversão do Brasil em potência sustentável vai muito além da produção. Podemos agora, já, começar a implementar programas de casas populares levantadas com placas que usam soja como matéria-prima; elevar a mistura de etanol para movimentar veículos que rodam no Brasil sem investimentos em infraestrutura e permitindo exportar o excedente de petróleo; fortalecer a pesquisa do hidrogênio verde; etc. Na lista do óbvio, temos ainda os fármacos e cosméticos que utilizam soja e o amplo leque alimentar, a começar pelas papinhas para recém-nascidos.

Tal perspectiva envolve a sustentabilidade amplo senso, da fazenda ao uso final pelo consumidor, abrindo um novo universo de promoção do Brasil para a categoria de player central de soluções (agenda climática em destaque) tendo como pilar valores universais. Provocar um novo olhar sobre uma leguminosa chamada soja, reorientar o processo educacional e abrir canais virtuosos de diálogo com os jovens podem ajudar a acionar o botão reset do papel do real Brasil no século 21.

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EMPRESÁRIO

O Brasil é percebido globalmente muito mais como matriz de problemas do que eixo de soluções no enfrentamento das mais angustiantes crises globais da atualidade. Permitimos expor fragilidades sem iluminar potencialidades? Talvez... Mas, com certeza, cultuamos uma tradicional resistência ao planejamento integrado da visão de futuro da Nação, que o ex-ministro Paulo Haddad sintetiza num eloquente registro histórico: há 40 anos, inúmeros governos depois, o crescimento médio anual da economia brasileira foi de apenas 1%. O da China superou 300%, em dez anos, apenas para efeito comparação.

Editorial do Estadão publicado em 28/12/2023 (O problema da ‘agrodependência’) traz importante alerta quanto à diversificação da economia brasileira. Esta não pode, mesmo, “ficar à mercê da sorte” ou de fatores como “clima, preços internacionais das commodities, comportamento da economia de países importadores da produção brasileira, guerras, pandemias”. A alternativa seria o fortalecimento da política industrial.

Nada mais apropriado, principalmente se acrescentarmos na equação alguns pontos essenciais do complexo ambiente de competição num mercado internacional em crescente instabilidade. O primeiro prisma é a análise das vantagens comparativas. O agro brasileiro produz hoje até três safras no mesmo espaço de terra, pode fazê-lo com sustentabilidade, qualidade e inclusão social e, sobretudo, com escalagem industrial a partir do uso de matérias-primas de base biológica.

A ausência de uma política fiscal que considere o potencial de crescimento econômico da bioeconomia (indústria e serviços) estimula a exportação de commodities e pune a industrialização. O argumento que confirma a tese do editorial é a necessidade de aproveitar a nossa vantagem comparativa (patrimônio natural, recursos humanos e empresariais; fotossíntese) para agregar valor na disputa do mais dinâmico de todos os mercados: o setor agro industrial deve fechar 2023 faturando algo em torno de US$ 13,5 trilhões, ante US$ 5 trilhões da cadeia de energia fóssil.

Temos tecnologia e conhecimento para não depender de chuvas. Mas temos, principalmente, um oceano de oportunidades inexploradas. Só a soja é capaz de se transformar em mais de um milhar de diferentes produtos já demandados pelos consumidores urbanos. O sonho de conversão do Brasil em potência sustentável vai muito além da produção. Podemos agora, já, começar a implementar programas de casas populares levantadas com placas que usam soja como matéria-prima; elevar a mistura de etanol para movimentar veículos que rodam no Brasil sem investimentos em infraestrutura e permitindo exportar o excedente de petróleo; fortalecer a pesquisa do hidrogênio verde; etc. Na lista do óbvio, temos ainda os fármacos e cosméticos que utilizam soja e o amplo leque alimentar, a começar pelas papinhas para recém-nascidos.

Tal perspectiva envolve a sustentabilidade amplo senso, da fazenda ao uso final pelo consumidor, abrindo um novo universo de promoção do Brasil para a categoria de player central de soluções (agenda climática em destaque) tendo como pilar valores universais. Provocar um novo olhar sobre uma leguminosa chamada soja, reorientar o processo educacional e abrir canais virtuosos de diálogo com os jovens podem ajudar a acionar o botão reset do papel do real Brasil no século 21.

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