Opinião|Neoindustrialização, o momento do Brasil é agora


Para que o País não perca o bonde da nova industrialização global, precisamos acelerar nossas análises, conclusões e a implementação de políticas corretas e eficazes

Por Carlos Fadigas

As discussões sobre os possíveis caminhos para a retomada da industrialização no Brasil, incentivadas por seguidas declarações e propostas do governo e de associações empresariais, devem ser entendidas dentro de um contexto de uma nova dinâmica na indústria global.

Seja qual for o caminho que o País escolha percorrer para que sua indústria volte a ter destaque na economia global, é preciso ter em mente que o setor de transformação está inserido num contexto internacional ditado por duas forças independentes que ganharam tração nos últimos anos: a desaceleração da globalização e a transição energética.

Por desaceleração da globalização, refiro-me a movimentos como o nearshoring, em que indústrias globais reorganizaram suas unidades de produção e cadeias de suprimentos para que fiquem estabelecidas em locais mais próximos dos mercados consumidores dos produtos fabricados; ou mesmo o friendshoring, por meio do qual fábricas são realocadas para países com maior alinhamento geopolítico.

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Essa mudança relevante foi motivada por fatores como a pandemia de covid-19, que causou sérias dificuldades a cadeias produtivas que estavam espalhadas por vários pontos do planeta. Da mesma forma, a guerra entre Ucrânia e Rússia também contribuiu para essa desaceleração da globalização, ao encarecer commodities e afetar importantes polos logísticos. Além disso, as tensões políticas e comerciais crescentes entre China e EUA e o aumento do nacionalismo, que acarretou movimentos como o Brexit, também contribuíram para a desaceleração da globalização.

A outra grande força que afeta globalmente o setor industrial é a corrida pela transição energética, que tem levado diferentes países e blocos econômicos a buscarem as tecnologias necessárias para a substituição dos combustíveis fósseis. Em termos industriais, o que temos observado como resultado é um grande desenvolvimento da indústria de painéis solares fotovoltaicos, turbinas eólicas, biocombustíveis e hidrogênio verde.

Essas duas forças estão na base de uma nova onda de políticas industriais nas principais economias do mundo.

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Em agosto do ano passado foi promulgado nos EUA o Inflation Reduction Act (IRA), legislação proposta pelo presidente Joe Biden que tem potencial para direcionar US$ 394 bilhões para a geração de energia limpa, de acordo com uma análise feita pela consultoria McKinsey.

Esses fundos serão viabilizados por meio de uma combinação de incentivos fiscais, subsídios e garantias de empréstimos. A eletricidade gerada a partir de fontes limpas e a transmissão receberão a maior parte dos incentivos, seguidas pelo setor de transporte (incluindo incentivos para veículos elétricos).

A Europa reagiu rapidamente ao IRA com a legislação Net-Zero Industry Act, ou o NZIA. Numa declaração de julho deste ano, a Comissão Europeia foi taxativa sobre os objetivos do bloco: “Não podemos substituir as dependências energéticas, especialmente do gás russo, por dependências tecnológicas”. Além disso, acrescentou: “Devemos lidar com as dependências estratégicas já existentes, como em células e módulos solares, e evitar que novas dependências surjam, como no caso de carros elétricos, turbinas eólicas ou produtos químicos”.

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Outra grande economia global, o Japão, também anunciou medidas nesse sentido. Lançou o Green Transformation (GX) Basic Policy, que pode ser definido como um plano de investimento de mais de US$ 1,1 trilhão em financiamento público-privado, nos próximos dez anos, para transformar diversos setores industriais visando a alcançar a neutralidade de carbono e a contribuir para a transição energética na Ásia.

Na avaliação do think tank Atlantic Council, as políticas industriais anunciadas por EUA, Europa e Japão são, em última instância, uma reação a um movimento iniciado pela China, que tem uma abordagem centralizada para a produção industrial de tecnologias de baixo carbono.

No Brasil, a busca por uma neoindustrialização precisa levar em consideração este cenário, que irá dominar e determinar a dinâmica futura da indústria global, da transição energética e das tecnologias envolvidas nesse processo. É necessário alavancar nossas forças atuais e nosso potencial.

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Como país, temos algumas vantagens comparativas neste novo momento: matriz energética limpa, vice-liderança global em biocombustíveis e enormes potencialidades em energias eólica e solar, que já estão em franca aceleração.

Dessa forma, as manifestações do governo e de diversos segmentos da economia parecem ir na direção correta, especialmente no que diz respeito à atração de investimentos verdes, ao uso da força do agronegócio no desenvolvimento de uma cadeia local de suprimentos, à reforma tributária e à reativação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI).

Mas, para que o País não perca o bonde da nova industrialização global, precisamos acelerar nossas análises, conclusões e, principalmente, a implementação de políticas corretas e eficazes. O momento é agora. E o desafio pela frente é monumental. Não podemos perder essa oportunidade.

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CEO E FUNDADOR DA CF PARTNERS, TEM MAIS DE TRÊS DÉCADAS DE EXPERIÊNCIA CORPORATIVA NO SETOR INDUSTRIAL NACIONAL E INTERNACIONAL

As discussões sobre os possíveis caminhos para a retomada da industrialização no Brasil, incentivadas por seguidas declarações e propostas do governo e de associações empresariais, devem ser entendidas dentro de um contexto de uma nova dinâmica na indústria global.

Seja qual for o caminho que o País escolha percorrer para que sua indústria volte a ter destaque na economia global, é preciso ter em mente que o setor de transformação está inserido num contexto internacional ditado por duas forças independentes que ganharam tração nos últimos anos: a desaceleração da globalização e a transição energética.

Por desaceleração da globalização, refiro-me a movimentos como o nearshoring, em que indústrias globais reorganizaram suas unidades de produção e cadeias de suprimentos para que fiquem estabelecidas em locais mais próximos dos mercados consumidores dos produtos fabricados; ou mesmo o friendshoring, por meio do qual fábricas são realocadas para países com maior alinhamento geopolítico.

Essa mudança relevante foi motivada por fatores como a pandemia de covid-19, que causou sérias dificuldades a cadeias produtivas que estavam espalhadas por vários pontos do planeta. Da mesma forma, a guerra entre Ucrânia e Rússia também contribuiu para essa desaceleração da globalização, ao encarecer commodities e afetar importantes polos logísticos. Além disso, as tensões políticas e comerciais crescentes entre China e EUA e o aumento do nacionalismo, que acarretou movimentos como o Brexit, também contribuíram para a desaceleração da globalização.

A outra grande força que afeta globalmente o setor industrial é a corrida pela transição energética, que tem levado diferentes países e blocos econômicos a buscarem as tecnologias necessárias para a substituição dos combustíveis fósseis. Em termos industriais, o que temos observado como resultado é um grande desenvolvimento da indústria de painéis solares fotovoltaicos, turbinas eólicas, biocombustíveis e hidrogênio verde.

Essas duas forças estão na base de uma nova onda de políticas industriais nas principais economias do mundo.

Em agosto do ano passado foi promulgado nos EUA o Inflation Reduction Act (IRA), legislação proposta pelo presidente Joe Biden que tem potencial para direcionar US$ 394 bilhões para a geração de energia limpa, de acordo com uma análise feita pela consultoria McKinsey.

Esses fundos serão viabilizados por meio de uma combinação de incentivos fiscais, subsídios e garantias de empréstimos. A eletricidade gerada a partir de fontes limpas e a transmissão receberão a maior parte dos incentivos, seguidas pelo setor de transporte (incluindo incentivos para veículos elétricos).

A Europa reagiu rapidamente ao IRA com a legislação Net-Zero Industry Act, ou o NZIA. Numa declaração de julho deste ano, a Comissão Europeia foi taxativa sobre os objetivos do bloco: “Não podemos substituir as dependências energéticas, especialmente do gás russo, por dependências tecnológicas”. Além disso, acrescentou: “Devemos lidar com as dependências estratégicas já existentes, como em células e módulos solares, e evitar que novas dependências surjam, como no caso de carros elétricos, turbinas eólicas ou produtos químicos”.

Outra grande economia global, o Japão, também anunciou medidas nesse sentido. Lançou o Green Transformation (GX) Basic Policy, que pode ser definido como um plano de investimento de mais de US$ 1,1 trilhão em financiamento público-privado, nos próximos dez anos, para transformar diversos setores industriais visando a alcançar a neutralidade de carbono e a contribuir para a transição energética na Ásia.

Na avaliação do think tank Atlantic Council, as políticas industriais anunciadas por EUA, Europa e Japão são, em última instância, uma reação a um movimento iniciado pela China, que tem uma abordagem centralizada para a produção industrial de tecnologias de baixo carbono.

No Brasil, a busca por uma neoindustrialização precisa levar em consideração este cenário, que irá dominar e determinar a dinâmica futura da indústria global, da transição energética e das tecnologias envolvidas nesse processo. É necessário alavancar nossas forças atuais e nosso potencial.

Como país, temos algumas vantagens comparativas neste novo momento: matriz energética limpa, vice-liderança global em biocombustíveis e enormes potencialidades em energias eólica e solar, que já estão em franca aceleração.

Dessa forma, as manifestações do governo e de diversos segmentos da economia parecem ir na direção correta, especialmente no que diz respeito à atração de investimentos verdes, ao uso da força do agronegócio no desenvolvimento de uma cadeia local de suprimentos, à reforma tributária e à reativação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI).

Mas, para que o País não perca o bonde da nova industrialização global, precisamos acelerar nossas análises, conclusões e, principalmente, a implementação de políticas corretas e eficazes. O momento é agora. E o desafio pela frente é monumental. Não podemos perder essa oportunidade.

*

CEO E FUNDADOR DA CF PARTNERS, TEM MAIS DE TRÊS DÉCADAS DE EXPERIÊNCIA CORPORATIVA NO SETOR INDUSTRIAL NACIONAL E INTERNACIONAL

As discussões sobre os possíveis caminhos para a retomada da industrialização no Brasil, incentivadas por seguidas declarações e propostas do governo e de associações empresariais, devem ser entendidas dentro de um contexto de uma nova dinâmica na indústria global.

Seja qual for o caminho que o País escolha percorrer para que sua indústria volte a ter destaque na economia global, é preciso ter em mente que o setor de transformação está inserido num contexto internacional ditado por duas forças independentes que ganharam tração nos últimos anos: a desaceleração da globalização e a transição energética.

Por desaceleração da globalização, refiro-me a movimentos como o nearshoring, em que indústrias globais reorganizaram suas unidades de produção e cadeias de suprimentos para que fiquem estabelecidas em locais mais próximos dos mercados consumidores dos produtos fabricados; ou mesmo o friendshoring, por meio do qual fábricas são realocadas para países com maior alinhamento geopolítico.

Essa mudança relevante foi motivada por fatores como a pandemia de covid-19, que causou sérias dificuldades a cadeias produtivas que estavam espalhadas por vários pontos do planeta. Da mesma forma, a guerra entre Ucrânia e Rússia também contribuiu para essa desaceleração da globalização, ao encarecer commodities e afetar importantes polos logísticos. Além disso, as tensões políticas e comerciais crescentes entre China e EUA e o aumento do nacionalismo, que acarretou movimentos como o Brexit, também contribuíram para a desaceleração da globalização.

A outra grande força que afeta globalmente o setor industrial é a corrida pela transição energética, que tem levado diferentes países e blocos econômicos a buscarem as tecnologias necessárias para a substituição dos combustíveis fósseis. Em termos industriais, o que temos observado como resultado é um grande desenvolvimento da indústria de painéis solares fotovoltaicos, turbinas eólicas, biocombustíveis e hidrogênio verde.

Essas duas forças estão na base de uma nova onda de políticas industriais nas principais economias do mundo.

Em agosto do ano passado foi promulgado nos EUA o Inflation Reduction Act (IRA), legislação proposta pelo presidente Joe Biden que tem potencial para direcionar US$ 394 bilhões para a geração de energia limpa, de acordo com uma análise feita pela consultoria McKinsey.

Esses fundos serão viabilizados por meio de uma combinação de incentivos fiscais, subsídios e garantias de empréstimos. A eletricidade gerada a partir de fontes limpas e a transmissão receberão a maior parte dos incentivos, seguidas pelo setor de transporte (incluindo incentivos para veículos elétricos).

A Europa reagiu rapidamente ao IRA com a legislação Net-Zero Industry Act, ou o NZIA. Numa declaração de julho deste ano, a Comissão Europeia foi taxativa sobre os objetivos do bloco: “Não podemos substituir as dependências energéticas, especialmente do gás russo, por dependências tecnológicas”. Além disso, acrescentou: “Devemos lidar com as dependências estratégicas já existentes, como em células e módulos solares, e evitar que novas dependências surjam, como no caso de carros elétricos, turbinas eólicas ou produtos químicos”.

Outra grande economia global, o Japão, também anunciou medidas nesse sentido. Lançou o Green Transformation (GX) Basic Policy, que pode ser definido como um plano de investimento de mais de US$ 1,1 trilhão em financiamento público-privado, nos próximos dez anos, para transformar diversos setores industriais visando a alcançar a neutralidade de carbono e a contribuir para a transição energética na Ásia.

Na avaliação do think tank Atlantic Council, as políticas industriais anunciadas por EUA, Europa e Japão são, em última instância, uma reação a um movimento iniciado pela China, que tem uma abordagem centralizada para a produção industrial de tecnologias de baixo carbono.

No Brasil, a busca por uma neoindustrialização precisa levar em consideração este cenário, que irá dominar e determinar a dinâmica futura da indústria global, da transição energética e das tecnologias envolvidas nesse processo. É necessário alavancar nossas forças atuais e nosso potencial.

Como país, temos algumas vantagens comparativas neste novo momento: matriz energética limpa, vice-liderança global em biocombustíveis e enormes potencialidades em energias eólica e solar, que já estão em franca aceleração.

Dessa forma, as manifestações do governo e de diversos segmentos da economia parecem ir na direção correta, especialmente no que diz respeito à atração de investimentos verdes, ao uso da força do agronegócio no desenvolvimento de uma cadeia local de suprimentos, à reforma tributária e à reativação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI).

Mas, para que o País não perca o bonde da nova industrialização global, precisamos acelerar nossas análises, conclusões e, principalmente, a implementação de políticas corretas e eficazes. O momento é agora. E o desafio pela frente é monumental. Não podemos perder essa oportunidade.

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CEO E FUNDADOR DA CF PARTNERS, TEM MAIS DE TRÊS DÉCADAS DE EXPERIÊNCIA CORPORATIVA NO SETOR INDUSTRIAL NACIONAL E INTERNACIONAL

As discussões sobre os possíveis caminhos para a retomada da industrialização no Brasil, incentivadas por seguidas declarações e propostas do governo e de associações empresariais, devem ser entendidas dentro de um contexto de uma nova dinâmica na indústria global.

Seja qual for o caminho que o País escolha percorrer para que sua indústria volte a ter destaque na economia global, é preciso ter em mente que o setor de transformação está inserido num contexto internacional ditado por duas forças independentes que ganharam tração nos últimos anos: a desaceleração da globalização e a transição energética.

Por desaceleração da globalização, refiro-me a movimentos como o nearshoring, em que indústrias globais reorganizaram suas unidades de produção e cadeias de suprimentos para que fiquem estabelecidas em locais mais próximos dos mercados consumidores dos produtos fabricados; ou mesmo o friendshoring, por meio do qual fábricas são realocadas para países com maior alinhamento geopolítico.

Essa mudança relevante foi motivada por fatores como a pandemia de covid-19, que causou sérias dificuldades a cadeias produtivas que estavam espalhadas por vários pontos do planeta. Da mesma forma, a guerra entre Ucrânia e Rússia também contribuiu para essa desaceleração da globalização, ao encarecer commodities e afetar importantes polos logísticos. Além disso, as tensões políticas e comerciais crescentes entre China e EUA e o aumento do nacionalismo, que acarretou movimentos como o Brexit, também contribuíram para a desaceleração da globalização.

A outra grande força que afeta globalmente o setor industrial é a corrida pela transição energética, que tem levado diferentes países e blocos econômicos a buscarem as tecnologias necessárias para a substituição dos combustíveis fósseis. Em termos industriais, o que temos observado como resultado é um grande desenvolvimento da indústria de painéis solares fotovoltaicos, turbinas eólicas, biocombustíveis e hidrogênio verde.

Essas duas forças estão na base de uma nova onda de políticas industriais nas principais economias do mundo.

Em agosto do ano passado foi promulgado nos EUA o Inflation Reduction Act (IRA), legislação proposta pelo presidente Joe Biden que tem potencial para direcionar US$ 394 bilhões para a geração de energia limpa, de acordo com uma análise feita pela consultoria McKinsey.

Esses fundos serão viabilizados por meio de uma combinação de incentivos fiscais, subsídios e garantias de empréstimos. A eletricidade gerada a partir de fontes limpas e a transmissão receberão a maior parte dos incentivos, seguidas pelo setor de transporte (incluindo incentivos para veículos elétricos).

A Europa reagiu rapidamente ao IRA com a legislação Net-Zero Industry Act, ou o NZIA. Numa declaração de julho deste ano, a Comissão Europeia foi taxativa sobre os objetivos do bloco: “Não podemos substituir as dependências energéticas, especialmente do gás russo, por dependências tecnológicas”. Além disso, acrescentou: “Devemos lidar com as dependências estratégicas já existentes, como em células e módulos solares, e evitar que novas dependências surjam, como no caso de carros elétricos, turbinas eólicas ou produtos químicos”.

Outra grande economia global, o Japão, também anunciou medidas nesse sentido. Lançou o Green Transformation (GX) Basic Policy, que pode ser definido como um plano de investimento de mais de US$ 1,1 trilhão em financiamento público-privado, nos próximos dez anos, para transformar diversos setores industriais visando a alcançar a neutralidade de carbono e a contribuir para a transição energética na Ásia.

Na avaliação do think tank Atlantic Council, as políticas industriais anunciadas por EUA, Europa e Japão são, em última instância, uma reação a um movimento iniciado pela China, que tem uma abordagem centralizada para a produção industrial de tecnologias de baixo carbono.

No Brasil, a busca por uma neoindustrialização precisa levar em consideração este cenário, que irá dominar e determinar a dinâmica futura da indústria global, da transição energética e das tecnologias envolvidas nesse processo. É necessário alavancar nossas forças atuais e nosso potencial.

Como país, temos algumas vantagens comparativas neste novo momento: matriz energética limpa, vice-liderança global em biocombustíveis e enormes potencialidades em energias eólica e solar, que já estão em franca aceleração.

Dessa forma, as manifestações do governo e de diversos segmentos da economia parecem ir na direção correta, especialmente no que diz respeito à atração de investimentos verdes, ao uso da força do agronegócio no desenvolvimento de uma cadeia local de suprimentos, à reforma tributária e à reativação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI).

Mas, para que o País não perca o bonde da nova industrialização global, precisamos acelerar nossas análises, conclusões e, principalmente, a implementação de políticas corretas e eficazes. O momento é agora. E o desafio pela frente é monumental. Não podemos perder essa oportunidade.

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CEO E FUNDADOR DA CF PARTNERS, TEM MAIS DE TRÊS DÉCADAS DE EXPERIÊNCIA CORPORATIVA NO SETOR INDUSTRIAL NACIONAL E INTERNACIONAL

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