Opinião|Organizações Sociais de Saúde, o salto de gestão de que a saúde precisa


Os desafios atuais para o setor de saúde são imensos e as OSSs já demonstraram que são parte indispensável da solução

Por Anis Ghattás Mitri Filho

No Brasil, os desafios para o sistema de saúde sempre foram imensos, mas, ainda assim, nunca tão severos como os que enfrentamos atualmente. Fatores sociais, econômicos e tecnológicos se alinharam para criar um cenário incomparável em que, resumidamente, os custos sobem muito mais rápido do que as receitas, num ciclo negativo que está ameaçando a continuidade dos serviços. Tanto que a turbulência financeira, sempre mais associada ao Sistema Único de Saúde (SUS), chegou à saúde suplementar e provocou um prejuízo de R$ 15 bilhões aos planos de saúde em 2022. O maior da história.

E o imbróglio é mais complexo porque a saúde tem particularidades que transformam avanços em dificuldades. Não bastassem os efeitos das sucessivas crises econômicas brasileiras e de uma pandemia global, até uma boa notícia como o aumento da expectativa de vida se transforma em dor de cabeça para o setor, com mais gente nos hospitais precisando justamente dos tratamentos mais caros. E o avanço da pesquisa científica e a incorporação de tecnologia na assistência, por exemplo, que oferecem mais e melhores possibilidades terapêuticas, ao mesmo tempo aumentam a conta das organizações e as desigualdades no acesso.

Em resumo, os novos tempos vão continuar aumentando a demanda e pressionando os custos de um sistema de saúde que precisa urgentemente de um salto de gestão para reagir a esse movimento, e não ser um empecilho para o desenvolvimento da sociedade. E as Organizações Sociais de Saúde (OSSs) se provaram como uma alternativa viável nesse sentido.

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Criadas justamente para proporcionar eficiência aos serviços de saúde, elas já mostraram os resultados consistentes de uma abordagem inovadora, que alia operações de alta performance com sustentabilidade financeira, melhoria da experiência do paciente e humanização da assistência.

De acordo com a Planisa, empresa com expertise na área de gestão de custos, as unidades administradas pelas OSSs têm uma média de custo de paciente/dia de R$ 2,5 mil, enquanto esse valor nas instituições beneficentes é de R$ 3,2 mil. Nos hospitais privados com fins lucrativos, a conta chega a R$ 7,1 mil. As OSSs também diminuíram os custos administrativos para 6,5% da receita total, enquanto nos privados a relação é de 8,9%. No quesito produtividade, as OSSs alcançaram uma taxa média de ocupação de 79%, ante os 65% dos beneficentes e 62% dos privados.

A comparação com as administrações municipais, estaduais e federais mostra um cenário ainda mais favorável para a OSS. Dos 40 melhores hospitais públicos do País, 39 são geridos por OSSs, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross), em parceria com a Organização Pan-americana da Saúde (Opas), o Instituto Ética Saúde (IES) e a Organização Nacional de Acreditação (ONA). A avaliação foi feita por meio de dados objetivos, como insumos, número de leitos e adequação das equipes e resultados, como quantidades de procedimentos ambulatoriais e de internações.

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Os bons números estão associados principalmente à flexibilidade e à capacidade das OSSs de produzirem respostas rápidas aos novos desafios. Com pessoal especializado, decisões qualificadas e ágeis, além de estrutura enxuta, estão sempre alinhadas às mais recentes tecnologias e aos mais recentes protocolos e modelos de gestão, promovendo a inovação e a melhoria contínua da assistência.

A natureza inteligente e descomplicada também facilita que o modelo seja replicado em regiões remotas para proporcionar acesso de qualidade a populações usualmente desassistidas, sobretudo por meio das parcerias público-privadas que combinam as vantagens de ambos os setores para construir um sistema mais robusto e abrangente.

Tudo isso, é importante destacar, com mecanismos que permitem o maior controle, formados por regulamentações e fiscalizações rigorosas para garantir a transparência das operações e a prestação de contas à sociedade.

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Os desafios atuais para o setor de saúde são imensos e, de fato, as OSSs isoladamente não são suficientes para resolver todas as questões. Mas, indiscutivelmente, já demonstraram que são uma parte indispensável da solução. Então, é fundamental que a sociedade e o poder público promovam e invistam na expansão do modelo para que os benefícios cheguem cada dia a mais brasileiros.

*

PRESIDENTE DO GRUPO SANTA CASA DE CHAVANTES

No Brasil, os desafios para o sistema de saúde sempre foram imensos, mas, ainda assim, nunca tão severos como os que enfrentamos atualmente. Fatores sociais, econômicos e tecnológicos se alinharam para criar um cenário incomparável em que, resumidamente, os custos sobem muito mais rápido do que as receitas, num ciclo negativo que está ameaçando a continuidade dos serviços. Tanto que a turbulência financeira, sempre mais associada ao Sistema Único de Saúde (SUS), chegou à saúde suplementar e provocou um prejuízo de R$ 15 bilhões aos planos de saúde em 2022. O maior da história.

E o imbróglio é mais complexo porque a saúde tem particularidades que transformam avanços em dificuldades. Não bastassem os efeitos das sucessivas crises econômicas brasileiras e de uma pandemia global, até uma boa notícia como o aumento da expectativa de vida se transforma em dor de cabeça para o setor, com mais gente nos hospitais precisando justamente dos tratamentos mais caros. E o avanço da pesquisa científica e a incorporação de tecnologia na assistência, por exemplo, que oferecem mais e melhores possibilidades terapêuticas, ao mesmo tempo aumentam a conta das organizações e as desigualdades no acesso.

Em resumo, os novos tempos vão continuar aumentando a demanda e pressionando os custos de um sistema de saúde que precisa urgentemente de um salto de gestão para reagir a esse movimento, e não ser um empecilho para o desenvolvimento da sociedade. E as Organizações Sociais de Saúde (OSSs) se provaram como uma alternativa viável nesse sentido.

Criadas justamente para proporcionar eficiência aos serviços de saúde, elas já mostraram os resultados consistentes de uma abordagem inovadora, que alia operações de alta performance com sustentabilidade financeira, melhoria da experiência do paciente e humanização da assistência.

De acordo com a Planisa, empresa com expertise na área de gestão de custos, as unidades administradas pelas OSSs têm uma média de custo de paciente/dia de R$ 2,5 mil, enquanto esse valor nas instituições beneficentes é de R$ 3,2 mil. Nos hospitais privados com fins lucrativos, a conta chega a R$ 7,1 mil. As OSSs também diminuíram os custos administrativos para 6,5% da receita total, enquanto nos privados a relação é de 8,9%. No quesito produtividade, as OSSs alcançaram uma taxa média de ocupação de 79%, ante os 65% dos beneficentes e 62% dos privados.

A comparação com as administrações municipais, estaduais e federais mostra um cenário ainda mais favorável para a OSS. Dos 40 melhores hospitais públicos do País, 39 são geridos por OSSs, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross), em parceria com a Organização Pan-americana da Saúde (Opas), o Instituto Ética Saúde (IES) e a Organização Nacional de Acreditação (ONA). A avaliação foi feita por meio de dados objetivos, como insumos, número de leitos e adequação das equipes e resultados, como quantidades de procedimentos ambulatoriais e de internações.

Os bons números estão associados principalmente à flexibilidade e à capacidade das OSSs de produzirem respostas rápidas aos novos desafios. Com pessoal especializado, decisões qualificadas e ágeis, além de estrutura enxuta, estão sempre alinhadas às mais recentes tecnologias e aos mais recentes protocolos e modelos de gestão, promovendo a inovação e a melhoria contínua da assistência.

A natureza inteligente e descomplicada também facilita que o modelo seja replicado em regiões remotas para proporcionar acesso de qualidade a populações usualmente desassistidas, sobretudo por meio das parcerias público-privadas que combinam as vantagens de ambos os setores para construir um sistema mais robusto e abrangente.

Tudo isso, é importante destacar, com mecanismos que permitem o maior controle, formados por regulamentações e fiscalizações rigorosas para garantir a transparência das operações e a prestação de contas à sociedade.

Os desafios atuais para o setor de saúde são imensos e, de fato, as OSSs isoladamente não são suficientes para resolver todas as questões. Mas, indiscutivelmente, já demonstraram que são uma parte indispensável da solução. Então, é fundamental que a sociedade e o poder público promovam e invistam na expansão do modelo para que os benefícios cheguem cada dia a mais brasileiros.

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PRESIDENTE DO GRUPO SANTA CASA DE CHAVANTES

No Brasil, os desafios para o sistema de saúde sempre foram imensos, mas, ainda assim, nunca tão severos como os que enfrentamos atualmente. Fatores sociais, econômicos e tecnológicos se alinharam para criar um cenário incomparável em que, resumidamente, os custos sobem muito mais rápido do que as receitas, num ciclo negativo que está ameaçando a continuidade dos serviços. Tanto que a turbulência financeira, sempre mais associada ao Sistema Único de Saúde (SUS), chegou à saúde suplementar e provocou um prejuízo de R$ 15 bilhões aos planos de saúde em 2022. O maior da história.

E o imbróglio é mais complexo porque a saúde tem particularidades que transformam avanços em dificuldades. Não bastassem os efeitos das sucessivas crises econômicas brasileiras e de uma pandemia global, até uma boa notícia como o aumento da expectativa de vida se transforma em dor de cabeça para o setor, com mais gente nos hospitais precisando justamente dos tratamentos mais caros. E o avanço da pesquisa científica e a incorporação de tecnologia na assistência, por exemplo, que oferecem mais e melhores possibilidades terapêuticas, ao mesmo tempo aumentam a conta das organizações e as desigualdades no acesso.

Em resumo, os novos tempos vão continuar aumentando a demanda e pressionando os custos de um sistema de saúde que precisa urgentemente de um salto de gestão para reagir a esse movimento, e não ser um empecilho para o desenvolvimento da sociedade. E as Organizações Sociais de Saúde (OSSs) se provaram como uma alternativa viável nesse sentido.

Criadas justamente para proporcionar eficiência aos serviços de saúde, elas já mostraram os resultados consistentes de uma abordagem inovadora, que alia operações de alta performance com sustentabilidade financeira, melhoria da experiência do paciente e humanização da assistência.

De acordo com a Planisa, empresa com expertise na área de gestão de custos, as unidades administradas pelas OSSs têm uma média de custo de paciente/dia de R$ 2,5 mil, enquanto esse valor nas instituições beneficentes é de R$ 3,2 mil. Nos hospitais privados com fins lucrativos, a conta chega a R$ 7,1 mil. As OSSs também diminuíram os custos administrativos para 6,5% da receita total, enquanto nos privados a relação é de 8,9%. No quesito produtividade, as OSSs alcançaram uma taxa média de ocupação de 79%, ante os 65% dos beneficentes e 62% dos privados.

A comparação com as administrações municipais, estaduais e federais mostra um cenário ainda mais favorável para a OSS. Dos 40 melhores hospitais públicos do País, 39 são geridos por OSSs, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross), em parceria com a Organização Pan-americana da Saúde (Opas), o Instituto Ética Saúde (IES) e a Organização Nacional de Acreditação (ONA). A avaliação foi feita por meio de dados objetivos, como insumos, número de leitos e adequação das equipes e resultados, como quantidades de procedimentos ambulatoriais e de internações.

Os bons números estão associados principalmente à flexibilidade e à capacidade das OSSs de produzirem respostas rápidas aos novos desafios. Com pessoal especializado, decisões qualificadas e ágeis, além de estrutura enxuta, estão sempre alinhadas às mais recentes tecnologias e aos mais recentes protocolos e modelos de gestão, promovendo a inovação e a melhoria contínua da assistência.

A natureza inteligente e descomplicada também facilita que o modelo seja replicado em regiões remotas para proporcionar acesso de qualidade a populações usualmente desassistidas, sobretudo por meio das parcerias público-privadas que combinam as vantagens de ambos os setores para construir um sistema mais robusto e abrangente.

Tudo isso, é importante destacar, com mecanismos que permitem o maior controle, formados por regulamentações e fiscalizações rigorosas para garantir a transparência das operações e a prestação de contas à sociedade.

Os desafios atuais para o setor de saúde são imensos e, de fato, as OSSs isoladamente não são suficientes para resolver todas as questões. Mas, indiscutivelmente, já demonstraram que são uma parte indispensável da solução. Então, é fundamental que a sociedade e o poder público promovam e invistam na expansão do modelo para que os benefícios cheguem cada dia a mais brasileiros.

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PRESIDENTE DO GRUPO SANTA CASA DE CHAVANTES

No Brasil, os desafios para o sistema de saúde sempre foram imensos, mas, ainda assim, nunca tão severos como os que enfrentamos atualmente. Fatores sociais, econômicos e tecnológicos se alinharam para criar um cenário incomparável em que, resumidamente, os custos sobem muito mais rápido do que as receitas, num ciclo negativo que está ameaçando a continuidade dos serviços. Tanto que a turbulência financeira, sempre mais associada ao Sistema Único de Saúde (SUS), chegou à saúde suplementar e provocou um prejuízo de R$ 15 bilhões aos planos de saúde em 2022. O maior da história.

E o imbróglio é mais complexo porque a saúde tem particularidades que transformam avanços em dificuldades. Não bastassem os efeitos das sucessivas crises econômicas brasileiras e de uma pandemia global, até uma boa notícia como o aumento da expectativa de vida se transforma em dor de cabeça para o setor, com mais gente nos hospitais precisando justamente dos tratamentos mais caros. E o avanço da pesquisa científica e a incorporação de tecnologia na assistência, por exemplo, que oferecem mais e melhores possibilidades terapêuticas, ao mesmo tempo aumentam a conta das organizações e as desigualdades no acesso.

Em resumo, os novos tempos vão continuar aumentando a demanda e pressionando os custos de um sistema de saúde que precisa urgentemente de um salto de gestão para reagir a esse movimento, e não ser um empecilho para o desenvolvimento da sociedade. E as Organizações Sociais de Saúde (OSSs) se provaram como uma alternativa viável nesse sentido.

Criadas justamente para proporcionar eficiência aos serviços de saúde, elas já mostraram os resultados consistentes de uma abordagem inovadora, que alia operações de alta performance com sustentabilidade financeira, melhoria da experiência do paciente e humanização da assistência.

De acordo com a Planisa, empresa com expertise na área de gestão de custos, as unidades administradas pelas OSSs têm uma média de custo de paciente/dia de R$ 2,5 mil, enquanto esse valor nas instituições beneficentes é de R$ 3,2 mil. Nos hospitais privados com fins lucrativos, a conta chega a R$ 7,1 mil. As OSSs também diminuíram os custos administrativos para 6,5% da receita total, enquanto nos privados a relação é de 8,9%. No quesito produtividade, as OSSs alcançaram uma taxa média de ocupação de 79%, ante os 65% dos beneficentes e 62% dos privados.

A comparação com as administrações municipais, estaduais e federais mostra um cenário ainda mais favorável para a OSS. Dos 40 melhores hospitais públicos do País, 39 são geridos por OSSs, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross), em parceria com a Organização Pan-americana da Saúde (Opas), o Instituto Ética Saúde (IES) e a Organização Nacional de Acreditação (ONA). A avaliação foi feita por meio de dados objetivos, como insumos, número de leitos e adequação das equipes e resultados, como quantidades de procedimentos ambulatoriais e de internações.

Os bons números estão associados principalmente à flexibilidade e à capacidade das OSSs de produzirem respostas rápidas aos novos desafios. Com pessoal especializado, decisões qualificadas e ágeis, além de estrutura enxuta, estão sempre alinhadas às mais recentes tecnologias e aos mais recentes protocolos e modelos de gestão, promovendo a inovação e a melhoria contínua da assistência.

A natureza inteligente e descomplicada também facilita que o modelo seja replicado em regiões remotas para proporcionar acesso de qualidade a populações usualmente desassistidas, sobretudo por meio das parcerias público-privadas que combinam as vantagens de ambos os setores para construir um sistema mais robusto e abrangente.

Tudo isso, é importante destacar, com mecanismos que permitem o maior controle, formados por regulamentações e fiscalizações rigorosas para garantir a transparência das operações e a prestação de contas à sociedade.

Os desafios atuais para o setor de saúde são imensos e, de fato, as OSSs isoladamente não são suficientes para resolver todas as questões. Mas, indiscutivelmente, já demonstraram que são uma parte indispensável da solução. Então, é fundamental que a sociedade e o poder público promovam e invistam na expansão do modelo para que os benefícios cheguem cada dia a mais brasileiros.

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PRESIDENTE DO GRUPO SANTA CASA DE CHAVANTES

No Brasil, os desafios para o sistema de saúde sempre foram imensos, mas, ainda assim, nunca tão severos como os que enfrentamos atualmente. Fatores sociais, econômicos e tecnológicos se alinharam para criar um cenário incomparável em que, resumidamente, os custos sobem muito mais rápido do que as receitas, num ciclo negativo que está ameaçando a continuidade dos serviços. Tanto que a turbulência financeira, sempre mais associada ao Sistema Único de Saúde (SUS), chegou à saúde suplementar e provocou um prejuízo de R$ 15 bilhões aos planos de saúde em 2022. O maior da história.

E o imbróglio é mais complexo porque a saúde tem particularidades que transformam avanços em dificuldades. Não bastassem os efeitos das sucessivas crises econômicas brasileiras e de uma pandemia global, até uma boa notícia como o aumento da expectativa de vida se transforma em dor de cabeça para o setor, com mais gente nos hospitais precisando justamente dos tratamentos mais caros. E o avanço da pesquisa científica e a incorporação de tecnologia na assistência, por exemplo, que oferecem mais e melhores possibilidades terapêuticas, ao mesmo tempo aumentam a conta das organizações e as desigualdades no acesso.

Em resumo, os novos tempos vão continuar aumentando a demanda e pressionando os custos de um sistema de saúde que precisa urgentemente de um salto de gestão para reagir a esse movimento, e não ser um empecilho para o desenvolvimento da sociedade. E as Organizações Sociais de Saúde (OSSs) se provaram como uma alternativa viável nesse sentido.

Criadas justamente para proporcionar eficiência aos serviços de saúde, elas já mostraram os resultados consistentes de uma abordagem inovadora, que alia operações de alta performance com sustentabilidade financeira, melhoria da experiência do paciente e humanização da assistência.

De acordo com a Planisa, empresa com expertise na área de gestão de custos, as unidades administradas pelas OSSs têm uma média de custo de paciente/dia de R$ 2,5 mil, enquanto esse valor nas instituições beneficentes é de R$ 3,2 mil. Nos hospitais privados com fins lucrativos, a conta chega a R$ 7,1 mil. As OSSs também diminuíram os custos administrativos para 6,5% da receita total, enquanto nos privados a relação é de 8,9%. No quesito produtividade, as OSSs alcançaram uma taxa média de ocupação de 79%, ante os 65% dos beneficentes e 62% dos privados.

A comparação com as administrações municipais, estaduais e federais mostra um cenário ainda mais favorável para a OSS. Dos 40 melhores hospitais públicos do País, 39 são geridos por OSSs, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross), em parceria com a Organização Pan-americana da Saúde (Opas), o Instituto Ética Saúde (IES) e a Organização Nacional de Acreditação (ONA). A avaliação foi feita por meio de dados objetivos, como insumos, número de leitos e adequação das equipes e resultados, como quantidades de procedimentos ambulatoriais e de internações.

Os bons números estão associados principalmente à flexibilidade e à capacidade das OSSs de produzirem respostas rápidas aos novos desafios. Com pessoal especializado, decisões qualificadas e ágeis, além de estrutura enxuta, estão sempre alinhadas às mais recentes tecnologias e aos mais recentes protocolos e modelos de gestão, promovendo a inovação e a melhoria contínua da assistência.

A natureza inteligente e descomplicada também facilita que o modelo seja replicado em regiões remotas para proporcionar acesso de qualidade a populações usualmente desassistidas, sobretudo por meio das parcerias público-privadas que combinam as vantagens de ambos os setores para construir um sistema mais robusto e abrangente.

Tudo isso, é importante destacar, com mecanismos que permitem o maior controle, formados por regulamentações e fiscalizações rigorosas para garantir a transparência das operações e a prestação de contas à sociedade.

Os desafios atuais para o setor de saúde são imensos e, de fato, as OSSs isoladamente não são suficientes para resolver todas as questões. Mas, indiscutivelmente, já demonstraram que são uma parte indispensável da solução. Então, é fundamental que a sociedade e o poder público promovam e invistam na expansão do modelo para que os benefícios cheguem cada dia a mais brasileiros.

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