Opinião|Gritos e sussurros


Quando Israel ataca terroristas que usam a população como escudo, o governo brasileiro demonstra indignação. Quando a Rússia agride uma instalação civil, a condenação é tímida

Por Claudio L. Lottenberg

O bombardeio de um hospital infantil na Ucrânia pela Rússia expõe tanto a barbárie quanto a falta de coerência. Crianças em tratamento foram submetidas ao horror das explosões e muitas agora precisam ser transferidas para outras instalações. O sofrimento de seres humanos inocentes, seja em Kiev, Gaza ou Tel-Aviv, deve ser evitado e condenado. Uma vida é uma vida. Infelizmente, isso não é refletido em boa parte da opinião pública e, em especial, nas declarações e ações do governo brasileiro.

Na ânsia de proteger o regime de Vladimir Putin, as autoridades de Brasília colocam seus interesses políticos e ideológicos acima de valores que deveriam ser inegociáveis. Quando Israel ataca terroristas que usam sua própria população civil como escudo, o governo brasileiro demonstra indignação. Quando a Rússia agride uma instalação civil que não esconde armas nem terroristas, a condenação é tímida, quase envergonhada.

A liberdade de pensamento é sagrada, mas não podemos ignorar os fatos. Putin atacou a Ucrânia, mesmo que o vizinho jamais tenha contestado o direito de existência da Rússia ou invadido fronteiras para matar e sequestrar. Como o governo brasileiro reage? Fala baixo, para não assustar os amigos agressores.

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Israel é invadido e atacado pelo Hamas. Mil e duzentas pessoas são assassinadas e outras 230, sequestradas. Milhares de mísseis são lançados contra cidades israelenses. Israel reage e entra em confronto com terroristas que, covardemente, se escondem entre a população civil. Como o governo brasileiro reage? Grita. Contra Israel.

Nessa polarização, o óbvio fica ofuscado. Ser favorável a um Estado palestino não significa ser contrário a Israel, e vice-versa. Falta a boa parte da opinião pública mundial, e a setores do governo brasileiro, a compreensão de que não basta apoiar a criação da Palestina. É preciso estar seguro de que esse novo país será um ambiente de liberdade e de respeito aos países vizinhos. Para isso, o Hamas precisa ser completamente neutralizado. Pelo bem da democracia e dos próprios palestinos. A indignação seletiva pode até render aplausos da bolha, mas será julgada pela História, mais cedo ou mais tarde.

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PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO ISRAELITA DO BRASIL (CONIB) E DO CONSELHO DELIBERATIVO DA SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN

O bombardeio de um hospital infantil na Ucrânia pela Rússia expõe tanto a barbárie quanto a falta de coerência. Crianças em tratamento foram submetidas ao horror das explosões e muitas agora precisam ser transferidas para outras instalações. O sofrimento de seres humanos inocentes, seja em Kiev, Gaza ou Tel-Aviv, deve ser evitado e condenado. Uma vida é uma vida. Infelizmente, isso não é refletido em boa parte da opinião pública e, em especial, nas declarações e ações do governo brasileiro.

Na ânsia de proteger o regime de Vladimir Putin, as autoridades de Brasília colocam seus interesses políticos e ideológicos acima de valores que deveriam ser inegociáveis. Quando Israel ataca terroristas que usam sua própria população civil como escudo, o governo brasileiro demonstra indignação. Quando a Rússia agride uma instalação civil que não esconde armas nem terroristas, a condenação é tímida, quase envergonhada.

A liberdade de pensamento é sagrada, mas não podemos ignorar os fatos. Putin atacou a Ucrânia, mesmo que o vizinho jamais tenha contestado o direito de existência da Rússia ou invadido fronteiras para matar e sequestrar. Como o governo brasileiro reage? Fala baixo, para não assustar os amigos agressores.

Israel é invadido e atacado pelo Hamas. Mil e duzentas pessoas são assassinadas e outras 230, sequestradas. Milhares de mísseis são lançados contra cidades israelenses. Israel reage e entra em confronto com terroristas que, covardemente, se escondem entre a população civil. Como o governo brasileiro reage? Grita. Contra Israel.

Nessa polarização, o óbvio fica ofuscado. Ser favorável a um Estado palestino não significa ser contrário a Israel, e vice-versa. Falta a boa parte da opinião pública mundial, e a setores do governo brasileiro, a compreensão de que não basta apoiar a criação da Palestina. É preciso estar seguro de que esse novo país será um ambiente de liberdade e de respeito aos países vizinhos. Para isso, o Hamas precisa ser completamente neutralizado. Pelo bem da democracia e dos próprios palestinos. A indignação seletiva pode até render aplausos da bolha, mas será julgada pela História, mais cedo ou mais tarde.

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PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO ISRAELITA DO BRASIL (CONIB) E DO CONSELHO DELIBERATIVO DA SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN

O bombardeio de um hospital infantil na Ucrânia pela Rússia expõe tanto a barbárie quanto a falta de coerência. Crianças em tratamento foram submetidas ao horror das explosões e muitas agora precisam ser transferidas para outras instalações. O sofrimento de seres humanos inocentes, seja em Kiev, Gaza ou Tel-Aviv, deve ser evitado e condenado. Uma vida é uma vida. Infelizmente, isso não é refletido em boa parte da opinião pública e, em especial, nas declarações e ações do governo brasileiro.

Na ânsia de proteger o regime de Vladimir Putin, as autoridades de Brasília colocam seus interesses políticos e ideológicos acima de valores que deveriam ser inegociáveis. Quando Israel ataca terroristas que usam sua própria população civil como escudo, o governo brasileiro demonstra indignação. Quando a Rússia agride uma instalação civil que não esconde armas nem terroristas, a condenação é tímida, quase envergonhada.

A liberdade de pensamento é sagrada, mas não podemos ignorar os fatos. Putin atacou a Ucrânia, mesmo que o vizinho jamais tenha contestado o direito de existência da Rússia ou invadido fronteiras para matar e sequestrar. Como o governo brasileiro reage? Fala baixo, para não assustar os amigos agressores.

Israel é invadido e atacado pelo Hamas. Mil e duzentas pessoas são assassinadas e outras 230, sequestradas. Milhares de mísseis são lançados contra cidades israelenses. Israel reage e entra em confronto com terroristas que, covardemente, se escondem entre a população civil. Como o governo brasileiro reage? Grita. Contra Israel.

Nessa polarização, o óbvio fica ofuscado. Ser favorável a um Estado palestino não significa ser contrário a Israel, e vice-versa. Falta a boa parte da opinião pública mundial, e a setores do governo brasileiro, a compreensão de que não basta apoiar a criação da Palestina. É preciso estar seguro de que esse novo país será um ambiente de liberdade e de respeito aos países vizinhos. Para isso, o Hamas precisa ser completamente neutralizado. Pelo bem da democracia e dos próprios palestinos. A indignação seletiva pode até render aplausos da bolha, mas será julgada pela História, mais cedo ou mais tarde.

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PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO ISRAELITA DO BRASIL (CONIB) E DO CONSELHO DELIBERATIVO DA SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN

O bombardeio de um hospital infantil na Ucrânia pela Rússia expõe tanto a barbárie quanto a falta de coerência. Crianças em tratamento foram submetidas ao horror das explosões e muitas agora precisam ser transferidas para outras instalações. O sofrimento de seres humanos inocentes, seja em Kiev, Gaza ou Tel-Aviv, deve ser evitado e condenado. Uma vida é uma vida. Infelizmente, isso não é refletido em boa parte da opinião pública e, em especial, nas declarações e ações do governo brasileiro.

Na ânsia de proteger o regime de Vladimir Putin, as autoridades de Brasília colocam seus interesses políticos e ideológicos acima de valores que deveriam ser inegociáveis. Quando Israel ataca terroristas que usam sua própria população civil como escudo, o governo brasileiro demonstra indignação. Quando a Rússia agride uma instalação civil que não esconde armas nem terroristas, a condenação é tímida, quase envergonhada.

A liberdade de pensamento é sagrada, mas não podemos ignorar os fatos. Putin atacou a Ucrânia, mesmo que o vizinho jamais tenha contestado o direito de existência da Rússia ou invadido fronteiras para matar e sequestrar. Como o governo brasileiro reage? Fala baixo, para não assustar os amigos agressores.

Israel é invadido e atacado pelo Hamas. Mil e duzentas pessoas são assassinadas e outras 230, sequestradas. Milhares de mísseis são lançados contra cidades israelenses. Israel reage e entra em confronto com terroristas que, covardemente, se escondem entre a população civil. Como o governo brasileiro reage? Grita. Contra Israel.

Nessa polarização, o óbvio fica ofuscado. Ser favorável a um Estado palestino não significa ser contrário a Israel, e vice-versa. Falta a boa parte da opinião pública mundial, e a setores do governo brasileiro, a compreensão de que não basta apoiar a criação da Palestina. É preciso estar seguro de que esse novo país será um ambiente de liberdade e de respeito aos países vizinhos. Para isso, o Hamas precisa ser completamente neutralizado. Pelo bem da democracia e dos próprios palestinos. A indignação seletiva pode até render aplausos da bolha, mas será julgada pela História, mais cedo ou mais tarde.

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Opinião por Claudio L. Lottenberg

Presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib) e do Conselho Deliberativo da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein

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