Opinião|O jornalismo é cada vez mais essencial


A imprensa vem encontrando seu caminho quando ela se mostra atenta ao fato de que seus consumidores querem precisão e transparência, pluralidade e crítica aprofundada

Por Geder Parzianello

Um cidadão comum, com um celular na mão, pode produzir informação. Nem por isso pode ser confundido com o que faz um jornalista. Uma pessoa que capte imagens de um acontecimento e as divulgue ou escreva sobre ele não está automaticamente praticando jornalismo. E pela mesma razão que não é a mesma coisa prestar primeiros socorros e achar que seja o mesmo que praticar enfermagem ou medicina.

Uma coisa é consumir dados que se divulgam pelo imediatismo inconsequente nessa nossa realidade sociotécnica, e outra, bem diferente, é construir entendimentos com informação noticiosa, com aquilo que é produzido de maneira apurada, criteriosa, profissional. E ainda que mesmo profissionais bem formados cometam erros.

Pontos de táxi, barbearias e salões de beleza ou até filas demoradas em padarias podem nos fornecer elementos sobre o que esteja acontecendo ao nosso redor, assim como as bolhas nas redes sociais e que funcionam mais como calabouços podem passar uma impressão de atualização suficiente sobre os fatos. Só que isso não tem nada a ver com notícia.

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A avalanche de dados que se tem hoje, em consequência da realidade do digital e do virtual, de fato, desestabilizou o papel da mídia, antes central no que se conhecia por dados em primeira mão. E a forma como a sociedade passou a perceber as notícias foi se transformando. Essa mudança social forçou a que o jornalismo também se renovasse, o que é um processo em curso. Há os que preferem chamar a isso de crise. Parte dessa necessária mudança implica um esforço educativo, de informação, sobre o que fazem jornalistas em sua especificidade. É preciso demonstrar reiteradamente à opinião pública a diferença entre um conhecimento sobre a realidade, construído com base em informações confiáveis, éticas e seguras, e outro baseado em boatos e sem responsabilidade.

Tal desafio passa pela percepção social da identidade do jornalista. Da identidade dos veículos, das empresas de comunicação. O senso de dever e de responsabilidade com aquilo que jornalistas fazem como profissão é o maior patrimônio intangível do jornalismo. É o que confere credibilidade individual aos profissionais e às empresas nas quais trabalham. Leis e códigos existem, justamente, para assegurar e garantir o controle de que práticas profissionais sejam feitas de forma autorizada e sem que fiquem impunes quando impróprias. Quem apenas joga mensagens ao vento e as compartilha não está sujeito às mesmas exigências legais, deontológicas nem sociais.

É diferente a forma como públicos, por razões regionais ou devido a sua localização (se no interior ou em grandes centros urbanos), enxergam o que seja notícia. As percepções desses públicos também sobre o que seja um jornalista mudam bastante. Tais variações se fazem sentir ainda mais se comparadas realidades distintas, como o jornalismo em determinados países, por exemplo. Onde há tensões políticas, sanções, coerção e falta de democracia, as percepções são outras. Legislações, às vezes, são usadas para controlar a mídia e as pessoas induzidas a não consumir notícias e a evitar a informação profissional devido a um empenho ideológico por desacreditá-las. Leitores conscientes sabem disso. Há perseguições a jornalistas, prisões, mortes de profissionais mundo afora. Assédios morais acontecendo o tempo todo.

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O futuro da profissão passa, necessariamente, pela capacidade de espelhar ao mundo a qualidade e a necessidade do bom jornalismo. Mesmo quem consome o que circula como se fosse notícia, inundando feeds digitais, aos poucos já começa a sentir a necessidade de uma comunicação mais confiável e demonstra o desejo de que as informações sejam verificadas. O que só reforça e atualiza o papel da profissão. É ingênuo achar que os próprios leitores farão essa checagem. Da forma como esse ecossistema está moldado, com os algoritmos, o que se tem é o reforço a um mesmo tipo de informação, conforme preferências. O que só realimenta desinformação e preconceitos.

A imprensa vem encontrando seu caminho quando ela se mostra atenta ao fato de que seus consumidores querem precisão e transparência, pluralidade e crítica aprofundada. O jornalismo está sendo provocado a oferecer análises, a fornecer subsídios, até contraditórios, controversos, e não apenas notícias sem qualquer relação com o público. Evidências e opiniões fundamentadas se tornarão, cada vez mais, um produto valioso nas performances das notícias. Construir novas gerações de leitores será fundamental para a sustentabilidade do negócio.

A sociedade precisa compreender a diferença que faz um profissional, mesmo com toda a inteligência artificial agregada ou por vir. Novas gerações de profissionais precisam ser formadas com perfeita noção dessa autoimagem. Para que futuros profissionais saibam qual sua identidade, num reconhecimento social permanente.

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PROFESSOR TITULAR E COORDENADOR DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

Um cidadão comum, com um celular na mão, pode produzir informação. Nem por isso pode ser confundido com o que faz um jornalista. Uma pessoa que capte imagens de um acontecimento e as divulgue ou escreva sobre ele não está automaticamente praticando jornalismo. E pela mesma razão que não é a mesma coisa prestar primeiros socorros e achar que seja o mesmo que praticar enfermagem ou medicina.

Uma coisa é consumir dados que se divulgam pelo imediatismo inconsequente nessa nossa realidade sociotécnica, e outra, bem diferente, é construir entendimentos com informação noticiosa, com aquilo que é produzido de maneira apurada, criteriosa, profissional. E ainda que mesmo profissionais bem formados cometam erros.

Pontos de táxi, barbearias e salões de beleza ou até filas demoradas em padarias podem nos fornecer elementos sobre o que esteja acontecendo ao nosso redor, assim como as bolhas nas redes sociais e que funcionam mais como calabouços podem passar uma impressão de atualização suficiente sobre os fatos. Só que isso não tem nada a ver com notícia.

A avalanche de dados que se tem hoje, em consequência da realidade do digital e do virtual, de fato, desestabilizou o papel da mídia, antes central no que se conhecia por dados em primeira mão. E a forma como a sociedade passou a perceber as notícias foi se transformando. Essa mudança social forçou a que o jornalismo também se renovasse, o que é um processo em curso. Há os que preferem chamar a isso de crise. Parte dessa necessária mudança implica um esforço educativo, de informação, sobre o que fazem jornalistas em sua especificidade. É preciso demonstrar reiteradamente à opinião pública a diferença entre um conhecimento sobre a realidade, construído com base em informações confiáveis, éticas e seguras, e outro baseado em boatos e sem responsabilidade.

Tal desafio passa pela percepção social da identidade do jornalista. Da identidade dos veículos, das empresas de comunicação. O senso de dever e de responsabilidade com aquilo que jornalistas fazem como profissão é o maior patrimônio intangível do jornalismo. É o que confere credibilidade individual aos profissionais e às empresas nas quais trabalham. Leis e códigos existem, justamente, para assegurar e garantir o controle de que práticas profissionais sejam feitas de forma autorizada e sem que fiquem impunes quando impróprias. Quem apenas joga mensagens ao vento e as compartilha não está sujeito às mesmas exigências legais, deontológicas nem sociais.

É diferente a forma como públicos, por razões regionais ou devido a sua localização (se no interior ou em grandes centros urbanos), enxergam o que seja notícia. As percepções desses públicos também sobre o que seja um jornalista mudam bastante. Tais variações se fazem sentir ainda mais se comparadas realidades distintas, como o jornalismo em determinados países, por exemplo. Onde há tensões políticas, sanções, coerção e falta de democracia, as percepções são outras. Legislações, às vezes, são usadas para controlar a mídia e as pessoas induzidas a não consumir notícias e a evitar a informação profissional devido a um empenho ideológico por desacreditá-las. Leitores conscientes sabem disso. Há perseguições a jornalistas, prisões, mortes de profissionais mundo afora. Assédios morais acontecendo o tempo todo.

O futuro da profissão passa, necessariamente, pela capacidade de espelhar ao mundo a qualidade e a necessidade do bom jornalismo. Mesmo quem consome o que circula como se fosse notícia, inundando feeds digitais, aos poucos já começa a sentir a necessidade de uma comunicação mais confiável e demonstra o desejo de que as informações sejam verificadas. O que só reforça e atualiza o papel da profissão. É ingênuo achar que os próprios leitores farão essa checagem. Da forma como esse ecossistema está moldado, com os algoritmos, o que se tem é o reforço a um mesmo tipo de informação, conforme preferências. O que só realimenta desinformação e preconceitos.

A imprensa vem encontrando seu caminho quando ela se mostra atenta ao fato de que seus consumidores querem precisão e transparência, pluralidade e crítica aprofundada. O jornalismo está sendo provocado a oferecer análises, a fornecer subsídios, até contraditórios, controversos, e não apenas notícias sem qualquer relação com o público. Evidências e opiniões fundamentadas se tornarão, cada vez mais, um produto valioso nas performances das notícias. Construir novas gerações de leitores será fundamental para a sustentabilidade do negócio.

A sociedade precisa compreender a diferença que faz um profissional, mesmo com toda a inteligência artificial agregada ou por vir. Novas gerações de profissionais precisam ser formadas com perfeita noção dessa autoimagem. Para que futuros profissionais saibam qual sua identidade, num reconhecimento social permanente.

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PROFESSOR TITULAR E COORDENADOR DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

Um cidadão comum, com um celular na mão, pode produzir informação. Nem por isso pode ser confundido com o que faz um jornalista. Uma pessoa que capte imagens de um acontecimento e as divulgue ou escreva sobre ele não está automaticamente praticando jornalismo. E pela mesma razão que não é a mesma coisa prestar primeiros socorros e achar que seja o mesmo que praticar enfermagem ou medicina.

Uma coisa é consumir dados que se divulgam pelo imediatismo inconsequente nessa nossa realidade sociotécnica, e outra, bem diferente, é construir entendimentos com informação noticiosa, com aquilo que é produzido de maneira apurada, criteriosa, profissional. E ainda que mesmo profissionais bem formados cometam erros.

Pontos de táxi, barbearias e salões de beleza ou até filas demoradas em padarias podem nos fornecer elementos sobre o que esteja acontecendo ao nosso redor, assim como as bolhas nas redes sociais e que funcionam mais como calabouços podem passar uma impressão de atualização suficiente sobre os fatos. Só que isso não tem nada a ver com notícia.

A avalanche de dados que se tem hoje, em consequência da realidade do digital e do virtual, de fato, desestabilizou o papel da mídia, antes central no que se conhecia por dados em primeira mão. E a forma como a sociedade passou a perceber as notícias foi se transformando. Essa mudança social forçou a que o jornalismo também se renovasse, o que é um processo em curso. Há os que preferem chamar a isso de crise. Parte dessa necessária mudança implica um esforço educativo, de informação, sobre o que fazem jornalistas em sua especificidade. É preciso demonstrar reiteradamente à opinião pública a diferença entre um conhecimento sobre a realidade, construído com base em informações confiáveis, éticas e seguras, e outro baseado em boatos e sem responsabilidade.

Tal desafio passa pela percepção social da identidade do jornalista. Da identidade dos veículos, das empresas de comunicação. O senso de dever e de responsabilidade com aquilo que jornalistas fazem como profissão é o maior patrimônio intangível do jornalismo. É o que confere credibilidade individual aos profissionais e às empresas nas quais trabalham. Leis e códigos existem, justamente, para assegurar e garantir o controle de que práticas profissionais sejam feitas de forma autorizada e sem que fiquem impunes quando impróprias. Quem apenas joga mensagens ao vento e as compartilha não está sujeito às mesmas exigências legais, deontológicas nem sociais.

É diferente a forma como públicos, por razões regionais ou devido a sua localização (se no interior ou em grandes centros urbanos), enxergam o que seja notícia. As percepções desses públicos também sobre o que seja um jornalista mudam bastante. Tais variações se fazem sentir ainda mais se comparadas realidades distintas, como o jornalismo em determinados países, por exemplo. Onde há tensões políticas, sanções, coerção e falta de democracia, as percepções são outras. Legislações, às vezes, são usadas para controlar a mídia e as pessoas induzidas a não consumir notícias e a evitar a informação profissional devido a um empenho ideológico por desacreditá-las. Leitores conscientes sabem disso. Há perseguições a jornalistas, prisões, mortes de profissionais mundo afora. Assédios morais acontecendo o tempo todo.

O futuro da profissão passa, necessariamente, pela capacidade de espelhar ao mundo a qualidade e a necessidade do bom jornalismo. Mesmo quem consome o que circula como se fosse notícia, inundando feeds digitais, aos poucos já começa a sentir a necessidade de uma comunicação mais confiável e demonstra o desejo de que as informações sejam verificadas. O que só reforça e atualiza o papel da profissão. É ingênuo achar que os próprios leitores farão essa checagem. Da forma como esse ecossistema está moldado, com os algoritmos, o que se tem é o reforço a um mesmo tipo de informação, conforme preferências. O que só realimenta desinformação e preconceitos.

A imprensa vem encontrando seu caminho quando ela se mostra atenta ao fato de que seus consumidores querem precisão e transparência, pluralidade e crítica aprofundada. O jornalismo está sendo provocado a oferecer análises, a fornecer subsídios, até contraditórios, controversos, e não apenas notícias sem qualquer relação com o público. Evidências e opiniões fundamentadas se tornarão, cada vez mais, um produto valioso nas performances das notícias. Construir novas gerações de leitores será fundamental para a sustentabilidade do negócio.

A sociedade precisa compreender a diferença que faz um profissional, mesmo com toda a inteligência artificial agregada ou por vir. Novas gerações de profissionais precisam ser formadas com perfeita noção dessa autoimagem. Para que futuros profissionais saibam qual sua identidade, num reconhecimento social permanente.

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PROFESSOR TITULAR E COORDENADOR DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

Um cidadão comum, com um celular na mão, pode produzir informação. Nem por isso pode ser confundido com o que faz um jornalista. Uma pessoa que capte imagens de um acontecimento e as divulgue ou escreva sobre ele não está automaticamente praticando jornalismo. E pela mesma razão que não é a mesma coisa prestar primeiros socorros e achar que seja o mesmo que praticar enfermagem ou medicina.

Uma coisa é consumir dados que se divulgam pelo imediatismo inconsequente nessa nossa realidade sociotécnica, e outra, bem diferente, é construir entendimentos com informação noticiosa, com aquilo que é produzido de maneira apurada, criteriosa, profissional. E ainda que mesmo profissionais bem formados cometam erros.

Pontos de táxi, barbearias e salões de beleza ou até filas demoradas em padarias podem nos fornecer elementos sobre o que esteja acontecendo ao nosso redor, assim como as bolhas nas redes sociais e que funcionam mais como calabouços podem passar uma impressão de atualização suficiente sobre os fatos. Só que isso não tem nada a ver com notícia.

A avalanche de dados que se tem hoje, em consequência da realidade do digital e do virtual, de fato, desestabilizou o papel da mídia, antes central no que se conhecia por dados em primeira mão. E a forma como a sociedade passou a perceber as notícias foi se transformando. Essa mudança social forçou a que o jornalismo também se renovasse, o que é um processo em curso. Há os que preferem chamar a isso de crise. Parte dessa necessária mudança implica um esforço educativo, de informação, sobre o que fazem jornalistas em sua especificidade. É preciso demonstrar reiteradamente à opinião pública a diferença entre um conhecimento sobre a realidade, construído com base em informações confiáveis, éticas e seguras, e outro baseado em boatos e sem responsabilidade.

Tal desafio passa pela percepção social da identidade do jornalista. Da identidade dos veículos, das empresas de comunicação. O senso de dever e de responsabilidade com aquilo que jornalistas fazem como profissão é o maior patrimônio intangível do jornalismo. É o que confere credibilidade individual aos profissionais e às empresas nas quais trabalham. Leis e códigos existem, justamente, para assegurar e garantir o controle de que práticas profissionais sejam feitas de forma autorizada e sem que fiquem impunes quando impróprias. Quem apenas joga mensagens ao vento e as compartilha não está sujeito às mesmas exigências legais, deontológicas nem sociais.

É diferente a forma como públicos, por razões regionais ou devido a sua localização (se no interior ou em grandes centros urbanos), enxergam o que seja notícia. As percepções desses públicos também sobre o que seja um jornalista mudam bastante. Tais variações se fazem sentir ainda mais se comparadas realidades distintas, como o jornalismo em determinados países, por exemplo. Onde há tensões políticas, sanções, coerção e falta de democracia, as percepções são outras. Legislações, às vezes, são usadas para controlar a mídia e as pessoas induzidas a não consumir notícias e a evitar a informação profissional devido a um empenho ideológico por desacreditá-las. Leitores conscientes sabem disso. Há perseguições a jornalistas, prisões, mortes de profissionais mundo afora. Assédios morais acontecendo o tempo todo.

O futuro da profissão passa, necessariamente, pela capacidade de espelhar ao mundo a qualidade e a necessidade do bom jornalismo. Mesmo quem consome o que circula como se fosse notícia, inundando feeds digitais, aos poucos já começa a sentir a necessidade de uma comunicação mais confiável e demonstra o desejo de que as informações sejam verificadas. O que só reforça e atualiza o papel da profissão. É ingênuo achar que os próprios leitores farão essa checagem. Da forma como esse ecossistema está moldado, com os algoritmos, o que se tem é o reforço a um mesmo tipo de informação, conforme preferências. O que só realimenta desinformação e preconceitos.

A imprensa vem encontrando seu caminho quando ela se mostra atenta ao fato de que seus consumidores querem precisão e transparência, pluralidade e crítica aprofundada. O jornalismo está sendo provocado a oferecer análises, a fornecer subsídios, até contraditórios, controversos, e não apenas notícias sem qualquer relação com o público. Evidências e opiniões fundamentadas se tornarão, cada vez mais, um produto valioso nas performances das notícias. Construir novas gerações de leitores será fundamental para a sustentabilidade do negócio.

A sociedade precisa compreender a diferença que faz um profissional, mesmo com toda a inteligência artificial agregada ou por vir. Novas gerações de profissionais precisam ser formadas com perfeita noção dessa autoimagem. Para que futuros profissionais saibam qual sua identidade, num reconhecimento social permanente.

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