Opinião|O ambiental importa mais que o social?


Além da urgência climática, os investimentos ambientais das organizações têm sido valorizados pela possibilidade de transformar desafios e resultados em números. É preciso trilhar o mesmo caminho para o S do ESG

Por Bárbara Bueno

Nos últimos anos, empresas de todo o mundo têm apresentado planos e aumentado investimentos voltados para a área ambiental – sobretudo, para a redução das emissões dos gases de efeito estufa. Trata-se de uma agenda primordial. A cada dia ficam mais evidentes as consequências das mudanças climáticas para a natureza, a economia e a sociedade. Os impactos são gigantescos e é responsabilidade da iniciativa privada contribuir para contê-los. Mas, para além da emergência em que vivemos, o protagonismo cada vez maior dos investimentos ambientais (inclusive midiático) está calcado no fato de que eles e seus resultados podem ser medidos. Fazem parte da agenda ambiental das organizações metas, controles e prestações de contas que são (ou deveriam ser) extremamente objetivas.

Fica aí um alerta para empresas, institutos, fundações e ONGs que se dedicam a investir em projetos de cunho social. Cada vez mais, será preciso realizar diagnósticos precisos, definir metas realistas, controlar a execução dos planos de ação e medir resultados, ainda que seja para corrigir rotas. Não se trata de colocar os enormes desafios sociais de um país como o Brasil em planilhas. Afinal, estamos falando de pessoas, de vidas e de um presente e um futuro que podem ser melhores ou piores.

Há, certamente, desafios significativos no processo de avaliação dos resultados de investimentos sociais privados. Essa dificuldade decorre, em parte, da complexidade em desenvolver métricas mensuráveis e precisas para questões sociais, que muitas vezes envolvem variáveis interconectadas. Além disso, o impacto dos programas sociais ocorre no médio e no longo prazos, o que dificulta a tarefa de atribuir diretamente os resultados ao investimento realizado.

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Para enfrentar essas complexidades, é essencial adotar uma abordagem mais estratégica na definição de metas e indicadores. Isso implica capacitar e habilitar os profissionais para que se tornem especialistas em avaliação de impacto, estar atentos e sensíveis às melhores práticas do setor e incorporar tecnologias e ferramentas avançadas de análise de dados para coletar informações mais precisas e confiáveis. Além disso, a colaboração com instituições acadêmicas e especialistas pode proporcionar uma visão mais holística e com embasamento científico, algo que já ocorre em boa parte dos projetos ambientais.

Várias metodologias têm sido adotadas, tais como a Avaliação de Impacto Social (AIS), a Teoria da Mudança, a Análise de Custo-Benefício e pesquisas de satisfação das partes interessadas. A escolha da metodologia deve ser feita levando em consideração os objetivos específicos de cada iniciativa e considerando fatores como o problema que se pretende resolver, o envolvimento das partes interessadas, a definição de objetivos de longo prazo alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), indicadores de impacto adaptados ao ciclo de avaliação e a estratégia de amostragem. O objetivo final é alcançar o Retorno Social sobre o Investimento (Sroi), que permite identificar as melhores estratégias de investimento.

O caminho é longo e complexo – mas fundamental. Os desafios sociais são crescentes no Brasil e no mundo, inclusive por causa da atual emergência climática. Questões ambientais estão diretamente ligadas ao aumento da fome, das migrações forçadas, ao aumento de catástrofes humanitárias e à destruição econômica. A pobreza e a desigualdade, por sua vez, frequentemente se transformam em riscos para o equilíbrio do meio ambiente. Os problemas não concorrem entre si. Eles se sobrepõem.

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Felizmente, um número cada vez maior de empresas e organizações ligadas ao capital privado reconhecem essa realidade complexa e têm se empenhado em buscar soluções que gerem valor para todas as partes interessadas. E há um empenho crescente para estabelecer e garantir evidências claras de retorno sobre o investimento, o que potencializa e aumenta a recorrência de aportes financeiros destinados às ações e projetos sociais, agrega valor aos negócios e motiva acionistas e líderes.

A jornada que estamos trilhando no Instituto Camargo Corrêa (ICC), com abordagem rigorosa para a avaliação de nossos projetos e programas sociais, tem se mostrado um caminho interessante. Realizamos ciclos de avaliação periódicos, que podem variar em frequência de acordo com a complexidade do projeto e sua duração. Em cada ciclo, trabalhamos em estreita colaboração com os diversos atores que trabalharam na gestão e na implantação dos projetos para definir indicadores de desempenho que sejam relevantes para o estágio específico do projeto ou negócio.

Institutos têm a responsabilidade de gerar impacto positivo também dentro das corporações, o que significa dizer que, além de todo o anteriormente mencionado, cabe aos institutos sensibilizar acionistas, investidores e a alta liderança de modo que o “lucro com propósito” seja um valor dentro das empresas. As demandas sociais e ambientais são enormes e urgentes. Por isso, é cada vez mais importante que estejamos todos cada vez mais preparados para enfrentá-las.

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DIRETORA EXECUTIVA DO INSTITUTO CAMARGO CORRÊA, É CONSELHEIRA DO INSTITUTO CCR, INTEGRANTE DO COMITÊ MULHERES DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (FIESP) E UMA DAS PALESTRANTES CONFIRMADAS DO CONGRESSO ESG 2024

Nos últimos anos, empresas de todo o mundo têm apresentado planos e aumentado investimentos voltados para a área ambiental – sobretudo, para a redução das emissões dos gases de efeito estufa. Trata-se de uma agenda primordial. A cada dia ficam mais evidentes as consequências das mudanças climáticas para a natureza, a economia e a sociedade. Os impactos são gigantescos e é responsabilidade da iniciativa privada contribuir para contê-los. Mas, para além da emergência em que vivemos, o protagonismo cada vez maior dos investimentos ambientais (inclusive midiático) está calcado no fato de que eles e seus resultados podem ser medidos. Fazem parte da agenda ambiental das organizações metas, controles e prestações de contas que são (ou deveriam ser) extremamente objetivas.

Fica aí um alerta para empresas, institutos, fundações e ONGs que se dedicam a investir em projetos de cunho social. Cada vez mais, será preciso realizar diagnósticos precisos, definir metas realistas, controlar a execução dos planos de ação e medir resultados, ainda que seja para corrigir rotas. Não se trata de colocar os enormes desafios sociais de um país como o Brasil em planilhas. Afinal, estamos falando de pessoas, de vidas e de um presente e um futuro que podem ser melhores ou piores.

Há, certamente, desafios significativos no processo de avaliação dos resultados de investimentos sociais privados. Essa dificuldade decorre, em parte, da complexidade em desenvolver métricas mensuráveis e precisas para questões sociais, que muitas vezes envolvem variáveis interconectadas. Além disso, o impacto dos programas sociais ocorre no médio e no longo prazos, o que dificulta a tarefa de atribuir diretamente os resultados ao investimento realizado.

Para enfrentar essas complexidades, é essencial adotar uma abordagem mais estratégica na definição de metas e indicadores. Isso implica capacitar e habilitar os profissionais para que se tornem especialistas em avaliação de impacto, estar atentos e sensíveis às melhores práticas do setor e incorporar tecnologias e ferramentas avançadas de análise de dados para coletar informações mais precisas e confiáveis. Além disso, a colaboração com instituições acadêmicas e especialistas pode proporcionar uma visão mais holística e com embasamento científico, algo que já ocorre em boa parte dos projetos ambientais.

Várias metodologias têm sido adotadas, tais como a Avaliação de Impacto Social (AIS), a Teoria da Mudança, a Análise de Custo-Benefício e pesquisas de satisfação das partes interessadas. A escolha da metodologia deve ser feita levando em consideração os objetivos específicos de cada iniciativa e considerando fatores como o problema que se pretende resolver, o envolvimento das partes interessadas, a definição de objetivos de longo prazo alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), indicadores de impacto adaptados ao ciclo de avaliação e a estratégia de amostragem. O objetivo final é alcançar o Retorno Social sobre o Investimento (Sroi), que permite identificar as melhores estratégias de investimento.

O caminho é longo e complexo – mas fundamental. Os desafios sociais são crescentes no Brasil e no mundo, inclusive por causa da atual emergência climática. Questões ambientais estão diretamente ligadas ao aumento da fome, das migrações forçadas, ao aumento de catástrofes humanitárias e à destruição econômica. A pobreza e a desigualdade, por sua vez, frequentemente se transformam em riscos para o equilíbrio do meio ambiente. Os problemas não concorrem entre si. Eles se sobrepõem.

Felizmente, um número cada vez maior de empresas e organizações ligadas ao capital privado reconhecem essa realidade complexa e têm se empenhado em buscar soluções que gerem valor para todas as partes interessadas. E há um empenho crescente para estabelecer e garantir evidências claras de retorno sobre o investimento, o que potencializa e aumenta a recorrência de aportes financeiros destinados às ações e projetos sociais, agrega valor aos negócios e motiva acionistas e líderes.

A jornada que estamos trilhando no Instituto Camargo Corrêa (ICC), com abordagem rigorosa para a avaliação de nossos projetos e programas sociais, tem se mostrado um caminho interessante. Realizamos ciclos de avaliação periódicos, que podem variar em frequência de acordo com a complexidade do projeto e sua duração. Em cada ciclo, trabalhamos em estreita colaboração com os diversos atores que trabalharam na gestão e na implantação dos projetos para definir indicadores de desempenho que sejam relevantes para o estágio específico do projeto ou negócio.

Institutos têm a responsabilidade de gerar impacto positivo também dentro das corporações, o que significa dizer que, além de todo o anteriormente mencionado, cabe aos institutos sensibilizar acionistas, investidores e a alta liderança de modo que o “lucro com propósito” seja um valor dentro das empresas. As demandas sociais e ambientais são enormes e urgentes. Por isso, é cada vez mais importante que estejamos todos cada vez mais preparados para enfrentá-las.

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DIRETORA EXECUTIVA DO INSTITUTO CAMARGO CORRÊA, É CONSELHEIRA DO INSTITUTO CCR, INTEGRANTE DO COMITÊ MULHERES DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (FIESP) E UMA DAS PALESTRANTES CONFIRMADAS DO CONGRESSO ESG 2024

Nos últimos anos, empresas de todo o mundo têm apresentado planos e aumentado investimentos voltados para a área ambiental – sobretudo, para a redução das emissões dos gases de efeito estufa. Trata-se de uma agenda primordial. A cada dia ficam mais evidentes as consequências das mudanças climáticas para a natureza, a economia e a sociedade. Os impactos são gigantescos e é responsabilidade da iniciativa privada contribuir para contê-los. Mas, para além da emergência em que vivemos, o protagonismo cada vez maior dos investimentos ambientais (inclusive midiático) está calcado no fato de que eles e seus resultados podem ser medidos. Fazem parte da agenda ambiental das organizações metas, controles e prestações de contas que são (ou deveriam ser) extremamente objetivas.

Fica aí um alerta para empresas, institutos, fundações e ONGs que se dedicam a investir em projetos de cunho social. Cada vez mais, será preciso realizar diagnósticos precisos, definir metas realistas, controlar a execução dos planos de ação e medir resultados, ainda que seja para corrigir rotas. Não se trata de colocar os enormes desafios sociais de um país como o Brasil em planilhas. Afinal, estamos falando de pessoas, de vidas e de um presente e um futuro que podem ser melhores ou piores.

Há, certamente, desafios significativos no processo de avaliação dos resultados de investimentos sociais privados. Essa dificuldade decorre, em parte, da complexidade em desenvolver métricas mensuráveis e precisas para questões sociais, que muitas vezes envolvem variáveis interconectadas. Além disso, o impacto dos programas sociais ocorre no médio e no longo prazos, o que dificulta a tarefa de atribuir diretamente os resultados ao investimento realizado.

Para enfrentar essas complexidades, é essencial adotar uma abordagem mais estratégica na definição de metas e indicadores. Isso implica capacitar e habilitar os profissionais para que se tornem especialistas em avaliação de impacto, estar atentos e sensíveis às melhores práticas do setor e incorporar tecnologias e ferramentas avançadas de análise de dados para coletar informações mais precisas e confiáveis. Além disso, a colaboração com instituições acadêmicas e especialistas pode proporcionar uma visão mais holística e com embasamento científico, algo que já ocorre em boa parte dos projetos ambientais.

Várias metodologias têm sido adotadas, tais como a Avaliação de Impacto Social (AIS), a Teoria da Mudança, a Análise de Custo-Benefício e pesquisas de satisfação das partes interessadas. A escolha da metodologia deve ser feita levando em consideração os objetivos específicos de cada iniciativa e considerando fatores como o problema que se pretende resolver, o envolvimento das partes interessadas, a definição de objetivos de longo prazo alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), indicadores de impacto adaptados ao ciclo de avaliação e a estratégia de amostragem. O objetivo final é alcançar o Retorno Social sobre o Investimento (Sroi), que permite identificar as melhores estratégias de investimento.

O caminho é longo e complexo – mas fundamental. Os desafios sociais são crescentes no Brasil e no mundo, inclusive por causa da atual emergência climática. Questões ambientais estão diretamente ligadas ao aumento da fome, das migrações forçadas, ao aumento de catástrofes humanitárias e à destruição econômica. A pobreza e a desigualdade, por sua vez, frequentemente se transformam em riscos para o equilíbrio do meio ambiente. Os problemas não concorrem entre si. Eles se sobrepõem.

Felizmente, um número cada vez maior de empresas e organizações ligadas ao capital privado reconhecem essa realidade complexa e têm se empenhado em buscar soluções que gerem valor para todas as partes interessadas. E há um empenho crescente para estabelecer e garantir evidências claras de retorno sobre o investimento, o que potencializa e aumenta a recorrência de aportes financeiros destinados às ações e projetos sociais, agrega valor aos negócios e motiva acionistas e líderes.

A jornada que estamos trilhando no Instituto Camargo Corrêa (ICC), com abordagem rigorosa para a avaliação de nossos projetos e programas sociais, tem se mostrado um caminho interessante. Realizamos ciclos de avaliação periódicos, que podem variar em frequência de acordo com a complexidade do projeto e sua duração. Em cada ciclo, trabalhamos em estreita colaboração com os diversos atores que trabalharam na gestão e na implantação dos projetos para definir indicadores de desempenho que sejam relevantes para o estágio específico do projeto ou negócio.

Institutos têm a responsabilidade de gerar impacto positivo também dentro das corporações, o que significa dizer que, além de todo o anteriormente mencionado, cabe aos institutos sensibilizar acionistas, investidores e a alta liderança de modo que o “lucro com propósito” seja um valor dentro das empresas. As demandas sociais e ambientais são enormes e urgentes. Por isso, é cada vez mais importante que estejamos todos cada vez mais preparados para enfrentá-las.

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DIRETORA EXECUTIVA DO INSTITUTO CAMARGO CORRÊA, É CONSELHEIRA DO INSTITUTO CCR, INTEGRANTE DO COMITÊ MULHERES DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (FIESP) E UMA DAS PALESTRANTES CONFIRMADAS DO CONGRESSO ESG 2024

Nos últimos anos, empresas de todo o mundo têm apresentado planos e aumentado investimentos voltados para a área ambiental – sobretudo, para a redução das emissões dos gases de efeito estufa. Trata-se de uma agenda primordial. A cada dia ficam mais evidentes as consequências das mudanças climáticas para a natureza, a economia e a sociedade. Os impactos são gigantescos e é responsabilidade da iniciativa privada contribuir para contê-los. Mas, para além da emergência em que vivemos, o protagonismo cada vez maior dos investimentos ambientais (inclusive midiático) está calcado no fato de que eles e seus resultados podem ser medidos. Fazem parte da agenda ambiental das organizações metas, controles e prestações de contas que são (ou deveriam ser) extremamente objetivas.

Fica aí um alerta para empresas, institutos, fundações e ONGs que se dedicam a investir em projetos de cunho social. Cada vez mais, será preciso realizar diagnósticos precisos, definir metas realistas, controlar a execução dos planos de ação e medir resultados, ainda que seja para corrigir rotas. Não se trata de colocar os enormes desafios sociais de um país como o Brasil em planilhas. Afinal, estamos falando de pessoas, de vidas e de um presente e um futuro que podem ser melhores ou piores.

Há, certamente, desafios significativos no processo de avaliação dos resultados de investimentos sociais privados. Essa dificuldade decorre, em parte, da complexidade em desenvolver métricas mensuráveis e precisas para questões sociais, que muitas vezes envolvem variáveis interconectadas. Além disso, o impacto dos programas sociais ocorre no médio e no longo prazos, o que dificulta a tarefa de atribuir diretamente os resultados ao investimento realizado.

Para enfrentar essas complexidades, é essencial adotar uma abordagem mais estratégica na definição de metas e indicadores. Isso implica capacitar e habilitar os profissionais para que se tornem especialistas em avaliação de impacto, estar atentos e sensíveis às melhores práticas do setor e incorporar tecnologias e ferramentas avançadas de análise de dados para coletar informações mais precisas e confiáveis. Além disso, a colaboração com instituições acadêmicas e especialistas pode proporcionar uma visão mais holística e com embasamento científico, algo que já ocorre em boa parte dos projetos ambientais.

Várias metodologias têm sido adotadas, tais como a Avaliação de Impacto Social (AIS), a Teoria da Mudança, a Análise de Custo-Benefício e pesquisas de satisfação das partes interessadas. A escolha da metodologia deve ser feita levando em consideração os objetivos específicos de cada iniciativa e considerando fatores como o problema que se pretende resolver, o envolvimento das partes interessadas, a definição de objetivos de longo prazo alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), indicadores de impacto adaptados ao ciclo de avaliação e a estratégia de amostragem. O objetivo final é alcançar o Retorno Social sobre o Investimento (Sroi), que permite identificar as melhores estratégias de investimento.

O caminho é longo e complexo – mas fundamental. Os desafios sociais são crescentes no Brasil e no mundo, inclusive por causa da atual emergência climática. Questões ambientais estão diretamente ligadas ao aumento da fome, das migrações forçadas, ao aumento de catástrofes humanitárias e à destruição econômica. A pobreza e a desigualdade, por sua vez, frequentemente se transformam em riscos para o equilíbrio do meio ambiente. Os problemas não concorrem entre si. Eles se sobrepõem.

Felizmente, um número cada vez maior de empresas e organizações ligadas ao capital privado reconhecem essa realidade complexa e têm se empenhado em buscar soluções que gerem valor para todas as partes interessadas. E há um empenho crescente para estabelecer e garantir evidências claras de retorno sobre o investimento, o que potencializa e aumenta a recorrência de aportes financeiros destinados às ações e projetos sociais, agrega valor aos negócios e motiva acionistas e líderes.

A jornada que estamos trilhando no Instituto Camargo Corrêa (ICC), com abordagem rigorosa para a avaliação de nossos projetos e programas sociais, tem se mostrado um caminho interessante. Realizamos ciclos de avaliação periódicos, que podem variar em frequência de acordo com a complexidade do projeto e sua duração. Em cada ciclo, trabalhamos em estreita colaboração com os diversos atores que trabalharam na gestão e na implantação dos projetos para definir indicadores de desempenho que sejam relevantes para o estágio específico do projeto ou negócio.

Institutos têm a responsabilidade de gerar impacto positivo também dentro das corporações, o que significa dizer que, além de todo o anteriormente mencionado, cabe aos institutos sensibilizar acionistas, investidores e a alta liderança de modo que o “lucro com propósito” seja um valor dentro das empresas. As demandas sociais e ambientais são enormes e urgentes. Por isso, é cada vez mais importante que estejamos todos cada vez mais preparados para enfrentá-las.

*

DIRETORA EXECUTIVA DO INSTITUTO CAMARGO CORRÊA, É CONSELHEIRA DO INSTITUTO CCR, INTEGRANTE DO COMITÊ MULHERES DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (FIESP) E UMA DAS PALESTRANTES CONFIRMADAS DO CONGRESSO ESG 2024

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