Opinião|‘Majestade, volte ao Brasil’ – carta a dom João VI


Queremos livrar-nos de uma tirania cabocla, ainda em formação, mas já de alto risco

Por Antonio Claudio Mariz de Oliveira

Vossa Majestade terá benefícios. Tudo faremos para lhe agradar. Franguinhos gordos, 12 por dia. Passeios diários pela Floresta da Tijuca. Banhos com água do mar, dentro das bacias reais. Dona Carlota Joaquina será barrada se vier, pois ao que parece não está imunizada contra nenhum vírus, especialmente o da feiura.

Os seus feitos o credenciaram a voltar, para trazer na bagagem novas benfeitorias e o aperfeiçoamento das antigas, que se encontram deterioradas por má gestão. A bagagem real deverá trazer algo precioso para o nosso sofrido povo: a esperança.

O Banco do Brasil deve deixar de ser instrumento político, sem interferências indébitas dos governos, para voltar a constituir um orgulho nacional. A Biblioteca Nacional e o Museu de Belas Artes necessitam recuperar a importância cultural que tiveram a Biblioteca Real e a Academia Real de Belas Artes. Os nossos portos deverão ser reabertos, pois várias nações a eles não têm acesso, foram fechados por picuinhas ideológicas. Saneamento para nossas cidades, como foi saneado o Rio de Janeiro da época, e outras benfeitorias.

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Ademais, Vossa Majestade saberá pôr os nossos representantes a serviço da nossa diplomacia tradicional, com foco na paz e na solidariedade entre os povos, que foi interrompida pelo diplomata da discórdia, o sr. Araújo.

A sua volta não irá obrigar os residentes em Brasília a deixar seus apartamentos, como da vez anterior, quando os moradores do Rio de Janeiro foram obrigados a entregar as suas casas aos que vieram de Portugal. O PR (Ponha-se na Rua) não será estampado nas portas dos brasilienses, para que deixem seus lares e permitam acomodações para os visitantes, como ocorreu. Aliás, a família real poderá instalar-se em quaisquer dos nossos Estados. Vossa Alteza terá todo o direito de escolher a cidade que quiser. Hoje o mundo virtual permite governar de onde for.

Por duas razões os habitantes da cidade a ser escolhida não precisarão deixar suas casas. Primeiro, porque há abundância de casas e de apartamentos desalugados e também postos à venda. Em segundo lugar, não é preciso que toda a corte se locomova para o Brasil, como da vez anterior. Os portugueses não estarão em fuga.

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Ademais, Vossa Majestade encontrará no Brasil políticos, administradores, intelectuais, juristas, médicos, absolutamente aptos, a gerir com competência as respectivas áreas. Por que não estão sendo aproveitados? O capitão presidente se arvora em absoluto senhor das verdades, de todas elas. Ademais, como diz, possui a caneta, portanto, além de pensar que tudo sabe, pensa que tudo pode. Compôs um Ministério apenas para cumprir uma exigência legal. Há outro fator: seu narcisismo não admite que seus auxiliares se projetem, fazendo-lhe concorrência.

Os bons brasileiros estarão prontos a ajudar. É preciso saber, Alteza, que houve, já há algum tempo, um afastamento da política e dos cargos públicos dos bem pensantes e honestos cidadãos. Mas a um chamado de Vossa Majestade todos acorrerão, pelo Brasil.

Nós, que já fomos exemplo na condução de campanhas de vacinação, hoje estamos sem rumo, a não ser o dos nossos lotados cemitérios e hospitais.

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Venha, mas venha logo. Urge que Vossa Majestade repita as medidas e providências que adotou para combater a varíola. Chegou até a criar um órgão para cuidar da vacinação.

Poderá Sua Alteza indagar se nós não estamos devidamente aparelhados para enfrentar a epidemia da covid. Estivemos. Hoje, não. Houve um desmanche em matéria de vacinação, tal como em outras áreas. Não há planejamento, não se acode às carências hospitalares, medidas de proteção da saúde são desestimuladas, nem sequer solidariedade é prestada. Note-se, não se cumpre o mínimo óbvio: vacinas não são compradas em número suficiente.

Alimentar uma disputa com governadores e prefeitos é o que importa. Sempre à cata de protagonismo e de superação de rivalidades.

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É importante realçar que a questão nacional não é uma questão ideológica. Eu me permito indagar se a direita brasileira não dispõe de representantes de envergadura intelectual e cultural de maior relevo. Respondo que sim. Embora não apoie as suas teses, reconheço que ela poderia estar muito mais bem representada.

Vossa Majestade nos deixou seu filho Pedro I, que nos legou a independência. Agora precisará colaborar para alcançarmos outra independência: queremos nos livrar do jugo de uma tirania cabocla, ainda em formação, mas já de alto risco, pois orquestrada e apoiada por um grupo autoritário infenso às luzes da cultura, da educação, da ciência, com foco exclusivo na discórdia, na intolerância e no ódio.

Somos milhões de brasileiros que, independentemente de crenças religiosas e ideológicas, possuem inquebrantável fé e inabalável esperança no porvir. Almejam, apenas, uma troca de comando. Vossa Majestade simboliza, como alegoria, essa mudança. Temos convicção absoluta de que o futuro, seja qual for, não nos trará consequências mais ruinosas do que a permanência do status quo.

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Vossa Majestade terá benefícios. Tudo faremos para lhe agradar. Franguinhos gordos, 12 por dia. Passeios diários pela Floresta da Tijuca. Banhos com água do mar, dentro das bacias reais. Dona Carlota Joaquina será barrada se vier, pois ao que parece não está imunizada contra nenhum vírus, especialmente o da feiura.

Os seus feitos o credenciaram a voltar, para trazer na bagagem novas benfeitorias e o aperfeiçoamento das antigas, que se encontram deterioradas por má gestão. A bagagem real deverá trazer algo precioso para o nosso sofrido povo: a esperança.

O Banco do Brasil deve deixar de ser instrumento político, sem interferências indébitas dos governos, para voltar a constituir um orgulho nacional. A Biblioteca Nacional e o Museu de Belas Artes necessitam recuperar a importância cultural que tiveram a Biblioteca Real e a Academia Real de Belas Artes. Os nossos portos deverão ser reabertos, pois várias nações a eles não têm acesso, foram fechados por picuinhas ideológicas. Saneamento para nossas cidades, como foi saneado o Rio de Janeiro da época, e outras benfeitorias.

Ademais, Vossa Majestade saberá pôr os nossos representantes a serviço da nossa diplomacia tradicional, com foco na paz e na solidariedade entre os povos, que foi interrompida pelo diplomata da discórdia, o sr. Araújo.

A sua volta não irá obrigar os residentes em Brasília a deixar seus apartamentos, como da vez anterior, quando os moradores do Rio de Janeiro foram obrigados a entregar as suas casas aos que vieram de Portugal. O PR (Ponha-se na Rua) não será estampado nas portas dos brasilienses, para que deixem seus lares e permitam acomodações para os visitantes, como ocorreu. Aliás, a família real poderá instalar-se em quaisquer dos nossos Estados. Vossa Alteza terá todo o direito de escolher a cidade que quiser. Hoje o mundo virtual permite governar de onde for.

Por duas razões os habitantes da cidade a ser escolhida não precisarão deixar suas casas. Primeiro, porque há abundância de casas e de apartamentos desalugados e também postos à venda. Em segundo lugar, não é preciso que toda a corte se locomova para o Brasil, como da vez anterior. Os portugueses não estarão em fuga.

Ademais, Vossa Majestade encontrará no Brasil políticos, administradores, intelectuais, juristas, médicos, absolutamente aptos, a gerir com competência as respectivas áreas. Por que não estão sendo aproveitados? O capitão presidente se arvora em absoluto senhor das verdades, de todas elas. Ademais, como diz, possui a caneta, portanto, além de pensar que tudo sabe, pensa que tudo pode. Compôs um Ministério apenas para cumprir uma exigência legal. Há outro fator: seu narcisismo não admite que seus auxiliares se projetem, fazendo-lhe concorrência.

Os bons brasileiros estarão prontos a ajudar. É preciso saber, Alteza, que houve, já há algum tempo, um afastamento da política e dos cargos públicos dos bem pensantes e honestos cidadãos. Mas a um chamado de Vossa Majestade todos acorrerão, pelo Brasil.

Nós, que já fomos exemplo na condução de campanhas de vacinação, hoje estamos sem rumo, a não ser o dos nossos lotados cemitérios e hospitais.

Venha, mas venha logo. Urge que Vossa Majestade repita as medidas e providências que adotou para combater a varíola. Chegou até a criar um órgão para cuidar da vacinação.

Poderá Sua Alteza indagar se nós não estamos devidamente aparelhados para enfrentar a epidemia da covid. Estivemos. Hoje, não. Houve um desmanche em matéria de vacinação, tal como em outras áreas. Não há planejamento, não se acode às carências hospitalares, medidas de proteção da saúde são desestimuladas, nem sequer solidariedade é prestada. Note-se, não se cumpre o mínimo óbvio: vacinas não são compradas em número suficiente.

Alimentar uma disputa com governadores e prefeitos é o que importa. Sempre à cata de protagonismo e de superação de rivalidades.

É importante realçar que a questão nacional não é uma questão ideológica. Eu me permito indagar se a direita brasileira não dispõe de representantes de envergadura intelectual e cultural de maior relevo. Respondo que sim. Embora não apoie as suas teses, reconheço que ela poderia estar muito mais bem representada.

Vossa Majestade nos deixou seu filho Pedro I, que nos legou a independência. Agora precisará colaborar para alcançarmos outra independência: queremos nos livrar do jugo de uma tirania cabocla, ainda em formação, mas já de alto risco, pois orquestrada e apoiada por um grupo autoritário infenso às luzes da cultura, da educação, da ciência, com foco exclusivo na discórdia, na intolerância e no ódio.

Somos milhões de brasileiros que, independentemente de crenças religiosas e ideológicas, possuem inquebrantável fé e inabalável esperança no porvir. Almejam, apenas, uma troca de comando. Vossa Majestade simboliza, como alegoria, essa mudança. Temos convicção absoluta de que o futuro, seja qual for, não nos trará consequências mais ruinosas do que a permanência do status quo.

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Os seus feitos o credenciaram a voltar, para trazer na bagagem novas benfeitorias e o aperfeiçoamento das antigas, que se encontram deterioradas por má gestão. A bagagem real deverá trazer algo precioso para o nosso sofrido povo: a esperança.

O Banco do Brasil deve deixar de ser instrumento político, sem interferências indébitas dos governos, para voltar a constituir um orgulho nacional. A Biblioteca Nacional e o Museu de Belas Artes necessitam recuperar a importância cultural que tiveram a Biblioteca Real e a Academia Real de Belas Artes. Os nossos portos deverão ser reabertos, pois várias nações a eles não têm acesso, foram fechados por picuinhas ideológicas. Saneamento para nossas cidades, como foi saneado o Rio de Janeiro da época, e outras benfeitorias.

Ademais, Vossa Majestade saberá pôr os nossos representantes a serviço da nossa diplomacia tradicional, com foco na paz e na solidariedade entre os povos, que foi interrompida pelo diplomata da discórdia, o sr. Araújo.

A sua volta não irá obrigar os residentes em Brasília a deixar seus apartamentos, como da vez anterior, quando os moradores do Rio de Janeiro foram obrigados a entregar as suas casas aos que vieram de Portugal. O PR (Ponha-se na Rua) não será estampado nas portas dos brasilienses, para que deixem seus lares e permitam acomodações para os visitantes, como ocorreu. Aliás, a família real poderá instalar-se em quaisquer dos nossos Estados. Vossa Alteza terá todo o direito de escolher a cidade que quiser. Hoje o mundo virtual permite governar de onde for.

Por duas razões os habitantes da cidade a ser escolhida não precisarão deixar suas casas. Primeiro, porque há abundância de casas e de apartamentos desalugados e também postos à venda. Em segundo lugar, não é preciso que toda a corte se locomova para o Brasil, como da vez anterior. Os portugueses não estarão em fuga.

Ademais, Vossa Majestade encontrará no Brasil políticos, administradores, intelectuais, juristas, médicos, absolutamente aptos, a gerir com competência as respectivas áreas. Por que não estão sendo aproveitados? O capitão presidente se arvora em absoluto senhor das verdades, de todas elas. Ademais, como diz, possui a caneta, portanto, além de pensar que tudo sabe, pensa que tudo pode. Compôs um Ministério apenas para cumprir uma exigência legal. Há outro fator: seu narcisismo não admite que seus auxiliares se projetem, fazendo-lhe concorrência.

Os bons brasileiros estarão prontos a ajudar. É preciso saber, Alteza, que houve, já há algum tempo, um afastamento da política e dos cargos públicos dos bem pensantes e honestos cidadãos. Mas a um chamado de Vossa Majestade todos acorrerão, pelo Brasil.

Nós, que já fomos exemplo na condução de campanhas de vacinação, hoje estamos sem rumo, a não ser o dos nossos lotados cemitérios e hospitais.

Venha, mas venha logo. Urge que Vossa Majestade repita as medidas e providências que adotou para combater a varíola. Chegou até a criar um órgão para cuidar da vacinação.

Poderá Sua Alteza indagar se nós não estamos devidamente aparelhados para enfrentar a epidemia da covid. Estivemos. Hoje, não. Houve um desmanche em matéria de vacinação, tal como em outras áreas. Não há planejamento, não se acode às carências hospitalares, medidas de proteção da saúde são desestimuladas, nem sequer solidariedade é prestada. Note-se, não se cumpre o mínimo óbvio: vacinas não são compradas em número suficiente.

Alimentar uma disputa com governadores e prefeitos é o que importa. Sempre à cata de protagonismo e de superação de rivalidades.

É importante realçar que a questão nacional não é uma questão ideológica. Eu me permito indagar se a direita brasileira não dispõe de representantes de envergadura intelectual e cultural de maior relevo. Respondo que sim. Embora não apoie as suas teses, reconheço que ela poderia estar muito mais bem representada.

Vossa Majestade nos deixou seu filho Pedro I, que nos legou a independência. Agora precisará colaborar para alcançarmos outra independência: queremos nos livrar do jugo de uma tirania cabocla, ainda em formação, mas já de alto risco, pois orquestrada e apoiada por um grupo autoritário infenso às luzes da cultura, da educação, da ciência, com foco exclusivo na discórdia, na intolerância e no ódio.

Somos milhões de brasileiros que, independentemente de crenças religiosas e ideológicas, possuem inquebrantável fé e inabalável esperança no porvir. Almejam, apenas, uma troca de comando. Vossa Majestade simboliza, como alegoria, essa mudança. Temos convicção absoluta de que o futuro, seja qual for, não nos trará consequências mais ruinosas do que a permanência do status quo.

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Vossa Majestade terá benefícios. Tudo faremos para lhe agradar. Franguinhos gordos, 12 por dia. Passeios diários pela Floresta da Tijuca. Banhos com água do mar, dentro das bacias reais. Dona Carlota Joaquina será barrada se vier, pois ao que parece não está imunizada contra nenhum vírus, especialmente o da feiura.

Os seus feitos o credenciaram a voltar, para trazer na bagagem novas benfeitorias e o aperfeiçoamento das antigas, que se encontram deterioradas por má gestão. A bagagem real deverá trazer algo precioso para o nosso sofrido povo: a esperança.

O Banco do Brasil deve deixar de ser instrumento político, sem interferências indébitas dos governos, para voltar a constituir um orgulho nacional. A Biblioteca Nacional e o Museu de Belas Artes necessitam recuperar a importância cultural que tiveram a Biblioteca Real e a Academia Real de Belas Artes. Os nossos portos deverão ser reabertos, pois várias nações a eles não têm acesso, foram fechados por picuinhas ideológicas. Saneamento para nossas cidades, como foi saneado o Rio de Janeiro da época, e outras benfeitorias.

Ademais, Vossa Majestade saberá pôr os nossos representantes a serviço da nossa diplomacia tradicional, com foco na paz e na solidariedade entre os povos, que foi interrompida pelo diplomata da discórdia, o sr. Araújo.

A sua volta não irá obrigar os residentes em Brasília a deixar seus apartamentos, como da vez anterior, quando os moradores do Rio de Janeiro foram obrigados a entregar as suas casas aos que vieram de Portugal. O PR (Ponha-se na Rua) não será estampado nas portas dos brasilienses, para que deixem seus lares e permitam acomodações para os visitantes, como ocorreu. Aliás, a família real poderá instalar-se em quaisquer dos nossos Estados. Vossa Alteza terá todo o direito de escolher a cidade que quiser. Hoje o mundo virtual permite governar de onde for.

Por duas razões os habitantes da cidade a ser escolhida não precisarão deixar suas casas. Primeiro, porque há abundância de casas e de apartamentos desalugados e também postos à venda. Em segundo lugar, não é preciso que toda a corte se locomova para o Brasil, como da vez anterior. Os portugueses não estarão em fuga.

Ademais, Vossa Majestade encontrará no Brasil políticos, administradores, intelectuais, juristas, médicos, absolutamente aptos, a gerir com competência as respectivas áreas. Por que não estão sendo aproveitados? O capitão presidente se arvora em absoluto senhor das verdades, de todas elas. Ademais, como diz, possui a caneta, portanto, além de pensar que tudo sabe, pensa que tudo pode. Compôs um Ministério apenas para cumprir uma exigência legal. Há outro fator: seu narcisismo não admite que seus auxiliares se projetem, fazendo-lhe concorrência.

Os bons brasileiros estarão prontos a ajudar. É preciso saber, Alteza, que houve, já há algum tempo, um afastamento da política e dos cargos públicos dos bem pensantes e honestos cidadãos. Mas a um chamado de Vossa Majestade todos acorrerão, pelo Brasil.

Nós, que já fomos exemplo na condução de campanhas de vacinação, hoje estamos sem rumo, a não ser o dos nossos lotados cemitérios e hospitais.

Venha, mas venha logo. Urge que Vossa Majestade repita as medidas e providências que adotou para combater a varíola. Chegou até a criar um órgão para cuidar da vacinação.

Poderá Sua Alteza indagar se nós não estamos devidamente aparelhados para enfrentar a epidemia da covid. Estivemos. Hoje, não. Houve um desmanche em matéria de vacinação, tal como em outras áreas. Não há planejamento, não se acode às carências hospitalares, medidas de proteção da saúde são desestimuladas, nem sequer solidariedade é prestada. Note-se, não se cumpre o mínimo óbvio: vacinas não são compradas em número suficiente.

Alimentar uma disputa com governadores e prefeitos é o que importa. Sempre à cata de protagonismo e de superação de rivalidades.

É importante realçar que a questão nacional não é uma questão ideológica. Eu me permito indagar se a direita brasileira não dispõe de representantes de envergadura intelectual e cultural de maior relevo. Respondo que sim. Embora não apoie as suas teses, reconheço que ela poderia estar muito mais bem representada.

Vossa Majestade nos deixou seu filho Pedro I, que nos legou a independência. Agora precisará colaborar para alcançarmos outra independência: queremos nos livrar do jugo de uma tirania cabocla, ainda em formação, mas já de alto risco, pois orquestrada e apoiada por um grupo autoritário infenso às luzes da cultura, da educação, da ciência, com foco exclusivo na discórdia, na intolerância e no ódio.

Somos milhões de brasileiros que, independentemente de crenças religiosas e ideológicas, possuem inquebrantável fé e inabalável esperança no porvir. Almejam, apenas, uma troca de comando. Vossa Majestade simboliza, como alegoria, essa mudança. Temos convicção absoluta de que o futuro, seja qual for, não nos trará consequências mais ruinosas do que a permanência do status quo.

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